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A imposição do celibato propicia a pedofilia?

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Autor Tópico: Celibato: a maior das perversões sexuais  (Lida 1215 vezes)

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Offline Brienne of Tarth

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Celibato: a maior das perversões sexuais
« Online: 08 de Julho de 2015, 12:01:12 »
O celibato, antes tabu na ICAR, agora tem no papa Chico uma nova chance: o mesmo admitiu "abrir uma porta" para a discussão do assunto.

Surge uma dúvida na minha cabeça: a imposição do celibato contribui para a pedofilia?

Explico: na época das grandes navegações, era comum o relato de grumetes fugitivos (rapazinhos imberbes que faziam de tudo nos navios, desde lavar convés até servir de "alívio sexual" para os marinheiros), pois assim como nos monastérios, mulheres não entravam em navios, e ficar meses sem mulher é impossível para alguns homens; poderia o padre, assim como o marinheiro, utilizar a criança, por impúbere, como forma de "alívio", ainda que se deseje uma mulher? E isso faria deles pedófilos e/ou homossexuais?

Agradeço as considerações a respeito.
GNOSE

Offline Eu

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Re:Celibato: a maior das perversões sexuais
« Resposta #1 Online: 08 de Julho de 2015, 16:05:00 »
Tem muitos casados que são pedófilos. O pedófilo sente atração por criança, pode sentir por adulto também, depende do caso. O celibato não causa pedofilia, mas muitos pedófilos viram padres por que a profissão de padre é boa para pedófilo, principalmente para aqueles que não tem atração por adultos, pois podem abusar de crianças de comunidades onde ministram.

Offline El Elyon

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Re:Celibato: a maior das perversões sexuais
« Resposta #2 Online: 08 de Julho de 2015, 17:09:30 »
Já que uma afirmação foi feita, antes a pergunta: Qual evidência aponta que padres celibatários cometem mais abusos de menores do que, digamos, pastores (um equivalente religioso não-celibatário) ou do que professores?

Citar
pois assim como nos monastérios, mulheres não entravam em navios, e ficar meses sem mulher é impossível para alguns homens;

Bom, há algumas diferenças aqui - monastérios urbanos ou próximos de cidades não ficam necessariamente isolados do contato com mulheres (monges raramente são cenobitas).

Citar
poderia o padre, assim como o marinheiro, utilizar a criança, por impúbere, como forma de "alívio", ainda que se deseje uma mulher?

Sim.

Citar
E isso faria deles pedófilos e/ou homossexuais?

Eu colocaria mais como um caso de comportamento sexual contextual/situacional, como ocorre com em colégios internos, prisões e haréns. Embora a maior parte das pessoas sejam heterossexuais restritas em ambientes comuns (ou seja, onde ambos sexos se encontram e interagem) em ambientes monossexuais elas podem perfeitamente adotar preferências homossexuais (embora eu tenha minhas dúvidas quanto a pedofilia - mas estamos falando de pedofilia de fato ou de efebofilia?).
« Última modificação: 08 de Julho de 2015, 19:30:38 por El Elyon »
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São Beda.

Offline Johnny Cash

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Re:Celibato: a maior das perversões sexuais
« Resposta #3 Online: 08 de Julho de 2015, 20:37:59 »
[...] grumetes
[...] imberbes
[...] impúbere

Antes de pesquisar mais sobre o tema e contribuir verdadeiramente com o tópico, gostaria de registrar aqui que o uso das palavras supra foi o que mais me surpreendeu.



Bom, de toda forma, me parece que o celibato PODE sim contribuir para cenários de abuso sexual em geral, não só o da pedofilia, quando se adota esse tipo de restrição sem preparo (seminário) e suporte adequados, além de ser um chamariz pra gente que já tenha anteriormente algum tipo de problema com relações sexuais e vá se "esconder" ou procurar alívio no estilo de vida reservado.

Bons links pra partida com outros links pra estudos e debates:

https://en.wikipedia.org/wiki/Debate_on_the_causes_of_clerical_child_abuse
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2870152/Catholic-priests-vow-celibacy-child-abusers.html
http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/8604800.stm

Offline Moro

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Re:Celibato: a maior das perversões sexuais
« Resposta #4 Online: 08 de Julho de 2015, 22:27:25 »
Acho que de maneira geral a amostra "padres"   não deve ser a melhor possível,  não dá para comparar parar com marinheiros ou padeiros. O índice de pessoas doentes deve ser desproporcional
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline El Elyon

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Re:Celibato: a maior das perversões sexuais
« Resposta #5 Online: 09 de Julho de 2015, 03:21:26 »
Adicionando algo, retirado do Five myths about the Catholic sexual abuse scandal:

Sexual abuse of minors is not the province of the Catholic Church alone. About 4 percent of priests committed an act of sexual abuse on a minor between 1950 and 2002, according to a study being conducted by John Jay College of Criminal Justice in New York. That is roughly consistent with data on many similar professions.

An extensive 2007 investigation by the Associated Press showed that sexual abuse of children in U.S. schools was "widespread," and most of it was never reported or punished. And in Portland, Ore., last week, a jury reached a $1.4 million verdict against the Boy Scouts of America in a trial that showed that since the 1920s, Scouts officials kept "perversion files" on suspected abusers but kept them secret.

"We don't see the Catholic Church as a hotbed of this or a place that has a bigger problem than anyone else," Ernie Allen, president of the National Center for Missing and Exploited Children, told Newsweek. "I can tell you without hesitation that we have seen cases in many religious settings, from traveling evangelists to mainstream ministers to rabbis and others."

Part of the issue is that the Catholic Church is so tightly organized and keeps such meticulous records -- many of which have come to light voluntarily or through court orders -- that it can yield a fairly reliable portrait of its personnel and abuse over the decades. Other institutions, and most other religions, are more decentralized and harder to analyze or prosecute.


Aos interessados, o artigo da Wiki sobre o John Jay Report, que também tem um atalho para o relatório homônimo.
« Última modificação: 10 de Julho de 2015, 01:28:18 por El Elyon »
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Offline Brienne of Tarth

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Re:Celibato: a maior das perversões sexuais
« Resposta #6 Online: 09 de Julho de 2015, 11:24:21 »
Interessante.

Concordo que a grande exposição da ICAR nesse aspecto da pedofilia induz ao pensamento de que existem mais ocorrências nesse meio que nas demais profissões; caberia uma análise das ocorrências em outros ambientes caso houvessem mais dados disponíveis, sem dúvida.

Antes de pesquisar mais sobre o tema e contribuir verdadeiramente com o tópico, gostaria de registrar aqui que o uso das palavras supra foi o que mais me surpreendeu.
Citar

Usei essas palavras porquê a ausência de pelos corporais é um fator de preferência entre pedófilos e abusadores de crianças, e embora o Cientista deboche do Skeptikós quando diz que há diferença, eu concordo com o último: nem todo pedófilo abusará de uma criança, e nem todo abusador é necessariamente um pedófilo.

No caso dos grumetes, assim que os navios aportavam em lugares como o Brasil, eles saíam correndo e nunca mais eram vistos, loucos para se livrarem dos maus tratos, das sevícias e do trabalho árduo, além da péssima alimentação e condições de higiene e saúde nos navios à época.

« Última modificação: 09 de Julho de 2015, 11:27:21 por Brienne of Tarth »
GNOSE

Offline Eu

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Re:Celibato: a maior das perversões sexuais
« Resposta #7 Online: 09 de Julho de 2015, 14:44:17 »
Um texto que mostra que pedofilia é mais comum entre homossexuais (português de Portugal):



Ambos homens e mulheres poderão molestar tanto um rapaz como uma moça. Por isso existem quatro combinações. Duas das quatro combinações (mulheres molestando rapazes e homens molestando meninas) são heterossexuais por natureza e portanto, cometidas por pessoas com “orientação” heterossexual. Semelhantemente, as outras duas (mulher com menina e homem com rapaz) são cometidas por pessoas com orientação homossexual.

Então o que é mais comum? Actos de molestação heterossexual ou homossexual? Um vasto estudo nesta matéria foi conduzido por Departamento de Justiça dos E.U.A. – Estatisticas do Departamento de Justiça em 2000 baseado em dados colhidos entre 1991 e 1996 em 12 estados (Alabama, Colorado, Idaho, Illinois, Iowa, Massachusetts, Michigan, North Dakota, South Carolina, Utah, Vermont and Virginia). Estes estados faziam parte do NCVS (Censo Nacional sobre Victimas de Crime) e a base de dados conhecida como NIBRS (Sistema Nacional de Informação de Incidentes). O nome do estudo é “Assaltos Sexuais a Crianças reportados ás Forças Policiais: Victima, Incidente e Características do ofensor”. O estudo foi conduzido pelo Dr. Howard Snyder e está em (ref.11). os dados deste estudo estão também em (ref.12).

Aqui estão os pontos mais importantes deste estudo:

1. De 57762 victimas, o tipo de assaltos sexuais se distribuem da seguinta forma:

Violação: 42%
Sodomia forçada: 8%
Assalto sexual com objecto: 4%
Carícias forçadas: 45%

2. Quase todos os ofensores reportados em assaltos sexuais eram homens (96%). Então, assumindo razoavelmente, temos 4% de mulheres com a mesma distribuição de assaltos sexuais dos 96% homens.
Para os homens, “violação” considera-se uma molestação heterossexual e “sodomia forçada” uma molestação homossexual.

3. As percentagens nas categorias apresentadas (no item 1) são uma combinação de todos os grupos etários. Mas se considerarmos somente casos de assaltos sexuais com vitimas abaixo dos 18 anos de idade (molestação infantil), descobrimos que (da tabela 1 do relatório) que

45.8% de todas as “violações” pertencem a este grupo etário.
78.8% de todas as “sodomias forçadas” pertencem a este grupo etário.
75.2% de “todos os assaltos sexuais com objectos” pertencem a este grupo etário.
83.8% de todas as “carícias forçadas” pertencem a este grupo etário.

Note que 54.2% (=100%-45.8%) de todas as “violações” ocorrem com mulheres de “18 anos e mais velhas” enquanto que somente 21.2% (=100%-78.8%) de todas as “sodomias forçadas” ocorrem em homens com “18 anos e mais velhos”. Como é óbvio, isto reflecte o facto de que as mulheres são vulneráveis a violações (um acto heterossexual) em idades em que os homens podem se defender fisicamente contra assaltos sexuais.

4. Combinando a percentagem de incidents do item 3 com as do item 1 conclui-se:

45.8% x 42% (da tabela 1) = 19.2% de todos os assaltos sexuais são “violações” em meninas (<18 anos) – i.e. molestação heterossexual.
78.8% x 8% (da tabela 1) = 6.3% de todos os assaltos sexuais são “sodomia forçada” em rapazes (<18 anos) – i.e. molestação homossexual.
75.2% x 4% = 3.0% de todos os assaltos sexuais são “assaltos com objectos” tanto em rapazes como meninas (<18 anos) – i.e. tanto molestação heterossexual como
homossexual.
83.8% x 45% = 37.7% de todos os assaltos sexuais são “carícias forçadas” tanto em rapazes como meninas (<18 anos) – i.e. tanto molestação heterossexual como homossexual.
A partir desta informação estatística apresentada no relatório, não é possível saber ao certo qual a proporção de “assaltos sexuais com objectos” e “carícias forçadas” que são cometidas a meninas (actos heterossexuais) ou a rapazes (actos homossexuais).

Então, vamos considerar o que nós temos agora: 19.2% de todos os assaltos sexuais são definitivamente casos heterossexuais de molestação infantil e 6.3% de todos os assaltos sexuais de definitivamente casos homossexuais de molestação infantil. Isto quer dizer que a proporção é de 3:1 (=19.2/6.3) o que significa que 1 em 4 (25%) casos de pedófilia (molestação infantil) são realizados por homossexuais e 75% por heterossexuais. A proporção entre heterossexuais e homossexuais na população geral varia muito de país para país e de uma era da civilização humana para outra. Mas a base de dados desta estatística corresponde aos anos de 1991 até 1996 em 12 estados da E.U.A. Durante este tempo foi sugerido que 2-3% da população era homossexual. Se usarmos uma média de 2.5% encontramos que 25% de todas as molestações infantis foram cometidas pelos 2.5% da população considerada homossexual. Esta é uma representação de um factor 10.

Por outras palavras, usando esta metodologia descobrimos que um homossexual “estatísticamente normal” é 10 vezes mais provável de ser pedófilo do que um heterossexual “estatísticamente normal”.

Como referido acima, esta conclusão é baseada numa comparação de registos criminais de “violações” e “sodomia forçada” durante uma período de 6 anos (1991-1996) em 12 estados dos E.U.A. O resultado confere com variadas outras fontes de informação. Por exemplo, veja o relatório recente por Jon Dougherty entitulado “Pedófilia mais comum entre Gays” (ref. 38).

Alguém poderá questionar o quão exacto estes números são. Na realidade, eles dependem da base de dados apresentada e na metodologia usada.

http://www.emaso.com/pt-portuguese/pt-2-left/pt-2-3.htm

Offline Brienne of Tarth

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Re:Celibato: a maior das perversões sexuais
« Resposta #8 Online: 09 de Julho de 2015, 16:49:28 »
Acho que de maneira geral a amostra "padres"   não deve ser a melhor possível,  não dá para comparar parar com marinheiros ou padeiros. O índice de pessoas doentes deve ser desproporcional

Sei que a minha pergunta vai parecer provocativa, mas não é a minha intenção; afirmando que pedófilos são pessoas doentes, você faz um diagnóstico semelhante ao uma vez contido no código 302.0 do CID, no Capítulo V, Transtornos Mentais.

Mas eu, apesar de também não simpatizar com pedófilos, vejo um direcionamento atual para a imposição/aceitação de pessoas com uma  "preferência por relacionamentos amorosos com pessoas bem mais jovens", quase na mesma medida do movimento GLBTS, inclusive uma palestra do Dawkins causou rebuliço quando ele supostamente teria "defendido" a pedofilia.

Lembrando que organismos mais jovens supõe-se mais robustos e mais aptos, qual a verdadeira face do pedófilo?
« Última modificação: 09 de Julho de 2015, 16:56:51 por Brienne of Tarth »
GNOSE

Offline Brienne of Tarth

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Re:Celibato: a maior das perversões sexuais
« Resposta #9 Online: 09 de Julho de 2015, 16:55:58 »
Por outras palavras, usando esta metodologia descobrimos que um homossexual “estatísticamente normal” é 10 vezes mais provável de ser pedófilo do que um heterossexual “estatísticamente normal”.

Não diria que é uma conclusão precipitada, mas talvez distante da realidade brasileira; quando compartilham vídeos e fotos de "novinhas" na internet  não há nenhuma preocupação em saber se as moças consentiram na gravação ou se efetivamente são menores de idade, em ambos os casos cometendo crimes. Talvez seja minha a precipitação em concluir após assistir várias fontes de notícias diariamente que meninas e moças acabam sendo as principais vítimas tanto em casos de abuso como de estupro.
 
Os "homens de deus", por supostamente se absterem das tentações da carne, são admitidos nos lares em confiança, a qual muitas vezes é paga com traição e oportunismo.
GNOSE

Offline Moro

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Re:Celibato: a maior das perversões sexuais
« Resposta #10 Online: 09 de Julho de 2015, 17:40:02 »
Acho que de maneira geral a amostra "padres"   não deve ser a melhor possível,  não dá para comparar parar com marinheiros ou padeiros. O índice de pessoas doentes deve ser desproporcional

Sei que a minha pergunta vai parecer provocativa, mas não é a minha intenção; afirmando que pedófilos são pessoas doentes, você faz um diagnóstico semelhante ao uma vez contido no código 302.0 do CID, no Capítulo V, Transtornos Mentais.

Mas eu, apesar de também não simpatizar com pedófilos, vejo um direcionamento atual para a imposição/aceitação de pessoas com uma  "preferência por relacionamentos amorosos com pessoas bem mais jovens", quase na mesma medida do movimento GLBTS, inclusive uma palestra do Dawkins causou rebuliço quando ele supostamente teria "defendido" a pedofilia.

Lembrando que organismos mais jovens supõe-se mais robustos e mais aptos, qual a verdadeira face do pedófilo?

Na verdade não estava citando a amostra pedófilos como doentes, mas sim os padres, que possivelmente possuam mais doentes do que a amostra padeiros, por exemplo.

Mas depende o que é pedofilia. 10 anos certamente é. Muitas garotas de 15 anos são mulheres. É um tema eticamente não muito fácil mas a lei é bem clara.
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