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O que acham das últimas declarações da Marta Suplicy e do José Dirceu sobre o governo Dilma?Tem conspiracionista achando que é teatro pra volta do Lula em 2018. Do PT não dá pra duvidar de nada, mas não acho que eles se arriscariam assim.
Até 2018 muita água passará debaixo desta ponte.Lula dá sinais evidentes de que seu vigor físico não é mais o mesmo.E José Dirceu, saído da cadeia, liderará seus correligionários do Partido contra aqueles que não impediram que ele fosse prá lá.Sem a liderança forte de Lula e com um divisionista forte ameaçando a unidade do partido, o PT pode rachar.Por isto precisamos destes quatros anos agora. As mamatas do poder são motivação suficiente para manter o partido unido. Sem elas, os próximos quatro anos serão difíceis para o PT.
Acho que o Lula ainda é um divindade no país. Mas com essa base aliada arrebentada não vai ser fácil. E a oposição parece que começou a criar coragem, meio tarde, mas vamos ver o que dá.
Eu acho que a Dilma vai dar um golpe de estado, virar a ditadora do Brasil e implementar o socialismo de vez, o lema vai ser "Gransci que se foda".
Será que quando o Lula voltar ele vai adotar o termo Presidento?
Citação de: Libertário em 05 de Fevereiro de 2015, 20:33:29Acho que o Lula ainda é um divindade no país. Mas com essa base aliada arrebentada não vai ser fácil. E a oposição parece que começou a criar coragem, meio tarde, mas vamos ver o que dá.A minha teoria é bem simples: quem votou contra o PT em 2014 votará contra em 2018. Muitos dos votantes do PT se "decepcionaram" com o partido: escolha dos ministros e mudanças nos benefícios trabalhistas. Muitos ainda se ferrarão (iá estão se ferrando) com os reajustes e aumentos de impostos. Uma boa parcela dos votantes que se "decepcionaram" e dos que se ferrarão não votarão no PT, mas isso não significa que votarão na oposição (provável que uma boa parcela vá). Com isso o PT perderá muitos votos.Ainda tem 4 anos: CPI do Petrolão, CPI do BNDES, Operação Lava Jato e outros podres que provavelmente aparecerão. Aguardemos...
Muitos que deixaram de votar no Aécio falaram que ele tinha discurso de miss e muito rabo preso. Como o Bolsonaro provavelmente será candidato, ele deve abocanhar muitos votos que iriam pro Aécio e que foram pro PT por ter um discurso mais firme.
Boçalnaro? Fiz o sinal da cruz 3 vezes.
O Brasil nunca esteve nos eixos.
QUANDO O PT ENFRENTA O PRÓPRIO PTEssa será uma semana importante para o futuro do Partido dos Trabalhadores. Resta saber quem tentará lidar com a crise - se o PT de Lula, ou o PT de Dilma.por Rodrigo da Silva 12 de março de 2015No ninho de poder que envolve a alta cúpula do Partido dos Trabalhadores, há um partido claramente dividido, cooptado pela sede de protagonismo político de seus membros.Lula quer voltar ao poder em 2018. Mas para isso, primeiro terá de enfrentar Aloizio Mercadante, ministro-chefe da Casa Civil postulante ao cargo (que nega o fato publicamente) e protagonista do segundo mandato Dilma. Essa certamente não será uma tarefa fácil.Para Marta Suplicy, que liderou o movimento “Volta Lula” no ano passado, Mercadante é inimigo e candidatíssimo nas próximas eleições:Citar“Mercadante mente quando diz que Lula será o candidato. Ele é candidatíssimo e está operando nessa direção desde a campanha, quando houve um complô dele com Rui (presidente do partido) e João Santana (marqueteiro de Dilma) para barrar Lula.”A guerra é aberta. Em janeiro, Lula disse que “Mercadante sequestrou o governo”. Agora, afirma que ele não reúne mais condições para ser o homem-forte de Dilma, que “já deu o que tinha que dar” e que se “fosse bom mesmo, teria ocupado um cargo no meu governo“. A crise é agravada pelo fato do PMDB, fundamental para as pretensões de Lula em 2018, também estar em guerra com o ministro por sua articulação política desastrosa com a base. Também por isso, Lula quer seu aliado Jaques Wagner, que reuniu-se no último domingo com Renan Calheiros numa conversa reservada na residência oficial, para ocupar o lugar de Mercadante na Casa Civil. Para fortalecer as relações com a base, há quem diga que Dilma cogite tirá-lo do cargo. A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República lançou nota nesta quarta-feira dizendo que “o ministro Aloizio Mercadante tem total confiança da presidenta e seguirá cumprindo suas funções”. Em nota, Lula repudiou as insinuações. Também nessa quarta, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, negou que o PMDB tenha apresentado como demanda ao Planalto a saída de Mercadante da articulação política do governo (“Mercadante está na articulação política? Não sabia”, disse). Para a base do partido, no meio desse fogo cruzado, o mais “razoável” seria ter Mercadante como candidato ao governo paulista, longe do raio de enfrentamento de Lula. Resta a difícil tarefa de convencê-lo.Mas Mercadante, protegido de Dilma, não é o único percalço para Lula. Dilma também é. Segundo a senadora Marta Suplicy, quando questionado sobre a gravidade da situação econômica do país, Lula lhe disse:Citar“É verdade, estou conversando com ela [Dilma], mas não adianta, ela não ouve.”Segundo Marta, Lula não exerce mais influência no governo, e isso foi confirmado “já no primeiro dia, [quando] vimos um ministério cujo critério foi a exclusão de todos que eram próximos do Lula”. A escolha dos novos ministros, de fato, além de mostrar que o ex-presidente perdeu espaço no Planalto, traz nomes fora do grupo que sempre deu as cartas durante seu governo. Dilma, de acordo com a avaliação de um dirigente petista de São Paulo ligado à corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), estaria criando “um novo PT”, sobre o qual Lula teria menos controle. Não por acaso, segundo um ministro que já circulou muito ao lado do ex-presidente, “Lula se morde toda vez que ela [Dilma] faz alguma coisa da qual ele discorda”. De fato, seu comportamento com Dilma vem sendo o de morde e assopra. Lula sabe que quanto mais fraco for seu governo, mais ela dependerá dele para se sustentar até o fim, ainda que cambaleando. Caso ela dance antes da hora, ele manterá suas bases de prontidão com os caciques do PMDB, capaz de construir um pacto político em torno do nome de Michel Temer, e depois em torno dele, Lula, nas próximas eleições. Voltará como o salvador da pátria.No ano passado, em diálogo com empresários, o ex-presidente já havia dito que “Dilma precisa mudar”. Há poucas semanas, num café da manhã que teve com os senadores do PT e PMDB, Lula voltou a criticar duramente a gestão de sua sucessora:Citar“A Dilma tem que fazer uma autocrítica. Pedir desculpas à população, reconhecer que errou, que mudanças têm de ser feitas e, aí então, dizer o que vai fazer.”Para fortalecer sua candidatura e as bases do partido, Lula articula com os movimentos sociais. Em 2015, o ex-presidente já visitou a escola de formação do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), conheceu o grupo Cooperifa, que organiza saraus na periferia paulistana, compareceu a uma feira da comunidade boliviana, no centro de São Paulo, foi ao lançamento da sindical TVT Digital, na sede dos Metalúrgicos do ABC, encontrou-se com lideranças do movimento pela reforma política (UNE, CUT, etc) e compareceu ao ato da Central Única dos Trabalhadores e da Federação Única dos Petroleiros em “defesa da Petrobras”, na Associação Brasileira de Imprensa (quando disse que poderia colocar o “exército do Stédile [presidente do MST] na rua”). Na festa de 35 anos de fundação do PT, em Belo Horizonte, deixou o recado:Citar“O verdadeiro problema do PT é que ele vai se tornando cada vez mais, se a gente não tomar cuidado, um partido igual aos outros, deixando de ser um partido das bases para ir se tornando cada vez mais um partido de gabinetes. (…) Falando francamente: muitos de nós estão mais preocupados em manter – e se manter – nessas estruturas de poder do que em fazer a militância partidária que estava na origem do PT.”Lula quer resgatar o velho partido militante, e liderar a base sindical e social nesse momento de turbulência. Nessa semana, um dia após o episódio do panelaço, o ex-presidente recebeu Stédile em seu instituto para convocar a militância para tomar as ruas nos protestos “em defesa da Petrobras e contra o impeachment” do dia 13, organizado pela CUT. O líder do MST (o mesmo que prometeu protestos diários se Marina fosse eleita e que iria à guerra caso Aécio virasse presidente), confirmou presença no evento e disse que a militância não comparecerá em adesão partidária, mas apenas em defesa das instituições democráticas brasileiras.Citar“Não é problema de defender governo, não. Nós vamos defender a democracia, a institucionalidade. Houve uma eleição legítima, uma maioria clara e essa institucionalidade para o bem do país e da democracia deve ser defendida.”Stédile, convocado por Lula, também aproveitou para criticar a presidente Dilma, no bom e velho morde e assopra:Citar“A presidente foi reeleita com toda legitimidade, o que falta a ela é que nestes dois meses eles ainda não anunciaram nenhuma medida concreta que beneficie o povo. Então é essa estupefação porque Dilma foi reeleita para seguir um programa de melhorias para o povo e até agora o governo está inerte.”Segundo relatou um ministro, no entanto, o Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, a pedido da presidente Dilma, reuniu-se com dirigentes da CUT na segunda-feira e conversou por telefone pedindo “reiteradas vezes” a suspensão da manifestação, para evitar que ela sirva de base para levar ainda mais manifestantes às ruas no dia 15, no protesto organizado contra o governo - o que mostra claramente que Lula e o Planalto não dialogam no mesmo idioma.Citar“Será muito ruim se os protestos da CUT levarem 500 pessoas para as ruas e as manifestações do dia 15 levarem milhares. Para efeito de comparação, será esmagador — disse um integrante do governo ao jornal O Globo.”Lula ignorou o pedido. Em entrevista divulgada na noite da última segunda-feira pela “Rede Brasil Atual”, ligada a movimentos sindicais, o ex-presidente afirmou:Citar“O sindicato tem razão de fazer a manifestação, espero que compareça muita gente. Que a CUT e o movimento sindical possa contribuir para nosso governo acertar e fazer as melhores coisas que têm que ser feitas.”A CUT não calcula quantos manifestantes estarão presentes no protesto, mas terá o apoio de outras centrais sindicais como a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), o Fora do Eixo MÍDIA Ninja (FDE), a Marcha Mundial das Mulheres (MMA), além, claro, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).Com a adesão em massa nas redes sociais do protesto anti-governista que acontecerá no próximo dia 15, essa será uma semana importante para o futuro do Partido dos Trabalhadores. Uma manifestação bem sucedida no domingo certamente acenderá uma fagulha difícil de ser combatida. Resta saber quem tentará lidar com a crise – se o PT de Lula, ou o PT de Dilma.Rodrigo da SilvaEditor do Spotniks. Escreve também para o Brasil Post.
“Mercadante mente quando diz que Lula será o candidato. Ele é candidatíssimo e está operando nessa direção desde a campanha, quando houve um complô dele com Rui (presidente do partido) e João Santana (marqueteiro de Dilma) para barrar Lula.”
“É verdade, estou conversando com ela [Dilma], mas não adianta, ela não ouve.”
“A Dilma tem que fazer uma autocrítica. Pedir desculpas à população, reconhecer que errou, que mudanças têm de ser feitas e, aí então, dizer o que vai fazer.”
“O verdadeiro problema do PT é que ele vai se tornando cada vez mais, se a gente não tomar cuidado, um partido igual aos outros, deixando de ser um partido das bases para ir se tornando cada vez mais um partido de gabinetes. (…) Falando francamente: muitos de nós estão mais preocupados em manter – e se manter – nessas estruturas de poder do que em fazer a militância partidária que estava na origem do PT.”
“Não é problema de defender governo, não. Nós vamos defender a democracia, a institucionalidade. Houve uma eleição legítima, uma maioria clara e essa institucionalidade para o bem do país e da democracia deve ser defendida.”
“A presidente foi reeleita com toda legitimidade, o que falta a ela é que nestes dois meses eles ainda não anunciaram nenhuma medida concreta que beneficie o povo. Então é essa estupefação porque Dilma foi reeleita para seguir um programa de melhorias para o povo e até agora o governo está inerte.”
“Será muito ruim se os protestos da CUT levarem 500 pessoas para as ruas e as manifestações do dia 15 levarem milhares. Para efeito de comparação, será esmagador — disse um integrante do governo ao jornal O Globo.”
“O sindicato tem razão de fazer a manifestação, espero que compareça muita gente. Que a CUT e o movimento sindical possa contribuir para nosso governo acertar e fazer as melhores coisas que têm que ser feitas.”