Tópico: Netflix, Youtube, Face e afins tomarão lugar da Globo como maiores audiências?

[_Juca_]

Então a internet vai matar a TV, o que vocês acham?

[Luiz F.]

Não sei, disseram que a TV ia matar o rádio e isso não ocorreu, mas é complicado usar eventos históricos passados para tentar prever acontecimentos futuros.

[Buckaroo Banzai]

Voto em "talvez", acho que é capaz das emissoras tentarem apressar sua versão online mais "televisiva" do que costuma ser, em vez de só os costumeiros portais com uns videozinhos aqui e ali.

Mas também não me surpreenderia nada se fizessem um lobby para acabar com a "distribuição" de netflix e afins (YT deve ser mais complicado).

Com sorte, eles também revêem as políticas de TV digital e aceitam aquela possibilidade de terem mais de um canal para cada emissora, já que possivelmente o meio mais fácil de aumentar a audiência seria só deslocar a grade em diversos horários, ao menos tudo aquilo que não tiver restrição legal de horário. Talvez só com isso já ganhem algum fôlego.

[_Juca_]

Voto em "talvez", acho que é capaz das emissoras tentarem apressar sua versão online mais "televisiva" do que costuma ser, em vez de só os costumeiros portais com uns videozinhos aqui e ali.

Mas também não me surpreenderia nada se fizessem um lobby para acabar com a "distribuição" de netflix e afins (YT deve ser mais complicado).

Com sorte, eles também revêem as políticas de TV digital e aceitam aquela possibilidade de terem mais de um canal para cada emissora, já que possivelmente o meio mais fácil de aumentar a audiência seria só deslocar a grade em diversos horários, ao menos tudo aquilo que não tiver restrição legal de horário. Talvez só com isso já ganhem algum fôlego.

Um executivo da Netflix já reclamou que a Globo é a única grande emissora de tv do mundo que não negocia com eles e o Google  já é um dos que mais arrecadam com venda de propaganda nos dias de hoje.

[DDV]

Eu só assisto TV aberta quando passa Fórmula 1, jogos importantes do Vasco ou da Seleção e alguns noticiários, quando estou à toa.

Respondi "talvez".

[_Juca_]

Eu só assisto TV aberta quando passa Fórmula 1, jogos importantes do Vasco ou da Seleção e alguns noticiários, quando estou à toa.

Respondi "talvez".

Jogos importantes do Vasco? Isso é mito.

[Moro]

talvez, apenas porque tem complementando a questão da convergência.

O streaming é o futuro. Meus filhos já não vêem sentido em esperar um horário para ver um programa, no máximo gravam e assistem depois. Netflix e Youtube dominam.

As grandes TVs (ouvi de emissoras no Brasil e no MX) já sabem disso e correm feito loucos para segurar o que uma emissora do MX chama de geração Millenium, que é exatamente a geração dos meus filhos que nem sabem o que é rede globo.

Quando essas crianças crescerem? partindo dessa premissa, a conta das TVs só decairá frente outras mídias

[Geotecton]

Eu só assisto TV aberta quando passa Fórmula 1, jogos importantes do Vasco ou da Seleção e alguns noticiários, quando estou à toa.

Respondi "talvez".

Jogos importantes do Vasco? Isso é mito.

E o resto é irrelevante. 

[Moro]

Ao final temos que entender onde está o futuro.

Netflix, muito inteligentemente, já percebeu que o futuro está na geração do conteúdo.

O resto, a distribuição, será comodite. A globo vai virar para stream e ser mais uma produtora de conteúdo. Grande mudança. Veremos porta dos fundos e outras novidades dando surra em gigantes.

Bom tempo para se viver.

[Barata Tenno]

Raríssimo adolescentes que assistem TV em São Paulo. Talvez nas áreas mais pobres, mas com a popularização da banda larga, vai ficar cada vez mais raro adolescentes assistindo globo pra algo que não seja futebol.

[Lorentz]

Eu votei sim.

Acho que quem se acostuma com conteúdo interativo e on demand não tem paciência para assistir TV e ter que esperar pelos horários determinados para assistir o que quer. A TV não vai acabar, mas vai perder audiência.

[Gigaview]

A TV não vai acabar, vai virar cult (como o vinil) com cada vez mais programação ao vivo e notícias. Cada vez mais programas de auditório e "tele-circo" com coisas do tipo Chacrinha e Perdidos na Noite. A Globo já está testanto essa tendência colocando o Video Show ao vivo, onde os apresentadores ganharam carta branca para improvisar (e errar). Acho também que a TV vai ficar cada vez mais regional, comunitária. Lógico que a Globo só vai largar o osso quando entrar pesado no segmento on demand.

[Gigaview]

Eu votei sim.

Acho que quem se acostuma com conteúdo interativo e on demand não tem paciência para assistir TV e ter que esperar pelos horários determinados para assistir o que quer. A TV não vai acabar, mas vai perder audiência.

TV vive de anunciantes e anunciantes procuram o público alvo nos perfis de audiência. A audiência se dispersou na mídia e está se tornando mais seletiva. O modelo de negócios até agora se concentra na multimídia e na produção de conteúdo.

[Arcanjo Lúcifer]

Acho que a tendência é que as emissoras de televisão tenham cada vez menos público, mas não acabarão.

Eu cresci em uma época em que existiam só 13 canais no seletor dos aparelhos de tv e apenas umas seis emissoras, Globo, TVS, SBT, Manchete, Cultura e Record, a Tupi faliu em 1980. Não existia internet e a opção para ver algum filme diferente era pegar fila quilométrica em algum cinema.

Não é modo de dizer, cansei de ver fila com uns 60 metros que virava a esquina em um cinema em São Caetano, parecia fila de supermercado venezuelano.

Não existiam locadoras de vídeo.

A Globo sempre colocava na propaganda que era a líder em audiência há X anos, fácil ser líder quando quase não há concorrência.

Hoje quase não vejo televisão, quando vejo tem um monte de canais, quando não tem nada que preste eu assisto na internet.

Opção não falta mais.

[Lorentz]

Acho que a tendência é que as emissoras de televisão tenham cada vez menos público, mas não acabarão.

Eu cresci em uma época em que existiam só 13 canais no seletor dos aparelhos de tv e apenas umas seis emissoras, Globo, TVS, SBT, Manchete, Cultura e Record, a Tupi faliu em 1980. Não existia internet e a opção para ver algum filme diferente era pegar fila quilométrica em algum cinema.

Não é modo de dizer, cansei de ver fila com uns 60 metros que virava a esquina em um cinema em São Caetano, parecia fila de supermercado venezuelano.

Não existiam locadoras de vídeo.

A Globo sempre colocava na propaganda que era a líder em audiência há X anos, fácil ser líder quando quase não há concorrência.

Hoje quase não vejo televisão, quando vejo tem um monte de canais, quando não tem nada que preste eu assisto na internet.

Opção não falta mais.

Eu não consigo assistir tudo que sai nos canais inscritos do Youtube, e isso que são conteúdos bem produzidos, e não meros live streams e coisas do tipo.

Não sei, disseram que a TV ia matar o rádio e isso não ocorreu, mas é complicado usar eventos históricos passados para tentar prever acontecimentos futuros.

A rádio não morreu porque é muito prático ouvir no carro em meio ao congestionamento, apesar de que os podcasts estão tomando esse terreno. Não consigo ver onde a TV é prática assim. Talvez em lanchonetes e praças de alimentação.

[Derfel]

Eventualmente,  sim. Mesmo as TVs tradicionais já perceberam isso e começaram a ter uma versão própria de streamming (ainda que não seja ainda uma tendência nacional). Existe por exemplo o HBO now,  TNT on demand. A Globo tem seu conteúdo no Globo.Com para assinantes.

[Südenbauer]

A rádio não morreu porque é muito prático ouvir no carro em meio ao congestionamento, apesar de que os podcasts estão tomando esse terreno. Não consigo ver onde a TV é prática assim. Talvez em lanchonetes e praças de alimentação.

Gosto de escutar enquanto cozinho.

[Luiz F.]

Não sei, disseram que a TV ia matar o rádio e isso não ocorreu, mas é complicado usar eventos históricos passados para tentar prever acontecimentos futuros.

A rádio não morreu porque é muito prático ouvir no carro em meio ao congestionamento, apesar de que os podcasts estão tomando esse terreno. Não consigo ver onde a TV é prática assim. Talvez em lanchonetes e praças de alimentação.

Por isso eu disse que é complicado comparar. São situações e momentos completamente diferentes.

Mas o rádio teve que passar por muitas adaptações pra conseguir se manter, com a TV pode ser que ela tenha que se concentrar em determinados nichos ou formatos ou uma forma de mesclar seus conteúdos aos da internet e afins (como aliás parece que já está começando a acontecer).

[Voltaire]

 Não assisto à TV desde 2009. Nem senti falta. Mas aqui na universidade o pessoal fala muito da novela e até um professor petista assiste ao Jornal Nacional  .

[Buckaroo Banzai]

No Brasil, tanto globo quanto netflix têm como ameaça a socialização democrática dos meios de comunicação.

[Cientista]

Voto em "talvez", acho que é capaz das emissoras tentarem apressar sua versão online mais "televisiva" do que costuma ser, em vez de só os costumeiros portais com uns videozinhos aqui e ali.

IIIIsso! Vão acabar percebendo que diferenciar TV de internet é similar a diferenciar ovo de(from, em relação a) galinha. Algo como 'apresentações diferentes do mesmo produto', com um podendo interpenetrar no outro, compartilhando características até onde possível, até ser tudo uma coisa só, apenas a depender de certas decisões futuras a fundir todos os meios de fluxo de dados num único gigantesco tronco para uma "finalidade só".

Dias atrás vi que a Globo está veiculando uns fragmentinhos jornalísticos do G1 na transmissão digital aberta, apresentados por uns menininhos da geração 'tatuagem e ferrolho na venta'.

Mas também não me surpreenderia nada se fizessem um lobby para acabar com a "distribuição" de netflix e afins (YT deve ser mais complicado).

Com sorte, eles também revêem as políticas de TV digital e aceitam aquela possibilidade de terem mais de um canal para cada emissora, já que possivelmente o meio mais fácil de aumentar a audiência seria só deslocar a grade em diversos horários, ao menos tudo aquilo que não tiver restrição legal de horário. Talvez só com isso já ganhem algum fôlego.

Isso comprometeria a alta definição dentro de um canão padrão.

[Cientista]

Eu cresci em uma época em que existiam só 13 canais no seletor dos aparelhos de tv

Mesmo nas de tambor rotativo, havia (era bem comum) os que compunham um disco concêntrico de ajuste contínuo ou comutado para UHF. E havia transmissões na faixa.

e apenas umas seis emissoras, Globo,   TVS, SBT  , Manchete, Cultura e Record, a Tupi faliu em 1980. Não existia internet e a opção para ver algum filme diferente era pegar fila quilométrica em algum cinema.

O que lembro é que essas duas são a mesma com nomes diferentes em tempos diferentes.