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02/09/2005 - 12h33Nova Orleans vive clima de guerra entre saques, tiros e explosões Com AFP, EFE e Reuters Saques, explosões e tiros. Nova Orleans vive em clima de guerra cinco dias após a passagem do furacão Katrina pelo sul dos Estados Unidos. A água cobre 80% da cidade, a ajuda humanitária demora a chegar e as equipes de emergência trabalham em instalações improvisadas para tentar atender a crescente demanda dos desabrigados.Em pronunciamento nesta manhã, o presidente George W. Bush mostrou-se insatisfeito com os esforços feitos até aqui para amparar as vítimas da tragédia natural, considerada umas das mais graves da história norte-americana. Segundo ele, "os resultados não são aceitáveis". Resgate dos sobreviventes é feito de forma lenta, assim como as outras medidas de socorro Para combater gangues de saqueadores e garantir a segurança das equipes de resgate, o governo norte-americano enviou soldados para Nova Orleans com ordens de atirar para matar. "Esses soldados têm (metralhadoras) e M-16 carregadas", disse a governadora da Louisiana, Kathleen Blanco. "Essas tropas sabem como atirar e matar e acredito que farão isso."O Pentágono declarou que 4.200 soldados extras da Guarda Nacional serão mobilizados nos próximos três dias e que 3.000 soldados do Exército também poderão ser enviados para combater as gangues armadas que se espalharam por Nova Orleans.Com esses reforços, quase 50 mil militares estão sendo usados na maior operação de ajuda doméstica e segurança na história dos EUA.ApocalipseEnquanto o governo americano reforça a segurança, pessoas gravemente doentes aventuram-se pelas ruas alagadas em cadeiras de rodas para procurar ajuda, em meio a corpos em decomposição e tiros disparados contra soldados e equipes de resgate.Autoridades declararam que o total de mortos certamente ficará em centenas e provavelmente em milhares, mas detalhes ainda são difíceis."Chame isso de bíblico, chame de apocalíptico, o que quer que você queira", afirmou Robert Lewis, de 46 anos, resgatado após sua casa ser invadida pelas enchentes. Ele foi levado para um abrigo e depois transferido para a cidade de Houston, no Texas."Havia corpos boiando em frente à minha porta. Nunca vi nada assim", disse, exausto.Ontem à noite as autoridades do Texas declararam completo -com 11.375 evacuados de Nova Orleans- o estádio Astrodome de Houston, por isso começaram a desviar para outras cidades o fluxo de afetados.Segundo cálculos oficiais, entre 50.000 e 100.000 pessoas foram afetadas pelas enchentes e desabamentos na região.ExplosãoUma forte explosão acrescentou tensão às tarefas de auxílio às milhares de pessoas que estão sem água potável e sem alimentos. Segundo um porta-voz policial, a explosão ocorreu perto da estação ferroviária da cidade sulina americana e que, aparentemente, vários vagões cujos conteúdos não são conhecidos foram detonados."Enviamos uma equipe para lidar com materiais tóxicos, mas não sabemos qual era o conteúdo dos vagões", acrescentou.Além disso, um incêndio está consumindo um edifício do centro da cidade. O fogo provavelmente é fruto de escapamentos de gás e, a princípio, não tem nada a ver com as outras explosões registradas na cidade.Como conseqüência desses incêndios, uma grande nuvem de fumaça cobre boa parte da cidade, que está imersa no mais profundo caos, em grande parte inundada e com saques generalizados.Reação de BushO presidente George W. Bush, que nesta sexta-feira viaja às zonas devastadas do sul do país por causa do furacão Katrina, disse que os resultados da resposta à terrível tragédia são "inaceitáveis"."Há uma quantidade de gente trabalhando duro para ajudar os atingidos, e quero agradecer às pessoas por seu esforço. Os resultados não são aceitáveis", afirmou o presidente minutos antes de sua partida."Estou ansioso por falar com as pessoas no lugar. Quero assegurar às pessoas das áreas afetadas e a este país que empregaremos os recursos necessários e colocaremos a situação sob controle", prometeu Bush."Há muita ajuda sendo encaminhada para quem foi afetado. Milhões de galões de água, e toneladas de alimentos", afirmou.O presidente empreende nesta sexta-feira uma visita aérea ao litoral de Louisiana e Mississippi, percorre depois a pé parte das zonas devastadas de Biloxi, Mississippi, antes de fazer outro tour aéreo sobre Nova Orleans, Louisiana, e, em seguida, uma declaração sobre as tarefas de ajuda no aeroporto Louis Armstrong dessa cidade, segundo a Casa Branca.
Me pergunto se no Brasil, apesar da conhecida violência cotidiana, o quadro seria o mesmo. Posso estar equivocado, mas considero o povo brasileiro mais solidário e mais humano nesse sentido.
CitarMe pergunto se no Brasil, apesar da conhecida violência cotidiana, o quadro seria o mesmo. Posso estar equivocado, mas considero o povo brasileiro mais solidário e mais humano nesse sentido.então deixa eu fazer uma lembrança...lembra-se do que aconteceu após a final da libertadores da américa, na paulista, este ano? acho que dá pra ter uma idéia como a coisa ficaria....
Para combater gangues de saqueadores e garantir a segurança das equipes de resgate, o governo norte-americano enviou soldados para Nova Orleans com ordens de atirar para matar.
ué, mas aquilo não foi conflito de torcida, foi?que eu saiba eles vandalizaram por vandalizar, pra comemorar a vitória. saquearam bancas, lojas, etc.. isso não tem a ver com times.
Talvez não conseguimos imaginar a cena porque nunca houve algo realmente parecido aqui. Mas, se eu estivesse passando fome em uma cidade com Nova Orleans agora, não pensaria duas vezes antes de saquear um supermercado.