
You are here: Home / Homens / Educação / Equidade sem equidade: a relação de amor e ódio das universidades com os homens
Equidade sem equidade: a relação de amor e ódio das universidades com os homens25 setembro de 2013 por
Warren FarrellNossos filhos retornam aos campi e nós pagamos eles para aprenderem sobre a vida e para o bem e para o mal eles também vão aprender sobre o amor. Nós podemos recear, entretanto, que a parte do amor é mais provável que seja pelo êxtase e coração partido do que pelo currículo – já que não podemos pensar em Estudos de Gênero (ou Estudos sobre a Mulher) como tendo foco na promoção do amor.
E isso mudou? Já que as mulheres estão superando os homens em todos os níveis acadêmicos e emocionais, a raiva contra a masculinidade dos anos iniciais dos Estudos sobre a Mulher foi substituída por uma preocupação com as dificuldades de iniciação acadêmica e profissional? Os Estudos de Gênero estão ensinando a ambos os sexos compaixão pelo outro?
Respostas: Não. Boas causas geralmente criam burocracias que se tornam mais parte do problema do que uma solução. Como o único homem três vezes membro da diretoria da NOW (National Organization for Women) na cidade de Nova York – No início dos anos 70 – eu vi o mundo mudar de universitárias como grupo minoritário para universitárias como grupo majoritário (57%), mesmo com as universidades ainda dando BOLSAS DE ESTUDO para mulheres como grupos minoritários e pintando os homens como os “opressores patriarcais”. Duas imagens passadas nos dão alguns pontos de referencia:
Em 1972:Na figura abaixo, eu estou liderando um protesto em apoio á Greve das Mulheres por Igualdade. Um cartaz berra “Liberação do Homem: Homens são mais do que Objetos de Sucesso” (eu sou o objeto embaixo de “Objetos” – Eu não me lembro de ninguém nos acusando de sermos objetos de sucesso!).
Em 2012:Sou convidado para falar na universidade de Toronto pela Canadian Association For Equality (CAFE). A CAFE está entre as primeiras tentativas na América do Norte de transformar a discussão de gêneros no campus de monólogo para diálogo. Eu falaria da crise dos meninos.
Ou não?
Os feministas do Socialist Workers Party (SWP, Partido dos Trabalhadores Socialista) combinam com outros grupos feministas para rasgar centenas de cartazes anunciando o evento – a maioria poucas horas após serem colocados. O SWP rotulou a CAFÉ como um grupo MRA (Em português, ADH – Ativistas dos Direitos dos Homens). Eles rotularam todos os eventos de ADH como de discurso de ódio, criando uma racionalização não para um protesto, mas para bloquearem as entradas para minha apresentação.
Aproximadamente 100 protestantes formam uma barricada, impedindo muitos estudantes e membros da comunidade de ouvirem minha fala, sujeitando aqueles que insistiram a suportar viciosos insultos e, por forçarem uma hora de atraso, exaurir a paciência de outros.