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Rhyan

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Tudo o que você precisar saber sobre o Obamacare
« Online: 06 de Julho de 2014, 21:51:35 »
Tudo o que você precisar saber sobre o Obamacare
Por Alice Salles @AliceSalles · 03/07/2014

Enquanto debatia com sua então rival Hillary Clinton, o aspirante a candidato à presidência e senador Barack Obama usou um dos requerimentos das leis de “direitos à saúde” do estado de Massachusetts (criado pelo então governador Mitt Romney!) para criticar um mandato que prejudicava membros da classe média e baixa desproporcionalmente.

Durante o debate, Obama disse que a lei que penalizava quem não conseguia adquirir seguros de saúde era essencialmente ineficaz.

“Eles acabam se dando muito pior, não conseguindo um convênio e tendo que pagar uma multa ainda por cima.”

Como parte da lei conhecida como Obamacare, americanos que não arrecadam mais do que uma porcentagem do que o governo assume como o limiar da pobreza, acabam ficando sujeitos a pagar um imposto adicional caso eles não consigam pagar por um convênio de saúde. A lei acabou se popularizando como a “lei de Obama” vai diretamente contra o que o candidato Obama disse ser contra durante sua campanha.

O candidato Obama e o presidente Obama são duas pessoas bastante distintas. Basta prestar atenção às leis e ações que Obama, o presidente, assumiu e que nada tem a ver com o que ele disse ser contra, ou querer lutar contra, antes de ser eleito.

O Affordable Care Act, a lei de saúde conhecida como Obamacare, é apenas mais um forte exemplo.

Afinal de contas: o que é o Obamacare?

É uma lei que ataca diversas frontes da área da saúde.

Ela estipula quais são os serviços que a companhia de seguros deve cobrir, independente de idade ou sexo. Ela também estipula quais serviços o consumidor deve pagar para incluir em seu convênio, ou seja, o consumidor não escolhe qual cobertura ele quer pagar, mas sim o Estado.

A lei faz com que a aquisição de assistência médica seja compulsória. Se o cidadão não está disposto a pagar por assistência médica por qualquer motivo que seja, ele é impossibilitado de se ver livre da exigência.

Pessoas jovens, saudáveis e sem nenhum histórico de problemas físicos, geralmente preferem não gastar dinheiro com assistência médica por algum tempo. O Obamacare força a população geral a pagar por uma cobertura que vai além do que uma pessoa comum escolheria como seu plano de saúde.

Bizarrices propostas pela lei que agora são compulsórias e suas consequências

Desde quando a proposta virou lei, seguradoras de saúde não puderam mais negar o plano mandatório por lei a nenhum americano. Doenças ou condições pré-existentes não são mais motivos para que uma seguradora diga não ao consumidor. Que ótimo, não?

Não.

Todos os planos de saúde são fornecidos por companhias de seguro particulares, mas todas seguem a mesma cartilha.

Já que todos os americanos são obrigados por lei a consumir um plano de saúde, – o mesmo plano de saúde -  seguradoras não tem mais preocupação alguma em vender seus serviços. Elas não precisam competir por clientes, ou seja, quem perde é o consumidor.

Essas seguradoras terminam oferecendo os mesmos serviços a todos pelo preço que as mesmas companhias acham válido.

O aumento do número de serviços que tais seguradoras cobrem acaba fazendo com que o custo de cobertura seja maior. O número baixo de consumidores aceitando pagar mais por um plano que cobre mais do que quer pagar, faz com que menos seguradoras vendam convênios de saúde.

Quanto mais serviços a seguradora precisa cobrir por lei e menos pessoas querem participar ativamente, ou seja, efetivamente pagando pelos seus convênios, mais caros esses planos acabam sendo, já que a seguradora não consegue vender tanto quanto vendia antes do Obamacare virar lei.

A cobertura essencial mínima que todos os americanos são obrigados por lei a consumir (perdão pela insistência nesse tema) garante ao consumidor, seja ele homem, mulher, jovem ou idoso, determinados serviços considerados como básicos pela administração de Obama como serviços ambulatoriais, serviços de emergência e hospitalização.

Até aí tudo bem. Mas se você é homem, solteiro e gay, você também é obrigado a pagar por uma assistência médica que lhe garante licença maternidade.

Se você é mulher, idosa e não tem filhos, o seu plano deverá também cobrir serviços de pediatria.

Se você é jovem, saudável, faz pilates, corre todas as manhãs e vive tomando batidas de iogurte com frutinhas, seu plano de saúde também deverá cobrir serviços de saúde mental por uso de substâncias que levem a transtornos comportamentais.

Sim, é isso mesmo.

Obamacare não é só uma lei qualquer: ela obriga o americano comum a pagar por serviços que ele não precisa. E se ele não quiser pagar? Ele é penalizado.

Aquela mesma lei que o candidato Obama disse ser contra é parte ativa do Obamacare, prejudicando pessoas pobres ou de classe média baixa que não conseguem pagar pelos seus planos turbinados e compulsórios.

Se você não pode ou não quer pagar por uma serviço de assistência médica compulsório, o estado irá te penalizar tirando centenas de dólares da sua conta. O que fazer? Nada. Só existem duas saídas para o seu caso: mentir e esperar que a receita federal te coloque na cadeia por não declarar que você não tem assistência médica, ou pagar milhares de dólares por ano por uma assistência médica que você não vai usar.

Custos aos contribuintes

O Obamacare foi essencialmente escrito por lobistas juntos de “experts” nomeados pelo presidente Obama.

O que isso quer dizer?

Isso quer dizer que os líderes da indústria de seguro se juntaram para decidir quais requerimentos poderiam fazer com que o governo reforçasse como lei para que apenas eles conseguissem oferecer tais serviços. Tal ação fez com que a competição finalmente fosse para o espaço, já que o governo funciona como o carrasco que diz, enquanto mantém uma arma apontada para a sua cabeça:

Ou você paga por esse serviço que eu estou garantindo como sendo o único legítimo, ou você sofrerá as consequências por dizer não.

As cinco gigantes da indústria de seguros estimam um aumento de lucros em torno de 10 por cento até 2019. O lucro de suas ações chegará a aumentar 59 por cento.

Thanks, Obama!

Enquanto consumidores são obrigados a pagar por preços exorbitantes por cobertura, que chegam a ser 13 por cento mais caros do que no ano passado, seguradoras que não conseguem vender todos os planos que elas tinham para vender através do site de “troca” de convênios de saúde desenvolvido pelo governo (que custou contribuintes mais do que US1 bilhão) acabam recebendo subsídios do governo federal para cobrir as despesas.

É isso mesmo que você ouviu.

Se a seguradora não conseguir vender todos os convênios, o governo federal vai cobrar com a despesa.

Bom, eu disse o governo federal? Não foi isso que quis dizer.

O americano comum que paga seus impostos honestamente irá acabar pagando a dívida, que deve ultrapassar a barreira do US$1 bilhão.

O Obamacare é o exemplo atual mais nítido do que nós chamamos na América de crony capitalism, ou capitalismo de compadre. Ou seja, é capitalismo para socialista ver.

ALICE SALLES


Alice Salles é uma libertária paulista expatriada em Los Angeles.


Fonte: http://liberzone.com.br/tudo-o-que-voce-precisar-sobre-o-obamacare/

Offline Gaúcho

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Re:Tudo o que você precisar saber sobre o Obamacare
« Resposta #1 Online: 08 de Julho de 2014, 12:08:37 »
Alguém com um ponto de vista diferente?
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Offline Barata Tenno

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Re:Tudo o que você precisar saber sobre o Obamacare
« Resposta #2 Online: 16 de Julho de 2014, 12:46:06 »
Vou procurar fontes que suportam meu ponto de vista e depois posto um contraponto.
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