Autor Tópico: A Arábia Saudita é a fonte do radicalismo sunita  (Lida 3734 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:A Arábia Saudita é a fonte do radicalismo sunita
« Resposta #50 Online: 30 de Dezembro de 2018, 13:14:30 »


Tem gente que não entende a extensa e firme  podridão do mundo do Poder.




Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:A Arábia Saudita é a fonte do radicalismo sunita
« Resposta #51 Online: 09 de Janeiro de 2019, 14:22:46 »

Bombardeio da coalizão saudita contra porto no Iêmen agrava guerra civil


Porto de Hodeida, controlado pelos rebeldes houthis, é importante ponto de abastecimento humanitário

Margaret Coker, do 'New York Times'
13/06/2018 - 12:52 / Atualizado em 13/06/2018 – 21:58


https://oglobo.globo.com/mundo/bombardeio-da-coalizao-saudita-contra-porto-no-iemen-agrava-guerra-civil-22774380

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:A Arábia Saudita é a fonte do radicalismo sunita
« Resposta #52 Online: 09 de Janeiro de 2019, 14:23:42 »

Mídia nojenta falando mal da amigona do amigão do peito. 





« Última modificação: 09 de Janeiro de 2019, 14:30:59 por JJ »

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:A Arábia Saudita é a fonte do radicalismo sunita
« Resposta #53 Online: 09 de Janeiro de 2019, 14:25:54 »
Menina de 7 anos que se tornou símbolo da fome no Iêmen morre perto de hospital


Amal Hussain vomitava regularmente e sofria de diarreia; mesmo doente, foi liberada pelos médicos e voltou para casa, pois família não tinha dinheiro para enviá-la a um hospital do Médicos Sem Fronteiras, localizado a cerca de 24 km de onde estava


O Estado de S.Paulo
02 Novembro 2018 | 11h33

CAIRO - O olhar assombrado de Amal Hussain, uma garota de 7 anos cuja imagem deitada em uma
cama de hospital no norte do Iêmen se tornou o símbolo da fome no país, parecia resumir as terríveis circunstâncias de seu Estado devastado pela guerra


https://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,menina-de-7-anos-que-se-tornou-simbolo-da-fome-no-iemen-morre-perto-de-hospital,70002581029



Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:A Arábia Saudita é a fonte do radicalismo sunita
« Resposta #54 Online: 09 de Janeiro de 2019, 14:26:32 »
Isso pode manchar a imagem do amigão do peito.  Não está certo divulgar isso.

Felizmente a grande mídia não faz as devidas ligações (numa reportagem completa e esclarecedora), e assim o amigão do peito tem a sua imagem preservada.
« Última modificação: 09 de Janeiro de 2019, 14:32:28 por JJ »

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:A Arábia Saudita é a fonte do radicalismo sunita
« Resposta #55 Online: 09 de Janeiro de 2019, 14:35:08 »
A desastrosa guerra da Arábia Saudita no Iêmen



Inverta traduziu artigo de Michael Horton sobre a "Operação Tempestade Decisiva" lançada pela Arábia Saudita no Iêmen e que já matou centenas de civis crriando uma crise humanitária naquele país.


No que se segue destas três décadas de guerras insensatas no Oriente Médio, a guerra da Arábia Saudita no Iêmen pode ser considerada a mais insensata de todas. A “Operação Tempestade Decisiva”, o nome irônico da campanha aérea da Arábia Saudita no Iêmen, não conduziu a nada decisivo além de assegurar que o país siga sendo um Estado falido e um campo fértil para organizações como a Al-Qaeda na Península Arábica (AQAP, por suas siglas em inglês). Muito antes do começo da “Operação Tempestade Decisiva”, o Iêmen, o país mais pobre do Oriente Médio, enfrentava uma quantidade de problemas que iam da grave escassez de água, insegurança alimentar e uma economia moribunda a uma antiga insurgência em múltiplas frentes. A guerra da Arábia Saudita no Iêmen exacerbou todos estes problemas e poderia ser o golpe de misericórdia para um Iêmen unido e relativamente estável.

Na terça-feira, 21 de abril, o governo da Arábia Saudita anunciou abruptamente que terminava a “Operação Tempestade Decisiva” e que reduziria sua campanha aérea no Iêmen. A “Operação Tempestade Decisiva” será substituída pela “Operação Restauração da Esperança”, um nome infeliz para uma operação militar dado que também foi o utilizado na intervenção estadunidense destinada ao fracasso em 1992-1993 na Somália. Não está claro o que se propõe atingir a “Operação Restauração da Esperança”, no entanto a primeira fase da guerra da Arábia Saudita no Iêmen tem sido desastrosa.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 900 pessoas morreram no Iêmen desde o começo, dia 25 de março, da campanha aérea dirigida pelos sauditas. Ademais, 150 mil iemenitas foram deslocados e a quantidade de pessoas afetadas pela insegurança alimentar aumentou para mais de 12 milhões. Devido ao contínuo bloqueio de seus portos – o Iêmen importa mais de 90% de seus alimentos– os preços dos alimentos básicos aumentou e existe uma escassez generalizada. Em Aden, onde as temperaturas aumentam rotineiramente a altíssimos níveis, a maior parte da cidade de mais de 500.000 habitantes não tem acesso à água. Em todo o país os fornecimentos de gasolina e gás se esgotaram. Os hospitais, que já lutavam para enfrentar a falta de remédios e recursos, estão com muito pouco ou nenhum combustível para seus geradores. É provável que os pacientes das unidades de cuidados intensivos do Iêmen morram, já que as máquinas salva-vidas deixam de funcionar por falta de eletricidade.

Até agora, a AQAP foi a única beneficiária da guerra da Arábia Saudita no Iêmen. No sudeste do país, na província de Hadramawt, a AQAP apoderou-se da quinta cidade do Iêmen, Mukalla, e também tomou o controle do aeroporto e do porto da cidade. A “Operação Tempestade Decisiva” atacou os houthis, uma milícia zaidita que é inimiga declarada da Al-Qaeda. O bombardeio da Arábia Saudita também se concentrou em setores das Forças Armadas Iemenitas aliados com os houthis e com o ex-presidente iemenita Ali Abdullah Saleh. Essas mesmas unidades militares, incluída a Força Aérea Iemenita que foi em grande parte destruída, também eram fundamentais para combater a AQAP e seus aliados. A “Operação Tempestade Decisiva” neutralizou efetivamente duas forças responsáveis de impedir o progresso da AQAP em grandes setores do sul e do leste do Iêmen.

O que os sauditas esperavam conseguir com a “Operação Tempestade Decisiva”? O governo da Arábia Saudita afirmou que tinha lançado operações militares contra o Iêmen para restaurar o "governo no exílio" do presidente iemenita Abd Rabbuh Mansur Al-Hadi que fugiu do Iêmen para a Arábia Saudita no dia 25 de março.

No entanto, a restauração do governo de Hadi, que tinha pouco apoio antes de que ele e seus ministros chamassem abertamente os sauditas e seus sócios a um bombardeio contra seu próprio país, continua sendo pouco provável. Hadi, quem foi durante muito tempo o vice-presidente de Saleh, foi eleito para esse posto por Saleh por um motivo: Hadi não tem uma base de poder no Iêmen. É um "sulista", que não tem vínculos com as tribos poderosas do norte do Iêmen e, por ser um "sulista" que apoiou Saleh e o norte na guerra civil de 1994, é considerado um traidor por muitos do sul.


Também é importante destacar que os partidários de Hadi que combatem contra as milícias houthis e seus aliados no sul do Iêmen o fazem sob a bandeira da República Democrática Popular do Iêmen. A maioria dos que combatem em Aden e em outras cidades do sul não combatem por Hadi, mas pela independência do norte devido a uma longa lista de problemas não solucionados. Até uns meses antes de sua partida a Arábia Saudita, os serviços de segurança sob o controle de Hadi perseguiam e prendiam membros da Al-Hirak, Movimento Separatista do Sul.

O segundo objetivo da campanha aérea dirigida pelos sauditas era obrigar os houthis a desarmarem-se. Isto era tão pouco provável como a restauração do governo de Hadi. Os houthis combateram seis guerras contra as Forças Armadas Iemenitas desde 2004 e rechaçaram exitosamente as forças sauditas em 2009-2010. Ainda que a guerra aérea da Arábia Saudita tenha indubitavelmente debilitado algumas capacidades militares dos houthis e pode ter levado à perda do que já se pode dizer um apoio limitado aos houthis e seus aliados, não derrotou em absoluto os houthis, que resistiram coisas bem piores com muito menos recursos do que agora.

Depois de bombardear o Iêmen durante quase um mês e provocar o que poderia ser uma prolongada guerra civil, o governo da Arábia Saudita pode ter chegado finalmente à conclusão de que o único caminho a seguir no Iêmen é mediante o diálogo e a negociação. Nenhum partido ou facção no Iêmen é capaz de assentar seu poder sobre o país, inclusive com o apoio de uma potência regional, seja a Arábia Saudita ou o Irã. O antigo presidente iemenita Ali Abdullah Saleh, um mestre maquiavélico em política com um conhecimento enciclopédico das tribos e clãs do Iêmen, nunca pôde exercer um controle total sobre o país. Durante grande parte de seus 33 anos no poder referiram-se zombeteiramente a Saleh como o “prefeito de Sana” porque seu poder não se estendia para além da capital. Em muitos aspectos, o Iêmen pode ser descrito como um “asilo de liberdade”. O poder dispersou-se historicamente entre várias facções. Esta dispersão do poder vai de encontro a uma forte autoridade centralizada.


Numa entrevista a 19 de abril ao Russia Today, Jamal Benomar, quem renunciou como Conselheiro Especial das Nações Unidas sobre o Iêmen no dia 16 de abril, afirmou que antes de o bombardeio começar vinham ocorrendo negociações entre todas as partes no Iêmen e estas se aproximavam de uma exitosa conclusão provisória. Em seu vago discurso de 19 de abril, o líder houthi Abdul Malek Al-Houthi, prometeu não se render, mas também indicou que os houthis se mantinham abertos à negociação. O antigo partido dirigente do Iêmen, o Congresso Geral Popular, e seu ex-líder Ali Abdullah Saleh, têm solicitado novas negociações.

O Iêmen tem um abundante acervo de tradições que, se se permitir que funcionem, poderiam limitar conflitos e favorecer acordos negociados. Essas tradições se evidenciaram durante o próprio levantamento popular do Iêmen em 2011, o qual, ainda que violento, não conduziu, naquele momento, a um estado de guerra civil brutal, como o que impactou completamente a Líbia e Síria. Se a guerra da Arábia Saudita no Iêmen continuar, poderia destruir muitas dessas tradições e assegurar que o país seja uma próxima Síria ou Líbia. A guerra já causou a morte de centenas de civis, destruiu uma infraestrutura fundamental, empobreceu milhares de iemenitas mais e permitiu que a AQAP expandisse drasticamente as áreas sob seu controle.


Michael Horton é escritor e analista de Oriente Médio

original: http://www.counterpunch.org/2015/04/22/saudi-arabias-disastrous-war-in-yemen/



https://inverta.org/jornal/agencia/internacional/a-desastrosa-guerra-da-arabia-saudita-no-iemen


 


« Última modificação: 09 de Janeiro de 2019, 14:57:29 por JJ »

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:A Arábia Saudita é a fonte do radicalismo sunita
« Resposta #56 Online: 10 de Janeiro de 2019, 13:26:08 »

Arábia Saudita promove onda sangrenta de execuções


Segundo a Anistia Internacional, nas últimas três semanas, 26 pessoas foram executadas no país por meio de decapitação
26 jul, 2017


Arábia Saudita promove onda sangrenta de execuções


A Arábia Saudita tem uma das mais altas taxas de execuções do planeta (Foto: Twitter)


A Anistia Internacional exortou a Arábia Saudita a abandonar o que o grupo de direitos humanos chama de “onda de execuções sangrentas” perpetrada via decapitações.


A Arábia Saudita tem uma das mais altas taxas de execuções do planeta. Segundo a Anistia Internacional, o país já decapitou pelo menos 66 pessoas somente este ano. Nas últimas três semanas e meia, 26 pessoas foram executadas, o que dá uma média de mais de uma execução por dia.


Segundo o grupo, há informações de outros 14 homens condenados à decapitação que podem ser executados a qualquer momento. Eles foram condenados à morte em junho do ano passado, pelo Tribunal Criminal Especial do país, órgão com sede em Riad destinado a julgar crimes de terrorismo.


Segundo a Anistia Internacional, as sentenças se deram após um injusto julgamento em massa. Os homens são condenados por promover espionagem para o Irã. Entre outros crimes, eles são acusados de fabricar bombas, realizar roubos, participar de protestos contra o governo saudita e atirar em carros de forças de segurança.


Documentos do tribunal acessados pela Anistia Internacional mostram que os homens afirmam que foram torturados até que confessassem os crimes. Segundo o grupo de direitos humanos, trata-se de uma caça do governo saudita à opositores.


“Ao confirmar as sentenças, o governo da Arábia Saudita revela seu cruel compromisso em usar a pena de morte como arma para esmagar a dissidência e neutralizar opositores políticos. A assinatura do Rei Salman é, neste momento, tudo que há entre eles e a execução. Ele deve anular imediatamente as sentenças de morte que são resultado de julgamentos falsos que descaradamente ignoram as leis internacionais de processos justos de julgamento”, disse o grupo.


Um dos casos mais emblemáticos é o de Munir Adam, de 23 anos. O jovem, que não tem parte da visão e da audição, foi torturado por policiais até que perdesse completamente a audição em um dos ouvidos. A tortura se deu apesar de boletins médicos atestarem as condições de saúde de Adam. Os policiais seguiram com as sessões até que Adam se declarasse culpado.


Uma organização britânica de direitos humanos chamada Reprieve já coletou mais de 32 mil assinaturas que pedem à Arábia Saudita para cancelar as execuções, entre elas, a de Adam. O grupo exorta o presidente dos EUA, Donald Trump, que visitou a Arábia Saudita em maio, a intervir contra as sentenças.


“O caso de Munir é absolutamente chocante. A Casa Branca deveria estar estarrecida pelo fato de nossos aliados sauditas terem torturado um manifestante deficiente até que ele perdesse completamente a audição e depois condená-lo à morte com base em uma confissão forçada”, disse Maya Foa, diretora da Reprieve. Foa acusa Trump de “encorajar o reino saudita a continuar com a tortura e a execução de manifestantes”.


Os principais alvos do governo saudita são pessoas da minoria xiita. Há tempos, sauditas xiitas se queixam da marginalização e da discriminação que sofrem do governo do país, que tem maioria sunita. Eles pedem por reformas políticas e econômicas que revertam essa situação.





http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/arabia-saudita-promove-onda-sangrenta-de-execucoes/


Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:A Arábia Saudita é a fonte do radicalismo sunita
« Resposta #57 Online: 10 de Janeiro de 2019, 13:29:19 »


Acho muito interessante observar  manifestações de pessoas contra a  ditadora na Venezuela, e ao mesmo tempo  silenciarem sobre a ditadura  na Arábia Saudita.



Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:A Arábia Saudita é a fonte do radicalismo sunita
« Resposta #58 Online: 11 de Janeiro de 2019, 00:55:38 »
...e também silenciarem sobre a ditadura russa...

Offline Luiz F.

  • Nível 30
  • *
  • Mensagens: 1.752
  • Sexo: Masculino
Re:A Arábia Saudita é a fonte do radicalismo sunita
« Resposta #59 Online: 11 de Janeiro de 2019, 08:48:49 »
E sobre a ditadura do Egito...
Omã...
Burkina Faso...
Bielorrússia...
Azerbaijão...
Guiné Equatorial...
Congo...
Sudão...
Zimbábue...
Chade...
Eritreia...
Gabão...
Ilhas Fiji...
Suazilândia...
Vietnã...
Laos...
Tailândia...

Realmente é uma vergonha as pessoas silenciarem sobre ditaduras. Convido nosso querido colega jj a ser uma voz ativa contra todas essas ditaduras que assolam o mundo, e falar sobre cada uma delas, claro, para não cometer o terrível ato de silenciar sobre ditaduras tão sanguinárias, que o nosso distinto colega tanto abomina.
"Você realmente não entende algo se não consegue explicá-lo para sua avó."
Albert Einstein

Offline EuSouOqueSou

  • Nível 31
  • *
  • Mensagens: 1.991
  • Sexo: Masculino
  • Question not thy god, for thy god doth not respond
Re:A Arábia Saudita é a fonte do radicalismo sunita
« Resposta #60 Online: 11 de Janeiro de 2019, 14:10:32 »
E sobre a ditadura do Egito...
Omã...
Burkina Faso...
Bielorrússia...
Azerbaijão...
Guiné Equatorial...
Congo...
Sudão...
Zimbábue...
Chade...
Eritreia...
Gabão...
Ilhas Fiji...
Suazilândia...
Vietnã...
Laos...
Tailândia...

Realmente é uma vergonha as pessoas silenciarem sobre ditaduras. Convido nosso querido colega jj a ser uma voz ativa contra todas essas ditaduras que assolam o mundo, e falar sobre cada uma delas, claro, para não cometer o terrível ato de silenciar sobre ditaduras tão sanguinárias, que o nosso distinto colega tanto abomina.

Não esqueça da Venezuela... humm, mas nesse caso, o nosso colega apoia a intervenção americana, então pode deixar de fora da lista mesmo.
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:A Arábia Saudita é a fonte do radicalismo sunita
« Resposta #61 Online: 06 de Dezembro de 2019, 00:53:07 »







Petróleo, preces e poder: a história da Arábia Saudita


27 de nov. de 2019


------------------------------


Um vídeo de pouco mais de 15 min com um resumo  da história da Arábia Saudita, que me pareceu ser bem produzido pelo Nexo Jornal.







Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:A Arábia Saudita é a fonte do radicalismo sunita
« Resposta #62 Online: 13 de Janeiro de 2020, 12:44:02 »

Iémen: “Uma tragédia sem precedentes”


Segundo a coordenadora humanitária da ONU, Lise Grande, uma criança morre a cada 10 minutos por causa do conflito.
Foto Ocha / Muath Algabal

   
24 setembro 2018


Ajuda humanitária

Durante evento de alto nível na sede da ONU funcionários humanitários e doadores trocaram opiniões sobre o conflito; comunidade internacional avalia o que tem de ser feito para ajudar o país; 12 milhões de pessoas estão em risco de morrer à fome.

“Uma tragédia de proporções sem precedentes”, foi como a coordenadora humanitária da ONU, Lise Grande, começou o debate sobre o Iémen, adiantando ainda que “não há outro lugar no mundo onde as pessoas estejam a sofrer tanto”.

A dimensão da crise no Iémen, que vai já no seu quarto ano, tem sido repetidamente relatada: três quartos da população precisam de algum tipo de assistência básica para sobreviver. O país tem mais de 2 milhões de deslocados internos e 16 milhões de pessoas precisam de ajuda médica.


Refeição

A coordenadora humanitária explicou que “uma criança morre a cada 10 minutos por causa do conflito, 70 % das meninas casam antes dos 18 anos, 8,3 milhões de pessoas não fazem ideia de onde virá a próxima refeição. Um em cada quatro iemenitas está desnutrido”

Ela também destacou que a moeda do país já desvalorizou 300%, e adianta que “se a depreciação continuar, acreditamos que 12 milhões de pessoas estarão em risco de morrer à fome".


Resposta humanitária

Lise Grande enfatizou que mais de 150 organizações de ajuda humanitária operam no Iémen, mas o número de pessoas “em termos absolutos é uma percentagem maior da população do que em qualquer outra resposta humanitária no mundo.”

Segundo a funcionária humanitária, todos os meses, 8 milhões de iemenitas recebem assistência alimentar. Cerca de 1,7 milhão de crianças e mulheres grávidas ou lactantes recebem apoio nutricional e foi evitado um terceiro surto de cólera.

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, OMS, Tedros Ghebreyesus, lembrou que 11 milhões de pessoas foram assistidas com serviços de saúde vitais, incluindo vacinação contra cólera, difteria e poliomielite.

Veja neste vídeo da Ocha, em inglês, a assitência humantária que tem sido prestada pela comunidade internacional.

Prioridades

Perante o cenário atual, a coordenadora da ONU listou três prioridades para as organizações humanitárias no terreno: reduzir a fome e reverter a desnutrição; prevenir um outro surto de cólera; e proteger civis a qualquer custo.

Ela também forneceu à comunidade internacional uma lista de requisitos. A principal exigência passa pelo fim do conflito, explicando que “os humanitários não podem resolver o conflito no Iêmen, apenas os políticos podem".

Segundo o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, Ocha,  organizador do evento, a ação humanitária tem-se deparado com muitas barreiras tais como restrições de movimento, tentativa de interferência e assédio e colapso dos serviços básicos de saúde, educação, água e saneamento.

Ao encerrar o evento, o Reino Unido, o Canadá, o Kuwait, os EUA e a Dinamarca garantiram continuar a apoiar a resposta internacional à crise no Iémen.

 

https://news.un.org/pt/story/2018/09/1639492


Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:A Arábia Saudita é a fonte do radicalismo sunita
« Resposta #63 Online: 23 de Janeiro de 2020, 09:45:32 »
Fortuna da família real saudita é 16 vezes superior à britânica. Será maior que o PIB português?


19.08.2018 às 17h59

https://expresso.pt/economia/2018-08-19-Fortuna-da-familia-real-saudita-e-16-vezes-superior-a-britanica.-Sera-maior-que-o-PIB-portugues-

Príncipe Mohammed bin Salman Al Saud tem sido um dos principais rostos na luta contra a corrupção na Arábia Saudita

ANADOLU AGENCY/ GETTY IMAGES

A monarquia saudita goleia por sete a zero a riqueza produzida por ano em Portugal. "Sou uma pessoa rica e não uma pessoa pobre. Não sou Gandhi ou Mandela", chegou a dizer o príncipe Mohammed Bin Salman. Histórias de opulência, caridade e um dispensador de Kleenex em ouro

Abílio Ferreira
ABÍLIO FERREIRA


A família real britânica tem, como se sabe, uma fortuna invejável. Mas, faz figura de pobre ao lado da Casa de Saud.

A consultora de negócios Brand Finance avalia o património líquido da realeza britânica em 77 mil milhões de euros, o equivalente a mais de um terço da riqueza que Portugal produz num ano e mete num bolso o património dos 25 maiores bilionários portugueses (18 mil milhões).

Ainda assim, está longe de ser a monarquia mais rica do mundo. O galardão cabe à Casa de Saud, a família real da Arábia Saudita, que, de acordo com os cálculos da CNBC, está sentada numa fortuna de 1,4 biliões de dólares (1,2 biliões de euros).

Ou seja, ao lado da família real saudita, a realeza britânica é plebeia com um património 16 vezes inferior. E, adotando como referência o valor do Produto Interno Bruto (PIB), é sete vezes maior do que o que Portugal produz num ano.

FORTUNA PARTILHADA POR DOIS MIL
Esta é, todavia, uma família numerosa, acolhendo 15 mil elementos - mas o grosso da riqueza está concentrada em pouco mais de dois mil descendentes do rei Abdul Aziz Al-Saud que fundou, em 1932, o Estado saudita moderno, batizando-o com o nome da sua família.

Ao leme do país e da casa real saudita está o rei Salman, 82 anos, um dos sete filhos do fundador da monarquia. Sucedeu ao seu irmão Abdullah, em 2015, mas já endossou o poder executivo ao seu filho e herdeiro ao torno, o príncipe Mohammed Bin Salman, 32 anos. A sua fortuna pessoal está avaliada em 17 mil milhões de dólares (15 mil milhões de euros).

CASTELOS, IATES E DA VINCI
A realeza saudita, como sucede com a generalidade dos representantes do ramo, leva uma vida discreta e reservada, evitando gestos de ostentação ou luxos desmesurados.

No artigo que dedica à família, a CNBC conta que, pelo que se sabe no país. o seu estilo de vida é pautado "por gastos à farta e extravagantes, com jatos particulares, iates de luxo, helicópteros ou topo de gama". A carteira imobiliária incluiu "propriedades espalhadas pelo mundo, castelos e palácios mobilados com peças revestidas a ouro - a jóia da coroa é um dispensador de Kleenex banhado a ouro.

Com uma fortuna desta dimensão, quem resiste ao feio pecado do esbanjamento? Quem tiver a ousadia que atire a primeira pedra.

De acordo com o The New York Times, o príncipe herdeiro comprou recentemente uma pintura de Da Vinci por 390 milhões de euros, um iate por 430 milhões e terá pago 260 milhões de euros por um castelo em França. Duas casas em Londres e um condomínio na costa sul espanhola farão parte da sua carteira de ativos no exterior.

"SOU UMA PESSOA RICA"
Em entrevista à CBS News, o príncipe respondeu que suas finanças pessoais são um assunto privado. E alegou que não precisava de pedir desculpas por um estilo de vida opulento. "Eu sou uma pessoa rica e não uma pessoa pobre. Eu não sou Gandhi ou Nelson Mandela", respondeu curto e seco.

A CNBC diz que há uma outra face nesta moeda esbanjadora: os elementos da família são pródigos em entregar dinheiro a organizações de caridade e investem no desenvolvimento do país. A última promessa foi a entrega de milhões de dólares para um fundo do Banco Mundial destinado a fomentar o empreendedorismo feminino.

Na entrevista à CBS, o príncipe Mohammed enfatizou esse lado filantrópico, referindo que uma grande fatiada sua fortuna é aplicada em caridade. "Eu aplico pelo menos 51% no povo e nas pessoas e menos de 49% em mim" disse.

O fundo soberano do país tem ativos avaliados em 250 mil milhões de euros, gerindo aplicações em empresas americanas como a Tesla ou Uber. O fundo tem sido apontado por Elon Musk, o fundador da Tesla, como o financiador de uma operação de aquisição para retirar a companhia bolsa.

A riqueza da família saudita jorra ao ritmo das reservas de petróleo, descobertas na década de 1940, sob o reinado do rei Abdulaziz ibn Saud. A empresa estatal de petróleo e gás natural, a Saudi Aramco, está avaliada em mais de dois biliões de dólares (1,7 biliões de euros).

CAÇA AOS PODEROSOS
Num esforço para combater a corrupção no país, o príncipe Mohammed lançou em 2017 uma purga real que transformou o Ritz-Carlton de Riade, numa das prisões mais luxuosas do mundo.

Foi no hotel da capital saudita que ficaram detidos 30 altos dignitários do regime, entre os quais o príncipe Alwalled bin Talal, um dos homens mais ricos do mundo. “A pátria não perdurará, a menos que a corrupção seja erradicada e os corruptos responsabilizados”, justificou na altura o príncipe Mohammed.


Algumas das principais fortunas do país passaram para o Estado, incluindo familiares da família no poder. Como resultado, a revista Forbes riscou 10 sauditas da sua lista mundial de bilionários.

Com a purga, o Estado saudita terá recuperado mais de 100 mil milhões de dólares (87 mil milhões de euros).



https://expresso.pt/economia/2018-08-19-Fortuna-da-familia-real-saudita-e-16-vezes-superior-a-britanica.-Sera-maior-que-o-PIB-portugues-



 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!