Originário de uma corrente de e-mails, fazendo alegações extraordinárias sem mencionar fontes confiáveis, com um português internético e sem nenhum trabalho de editoração. Adicione a imagem de Golfinhos Psíquicos ou do Venus Project e teremos um retrato perfeito de um artigo que tem todos os motivos possíveis para ser visto com considerável ceticismo. Contudo, pela forma de escrita conspiratória e por mencionar "Rockefeller" e "Comunismo", creio que logo surgirá algum neoconservador que defenderá também essa ideias (dá-lhe Hipótese da Ferradura).
Capitalistas não são ideólogos, querem lucro, certamente não deram dinheiro aos revolucionários em troca de nada. O mais provável é que iriam ganhar muito mais dinheiro com isto (a revolução comunista), direta ou indiretamente. Mas como?
Algo incrível e difícil de compreender é que pessoas são perfeitamente capazes de agir de maneira contrária ao que se espera que agissem se fossem perfeitos
homo oeconomicus. Tanto que existem termos aos montes para esse tipo de pessoa: Limousine Liberal, Chardonnay socialist, Revolucionário de Boutique, Radical Chic e lembrar que entre os grandes teóricos do anarcossindicalismo e socialismo existiram pessoas como os aristocratas Príncipe Piotr Kropotkin e o Conde de Saint-Simon, os industriais Robert Owen e Friedrich Engels e literatis como William Morris e Karl Marx.
E outro detalhe histórico relevante é que a Revolução Russa não se iniciou como um movimento socialista revolucionário, mas sim como uma aliança de diversos grupos políticos contra excessos do tzarismo que pretendiam transformar o Império Russo em algum tipo de governo mais aberto e "liberal", mas sim praticamente nenhum consenso interno sobre quem assumiria o poder e qual forma de regime político seria assumido. E mesmo depois da Revolução de Outubro e a Guerra Civil Russa, o regime leninista abriu parcialmente a economia russa ao capital externo e reconheceu a validade legal de diversas formas de propriedades privada - afinal, Lenin era um marxista mais ou menos ortodoxo que acreditava que era necessário o desenvolvimento de uma economia de mercado para criar as condições que permitiriam a ascensão da classe trabalhadora.