1. A função básica da universidade é preparar as pessoas para pensar, o resto é consequência disso. O diploma é um atestado de que até aquela data você estava mais ou menos informado sobre a sua especialidade e que tem o conhecimento básico para seguir se atualizando e aplicar o que aprendeu.
2. Existem muitos livros de auto-ajuda que ensinam o marketing pessoal aplicado ao desenvolvimento de carreiras e milhares que vão direto ao ponto de ensinar como alguém pode se tornar um milionário. Nada de errado com as dicas e macetes que podem ajudar mesmo. O problema é a tal habilidade necessária para colocar todo o conhecimento em ação. As universidades poderiam ensinar as mesmas coisas mas falharia no desenvolvimento das habilidades necessárias. Por exemplo, todo curso de administração tem uma disciplina que aborda questões relacionadas à chefia e liderança onde são discutidas e analisadas as características, diferenças e perfis de chefes e líderes. O estudo aprofundado da liderança não forma líderes mas ajuda a cada aluno reconhecer dentre suas habilidades desenvolvidas ao longo da vida aquelas que podem ser aplicadas ou melhoradas para integrar um perfil de liderança como comunicação, relacionamento interpessoal, motivação, autocontrole, etc. O desenvolvimento da habilidade é muito pessoal e deve estar alinhado aos objetivos da pessoa.
3. Não acho que seja necessário um Programa Social e Emocional aqui parecido com esse de Singapura. A prática do esporte nas escolas supre essa necessidade. Desde pequenas as crianças aprendem a se relacionar num time, buscar resultados comuns, aprender a ganhar e perder, manter o autocontrole, etc. Da mesma forma, o incentivo de atividades extraclasses nas escolas podem ajudar a desenvolver outras habilidades como as de atenção, foco, concentração, perseverança, dentre outras.
4. Na minha universidade fazia yoga entre as aulas de engenharia. Também passei pelo karatê.