Tópico: Placebo é analgésico natural

[Stéfano]

Placebo é analgésico natural

Pesquisa americana comprova que a substância estimula a liberação de endorfina pelo cérebro

Simplesmente acreditar que se está tomando um remédio contra a dor é o suficiente para provocar uma sensação de alívio. Experiência realizada pela Universidade de Michigan apontou, pela primeira vez, uma evidência química para a eficácia do placebo (medicamento inócuo e sem componentes ativos, usado em testes comparativos) no organismo.

- Demonstramos que os efeitos analgésicos do placebo não se devem à inclinações pessoais ou fatores subjetivos, mas a específicos circuitos cerebrais e a processos de neurotransmissão - afirma ao JB Jon-Kar Zubieta, coordenador da pesquisa e professor de psiquiatria da universidade.

A pesquisa, divulgada semana passada pelo Journal of Neuroscience, observou que o sistema de endorfinas - um analgésico natural - era ativado nas áreas do cérebro relacionadas à dor . A atividade é intensificada quando alguém acha que recebe um medicamento.

- As endorfinas são substâncias do sistema nervoso central, que se ligam às células responsáveis pela transmissão da dor inibindo que esta aconteça - explica Getúlio Daré, neurologista e membro do Departamento Científico de Dor da Academia Brasileira de Neurologia.

Denominados de opiáceos endógenos ( do próprio organismo), estas têm uma ação similar a da heroína, morfina e analgésicos.

Quatorze homens saudáveis, de idades entre 20 e 30 anos, receberam injeções no músculo da mandíbula, com uma solução salina. O procedimento provoca sensação muito desagradável.

Enquanto isso, o voluntário tinha o cérebro ''escaneado'', através de um exame chamado PET, um tipo de tomografia. Durante o monitoramento, uma injeção na veia era dada a cada quatro minutos. Esta não continha nenhum princípio ativo - apenas soro - , mas aos participantes era dito que tratava-se de um analgésico.

A cada 15 segundos, era pedido aos indivíduos que medissem sua dor em uma escala de 0 a 100. As classificações e as tomografias foram comparadas em dois momentos. Havia uma significativa diferença, entre os exames, após a infusão de placebo e após a injeção de solução. Todos os participantes apresentaram reação a este.

- A ligação entre mente e corpo se estabelece de forma bem clara - observa Zubieta - É um sério golpe na idéia que o efeito placebo é puramente psicológico, sem uma base física.

Nove homens foram classificados como ''altamente sensíveis ao placebo'', por sua reação muito forte a ele. Os outros cinco foram classificados como ''pouco sensíveis''.

Exemplos dessas eficácia do placebo no combate a dor podem ser percebidos no dia-a-dia. A aposentada Maria Alcina Cunha, de 60 anos, não gosta muito de remédios. Por isso para tratar a dor de cabeça de sua filha recorreu a uma alternativa:

- Dei a ela água com açucar e disse que era remédio. E funcionou - conta.

A publicitária Rosilene Mendes, de 39 anos, confirma o achado denominado pelos pesquisadores de ''efeito placebo'':

- Uma vez ia viajar de avião e estava com muita dor de cabeça. Quase na mesma hora que tomei o analgésico, melhorei. Mas não sei se chegou a agir, mesmo, tão rápido.

Utilização em pesquisas

A principal finalidade do placebo na medicina é verificar a eficácia de medicamentos que estão ainda em fase de pesquisa.

- Se faz um teste cego, um grupo recebe remédio e o outro recebe placebo, ambos sem saber- explica o médico Luiz Roberto Londres, diretor-presidente da Clínica São Vicente.

O método assegura que os efeitos do medicamento estudado, eliminando a influência psicológica dos participantes da pesquisa. Os que tomam a substância inócua fazem parte do grupo de controle.

Geralmente, quando o placebo é injetado, a substância é soro fisiológico. Sob a forma de comprimido, é feito de açucar.

Para aprovação de estudos com analgésicos, é necessário que a eficácia do remédio seja maior que 40%. Já que a resposta do grupo de controle corresponde, em média, a esse número.

Fonte: Jornal do Brasil, 30/08/05

[n/a]

É estranho pensar que o placebo pode ser algo realmente forte.  

[Stéfano]

É estranho pensar que o placebo pode ser algo realmente forte.  

Já vi pacientes com dores muito fortes ( como por câncer ), melhorarem completamente com soro fisiológico na veia, achando que era morfina.

[Nigh†mare]

Eu já sabia!  

Há tempos (mais de 5 anos) eu não tomo remédios para gripes, dores de cabeça e coisinhas assim.

Quando eu estou com dor de cabeça, penso "essa dor não estava aí antes e não vai continuar para sempre". Então, eu raciocino "a dor de cabeça que tenho agora é por eu não ter me hidratado direito hoje; basta tomar um copo d'agua que ela melhora". Aí eu tomo um copo d'água bem devagar (para dar a sensação de hidratação) e, na maioria das vezes, antes de tomar a última gota do copo a dor já foi.

Também dá certo com outras coisas, só tem que ser um pouquinho convincente na hora desses pensamentos. Às vezes, quando a água não funciona (quando não consigo me convencer que era falta de água), eu faço o mesmo exercício mental com água com açúcar: "Ué? a água não funcionou... Ah! Então, é falta de glicose; é disso que o cérebro se 'alimenta' e eu não devo ter ingerido açúcar o suficiente hoje!". Aí é infalível, pelo menos para mim.

Com a gripe, não sei se o que faço é placebo: Quando eu sinto que a gripe está vindo (dor de garganta e cefaléia, por exemplo), eu não tomo nada... Eu li que a febre é uma defesa imunológica, então, não tomo antitérmicos... Deixo a febre vir... Aí, no outro dia eu estou 100% (e minhas gripes não duram uma semana). Engraçado que, quando eu percebo que a gripe está vindo faço esses exercícios mentais e a febre vem rapidinho (questão de 2, 5, 10 minutos no máximo). É como se eu provocasse conscientemente a febre, porém, através de pensamentos indiretos. Aí, a febre fica por algum tempo, uma hora no máximo (meu corpo fica quente a ponto de eu suar como numa seção de academia).

Não sei, mas acho que esses exercícios fortalecem muito o sistema imunológico. Deve ter uma técnica de Yoga ou algo assim para potencializá-los (Dantas?), mas nunca parei para pesquisar (nem sei o que pesquisar).

Façam vocês também!

[Zibs]

Eu ja havia relatado q me submeteria a testes de producao de endorfinas via meditacao.Ta la no GVA ha mais de 1 ano num post sobre kundalini.Qdo medito, percebo que entro num estado de euforia/excitacao/plenitude.Foi obvio, para mim, que nao se tratava apenas de um estado mental, e como vivia lendo q as endorfinas propriciavam estes efeitos, logo associei que a mente podia controlar a liberacao deste hormonio voluntariamente e sem intervencao medicamentosa.Tai a prova que nao estava a falar besteira...
E, se podemos aumentar a liberaracao de endorfinas apenas com a mente, por que nao outras substancias?

Quando ela passa do laringeo chegando no frontal, sente-se um prazer muito grande, entrando-se num estado de euforia - e aposto que se fizessem um exame clinico, comprovariam uma liberacao descomunal de endorfina.Tenho certeza disso, e me submeteria a qualquer teste para comprovar - seria um grande avanco cientifico, ja que mostrariamos a possibilidade de inducao voluntaria de um processo quimico.É isso!!!
No coronario nao sei dizer os efeitos porque nunca consegui fazer ela chegar lá!!!

http://www.viagemastral.com/forum/viewtopic.php?t=6054
É, rapaz, nem todo esoterico fala só besteiras...

O mais interessante neste meu relato, ao qual tenho certeza do que estou falando, é q vai um pouco alem do efeito placebo.Digo isto, pois apesar de acreditar nos efeitos meditativos como aptos a trazerem o estado de plenitude(até ai é placebo/sugestao induzindo a producao de endorfinas),  estou bem certo que posso "reproduzir" esta mesma liberacao de endorfinas sem necessidade meditativa.Isto por apenas "lembrar"/"associar" o efeito da plenitude do estagio meditativo, ou seja, basta imagina-lo, e talvez por um processo de memoria ou algo afim as endorfinas liberar-se-ão.Me submeteria até a um teste destes, tudo pela ciencia.Bom, de certa forma nao deixaria de ser placebo tambem, mas isso é indicio do poder da mente sobre a materia, e que o que vem de dentro para fora é mais poderoso do que o que vem de fora para dentro...

[Vexille]

O efeito placebo me facina.

[Buckaroo Banzai]

E o contrário também poderia ser verdade? Déficit de produção de endorfinas quando não se está tomando analgésico? Ou quando se toma algo que pensa que vai causar dor?

[Zibs]

O efeito placebo me facina.

  .Ué, Jesus tentou: "a fé move montanhas...".Com o tempo, ele ficou ultrapassado, e veio Lair Ribeiro: "retroprogramacao mental/neurolinguistica bla bla bla...".Agora temos a ciencia mostrando que pode ser verdade.

Resta saber, caso esta hipotese seja confirmada, quais os limites do poder da crença sobre a materia.Bom, segunda as correntes filosoficas que pregam que o universo é mental - nao há realidade objetiva propriamente dita -, nao haveria limites.Viagem na batatinha?
Talvez, mas é uma hipotese...

[Vexille]

Viagem? Nem tanto. Há certas tribos africanas (ou seja lá de onde for) que podem andar sobre o carvão sem problemas nenhum. Já pisei numa brasa de churrasco com certa de 1cm de diâmetro e fiquei com uma bolha no pé por uma semana. Talvez se minha mente fosse trenada para perceber o carvão como algo inofensivo, eu podia até dormir na churrasqueira numa boa.

[Vexille]

E, Nightmare, acho que teu caso tá mais pra auto-sugestão do que placebo. Acho que para ser efeito placebo, o "paciente" não pode ficar sabendo que é um placebo, ou a coisa não funciona.

[Zibs]

Viagem? Nem tanto. Há certas tribos africanas (ou seja lá de onde for) que podem andar sobre o carvão sem problemas nenhum. Já pisei numa brasa de churrasco com certa de 1cm de diâmetro e fiquei com uma bolha no pé por uma semana. Talvez se minha mente fosse trenada para perceber o carvão como algo inofensivo, eu podia até dormir na churrasqueira numa boa.

Sim, mas no caso eles nao ficam por muito tempo no carvao,   , mas isso porque ja nasceram, assim como todos nós, sob a influencia/aprendizado, ainda que num condicionamento menor, de que o carvao em brasa(fogo no geral) queima.Bom, se nao houver descondicionamento, é fato que o fogo queima, kekeke...

E dai decorre a duvida: ate que ponto estes limites sao estabelecidos por fatores externos?Ou melhor ainda: até onde vai o poder da mente num processo de descondicionamento?Haveria algum limite interno - a nivel mental?

[Vexille]

E dai decorre a duvida: ate que ponto estes limites sao estabelecidos por fatores externos?Ou melhor ainda: até onde vai o poder da mente num processo de descondicionamento?Haveria algum limite interno - a nivel mental?

Tá vendo o que eu quero dizer? Fascinante!

[Nigh†mare]

E, Nightmare, acho que teu caso tá mais pra auto-sugestão do que placebo. Acho que para ser efeito placebo, o "paciente" não pode ficar sabendo que é um placebo, ou a coisa não funciona.

Não sei o que é, só sei que não sei mais o que é doril, anador, aspirina e coisas similares.

Decerto que em algum momento do meu exercício mental eu acredito que a água ou o açúcar - neste caso, a falta deles - é a causa da cefaléia e que a ingestão deles curará tal dor. Mas não sei que nome tem isso, só sei que a dor vai embora... Auto-sugestão não seria se eu não precisasse de artifícios? Ou será um misto de auto-sugestão e placebo?

Isso também funciona algumas vezes com outras pessoas, quando, por exemplo, eu as convenço que a falta de glicose é a causa da dor de cabeça delas e um copo d'água com açúcar repõe o que o corpo precisa, fazendo a dor ir embora. Principalmente com mulheres, que vivem em dieta e usando adoçante... É só eu dizer: "o adoçante não substitui a glicose para o seu corpo, apenas para seu paladar; por isso, a dor de cabeça"... Palavrinhas mágicas essas.

[Alenônimo]

E o contrário também poderia ser verdade? Déficit de produção de endorfinas quando não se está tomando analgésico? Ou quando se toma algo que pensa que vai causar dor?

Existe o efeito "nocebo": faz as pessoas piorarem por acharem que algo está fazendo mal. De repente o remédio é aplicado e, diante da suspeita de que ele não esteja funcionando, o paciente acaba não sentindo os efeitos do remédio.

[Stéfano]

Viagem? Nem tanto. Há certas tribos africanas (ou seja lá de onde for) que podem andar sobre o carvão sem problemas nenhum. Já pisei numa brasa de churrasco com certa de 1cm de diâmetro e fiquei com uma bolha no pé por uma semana. Talvez se minha mente fosse trenada para perceber o carvão como algo inofensivo, eu podia até dormir na churrasqueira numa boa.

Eles enchem o pé de cinza e depois atravessam o carvão. A cinza faz isolamento térmico suficiente pelo tempo em que estão em contato com as brasas.

[Alenônimo]

Eles enchem o pé de cinza e depois atravessam o carvão. A cinza faz isolamento térmico suficiente pelo tempo em que estão em contato com as brasas.

Pela lógica, a cinza não tem mais nada para se queimar também, né?

[Snake]

Viagem? Nem tanto. Há certas tribos africanas (ou seja lá de onde for) que podem andar sobre o carvão sem problemas nenhum. Já pisei numa brasa de churrasco com certa de 1cm de diâmetro e fiquei com uma bolha no pé por uma semana. Talvez se minha mente fosse trenada para perceber o carvão como algo inofensivo, eu podia até dormir na churrasqueira numa boa.

Eles enchem o pé de cinza e depois atravessam o carvão. A cinza faz isolamento térmico suficiente pelo tempo em que estão em contato com as brasas.

Também tem o fato de que os pés deles têm uma camada mais grossa de células mortas, não?

[Nigh†mare]

Calma aí... Não é a parada da humidade do pé que que não deixa queimar?

[Vito]

Não sei, aqui minha cidade acontece mês de junho como a festa São João soltando as bombas.  

A brasa estava 3 metros para andar e tem madeira quando começa pisar a brasa.
Ele corre e anda rapidinho. E respire fundo para não queimar. É cinza ele colocou eu vi.

[n/a]

Calma aí... Não é a parada da humidade do pé que que não deixa queimar?

Humidade?  

Fiquei curioso agora, o que é afinal?  

[Nigh†mare]

Calma aí... Não é a parada da humidade do pé que que não deixa queimar?

Humidade?  

Fiquei curioso agora, o que é afinal?  

Sim, "humidade". A forma é correta, porém, pouco usual... Aponta para a origem latina da palavra, com "H"...

Mas, não foi consciente... Devo ter apertado o "H" e o "U" juntos... Sei lá... Não vou corrigir porque não está errado  

Agora vou escrever com "H" só para ver neguinho me corrigir!    

[Latorre]

Ok, a simples ideia de estar tomando um medicamento libera beta-endorfinas. Pois se o segredo esta na liberaçao de endorfinas, qualquer processo que venha a liberar essas substancias funcionaria tao bem quanto a infusao de placebo?

Correr um tiro de 100 metros rasos, ganhar no videogame, ter um orgasmo, passar no vestibular, ser promovido, receber um sms da gata dos sonhos...

[Zibs]

Ok, a simples ideia de estar tomando um medicamento libera beta-endorfinas. Pois se o segredo esta na liberaçao de endorfinas, qualquer processo que venha a liberar essas substancias funcionaria tao bem quanto a infusao de placebo?

Correr um tiro de 100 metros rasos, ganhar no videogame, ter um orgasmo, passar no vestibular, ser promovido, receber um sms da gata dos sonhos...

Repare que o texto se refere especificamente à solucao do problema da dor.E neste caso, a resposta é sim a sua pergunta.Lembro que certo dia estava com uma dor de dente infernal, ai fui jogar um videogame e meia hora depois nao estava doendo mais.Com certeza as endorfinas estao ligadas ao processo de supressao de dor.

Ta bem, eu provo:

Elas podem também regular a liberação de outros hormônios. Provavelmente parte da capacidade da acupuntura em aliviar a dor seja devida ao estímulo da liberação de endorfinas. Uma vez estimulados pelas agulhas nos terminais nervosos ("pontos") é gerado um impulso para aumentar a liberação de neurotransmissores no complexo supressor de dor, ou seja, é produzido o efeito analgésico na região cerebral. Além disso, ocorre liberação de endorfina no local inflamado.

http://www.ativo.com/materias.php?id_materia=13921&id_esporte=169

Apesar de alguns autores ainda não concordarem(fuck off them), hoje se atribui a endorfina inúmeras funções que vão desde o controle da dor até a sensação de bem-estar causada pela realização de uma atividade física.

Estudos recentes apontam que a endorfina pode ter tanto um efeito sobre áreas cerebrais responsáveis pela modulação da dor, do humor, depressão, ansiedade como pela inibição do sistema nervoso simpático (responsável pela modulação de diversos órgãos como coração, intestino etc...).

É que na realidade, a endorfina, como diz o proprio nome(q gostoso intuir livremente,   ), tem propriedades similares a da morfina, conforme verifica-se na enciclopedia britanica:

endorphins-  
(ndôr´fnz) (KEY) , neurotransmitters found in the brain that have pain-relieving properties similar to morphine. There are three major types of endorphins: beta endorpins, found primarily in the pituitary gland; and enkephalins and dynorphin, both distributed throughout the nervous system. Endorphins interact with opiate receptor neurons to reduce the intensity of pain: among individuals afflicted with chronic pain disorders, endorphins are often found in high numbers. Many painkilling drugs, such as morphine and codeine, act like endorphins and actually activate opiate receptors. Besides behaving as a pain regulator, endorphins are also thought to be connected to physiological processes including euphoric feelings, appetite modulation, and the release of sex hormones. Prolonged, continuous exercise contributes to an increased production and release of endorphins, resulting in a sense of euphoria that has been popularly labeled “runner’s high.”

http://www.bartleby.com/65/en/endorphi.html

[n/a]

Calma aí... Não é a parada da humidade do pé que que não deixa queimar?

Humidade?  

Fiquei curioso agora, o que é afinal?  

Sim, "humidade". A forma é correta, porém, pouco usual... Aponta para a origem latina da palavra, com "H"...

Mas, não foi consciente... Devo ter apertado o "H" e o "U" juntos... Sei lá... Não vou corrigir porque não está errado  

Agora vou escrever com "H" só para ver neguinho me corrigir!    

Realmente, é correto! Não sabia.  

Desculpa.  

[Felius]

Traduzindo. Receita contra dor de cabeça é masturbação?