Autor Tópico: Experimento USP com poder da mente.  (Lida 885 vezes)

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Offline Larissa

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O desejo de salvar a humanidade é quase sempre um disfarce para o desejo de controlá-la.
— H. L. Menckel

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Experimento USP com poder da mente.
« Resposta #1 Online: 27 de Outubro de 2015, 23:56:44 »
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O físico quântico Gabriel Guerrer quer entender se é possível alterar a matéria com a força da mente. Trata-se de uma área de pesquisa tão incomum e polêmica que não há nenhum grupo de pesquisa em nenhuma universidade do país investigando o tema pela perspectiva da Física. "Também não há nenhuma fonte de financiamento", diz ele.
Ainda bem!

Offline Gigaview

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Re:Experimento USP com poder da mente.
« Resposta #2 Online: 28 de Outubro de 2015, 01:52:42 »
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Os resultados foram muito sutis, mas ainda assim impressionantes. Em três artigos, ele mostrou que a maioria das pessoas não consegue mudar em nada o comportamento da luz. Mas alguns indivíduos - geralmente meditadores experientes, mas também alguns músicos e praticantes de artes marciais - geravam um efeito muito discreto, porém indiscutível. A conclusão é que pessoas com alta capacidade de concentração conseguem desviar as partículas de luz, que são feitas de matéria, usando apenas a mente.

Impressionante. Devem ser meditadores experientes, músicos e praticantes de artes marciais bem materialistas.

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Dono de uma carreira precoce (entrou na faculdade aos 16, terminou o doutorado aos 25), Gabriel, hoje com 31 anos, é um cético bem treinado.

Fiquei aqui imaginando o treinamento.

« Última modificação: 28 de Outubro de 2015, 01:58:39 por Gigaview »
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.


Offline MarceliNNNN

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Re:Experimento USP com poder da mente.
« Resposta #4 Online: 28 de Outubro de 2015, 11:52:50 »
Acho que todo tipo de experimento é válido, desde que não prejudique terceiros. Vai que dá certo  :hihi:

Offline Fabrício

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Re:Experimento USP com poder da mente.
« Resposta #5 Online: 28 de Outubro de 2015, 12:24:25 »
Acho que todo tipo de experimento é válido, desde que não prejudique terceiros.

E desde que não seja feito com o meu dinheiro  :hihi:.
"Deus prefere os ateus"

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Experimento USP com poder da mente.
« Resposta #6 Online: 28 de Outubro de 2015, 21:23:56 »
Permanece uma questão importantíssima sobre esses resultados. A interpretação não pode ser enviesada, então deve-se considerar como distinguir hipótese do controle de fótons pela vontade da pessoa, da possibilidade de controle da pessoa pelos fótons.

Talvez a estrutura quântica de algumas pessoas seja simplesmente mais propensa, "sintonizada", a captar informações não-locais/emaranhadas com os fótons, estas por sua vez são captadas pelo cérebro e influenciam aquilo que o sujeito sente ser sua própria vontade. Uma de confusão de precognição em nível fotônico com controle voluntário desses eventos.

Offline MarceliNNNN

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Re:Experimento USP com poder da mente.
« Resposta #7 Online: 28 de Outubro de 2015, 22:38:58 »
Acho que todo tipo de experimento é válido, desde que não prejudique terceiros.

E desde que não seja feito com o meu dinheiro  :hihi:.
Fato.

Offline Gigaview

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Re:Experimento USP com poder da mente.
« Resposta #8 Online: 29 de Outubro de 2015, 01:21:52 »
O foco da pesquisa está equivocado. Os efeitos psicocinéticos podem ter relação com o grau de cristalização da glândula pineal das pessoas na medida em que esta pode produzir ondas gravitacionais capazes de curvar o espaço no seu campo de influência.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Rlionsan

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Re:Experimento USP com poder da mente.
« Resposta #9 Online: 29 de Outubro de 2015, 03:53:17 »
Sou um tanto (para dizer pouco) cético quanto a estes experimentos.
Dizer que Dean Radin encontrou efeito da consciência sobre um feixe de luz não me impressiona. Radin parece ser um pesquisador com metodologia fraca, pelo menos quando está estudando paranormalidade (vide http://theness.com/neurologicablog//can-thinking-change-reality/).  Também tem um forte viés para encontrar alguma prova destes fenômenos, já que vende bastante escrevendo sobre isso.
Mesmo que este experimento do Gabriel Guerrer encontre algo positivo vou continuar com um pé atrás.  Vou explicar porque.
Antes de se ficar excitado com algum experimento que demonstraria tais poderes da mente, é necessário lembrar de algo chamado de "viés de publicação".  Quando um experimento "dá certo" (droga X cura doença Y, por exemplo) o autor consegue publicar os resultados.  Quando o resultado é negativo  ninguém publica e tudo fica esquecido.  O resultado, na área médica, é que por exemplo dez estudos que não mostram nenhum efeito de uma droga permanecem esquecidos, e um estudo que por pura sorte mostra um efeito positivo é publicado.  Então todo mundo acredita que um medicamento inútil funciona.
Se o Gabriel Guerrer não tiver sucesso ninguém vai se lembrar disso.  Aliás, aposto que se não tiver sucesso praticamente ninguém vai saber disso.  Sabe-se lá quantos pesquisadores ao redor do mundo estão tentando replicar o experimento.  Nunca vamos saber nada sobre os que falharem.  "Pesquisador mostra que poder da mente não desvia feixe luminoso" não é notícia em lugar nenhum, e nenhuma revista cientifica vai publicar um artigo tão óbvio assim.  Mas se 1 pesquisador em 100 obtiver um resultado positivo, vai virar notícia.

Offline JJ

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Re:Experimento USP com poder da mente.
« Resposta #10 Online: 04 de Novembro de 2015, 08:29:17 »
Sou um tanto (para dizer pouco) cético quanto a estes experimentos.
Dizer que Dean Radin encontrou efeito da consciência sobre um feixe de luz não me impressiona. Radin parece ser um pesquisador com metodologia fraca, pelo menos quando está estudando paranormalidade (vide http://theness.com/neurologicablog//can-thinking-change-reality/).  Também tem um forte viés para encontrar alguma prova destes fenômenos, já que vende bastante escrevendo sobre isso.
Mesmo que este experimento do Gabriel Guerrer encontre algo positivo vou continuar com um pé atrás.  Vou explicar porque.
Antes de se ficar excitado com algum experimento que demonstraria tais poderes da mente, é necessário lembrar de algo chamado de "viés de publicação".  Quando um experimento "dá certo" (droga X cura doença Y, por exemplo) o autor consegue publicar os resultados.  Quando o resultado é negativo  ninguém publica e tudo fica esquecido.  O resultado, na área médica, é que por exemplo dez estudos que não mostram nenhum efeito de uma droga permanecem esquecidos, e um estudo que por pura sorte mostra um efeito positivo é publicado.  Então todo mundo acredita que um medicamento inútil funciona.


Neste ponto sua argumentação tem uma grande falha, pois se  um estudo for bem feito isto não acontecerá, pois estudos estatísticos tem como objetivo justamente separar  o que é aleatório (pura sorte)  do que é realmente uma relação causal.

Está é justamente uma função primordial dos estudos estatísticos.










« Última modificação: 04 de Novembro de 2015, 08:33:15 por JJ »

Offline Rlionsan

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Re:Experimento USP com poder da mente.
« Resposta #11 Online: 04 de Novembro de 2015, 16:35:42 »
Sou um tanto (para dizer pouco) cético quanto a estes experimentos.
Dizer que Dean Radin encontrou efeito da consciência sobre um feixe de luz não me impressiona. Radin parece ser um pesquisador com metodologia fraca, pelo menos quando está estudando paranormalidade (vide http://theness.com/neurologicablog//can-thinking-change-reality/).  Também tem um forte viés para encontrar alguma prova destes fenômenos, já que vende bastante escrevendo sobre isso.
Mesmo que este experimento do Gabriel Guerrer encontre algo positivo vou continuar com um pé atrás.  Vou explicar porque.
Antes de se ficar excitado com algum experimento que demonstraria tais poderes da mente, é necessário lembrar de algo chamado de "viés de publicação".  Quando um experimento "dá certo" (droga X cura doença Y, por exemplo) o autor consegue publicar os resultados.  Quando o resultado é negativo  ninguém publica e tudo fica esquecido.  O resultado, na área médica, é que por exemplo dez estudos que não mostram nenhum efeito de uma droga permanecem esquecidos, e um estudo que por pura sorte mostra um efeito positivo é publicado.  Então todo mundo acredita que um medicamento inútil funciona.


Neste ponto sua argumentação tem uma grande falha, pois se  um estudo for bem feito isto não acontecerá, pois estudos estatísticos tem como objetivo justamente separar  o que é aleatório (pura sorte)  do que é realmente uma relação causal.

Está é justamente uma função primordial dos estudos estatísticos.












Estatística não funciona assim. Os testes estatísticos nunca separam com certeza absoluta o que é aleatório do que uma relação causal. 
Um teste estatístico bem aplicado calcula a chance dos resultados encontrados serem fruto do acaso, e compara esta probabilidade com um limite previamente definido para que se decida se a chance é aceitável ou não.  O limite geralmente aceito é de 5%.  Isto significa que se a probabilidade dos achados em um determinado estudo serem fruto do acaso for menor que 5%, o resultado é considerado "estatisticamente significativo", e o estudo é considerado como positivo.  No entanto, sempre existe a chance do resultado ser positivo por pura sorte. 
E não importa a sofisticação do método estatístico que se venha a usar.  O resultado final é apenas o cálculo da probabilidade dos resultados serem fruto do acaso.  E este resultado é SEMPRE maior que zero.
« Última modificação: 04 de Novembro de 2015, 16:39:08 por Rlionsan »

 

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