Tópico: Condomínio de luxo na Barra é acusado de discriminar trabalhadores: ‘Poluição vi

[Dodo]

Condomínio de luxo na Barra é acusado de discriminar trabalhadores: ‘Poluição visual e mau cheiro’, disse administrador

O grupo discriminado, na porta da delegacia

O objetivo, para a maioria, era realizar os exames médicos para, em breve, iniciar um emprego novo. Mas a expectativa transformou-se em frustração na porta do condomínio comercial Le Monde, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Barrados na entrada, 18 trabalhadores ainda ouviram um administrador dos edifícios dizer que causariam “poluição visual e mau cheiro” no espaço, segundo consta no registro de ocorrência feito na 16º DP (Barra) na noite desta quarta-feira. A ofensa também foi presenciada por um PM que foi ao local atender o chamado.
O grupo começou a chegar ao endereço, situado no número 3.500 da Avenida das Américas, por volta das 8h. O destino de todos era a clínica BioCardio, especializada em medicina do trabalho, que ocupa três salas no quarto andar do bloco 7. Com idades variando entre 18 e 59 anos, alguns deles negros, boa parte dos pacientes iria começar a atuar em funções como pedreiro, ajudante de pedreiro e servente, entre outras, nas obras da Linha 4 do Metrô. Após realizarem exames de raio-x e de sangue num laboratório próximo, veio a surpresa: nenhum deles conseguiu autorização para se dirigir à clínica.
As tratativas com a equipe de segurança e com a administração do condomínio, capitaneadas pelo cardiologista Renato Sérgio Fernandes Pinto, sócio da BioCardio, duraram mais de quatro horas - em jejum para os exames, os trabalhadores não comiam nada desde a véspera. Apenas por volta de 15h, depois da ameaça do médico de acionar a PM, o acesso foi liberado. O grupo, contudo, não aceitou a oferta, e preferiu aguardar a chegada do policial. A essa altura, já haviam ouvido seguranças pedirem “para que não tocassem as paredes”. Mais tarde, na presença de um PM, escutaram Felipe Alencar Gilaberte, administrador do Le Monde, proferir a frase sobre poluição visual e mau cheiro.
- Houve uma total discriminação. E não foi a primeira vez, trata-se de uma briga antiga que eu tenho com o condomínio. Dizem que a nossa clínica não deveria funcionar aqui, devido ao tipo de público que atendemos. Acredito que me criam esse tipo de constrangimento para tentar forçar uma mudança de endereço - afirmou o doutor Renato Sérgio.

O cardiologista Renato Sérgio Fernandes Pinto, sócio da clínica BioCardio

Ação contra o condomínio

A clínica BioCardio funciona no Le Monde há cerca de 2 anos. Em novembro do ano passado, o estabelecimento entrou com uma ação contra o condomínio por conta de problemas como o desta quarta-feira. O registro de ocorrência feito na 16ª DP, inclusive, será anexado ao processo.

Injúria e desobediência

No registro, que tem o administrador Felipe Alencar Gilaberte como alvo, constam os crimes de injúria e de desobediência - esse segundo por conta do desrespeito a uma lei que proíbe a restrição de acesso pela entrada social de edifícios residenciais e comerciais.

Versão do Le Monde

Na porta da delegacia, cercado por três advogados que inicialmente o aconselharam a não conversar com o EXTRA, Felipe deu a sua versão para os fatos. Segundo ele, a confusão na portaria ocorreu porque o grupo teria se negado a apresentar seus documentos de identificação.
‘Isso é história’
O administrador também negou que tenha ofendido os trabalhadores, embora o próprio PM tenha confirmado em seu depoimento o uso dos termos “poluição visual” e “mau cheiro”. Felipe acusou a BioCardio de ter inventado essa versão: “Isso é história do proprietário, que quer atender cem pessoas por dia”.

'Aquilo é para carga e descarga'

Depoimento do operador de escavadeira Leonardo Moraes da Silva, de 31 anos
“Essa foi a terceira vez que fui nessa clínica, e em todas fui tratado da mesma forma: cheguei na portaria e me mandaram dar a volta por trás, para subir pelo elevador de carga. É humilhante, porque o próprio nome diz: aquilo é para carga e descarga. E o que disseram sobre os documentos é mentira, porque entreguei a minha carteira de habilitação na entrada e mesmo assim me fizeram passar por tudo isso”.

Fonte: http://extra.globo.com/casos-de-policia/condominio-de-luxo-na-barra-acusado-de-discriminar-trabalhadores-poluicao-visual-mau-cheiro-disse-administrador-11313131.html

[Diegojaf]

"Não existe racismo no Brasil".

[Gaúcho]

Perdi a parte da reportagem que dizia que só os negros foram barrados.

A reportagem que eu li, por outra lado, colabora com minha opinião que o preconceito é MUITO mais social do que racial.

[Dr. Manhattan]

Coincidentemente, vi hoje a seguinte reportagem no The Guardian:

Want a good seat in a Paris restaurant? Be famous, attractive – and white

Last week, the French restaurateur Philippe Lafforgue hit the headlines for a controversial seating policy employed at his restaurant La Maison. Despite being situated in the heart of Islamabad, Pakistanis are forbidden from entering unless accompanied by a foreigner. It seems Lafforgue prefers to cater for the expat market. He claimed that he thought he had no choice, legally, because he was serving pork and alcohol.

You might wonder if Lafforgue has ever worked in a Parisian restaurant, where the ugly practice of profiling on looks, ethnicity, wealth and fame is all too common. Two former restaurant employees told Le Canard Enchaîné – an investigative and satirical weekly – that failure to comply with the house rules regarding where to sit better looking people would result in such reprimands as: "What are those ugly people doing at this table? Everyone can see them when they come in. It's bad for our image."

My own experience backs this up. Having once spent six months working in one of the rather chic Parisian establishments at the centre of this controversy, and having spoken to workers at several other restaurants, I have seen up close how it works. The insidious nature of this practice is actually much more orchestrated than is perhaps understood.

In my restaurant, there was an area referred to as the "VIP zone". It wasn't strictly for VIPs, but for those guests that were deemed to meet "a certain criteria". Located on the terrace in front of the restaurant, it was in essence used by the management to showcase how good-looking and famous the guests were to those passing by.

Those lucky enough to be seated in the VIP zone would often be fawned over by the better-looking waitresses (unsurprisingly, similar rules applied to the staff as the clients, and a short, average-looking waiter or waitress was hard to spot in the establishment). VIP visitors could even expect an informal visit from the manager to see how they were getting on. The food, too, would undergo additional attention before leaving the kitchen. But again, as with the guests, what mattered was how it looked.

Rarely would non-Europeans find their way into the VIP zone. Usually they would be shunted towards the edges of the restaurant. I once heard a forgotten table of Filipina girls complain: "No one is serving us! They're ignoring us because we're Asian." They were right.

fonte: http://www.theguardian.com/lifeandstyle/wordofmouth/2014/jan/17/good-seat-paris-restaurant-famous-attractive-white

[Diegojaf]

Perdi a parte da reportagem que dizia que só os negros foram barrados.

A reportagem que eu li, por outra lado, colabora com minha opinião que o preconceito é MUITO mais social do que racial.

Ahan.

A foto com os barrados por exemplo, só loiro de olho azul.

[Fabrício]

Perdi a parte da reportagem que dizia que só os negros foram barrados.

A reportagem que eu li, por outra lado, colabora com minha opinião que o preconceito é MUITO mais social do que racial.

Ahan.

A foto com os barrados por exemplo, só loiro de olho azul.

Mas se tivesse um braquelo no meio, você acha que seria tratado diferente? Ou se fosse um grupo de brancos, mas com roupas e jeito de pobre, seria diferente?

Não estou dizendo que não há racismo no Brasil, existe e muito, mas neste caso específico a coisa me parece muito mais preconceito contra pobre do que contra negro.

[Diegojaf]

Perdi a parte da reportagem que dizia que só os negros foram barrados.

A reportagem que eu li, por outra lado, colabora com minha opinião que o preconceito é MUITO mais social do que racial.

Ahan.

A foto com os barrados por exemplo, só loiro de olho azul.

Mas se tivesse um braquelo no meio, você acha que seria tratado diferente? Ou se fosse um grupo de brancos, mas com roupas e jeito de pobre, seria diferente?

Não estou dizendo que há racismo no Brasil, existe e muito, mas neste caso específico a coisa me parece muito mais preconceito contra pobre do que contra negro.

Se tivesse chegado sozinho? Tenho poucas duvidas, baseando-me no que eu vejo diariamente. Só no mundo danoninho a coisa se resume a preconceito "social".

"Social", que coincidentemente, abrange uma maioria esmagadora de pessoas negras/pardas.

[Gaúcho]

Perdi a parte da reportagem que dizia que só os negros foram barrados.

A reportagem que eu li, por outra lado, colabora com minha opinião que o preconceito é MUITO mais social do que racial.

Ahan.

A foto com os barrados por exemplo, só loiro de olho azul.

No mínimo 50/50. A não ser que branco com olhos não claros e cabelo não loiro conte como negro, aí sim seria um grupo só de "negros".

[Diegojaf]

Tá "serto"

[Fabrício]

Perdi a parte da reportagem que dizia que só os negros foram barrados.

A reportagem que eu li, por outra lado, colabora com minha opinião que o preconceito é MUITO mais social do que racial.

Ahan.

A foto com os barrados por exemplo, só loiro de olho azul.

Mas se tivesse um braquelo no meio, você acha que seria tratado diferente? Ou se fosse um grupo de brancos, mas com roupas e jeito de pobre, seria diferente?

Não estou dizendo que há racismo no Brasil, existe e muito, mas neste caso específico a coisa me parece muito mais preconceito contra pobre do que contra negro.

Se tivesse chegado sozinho? Tenho poucas duvidas, baseando-me no que eu vejo diariamente. Só no mundo danoninho a coisa se resume a preconceito "social".

"Social", que coincidentemente, abrange uma maioria esmagadora de pessoas negras/pardas.

Sim, se fosse um branquelo, chegando sozinho, provavelmente não seria barrado mesmo, a não ser que estivesse muito esmolambado. E se fosse preto/pardo chegando sozinho, provavelmente seria barrado. Aí seria um caso claro de racismo, como tantos que acontecem diariamente no Brasil.

Mas no caso que aconteceu, com todo mundo "misturado", mesmo se tivessem mais brancos do que negros, seriam barrados do mesmo jeito, porque todos são igualmente pobres.

Negar o racismo é bobagem, mas negar que o preconceito contra pobres é tão forte quando contra negros também é. Óbvio que tudo fica bem pior se você é pobre e também negro ou pardo. E infelizmente no Brasil a maioria dos pobres é.

Ps: acabei escrevendo errado o post anterior, na verdade eu quis dizer que não estou dizendo que NÃO há racismo no Brasil,  vou consertar.

[Geotecton]

"Não existe racismo no Brasil".

Sim, existe.

Mas o caso é mais para 'preconceito social'.

[Dodo]

Por que só eu e o Diego estamos enxergamos preconceito racial aí?

Eu não sei se é o caso dos demais foristas, mas a impressão que tenho é que algumas pessoas evitam comprar a tese do preconceito racial devido ao receio de serem taxados de esquerdistas/petistas.

E o "preconceito social" é algo que algumas pessoas conseguem evitar usando sapatos e calça, aparando o cabelo e a barba, diferente da cor da pele que não há sabonete que faça com que ela mude de cor.

[Fabrício]

Por que só eu e o Diego estamos enxergamos preconceito racial aí?

Eu não sei se é o caso dos demais foristas, mas a impressão que tenho é que algumas pessoas evitam comprar a tese do preconceito racial devido ao receio de serem taxados de esquerdistas/petistas.

E o "preconceito social" é algo que algumas pessoas conseguem evitar usando sapatos e calça, aparando o cabelo e a barba, diferente da cor da pele que não há sabonete que faça com que ela mude de cor.

Dodo, só posso falar por mim, mas em nenhum momento eu nego que existe racismo no Brasil. O racismo no nosso país é um fato, não depende do camarada ser de direita, esquerda ou centro para ver isso.

No Brasil existe um forte preconceito contra negros e pardos. É inegável. Mas existe também um fortíssimo preconceito contra os pobres, seja de que cor forem. Embora que,  se for o sujeito for preto e pobre, o preconceito é ainda mais forte do que se ele for branco e pobre.

O que eu estou dizendo é que, NESTE CASO, o preconceito foi muito mais pelos caras serem pobres do que por serem negros ou pardos. Não estou negando que exista racismo em outras centenas ou milhares de casos diários, só estou analisando o caso em questão.

[Derfel]

Perdi a parte da reportagem que dizia que só os negros foram barrados.

A reportagem que eu li, por outra lado, colabora com minha opinião que o preconceito é MUITO mais social do que racial.

Ahan.

A foto com os barrados por exemplo, só loiro de olho azul.

Mas se tivesse um braquelo no meio, você acha que seria tratado diferente? Ou se fosse um grupo de brancos, mas com roupas e jeito de pobre, seria diferente?

Não estou dizendo que há racismo no Brasil, existe e muito, mas neste caso específico a coisa me parece muito mais preconceito contra pobre do que contra negro.

Se tivesse chegado sozinho? Tenho poucas duvidas, baseando-me no que eu vejo diariamente. Só no mundo danoninho a coisa se resume a preconceito "social".

"Social", que coincidentemente, abrange uma maioria esmagadora de pessoas negras/pardas.

Sim, se fosse um branquelo, chegando sozinho, provavelmente não seria barrado mesmo, a não ser que estivesse muito esmolambado. E se fosse preto/pardo chegando sozinho, provavelmente seria barrado. Aí seria um caso claro de racismo, como tantos que acontecem diariamente no Brasil.

Mas no caso que aconteceu, com todo mundo "misturado", mesmo se tivessem mais brancos do que negros, seriam barrados do mesmo jeito, porque todos são igualmente pobres.

Negar o racismo é bobagem, mas negar que o preconceito contra pobres é tão forte quando contra negros também é. Óbvio que tudo fica bem pior se você é pobre e também negro ou pardo. E infelizmente no Brasil a maioria dos pobres é.

Ps: acabei escrevendo errado o post anterior, na verdade eu quis dizer que não estou dizendo que NÃO há racismo no Brasil,  vou concertar.

[mode Skorpios: on] consertar [/off]

[Fabrício]

Perdi a parte da reportagem que dizia que só os negros foram barrados.

A reportagem que eu li, por outra lado, colabora com minha opinião que o preconceito é MUITO mais social do que racial.

Ahan.

A foto com os barrados por exemplo, só loiro de olho azul.

Mas se tivesse um braquelo no meio, você acha que seria tratado diferente? Ou se fosse um grupo de brancos, mas com roupas e jeito de pobre, seria diferente?

Não estou dizendo que há racismo no Brasil, existe e muito, mas neste caso específico a coisa me parece muito mais preconceito contra pobre do que contra negro.

Se tivesse chegado sozinho? Tenho poucas duvidas, baseando-me no que eu vejo diariamente. Só no mundo danoninho a coisa se resume a preconceito "social".

"Social", que coincidentemente, abrange uma maioria esmagadora de pessoas negras/pardas.

Sim, se fosse um branquelo, chegando sozinho, provavelmente não seria barrado mesmo, a não ser que estivesse muito esmolambado. E se fosse preto/pardo chegando sozinho, provavelmente seria barrado. Aí seria um caso claro de racismo, como tantos que acontecem diariamente no Brasil.

Mas no caso que aconteceu, com todo mundo "misturado", mesmo se tivessem mais brancos do que negros, seriam barrados do mesmo jeito, porque todos são igualmente pobres.

Negar o racismo é bobagem, mas negar que o preconceito contra pobres é tão forte quando contra negros também é. Óbvio que tudo fica bem pior se você é pobre e também negro ou pardo. E infelizmente no Brasil a maioria dos pobres é.

Ps: acabei escrevendo errado o post anterior, na verdade eu quis dizer que não estou dizendo que NÃO há racismo no Brasil,  vou concertar.

[mode Skorpios: on] consertar [/off]

 

Vou conSertar também...

[Buckaroo Banzai]

Preconceito racial e social não são mutuamente excludentes. E deve ser bem provável que na maior parte do tempo venham combinados em algum grau. Numa quantificação baseada em uma combinação cuidadosa de tato, chute, achismo, e gut feeling, 65-80% social, 45-20% racial.

[Gaúcho]

"Não existe racismo no Brasil".

Sim, existe.

Mas o caso é mais para 'preconceito social'.

Boa sorte explicando isso.

[Geotecton]

"Não existe racismo no Brasil".

Sim, existe.

Mas o caso é mais para 'preconceito social'.

Boa sorte explicando isso.

 

[Buckaroo Banzai]

Creio que ele queira sugerir que de alguma forma é possível saber que esse caso de discriminação é 100% social, 0% racial.

[Entropia]

Utopia pensar que o preconceito é 100% social. Principalmente porque é evidente que ainda existe a associacão Negro Pobre.

[AlienígenA]

Perdi a parte da reportagem que dizia que só os negros foram barrados.

A reportagem que eu li, por outra lado, colabora com minha opinião que o preconceito é MUITO mais social do que racial.

A reportagem não dizia, mas acho difícil afirmar que o preconceito no Brasil é mais social do que racial, porque ambos podem se fundir. Até porque preto, no Brasil, não se refere somente a cor da pele, mas também aos traços, tipo de cabelo etc.

Veja o caso do Ronaldo, por exemplo, quando declarou que não sofria preconceito lá fora por não ser preto, a polêmica que gerou. Isso reflete bem a visão do brasileiro médio.

Acho tão provável que os homens da foto não fossem hostilizados se estivessem muito bem vestidos quanto se fossem brancos, no sentido brasileiro do termo, naqueles mesmos trajes.

[Fabrício]

Mendigos brancos são mais bem tratados do que mendigos negros? Acho que não.

Pessoas pobres, sem serem mendigos, brancas são melhor tratadas do que pessoas pobres, sem serem mendigos, negros? Com certeza sim.

Brancos ricos são melhor tratados do que negros ricos? Sim, até que se descubra que o negro é rico, depois o dinheiro fala mais alto.

Brancos pobres são melhor tratados do que negros ricos? Com certeza não.

Brancos ricos são melhor tratados do que negros pobres? Essa nem vou dizer, tirem suas conclusões  .

Como já foi discutido, o preconceito se mescla, não é nem 100% social e nem 100% racial. Mas neste caso especificamente foi muito mais social, embora possa ter sua parcela de racismo também.

[Moro]

intrigante mesmo é como gente egressa das mesmas classes e etnias desfavorecidas se prestam tão bem ao papel de vetores da discriminação

[AlienígenA]

Mendigos brancos são mais bem tratados do que mendigos negros? Acho que não.

Brancos, não sei. Bonitos, talvez. Acho que podemos incluir os feios na lista.

[Fabrício]

Mendigos brancos são mais bem tratados do que mendigos negros? Acho que não.

Brancos, não sei. Bonitos, talvez. Acho que podemos incluir os feios na lista.