É muito difícil imaginar qualquer coisa mais "séria" nesse sentido antes de se ter especificamente definido qual seria o sentido faltando ou como diferiria.
E antes de "conhecimento" nesse lado científico, isso também teria toda uma série de implicações culturais, sem falar na problemática "evolutiva". Talvez para fins "práticos" (se é que se pode chamar assim) possa se assumir que uma espécie assim evoluiu ou foi criada, com capacidades cognitivas de outra forma iguais às humanas, sem no entanto se preocupar em explicar a própria evolução dessa inteligência em seres com menor apreensão do ambiente, e a ligação disso com a cultura e acúmulo do conhecimento.
Acho de qualquer forma que a maior parte dos fenômenos naturais não depende tanto de uma apreensão direta pelos sentidos mais apropriados, mas de acumular-se uma série de observações indiretas em diversos graus, e então eventualmente poder se ter uma noção do quadro geral.
Não acho que por exemplo, o entendimento/modelamento da gravidade dependa muito de "sentirmos o ar", provavelmente não deve nem ter sido um "gatilho" de uma curiosidade inicial.