Em 2007 ele numera aBush uma série de riscos que poderiam fazer a volta de uma crise e não cita a bolha imobiliária "de maneira geral, desde a segunda guerra mundial os preços dos imóveis nos EUA sempre aumentaram no médio prazo", ele diria depois comentando o fato de não darem atenção ao fato antes do estouro (não que pudessem fazer algo, já estava tudo ferrado)
Bush pergunta, qual será o vento mais provável para a próxima crise? Ele responde, "não sei, mas quando estourar parecerá bastante óbvio para todos""
O francês BNP Paribas abriu o bico em 2007 ainda, parando toda a negociação com o mercado de subprimes norte americano. O resto é história.
Foi uma crise global, horrorosa, nos EUA foi a tempestade perfeita, quase devastando todo o mercado financeiro americano e portanto (se ocorresse) o global.
O TARP foi aprovado depois de muita briga no congresso e a liquidez bancária foi retomada. A idéia era comprar títulos ilíquidos mas ao final a decisão tomada foi emprestar dinheiro aos bancos, de maneira geral. Mais do que os 700BI do TARP já foram pagos, tornando um dos poucos programas do governo a ter seu dinheiro recuperado.
De intervenção mesmo apenas o Freddy Mac e a Fanny Mae. O tesouro nem o governo podem resgatar uma instituição, eles têm que atuar perante o mercado. Conseguiram compradores para o Bear mas não para o Lehman.
É surpreendente que se recuperaram.
Agora um relato. No auge da crise, ir aos EUA dava pouca visão de que a crise realmente afetava a economia de maneira mais severa. Fui diversas vezes no período e as coisas funcionavam, comércio cheio etc.. A economia deles foi resiliente apesar da catástrofe.