Autor Tópico: Fanáticos da justiça social  (Lida 551 vezes)

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Fanáticos da justiça social
« Online: 03 de Setembro de 2015, 12:10:31 »


Fanáticos da justiça social já não são pessoas fazendo campanhas e discutindo na internet (famosos 'outrage', movimentos de pessoas revoltadas xingando no twitter http://www.slate.com/articles/life/culturebox/2014/12/the_year_of_outrage_2014_everything_you_were_angry_about_on_social_media.html). Eles estão em instituições com influência governamental, dentro de universidades, avançando políticas sobre fenômenos sociologicamente complexos e cientificamente controversos na base do pânico moral (http://t.co/oAZ6wd6q4B http://time.com/30545/its-time-to-end-rape-culture-hysteria/). Alguns deles engajam em atos criminosos, vandalismo, agressão (http://nymag.com/daily/intelligencer/2015/01/not-a-very-pc-thing-to-say.html). Tem argumentos racionais e evidências contra o conceito de "cultura do estupro"? Cuidado, não vai ter palestra sua. Vai ter baderna o suficiente para cancelarem sua fala por "motivos de segurança".

Eles são graduandos. São professores de universidades prestigiadas querendo o fim da liberdade acadêmica sobre assuntos que os ofendem: "Se a comunidade da nossa universidade se opõe ao racismo, sexismo, e heterossexismo, por que não devemos permitir pesquisas que vão contra os nossos objetivos em nome da 'liberdade acadêmica'?". São ativistas que invadem e cancelam palestras porque empurram pessoas, impedem pessoas de falar porque tocam instrumentos em auditórios, cortam a luz de prédios, vandalizam ( http://www.wsj.com/articles/barry-a-fisher-free-speechs-shrinking-circle-of-friends-1419899071). Há anos eram os conservadores quem ameaçavam a liberdade acadêmica, agora são pessoas com as tais crenças progressivas. Eles já afetam pessoas que querem estudar assuntos controversos em um ambiente acadêmico (https://clairelehmann.wordpress.com/2014/09/26/post-modern-assumptions-about-gender-harm-women/). Certos feminismos, assim como muitas lutas por "justiça social", viraram uma febre na cabeça de certas pessoas. De pessoas aleatórias como professoras de direito de Yale, até pessoas aleatórias por aí. Não importa o grau de conhecimento ou desempenho intelectual, já se tornou uma insanidade absurda para muitos. É por isso que muitas pessoas representativas de grupos dos quais os justiceiros clamam defender (LGBTTs, mulheres e pessoas não-brancas) nos mandam denúncias e expressam: "é sério que essas pessoas existem e funcionam no mundo real?" Sim, elas existem e estão nas sociedades e governos. Algumas delas preferem se manter anônimas depois de serem atacadas dentro de seus grupos de auto-ajuda (coletivos, centro acadêmicos, etc), pois divergiram da "câmara de eco" e omitiram uma opinião ou preferência diferente. A situação se tornou tão cômica que outros assuntos políticos outrora vistos como "cansativos" se tornaram "leves" perto das brigas que acontecem dentro de movimentos sociais. Algumas pessoas, mesmo se considerando "justiceiras sociais", se afastam por vários motivos, mas principalmente porque não aguentam conviver socialmente nesses ambientes.

Alguns desses "espaços seguros" ou "coletivos", seriam locais de discussão, apoio e auto-ajuda. Na prática os espaços seguros são uma aberração completamente diferente. Não é um "espaço neutro e inconsequente" para auto-ajuda. Não é nem um espaço de apoio psicológico, como o gerenciado por cursos de psicologia em universidades. É na prática um "coletivo de justiceiros sociais" de péssima qualidade. Um espaço criado com intuito de blindar estudantes para a realidade, uma forma de auto-censura, com apoio ideológico a favor da censura, em nome de criar espaços seguros. É por isso que os estudantes de universidades distribuem panfletos por de baixo da porta de dormitórios e pedem oficialmente para que os alunos "colem" em portas em janelas os escritos dizendo: "esse lugar é um espaço seguro, eu quero que esse espaço seja seguro" (https://whyevolutionistrue.wordpress.com/2015/02/22/the-anti-free-speech-police-ride-again/). Quer dizer, como os estudantes falaram, que tentativa esperta é essa de tentar distinguir que alguns lugares são seguros e outros não? É uma tentativa politicamente esperta, mas moralmente abjeta. A univerdade TODA é um espaço seguro para se locomover, discutir e ouvir qualquer coisa que o indivíduo deseje ouvir. Principalmente em face da primeira emenda americana.

Tanto é que essas universidades públicas e privadas que tentam implementar espaços seguros, "códigos de fala", perdem perante a lei comum em processos civis (https://www.thefire.org/cases/?limit=all). O mundo real fora da universidade não é um "espaço seguro" e o principal papel da universidade é preparar estudantes pra lidar com esse mundo e não outro. Um mundo que contém conteúdos ofensivos, desconfortáveis, radicais e perigosos. Essa ascensão de espaços seguros só serve como alicerce para coletivos de justiceiros sociais se protegerem do mundo e criar uma coalizão moral e intelectual de estudantes que não querem entrar em contato com o contraditório, para angariar forçar para criar movimentos internos dentro das universidades contra alunos e professores (http://reason.com/blog/2015/04/22/interview-wih-christina-hoff-sommers-saf#.syo8wj:5hre). Muitos desse sobem nas hierarquias das universidades e tomam posições de poder. Servem como palco para organizar protestos irracionais e até violentos contra palestrantes, para criar "códigos de fala" e "trigger warnings", uma extensão dos espaços seguros, fazendo administradores adotar punições para quem falar coisas ofensivas demais.

Um palestrante polêmico que defende o estado de Israel (http://www.dailytarheel.com/article/2015/04/opinion-campus-speakers-should-be-chosen-with-discretion)? Cria-se uma campanha que naquele dia a universidade não é um "espaço seguro". Naquele dia da palestra a universidade não é mais um espaço seguro, ela se tornou perigosa. Tenta-se criar pânico moral suficiente. Confusão física e administrativa ao ponto de fazer com que as necessidades de segurança (e.g. custos) cancelem a vinda de palestrantes (https://www.thefire.org/cases/disinvitation-season/ http://www.mindingthecampus.com/2014/07/campus-censorship-free-speech/). Não muito diferente das vezes que o professor Norman Finkelstein, que defende a palestina, sendo banido (http://www.csun.edu/~vcmth00m/finkelstein.html) porque suas palestras afetam a "segurança psicológica" de judeus (muitos deles blue dog democratas nos EUA) em universidades. Eles querem fazer de um espaço acadêmico público um espaço de terapia psicológica pública. Professores que antigamente se preocupavam em não ofender conservadores, agora morrem de medo de ofender aqueles que querem transformar a sala de aula em um espaço seguro, sob o preço de sofrer retaliações e incômodos ao ponto de a administração da universidade ter que tomar uma medida (http://whitehotharlots.tumblr.com/post/114067452180/a-personal-account-of-how-call-out-culture-has http://chronicle.com/article/My-Title-IX-Inquisition/230489/?key=HG4gdAI5NSFLM31gZT8SZD0GandvYk4nZXdIbnkjbl9WEA%3D%3D). Esses "espaços seguros" são anunciados através de mega-fones e cartazes toda vez que um palestrante que eles não gostam vai falar em uma universidades (como no caso da Christina Sommers): "essa pessoa é uma apologista do estupro, se você não se sentir seguro ou tiver suas experiências negadas, você pode ir para o lugar XYZ onde a gente vai discutir o problema em um ambiente seguro".

Agora, como é o espaço seguro de fato? "O espaço seguro, a Sra. Byron explicou, tinha como objetivo dar a pessoas que achassem comentários "problemáticos" ou "provocantes ('triggering')" um lugar para se recuperar. A sala foi equipada com cookies, livros de colorir, bolhas, massinha de modelar, música calmante, travesseiros, cobertores e um vídeo com filhotinhos de cães brincando, além de estudantes e funcionários treinados para lidar com trauma." (http://www.nytimes.com/2015/03/22/opinion/sunday/judith-shulevitz-hiding-from-scary-ideas.html?_r=0). Reitores de universidades lá fora reclamam que os pais desses alunos ligam pessoalmente pedindo para que ele resolva "brigas" entre os grupos em dormitórios. Típicas brigas de adolescentes, misturadas com teorias sociológicas espúrias, para que o reitor vá pessoalmente resolver. É como se a extensão da família e do privado invadisse o universo público e civil. Não há mais separação. Tudo é problemático.

Para se ter uma ideia de até onde, por enquanto, essa aberração em torno de ambientes como 'espaços seguros' pode ir: estudantes são banidos de certas áreas do campus porque alguém os acusou de serem "parecidos demais com as pessoas que as estupraram" (http://www.nationalreview.com/article/398852/student-banned-areas-campus-resembling-classmates-rapist-katherine-timpf). Esses são espaços seguros na prática. Não tem nada a ver com saúde mental, apesar de estar envolvido na roupagem patética de defesa bonitinha da justiça social. Os estudantes são livres para criar coletivos de justiceiros sociais mascarados de "espaço seguro". Mas na prática, como eu evidenciei acima, não é só isso que acontece. Em teoria, teoria e pratica são a mesma coisa. Na pratica, não. Em teoria, na definição, é algo bonito, eficiente. Na pratica se torna um dos mesmos justiceiros que criticamos aqui. Se alguém tem problemas psicológicos, a melhor coisa é procurar um profissional em alguns dos projetos de auxílio aos estudantes, feitos por estudantes de psicologia de diversas vertentes, orientados por professores. E se for participar de um "espaço seguro" organizado por um coletivo, é bom estar preparado para ter as próprias crenças confirmadas de maneira sistemática.

[1] Projeto para punir expressões contrárias ao feminismo, que tentaram apresentar na União Européia e em países escandinávos, com apoio de alas do governo norueguês: http://www.friatider.se/forslag-gor-det-straffbart-kritisera-feminism
[2] http://www.diamondbackonline.com/article_1d36f21b-e20b-5f4f-a134-f34ed136fa2b.html —Steph Winter
[3] http://content.time.com/time/magazine/article/0,9171,157165,00.html
[4] http://reason.com/archives/2007/04/16/last-call-for-rape-crisis-femi
[5] https://news.google.com/newspapers?nid=1350&dat=19931010&id=w2NPAAAAIBAJ&sjid=XgMEAAAAIBAJ&pg=3761%2C2515343&hl=en
[6] https://www.insidehighered.com/news/2014/02/12/disagreement-campus-judicial-systems#sthash.x7Ii0Trf.HJpELFCF.dpbs
[6] Senadora Claire McCaskill emitiu uma pesquisa sobre abuso sexual para 350 presidentes de colégios e universidades. A pesquisa classificava as pessoas que faziam acusações como "vítimas", e as pessoas que foram acusadas como "perpetradoras". E na página 14, continha um item sobre os procedimentos de investigação internos da universidade que poderiam desencorajar vítimas a denunciar abusos: "1. Revelação dos direitos de defesa do perpetrador no devido processo legal". A implicação é que pode ser impróprio ressaltar que os estudantes acusados de crimes sexuais podem estar cientes de que possuem direitos. http://www.cotwa.info/2014/04/sen-clare-mccaskills-nationwide-survey.html
[7] http://www.stanforddaily.com/2014/10/30/carry-the-weight-protestors-ask-for-mandatory-expulsion-in-sexual-assault-cases/
[8] http://msmagazine.com/blog/2014/06/18/men-sue-in-campus-sexual-assault-cases/

-Geralt of Rivia

Fonte: Aventuras na Justiça Social (29 de maio de 2015).
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Pilantrólogo

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Re:Fanáticos da justiça social
« Resposta #1 Online: 03 de Setembro de 2015, 13:44:54 »
Sobre essa [4], a fonte informa:
Citar
Consider the hateful rhetoric of Wendy Murphy, a former sex crimes prosecutor who is now an adjunct professor at the New England School of Law in Boston. She appears frequently as a legal analyst on CNN, MSNBC, Fox News, and other channels. On the air, Murphy made numerous false statements about the Duke case (documented by K.C. Johnson, a history professor at Brooklyn College who blogs about the Duke case at Durham-in-Wonderland) and repeatedly referred to the accused men as rapists. On one occasion, she fumed: “I’m really tired of people suggesting that you’re somehow un-American if you don’t respect the presumption of innocence, because you know what that sounds like to a victim? Presumption you’re a liar.”

Uma psicótica à quem é dado palanque e megafone pra espalhar seu - com o devido respeito - estrume mental.

Eis a capa de uma de sua obras seminais:


OBS.: Prefácio escrito por ninguém menos que Bill O'Reilly. In other words, ela anda com porcos.
"(...) the future is already here. It's just not very evenly distributed." - William Ford Gibson

Offline Skeptikós

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Re:Fanáticos da justiça social
« Resposta #2 Online: 03 de Setembro de 2015, 14:01:53 »
Acho que uma conclusão e evidência importante apresentada por este artigo que postei é a de que estas ideias radicais e absurdas não vem apenas de alguns poucos integrantes do movimento, restritos a grupos de mídias sociais que quase ninguém da ouvidos, e sim de pessoas importantes, com influência na grande mídia e no governo, e que pessoas que compartilham destas ideias absurdas dentro destes movimentos de "justiça social" não são tão poucos assim como alguns gostam sempre de falar quando absurdos como estes são trazidos a tona.

Abraços!
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Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Pilantrólogo

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Re:Fanáticos da justiça social
« Resposta #3 Online: 03 de Setembro de 2015, 14:29:07 »
Poizé...

Isso inclusive me faz lembrar de uma conhecida minha, pessoa tranquila, moderada e (eu acreditava) inteligente, mas que mudou absurdamente de uns anos pra cá.

Em 2013, durante uma conversa (não me recordo o contexto), ela trouxe o tópico "mulheres que se submetem a cirurgias estéticas de redução dos pequenos lábios".
Tal procedimento, segundo ela, vem se tornando cada vez mais frequente "devido aos padrões estéticos impostos pela indústria pornográfica e absorvidos pela sociedade patriacal e machista consumidora desta". Segundo ela, " (...) homens não deveriam fazer distinção entre vulvas. Todas são belas, cada uma à sua maneira" e que os homens deveriam parar de exigir das mulheres normais a "vulva perfeita" das atrizes pornô.
Em protesto contra a suposta imposição desses padrões, ela deixou de cortar os pelo pubianos.

Eu já ouvi dizer que a pornografia cria falsas expectativas nos jovens, mas à esse ponto? É sério isso???

Na mesma ocasião, ela também declarou que "todo homem (inclusive eu!) é um estuprador em potencial" - opinião da qual a namorada dela compartilha - citando como exemplo o caso de um cara no metrô de São Paulo que resolveu se masturbar dentro do vagão, olhando pra ela. :huh:

Ao invés de se convencer de que se tratava de um doido, ela passou a achar que todo homem é um predador sexual.
É muito provável que ela tenha tido contato com literaturas dessa natureza e origem, apresentadas por você acima, o que apenas piorou a coisa.

E ainda por cima admira Trigueirinho. :confuso:

Acho que não dá mais pra resgatar essa alma.
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Offline Skeptikós

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Re:Fanáticos da justiça social
« Resposta #4 Online: 03 de Setembro de 2015, 14:40:40 »
Acho muito provável, não é comum ideias absurdas como essas surgirem espontaneamente, geralmente a fonte primária de tais idéias são justamente essas literaturas citadas acima, tão comuns hoje em dia dentro de movimentos sociais, principalmente em ambientes universitários, fundamentalmente nas áreas humanas, como sociologia por exemplo. Não me surpreenderia você me dizer que esta mudança repentina de sua amiga tenha ocorrido após ela ter adentrado em uma universidade, principalmente se ela cursa algum curso de humanas. No entanto, com o avanço das mídias sociais, não é preciso estar em uma universidade para sofrer este tipo de lavagem cerebral, basta que a sua rede social inclua alguns amigos, páginas ou grupos onde estes discursos doentios são disseminados, para que você se torne uma vítima potencial dos mesmos.

Abraços!
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Offline Sergiomgbr

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Re:Fanáticos da justiça social
« Resposta #5 Online: 03 de Setembro de 2015, 14:46:34 »
Poizé...

Isso inclusive me faz lembrar de uma conhecida minha, pessoa tranquila, moderada e (eu acreditava) inteligente, mas que mudou absurdamente de uns anos pra cá.

As mulheres mudam sempre, os homens não mudam nunca.

As mulheres ficam com os homens na esperança de que um dia os mudem, mas eles nunca mudam, e os homens ficam com as mulheres na vã esperança de que elas nunca mudem mas elas sempre mudam.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Pilantrólogo

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Re:Fanáticos da justiça social
« Resposta #6 Online: 03 de Setembro de 2015, 14:50:44 »
Pode
[...]
Não me surpreenderia você me dizer que esta mudança repentina de sua amiga tenha ocorrido após ela ter adentrado em uma universidade, principalmente se ela cursa algum curso de humanas.
[...]

Pode ser apenas coinciência mas, na época, ela estava no segundo ou terceiro ano de direito da USP.
Ambiente nocivo, então.
« Última modificação: 03 de Setembro de 2015, 15:03:02 por Pilantrólogo »
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Offline Brienne of Tarth

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Re:Fanáticos da justiça social
« Resposta #7 Online: 03 de Setembro de 2015, 15:02:41 »
Tenho uma filha que faz Terapia Ocupacional na UnB, imagine a contaminação esquerdopata que eu preciso combater...
E o pior é que às vezes ela vem quente em cima da gente, querendo se impor no grito, e eu falo: "se você está precisando gritar, é  porquê não acredita no que está dizendo, argumente com calma e sem alterar a voz e seu interlocutor entenderá que você não está brigando, mas discutindo diferentes pontos de vista"

Já falei que ela precisa se converter ao Deboísmo, o único salvador da Humanidade... :biglol:

Mas eu mesma como filha única mimada que fui, tenho às vezes dificuldade de separar paixão de retórica, policiamento quase constante pra não arrancar o toco.
GNOSE

Offline Pilantrólogo

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Re:Fanáticos da justiça social
« Resposta #8 Online: 03 de Setembro de 2015, 15:12:12 »
[...]
Já falei que ela precisa se converter ao Deboísmo, o único salvador da Humanidade... :biglol:
[...]



:biglol:
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Offline Pilantrólogo

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Re:Fanáticos da justiça social
« Resposta #9 Online: 03 de Setembro de 2015, 15:19:40 »
Tenho uma filha que faz Terapia Ocupacional na UnB, imagine a contaminação esquerdopata que eu preciso combater...
[...]

Se recorda de como foi o último ritual de exorcismo, Brienne?
Elabora aí que eu fiquei curioso. :hihi:
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