Da matéria original:
Mid-to-late 1980s became most homogenous period in music over the last 50 years, based on the team’s computer analysis. This theme doesn’t mean music from this era was bad, but rather it suggests “a small number of styles were very catchy and therefore dominated,” Pagel said.
Isso faz mais sentido do que dizer que a música dos anos 80 era "entediante".
Ainda do artigo original:
Harmonies are the musical chords that define a song’s melody.
Essa frase está erradíssima.
The second landmark movement in 1983 came with the adoption of aggressive, synthesized percussion — think Phil Collins and his pulsating drum machine — and loud, guitar-heavy Arena rock with lots of chord changes, such as with Mötley Crüe, Van Halen, REO Speedwagon, Queen, Kiss and Alice Cooper. These rock bands were joined by new wave acts — like the Police and Cyndi Lauper — plus a surge of metronomic dance-pop heroes like Madonna and the Pet Shop Boys. (Michael Jackson’s Thriller dropped in late-1982).
Eu quase não ouvia rock nessa época, então não tenho parâmetros para avaliar essa afirmação. Queria saber a impressão de outros foristas a respeito dessa "revolução" de 1983 no campo das guitarras e o que diferencia esse rock do rock de anos anteriores.
Do estudo original:
Because our aim is to investigate the evolution of popular taste, we did not attempt to obtain a representative sample of all the songs that were released in the USA in that period of time, but just those that were most commercially successful.
É um resultado interessante e para muitos surpreendente que o gosto musical não tenha declinado. Mesmo assim temos a constatação empírica de que as músicas mais ouvidas são harmonica e melodicamente simples. Se o estudo focasse nesse aspecto (ele não focou em melodia, somente em harmonia e timbre), talvez pudesse levar à conclusão de que o gosto musical popular é assim porque se tratam de construções musicais que o cérebro processa com menos esforço - em contraste com harmonias e melodias tidas como mais "refinadas". Já o timbre não parece ser algo que o cérebro se esforça em processar - pelo contrário, o ouvido popular está sempre aberto a novos timbres, como as citadas guitarras e percussões sintetizadas de 83, a dependência alta de timbres sintetizados que se constata nas músicas mais ouvidas atualmente, a popularidade do dubstep entre os jovens. Mas dependência aqui não quer dizer dominação e sim combinação com sons mais naturais.