http://economia.estadao.com.br/noti...do-com-formol-e-descoberto-no-rs,179667,0.htmPORTO ALEGRE - O Ministério Público do Rio Grande do Sul detectou mais um esquema de adulteração de leite no Estado. Os promotores interceptaram mais uma resfriadora que adulterava o produto com ureia e formol, substância cancerígena.
A investigação começou em fevereiro, quando a fiscalização do Ministério da Agricultura noticiou que 12 amostras de leite cru coletadas em um posto de resfriamento do município de Condor continham formol.
As Promotorias Criminal e de Defesa do Consumidor, que já vinham combatendo as fraudes desde maio do ano passado, investigaram o caso e cumpriram mandados de busca e apreensão em oito municípios da região noroeste nesta sexta-feira.
O Ministério Público descobriu que parte do leite impróprio foi entregue a uma empresa de laticínios e colocada à venda em Guaratinguetá (SP) e Lobato (PR).
Informações preliminares indicam que os lotes contaminados teriam sido embalados nos dias 13 e 14 de fevereiro.
E MAIS:http://veja.abril.com.br/noticia/ec...a-caustica-e-agua-oxigenada-foi-vendido-em-spLeite com formol, soda cáustica e água oxigenada foi vendido em SPO Ministério Público deflagrou, nesta sexta-feira, a Operação Leite Compen$ado 4, que visa combater fraudes e adulterações na cadeia produtiva do leite. O órgão executou mandados de busca e apreensão em oito municípios do Rio Grande do Sul. Entre os produtos apreendidos estavam 600 quilos de soda cáustica, afirmou o MP. Outros produtos encontrados foram o formol, que é cancerígeno, e a água oxigenada.
O principal foco das investigações é o posto de resfriamento do laticínio O Rei do Sul, localizado na cidade de Condor. O proprietário do estabelecimento, Odir Pedro Zamadei, foi preso sob a acusação de receber, armazenar e distribuir o leite adulterado. Zamadei é reincidente: ele foi condenado pelo crime de adulteração em 2007.
Segundo o MP, cerca de 300 mil litros de leite adulterado das marcas
Parmalat e
Líder chegaram a ser vendidos aos estados de São Paulo e do Paraná, especificamente nas cidades de Guaratinguetá (SP) e Lobato (PR). As duas marcas envolvidas pertencem à empresa LBR.
Em nota, a empresa afirmou que os lotes mencionados pelo MP haviam passado nos testes previstos pela legislação. "Assim que tomou conhecimento da possível contaminação na matéria-prima utilizada na fabricação de seus produtos, decidiu como medida preventiva, mesmo sem ter identificado anormalidades nos sucessivos testes realizados, recolher os lotes de leite UHT do mercado", afirmou a empresa.