Tive que me conter, após saber que nem todos se importam com o ateísmo na mesma profundidade que eu, no nível filosófico e histórico. Para a maioria o ateísmo é apenas a descrença em deus.
Faço parte dessa maioria
e era uma exceção na comn em que eu participava.
Na realidade concluí que como nasci numa família de ateus (pai, avô) na minha criação não houve conflito e sem conflito não há reflexão.
O curioso é que em geral quem gosta ou se interessa discutir sobre ateísmo vem de família religiosa ou no mínimo com pessoas religiosas.
Conclusão: nascer numa família com diversidade de crenças ou não crenças é um privilégio.
Talvez para esses professores (ateus ou agnósticos) a crença é irrelevante, por isso não se comenta.
Só passei a comentar por achar necessário mesmo. Foi divertido porque isso agora faz parte do folclore da escola.
"A Erika é atéia, mas ela é tão legal"
"Ela não acredita em Deus, mas é tão solidária"
"Ela não acredita em Deus, mas é uma ótima pessoa"
"Ela não acredita em Deus, por isso é uma arrogante"
Só comédia!