Autor Tópico: Mitos de Dilúvio  (Lida 4591 vezes)

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Offline Südenbauer

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Mitos de Dilúvio
« Online: 08 de Setembro de 2005, 23:10:26 »
Manu e o Peixe Índia

Há muito tempo, um homem chamando Manu estava se lavando. Qdo ele colocou a mão na jarra de água para lavar as mãos, retirou um pequeno peixe.

O peixe falou com ele: "Se vc tomar conta de mim e me proteger até q eu esteja totalmente crescido, irei salvá-lo de coisas terríveis q estão por vir." Manu perguntou ao peixe: "O q está dizendo? Que coisas terríveis?" O peixe contou a Manu q haveria um gde dilúvio q destruiria todos os seres humanos da terra. Então, o peixe instruiu Manu para q o colocasse numa jarra de barro por segurança, e Manu obedeceu. À medida q o peixe crescia, Manu ia colocando-o em jarras de barro cada vez maiores, até q o peixe ficou totalmente crescido e pôde ser colocado no mar em segurança. Logo o peixe se tornou um ghasha, um dos maiores peixes do mundo.

O peixe mandou Manu construir um gde barco, já q faltavam poucos meses para o dilúvio. Qdo as chuvas começaram, Manu amarrou uma corda do seu barco ao ghasha, q guiou-o em segurança enquanto as águas subiam. As águas subiram tanto q toda a terra foi coberta. Qdo as águas baixaram, o ghasha guiou Manu ao topo de uma montanha.



Knisteneaux Índios Norte-americanos

Muitos séculos atrás, um gde dilúvio cobriu a terra, destruindo todas as nações. Naquela época, todas as tribos do Coteau des Prairies subiram o Coteau, uma serrania emergindo da pradaria, para poder escapar da águas. Depois q todas as tribos haviam se reunido, a água cobriu a todos, transformando seus corpos numa massa de pedra vermelha. Daquele dia em diante, o Coteau foi considerado terra neutra para todas as tribos, e l´aelas podiam se encontrar em segurança para fumar o cachimbo da paz.

Enquanto as pessoas estavam se afogando, uma jovem virgem chamada de k-wap-tah-w agarrou o pé de um pássaro enorme q estava voando acima do Coteau. O pássaro a levou até um gde montanha, bem acima do nível da água. Ali, a jovem teve gêmeos gerados pela águia da guerra. Esses gêmeos repopularam o mundo.



Choctaw Índios Norte-americanos
Nosso povo sempre teve uma tradição do dilúvio, q aconteceu da seguinte maneira: houve uma escuridão total durante muito tempo sobre toda a terra; os curandeiros ou feiticeiros choctaws procuravam pela luz do dia durante mto tempo, até q finalmente desistiram, e a nação inteira ficou mto triste. Finalmente, uma luz foi descoberta ao norte, e houve gde celebração, até q foi descoberto q gdes montanhas de água estavam chegando, e q destruíriam a todos, excetos por algumas famílias q já esperavam por isso e haviam construído uma gde jangada, se salvando assim.



Mito Inca Peru

Houve outrora um período chamado pachachama, qdo a humanidade era cruel, bárbara e homicida. Os seres humanos faziam o q queriam, sem medo algum. Eles estavam tão ocupados planejando guerras e roubando, q ignoravam completamente os deuses. A única parte do mundo q permanecia imaculada eram o s Andes.

Nas terras altas d Peru, havia 2 irmãos pastores de caráter impecável. Eles ficaram mto preocupados qdo suas lhamas começaram a agir estranhamente. A lhamas deixaram de comer e passavam a noite olhando tristemente para as estrelas. Qdo os irmãos perguntaram às lhamas o q estava acontecendo, elas responderam q as estrelas haviam contado q um gde dilúvio estava vindo, e q destruiria todas as criaturas sobre a terra.

Os 2 irmãos e suas famílias decidiram procurar segurança das cavernas mais altas. Eles levaram seus revanhos para uma caverna até q começou a chover. choveu por 2 meses sem fim. Olhando do alto das montanhas, viram q as lhamas estavam certas; o mundo inteiro estava sendo destruído. Eles podiam ouvir os gritos dos humanos miseráveis morrendo lá embaixo. Miraculosamente, a montanha foi ficando cada vez mais alta à medida q as águas iam subindo. Ainda assim. as águas começaram a tocar a porta da caverna. Então a montanha cresceu ainda mais.

Certo dia, eles viram q a chuva havia estiado, e q as águas estavam baixando. Inti, o deus sou, apareceu novamente e sorriu, fazendo q as águas se evaporassem. Logo qdo as provisões estavam acabando, os irmão olharam para baixo e viram q a terra estava seca. A montanha então voltou a sua altura normal, e os pastores e suas famílias repovoaram a terra.

Os seres humanos vivem em toda a parte; as lhamas, contudo, lembram-se do dilúvio e preferem viv er apenas nas terras altas.



Utnapshtim Babilônia

Gilgamesh, o héroi do gde épico, encontrou o velho Utnapshtim, q havia se tornado um deus em virtude da sua bondade e obediência aos deuses, salvando a humanidade e os animais de um gde dilúvio. Utnapshtim relatou sua história a Gilgamesh.

Os deuses vieram a Utnapshtim para avisá-lo da chegada de um terrível dilúvio. Eles mandaram q parasse seu trabalho, derruvasse sua casa e começasse a trabalhar imediatamente na construção de um gde bardo com cento e vinte cúbitos de comprimento e cento e vinte cúbitos de largura. Ele devia vedar o barco com madeira e piche; devia levar animais de todas as raças, tanto machos qto fêmeas, assim como sua família, provisões, ouro, prata e outras riquezas.

Depois q o barco ficou pronto, começou a chover torrencialmente. O dilúvio foi tão terrível q até mesmo os deuses ficaram assustados. Ea, o deus das águas q havia causado o dilúvio, viu q a catástrofe havia sido muito pior do q o planejado. Ishtar, a deusa da beleza, q havia falado de maneira maligna na assembléia dos deuses, causando o dilúvio, gemeu ao ver seus filhos "transformados em barro" como resultado dos seus atos.

Durante 6 dias e noites, um vento soprou sobre o dilúvio, e o clima se acalmou. Enquanto as águas baixavam, ficou claro q a terra havia sido devastada, e todas suas criaturas haviam sido aniquiladas, Utnapshtim baixou sua cabeça e chorou. O barco finalmente pousou sobre o topo do Monte Nirsir, ao norte. Sete dias depois, Utnapishtim soltou uma pomba. Como não havia terra onde pousar, ela voltou ao barco. Então ele enviou uma andorinha, mas ela tb retornou. Finalmente, ele enviou uma gralha, e ela nunca voltou, Utnapshtim então soube q podia deixar o barco.

E a deusa Ishtar jogou seu colar aos céus como promessa de q nunca mais haveria um dilúvio formando assim o arco-íris.




Mito Egípcio Egito

O deus do sol Rá foi avisado pelo seu pai, o abismo aquoso, q a humanidade havia se tornado perversa demais, e q estava prestes a se rebelar totalmente contra os deuses. Assim, Rá tomou seu olho, a deusa Hathor, e a enviou para investigar e punir os malfeitores.

Hathor desceu à terra e começou a matar centenas de humanos, depois milhões. Ela era tão terrível q as ruas da cidade de Chetenhten se transformaram em rios de sangue. Tanto sangue foi derramado no Nilo q suas margenstransbordaram, e a mistura de sangue e água inundou a terra, destruindo tudo em seu caminho. A mistura chegou ao mar, q por sua vez transbordou tb. Hathor literalmente havia se tornado sedenta de sangue, bebendo este líquido macabro.

A intenção original de Rá havia sido punir a humanidade, mas não destruí-la. Então ele chamou Toth, o mais sábio dos deuses, para aconselhá-lo.

Rá então enviou a deusa Sektet e mandou-a moer um gde volume da fruta dada (talvez tâmara) e misturá-la com cevada para fazer uma cerveja bem forte. Então a cerveja seria misturada com o sangue dos infelizes humanos para atrair Hathor.

Rá então instruiu seus servos para pegar os cântaros de cerveja e vertê-los perto de Hathor em qq terra seca restante. A cerveja tornou-se um gde mar; Hathor foi atraída pelo cheiro de sangue e começou a beber ate q ficou cheia e não conseguiu mais ficar em pé. Completamente embriagada, ela não pdia mais identificar os poucos humanos restantes, e foi dormir, cambaleante.

A partir desses sobreviventes, a humanidade repovoou a terra.


FONTE: Mitos Paralelos de J. F. Bierlein

Créditos ao Abmael.

Offline Sodré

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Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #1 Online: 11 de Setembro de 2005, 11:41:14 »
Noé e a Etimologia Humana

Bengt Sage

O Autor : Bengt Sage é um comerciante australiano cujo passatempo é o estudo de línguas e etimologia. Nasceu na Suécia e, em seus dias de mocidade, viajou a cada continente com a marinha mercantil. Ele recebeu um diploma em Bíblia através de estudos por correspondência na língua espanhola, e se tornou comprometido ao criacionismo como resultado da leitura do livro The Bible and Modern Science em espanhol.


À medida em que as tradições universais do dilúvio se espalhavam pelo mundo com as migrações pró Ararate, o venerável nome de Noé as acompanhou.¹ Isto parece especialmente evidente através da antiga linguagem Sanscrita e do nome Manu. O termo Sanscrito por sua vez, pode ter vindo de uma palavra equivalente na assim chamada língua “Proto-Indo-Européia”.
Manu era o nome do herói do dilúvio nas tradições da Índia. Conta-se que ele, como Noé, construiu uma arca na qual oito pessoas foram salvas. Assim, é altamente provável que Noé e Manu eram o mesmo individuo, “Ma” é uma antiga palavra para “água”, assim Manu poderia significar “Noé das águas”. No Velho Testamento Hebreu, as palavras “água” e “águas” são ambas traduções de myim sendo que a sílaba yim é o sufixo padrão para o plural hebraico.
O prefixo “ma” poderia bem ser a forma original de mar e mer (espanhol e francês para “mar”, ambos do latim maré) e assim de palavras inglesas tais com “marine” (N. da R. marinha em português).
Em Sanscrito o nome Manu veio apropriadamente, a significar, “homem” ou “humanidade” (pois Manu ou Noé, foi o pai de todo o gênero humano pós-diluviano). A palavra está relacionada ao germânico Mannus², o fundador dos povos germânicos ocidentais, Mannus foi mencionado pelo historiador romano Tacitus em seu livro Germânia³. Mannus é também o nome do Noé Lituano4 . outra forma Sânscrita, manusa, está intimamente relacionada à palavra sueca manniska5, ambas as palavras significando “ser humano“. O mesmo nome pode até ser refletido no egípicio Menes (fundador da primeira dinastia egípcia) e Minos (fundador e primeiro rei de Creta). Dizia-se que Minos, na mitologia grega, era o filho de Zeus e chefe do mar6.
A palavra inglesa “man“ (homem) bem como as suas equivalentes nas línguas germânicas são assim também relacionadas ao Sanscrito Manu. O G6tico, o mais antigo idioma germä­nico conhecido, usava a forma Man-na, e também gaman (“o próximo").
O nome Anu aparece em Sumério como o deus do firmamento, e o arco-íris era chamado de “o grande arco de Anu”7, que parece ser uma clara referência a Noé (veja Gênesis 9:13). Na mitologia egípcia Nu, era o deus das águas que enviou uma inun­dação para destruir a raça humana 8. Nu e sua noiva Nut eram deidades do firmamento e da chuva. Nu era iden­tificado com a inicial massa líquida da c6u, seu nome significando também “céu”9.
Na África, o rei do Congo (o império Congo antigamente incluía to­da a bacia do Congo, agora incorporando os territórios de Angola, Zaire, Cabinda e a República da Congo) era chamado Mani Congo, “Mani”era um título nobre dada a grandes chefes, ministros, governadores, sacerdotes, e o próprio rei. Este império, de fato, foi certa feita chamado de império Manikongo10 .
Na Europa, o prefixo “ma“ pare­ce ter tomado freqüentemente a for­ma de da, que é uma antiga palavra para “água” ou “rio”. Isso levou ao nome “Don“ na Inglaterra e Rússia, e “Danúbio” nas Penínsulas Balcânicas. Os primeiros gregos que viviam no litoral eram chamados de Danaoi, au “povo da água”11. Variações do nome Danúbio têm incluído Donau, Dunaj, Duna, Dunan e Dunay. A raiz de todos esses nomes é danu, que quer dizer "rio" ou “correnteza”12. Antigamente o rio letônio, Divina, era chamado Duna, sendo assim também da mesma palavra raiz Indo-Européia Danu. A similaridade de danu e ma­na evidente13.
Da Índia, o Sanscrito “manu“ também foi para o leste. No Japão, “manu” se tornou “maru“, uma pa­lavra que está incluída no nome da maioria dos navios japoneses. Na antiga mitologia chinesa, o deus Hakuda Maru veio do céu para ensinar ao povo como fazer navios. Esse nome poderia bem estar relacionado com Noé o primeiro construtor de navios.
O costume de incluir “Maru” nos nomes dos navios japoneses parece ter começado entre os séculos XII e XIV. No término do século XVI, o senhor da guerra Hideyoshi construiu o primeiro navio japonês realmente grande, chamando-o de “Nippon Maru“. Em japonês “maru“ também parece significar um lugar fechado arredondado, ou círculo de refúgio, por isso o círculo é considerado como um sinal de boa sorte. Naturalmente a arca de Noé foi o primeiro lugar fechado de refúgio.
Os aborígines do Japão são chamados de Ainu, uma palavra que significa “Homem”14. A palavra mai de­nota “homem aborígine” em algumas das línguas aborígines australianas. Em Havaí, mano a palavra para “tubarão” bem como o nome para o deus tubarão. Uma colina na ilha de Molokai é denominada Puu Mano (“monte do deus tubarão“)15. A pa­lavra para “montanha“ é mauna, e pode ser também que as grandes montanhas vulcânicas havaianas (Mauna Loa, por exemplo, é o maior e mais ativo vulcão do mundo) lembravam aos primeiros fundadores o montanha vulcânica, de maneira que eles, nomearam tais montanhas com o nome de seu ancestral Manu ou Noé. Ararate, a propósito, o mesmo que Armênia na Bíblia. O prefixo “Ar‘‘ significa “montanhas“, assim, “Armênia" provavelmente significa “A montanha de Meni”.
No continente americano, “ma­nu“ parece ter sido modificado em diversas formas. Na língua Sioux, tomou a forma minne, significando “água”. Assim, Mineapolis significa “cidade da água”, Minnesota significa “água cor do céu”, etc. Na língua Assiniboine, “minnetoba” significa “planície de água”. Esse nome preservado na província canadense Manitoba. Entretanto, essa palavra pode ter sido derivada das línguas Cree e Ojibiva-Saulteaux, na qual “Manito­ba” significava “o lugar do Grande Espírito“. Manitou (“o Grande Espírito”) era o deus chefe entre os Algonquins16.
Até mesmo na América do Sul podem ser achados traços do antigo nome Manu. O nome de Manágua, a Capital da Nicarágua, vem do Nahuatl managuac, que significa “cercado por fontes“.
Francisco Lopes de Gomara, se­cretário do conquistador Cortez, tem dado uma descrição da legendária cidade de Manoa, supostamente a capital de El Dorado, a cidade de ouro. Manoa (significando “água de Noé") foi dito ser uma cidade morta no alto da Sierra Parina entre o Brasil e a Venezuela17. A cidade brasileira de Manaus, no rio Amazonas, foi denominada em honra ä tribo indígena aborígine Manau, que antigamente dominava a região. Na Bolívia há uma cidade de Manoa, e um rio chamado Manu, no Peru. De fato, diversos rios incluem “manu“ em seus nomes - Tacuatjmanu, etc. No Departamento de Madre de Dios, onde todos esses rios estão localizados, pela palavra “manu“ se entende “rio” ou “água” Uma das províncias desse departamento de fato, chamada Manu e outra Tahuamanu.
O hieróglifo egípcio para “água“ era escrito como uma linha ondulada. Quando o alfabeto foi inventado, es­se símbolo se tornou a letra "m", representando mayim, a palavra Semítica para "água". Na Fenícia de 1300 - 1000 A.C. era chamado Mem, que mais tarde foi chamado Mu em grego e finalmente Em entre os romanos18,19.
Outra reflexão do nome Noé pode ter sido a palavra assíria para “chuva“, zunnu20. Janus, o deus de duas cabeças (de cujo nome provém a palavra janeiro) era considerado pelos primeiros habitantes da Itália co­mo o pai do mundo e como o inventor dos navios, e mais tarde como o deus dos pórticos. Todos esses conceitos seriam apropriados para Noé. Não impossível que o nome Janus podia originalmente ter sido uma combinação de “Jah” e “Noé”, significando dessa maneira “Senhor de Noé”.
Na mitologia escandinava, Njord era o nome do deus dos navios, vi­vendo em Noatun o ancoradouro dos navios. Nessa língua, a sílaba “noa” é relacionada com a palavra islandesa nor, que significa “navio”21.
Similarmente a palavra para “navio“, no original Sanscrito, nau. Es­sa raiz tem se desenvolvido até no inglês em tais palavras como “Navy“, “nautical“, “náusea” etc.22 (em português: “marinha“, “náutico“, “náusea“). Essa palavra poderia bem ser uma outra variação de "Noé", o primeiro mestre construtor de navios.
Além disso, há Ino, uma deusa do mar na mitologia grega, e a palavra grega naiade, significando “ninfa do rio”23 . Muitos outros exemplos poderiam ser citados.
Assim, Noé e as águas somente revocados nas antigas tradições de todas as nações, mas seus nomes têm sido também incorporados em muitas e variadas formas nas próprias línguas de seus descendentes. As trilhas são tênues e freqüentemente quase extintas, de maneira que algumas das conexões inferidas são especulativas e possivelmente erradas, mas as correlações são muito numerosas para serem somente coincidências, aumentando assim mais uma evidência para o fato histórico do dilúvio mundial.



REFERÊNCIAS


1. Este estudo necessariamente exploratório e um pouco especulativo. Apesar disto fascinante, e as correlações etimológicas são numerosas e detalhadas demais para serem coincidentes.

2. Veja o Oxford Dictionary of English Etymology.

3. Tacitus, The Agricula and thc Germania, Middleses, England: Penguin Books, Ltd., 1970, p. 102.

4. Kolosimo, Peter, Not of This World, London, England: Sphere Books, Ltd., 1975, p. 171.

5. Vcja o Syensk Etymologisk Ordbok.

6. Cerarn, C.W., Gods, Graves and Scholars, Middlesex, England: Penguin Pelican Books, 1974, pp. 79-83.

7. Sandars, N. K, The Epicof Gilgamesh, Middlesex, England: Penguin Classics, 1960.

8. Tomas, Andrew. Atlantis from Legend to Discovery, London: Spherc Books, Ltd. 1972, p. 25.

9. Spence, Lewis, Myths and Legends of Ancient Egypt, London: Georgc C. Harrap e Co., Ltd.. 1915.

10. Hall. Richard. Discovery of Africa, Melbourne, Australia:Sun Books, Ltd., 1970, p. 67.

11. Veja o artigo sobre El Correo, publicado pela Unesco, Abril 1960. p. 27.

12. Veja National Geographic Magazine. Octobcr 1977, p. 458.

13. Não hä nenhuma documentação da mudança onética dc "ma" para “da“, apesar dc que isto seria muito provável, especialmente em vista aos significados similares dos scus derivados.

14. Fumeaux, Rupert. Ancient Mysteries, London: Futura Publications, Ltd. 1976.

l5. Pukui, Mary Kawerns, and Elbert, Samuel H., Place Naines of Hawaii, Honolulu: Uni­vcrsity of Hawaii Press, 1966.

16. Veja brochura publicada pela Manitoba I Historical Society cm Winnipeg. Canadä.

17. Kolosimo, Peter, Timeless Earth, London; Sphcrc Books, Ltd., 1974, pp. 136, 215.

18. Laird, Charlton, The Miruele of Language, New York: Fawcett World Library, 1967, p. 177.

19. Pci, Mario, Language for Everybody, New York: Pocket Books, Inc., 1958, p. 182.

20. Cleator, PF. ‚Lost Languages, New York: New American Library of Word Litcraturc, 1962, p. 105.

21. Fiby, Frederick A.,TheFlood Recon sidered, London:Pickering and Inglis, 1970, pp. 55-5 7.

22. Hellquist, Elof, Svensk Etimologisk Ordbok, Lund, Sweden: C.W.K. Gleerups Forlag, 1966, p. 701.

23. Cuerber, H. A., The Myths of Greece and Rome, London: George G. Harrap and Co., Ltd., 1948, p. 235.



Designe Inteligente: "De fato, tal teoria é tão obvia que ficamos imaginando porque não é largamente aceita como auto-evidente. As razões são mais psicológicas do que científicas. Fred Hoyle e Chandra Wickramasinghe, Evolution from Space, (Londres: J. M. Denton & Sons, 1981) 130. Em vez de apoiar a evolução, os intervalos do registro fóssil conhecido apóiam a criação de grupos principais com a possibilidade de alguma variação limitada em cada grupo. A. Thompson, "Biology, Zoology and Genetics: Evolution Model Versus Creation Model 2" (1983), 76
Tecido mole com elasticidade em fossil datado em 66 milhões de anos DERRUBA confiança em métodos de datação radiometricos www.sodregoncalves.rede.comunidades.net

Offline Perseus

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Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #2 Online: 11 de Setembro de 2005, 14:23:49 »
De fato, este texto que o sodré pos aqui é a prova definitiva de que o mito Inca é o único real.
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Offline Euzébio

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Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #3 Online: 18 de Setembro de 2005, 13:17:03 »
Flood Stories from Around the World.

 :arrow: Maravilha!!! :wink:

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Tarascan (northern Michoacan, Mexico), Michoacan (Mexico)
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Offline Perseus

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Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #4 Online: 18 de Setembro de 2005, 13:22:44 »
E agora... qual será que ta certa..?
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Offline Euzébio

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Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #5 Online: 18 de Setembro de 2005, 13:59:40 »
O importante é a essência. Em essência, todas são idênticas...
"A fé é a força da vida. Se o homem vive é porque acredita em alguma coisa."

APODman

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Re: Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #6 Online: 18 de Setembro de 2005, 14:16:43 »
Citação de: Euzébio
O importante é a essência. Em essência, todas são idênticas...


Todos narram fatos da mesma época ?

Todos são garantias que as inundações ocorreram de forma global e não local ?

No


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Re: Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #7 Online: 18 de Setembro de 2005, 15:06:32 »
Citação de: APODman
Citação de: Euzébio
O importante é a essência. Em essência, todas são idênticas...


Todos narram fatos da mesma época ?


Época? O que é época para os povos primitivos? Época é uma definição moderna, não?

Citação de: APODman
Todos são garantias que as inundações ocorreram de forma global e não local ?

No


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Todas são garantias que caiu muita água do céu, isto é certo...

 :)
"A fé é a força da vida. Se o homem vive é porque acredita em alguma coisa."

APODman

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Re: Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #8 Online: 18 de Setembro de 2005, 15:23:05 »
Citação de: Euzébio
Citação de: APODman
Citação de: Euzébio
O importante é a essência. Em essência, todas são idênticas...


Todos narram fatos da mesma época ?


Época? O que é época para os povos primitivos? Época é uma definição moderna, não?

Citação de: APODman
Todos são garantias que as inundações ocorreram de forma global e não local ?

No


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Todas são garantias que caiu muita água do céu, isto é certo...

 :)



É, tempestades locais causam flash floods devastadores.

O que é muitissimo diferente de afirmar por uma tempestade global continua por vários dias ou meses que viola todas as possibilidades conhecidas sobre o clima.


Mas para que servem os Ad Hocs ? Façamos a festa !  :D


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Offline Felius

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Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #9 Online: 18 de Setembro de 2005, 22:47:20 »
Citar

Os deuses vieram a Utnapshtim para avisá-lo da chegada de um terrível dilúvio. Eles mandaram q parasse seu trabalho, derruvasse sua casa e começasse a trabalhar imediatamente na construção de um gde bardo com cento e vinte cúbitos de comprimento e cento e vinte cúbitos de largura. Ele devia vedar o barco com madeira e piche; devia levar animais de todas as raças, tanto machos qto fêmeas, assim como sua família, provisões, ouro, prata e outras riquezas.


Legal :twisted: . O mundo vai acabar e vou me preucupar em colocar ouro no meu barco :hihi:  :roll:

Agora, pelo que to vendo a lenda do diluvio cristão, é derivado do mito babilonico (ou vice versa, mas acredito que o babilonico seja o predecessor mesmo). Se alguem puder, poderia citar outros casos que a igreja pegou lendas de outras religiões?
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Re: Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #10 Online: 19 de Setembro de 2005, 09:25:52 »
Citação de: APODman
É, tempestades locais causam flash floods devastadores.

O que é muitissimo diferente de afirmar por uma tempestade global continua por vários dias ou meses que viola todas as possibilidades conhecidas sobre o clima.


Mas para que servem os Ad Hocs ? Façamos a festa !  :D


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Eu acredito em inundações por tsunamis. Se aliarmos os mesmos às 'flash floods', poderemos ter um 'mito diluviano' por chuvas. Se o meteoro que aniquilou os dinossauros caísse no oceano - e não na terra - as tsunamis provocadas fariam um belo estrago aos continentes.

 :)
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APODman

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Re: Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #11 Online: 19 de Setembro de 2005, 11:49:43 »
Citação de: Euzébio
Citação de: APODman
É, tempestades locais causam flash floods devastadores.

O que é muitissimo diferente de afirmar por uma tempestade global continua por vários dias ou meses que viola todas as possibilidades conhecidas sobre o clima.


Mas para que servem os Ad Hocs ? Façamos a festa !  :D


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Eu acredito em inundações por tsunamis. Se aliarmos os mesmos às 'flash floods', poderemos ter um 'mito diluviano' por chuvas. Se o meteoro que aniquilou os dinossauros caísse no oceano - e não na terra - as tsunamis provocadas fariam um belo estrago aos continentes.

 :)


Se um meteoro caisse no oceano teríamos vestígios geológicos globais similares aos que o meteoro de Chicxulub deixou.

Se o meteoro causasse uma inundação global por tsunamis teriamos vestígios geológicos globais como os que as tsunamis geradas pelo meteoro que caiu no oceano a 3,5 bilhões de anos atrás deixaram.

Ache as evidências que opontem um mega impacto ou de uma mega tsunami a cerca de 10000 anos atrás que tenha varrido o planeta e entre para a história.

Até lá não vejo pq que um meteoro TENHA que ter caido apenas para esconder os vestígios de uma pretensa supercivilização que vc quer acreditar que tenha existido.

Curiosamente tais tusnamis esconderam cada pedrinha desta supercivilização, mas deixaram as evidências arqueologicas de outros grupos humanos que lhe eram contemporâneos ou até mais antigos, ela era uma tusnami seletiva que só escondeu o que o Euzébio viria a gostar que existisse.


Euzébio, Euzébio !! :wink:


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Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #12 Online: 19 de Setembro de 2005, 23:38:09 »
Putz... New Orleans não é exemplo? Foi dilúvio global? Precisa uma enchente em todo o planeta para matar alguns??

Atheist

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Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #13 Online: 19 de Setembro de 2005, 23:39:41 »
Ainda, os vietnamitas têm dezenas de mitos diferentes de enchentes. Sempre sobra alguém para contar a história. Umas vezes um pássaro avisa, outras vezes outro animal; umas vezes um casal de crianças resta para repovoar o local, outras vezes é diferente.

Detalhe bem pertinente: em nenhum dos relatos a enchente é enviada por deuses para punir os homens.

Offline Euzébio

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Re: Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #14 Online: 21 de Setembro de 2005, 12:04:41 »
Citação de: APODman
Se um meteoro caisse no oceano teríamos vestígios geológicos globais similares aos que o meteoro de Chicxulub deixou.

Se o meteoro causasse uma inundação global por tsunamis teriamos vestígios geológicos globais como os que as tsunamis geradas pelo meteoro que caiu no oceano a 3,5 bilhões de anos atrás deixaram.


Houve um meteoro que caiu no oceano a 3,5 bilhões de anos atrás? Ou seja, quando a Terra tinha apenas 0,5 bilhão de anos?

Citação de: APODman
Ache as evidências que opontem um mega impacto ou de uma mega tsunami a cerca de 10000 anos atrás que tenha varrido o planeta e entre para a história.


Quem falou em módicos 10.000 anos atrás?

Citação de: APODman
Até lá não vejo pq que um meteoro TENHA que ter caido apenas para esconder os vestígios de uma pretensa supercivilização que vc quer acreditar que tenha existido.

Curiosamente tais tusnamis esconderam cada pedrinha desta supercivilização, mas deixaram as evidências arqueologicas de outros grupos humanos que lhe eram contemporâneos ou até mais antigos, ela era uma tusnami seletiva que só escondeu o que o Euzébio viria a gostar que existisse.


Como assim esconder? Há muitos vestígios de civilizações desconhecidas por aí afora, como Nam Madol, Nazca, Tiahuanaco, Egito (Gizé), Ilha de Páscoa, Stonehenge, etc. que ainda não foram satisfatoriamente explicados.

Citação de: APODman
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Offline Marcelo Terra

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Re: Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #15 Online: 21 de Setembro de 2005, 12:17:29 »
Citação de: Euzébio
Como assim esconder? Há muitos vestígios de civilizações desconhecidas por aí afora, como Nam Madol, Nazca, Tiahuanaco, Egito (Gizé), Ilha de Páscoa, Stonehenge, etc. que ainda não foram satisfatoriamente explicados.


Não foram satisfatoriamente explicados ou a explicação não é a que você quer?

Offline Euzébio

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Re: Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #16 Online: 21 de Setembro de 2005, 13:53:08 »
Citação de: Marcelo Terra
Não foram satisfatoriamente explicados ou a explicação não é a que você quer?


Eu quero uma explicação que me remeta à verdade, e não uma explicação que satisfaça a minha vaidade.
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Offline Marcelo Terra

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Re: Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #17 Online: 21 de Setembro de 2005, 14:36:43 »
Citação de: Euzébio
Citação de: Marcelo Terra
Não foram satisfatoriamente explicados ou a explicação não é a que você quer?


Eu quero uma explicação que me remeta à verdade, e não uma explicação que satisfaça a minha vaidade.


Mas as explicações tem que remeter às "verdades" que você já definiu?

Offline Rodion

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Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #18 Online: 21 de Setembro de 2005, 14:45:12 »
uma ressalva: suponho que todas essas culturas(ou a maioria, pelo menos) tiveram antes contato com a mitologia cristã, antes de serem devidamente compiladas.
p. ex, esse mito inca; pelo que sei, uma das primeiras atitudes nossas quando colonizamos o novo mundo foi a de evangelizar. não duvido nada que tenham sintetizado.
enfim....
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Offline Felius

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Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #19 Online: 21 de Setembro de 2005, 19:02:40 »
Bruno e por que não ao contrario?
Acredito que a religião babilonica e a egipicia seja mais antiga que o cristianismo.

Alguem formado em história pode confirmar?
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Offline Rodion

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Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #20 Online: 21 de Setembro de 2005, 19:18:11 »
claro, tudo um caldeirão.. o que eu quis dizer é que os mitos podem não estar isolados, não pelo fato do fenômeno ter sido global, mas pelo fato de ter havido um intercâmbio cultural/religioso. no caso das culturas americanas, eu atribuiria ao colonizador, boa parte pelo menos. afinal, antes de fundarmos nossas primeiras cidades já tínhamos jesuítas em algumas regiões, fazendo seus teatrinhos e evangelizando.
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Offline Felius

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Re: Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #21 Online: 21 de Setembro de 2005, 19:43:57 »
Citação de: Felipe
Citar

Os deuses vieram a Utnapshtim para avisá-lo da chegada de um terrível dilúvio. Eles mandaram q parasse seu trabalho, derruvasse sua casa e começasse a trabalhar imediatamente na construção de um gde bardo com cento e vinte cúbitos de comprimento e cento e vinte cúbitos de largura. Ele devia vedar o barco com madeira e piche; devia levar animais de todas as raças, tanto machos qto fêmeas, assim como sua família, provisões, ouro, prata e outras riquezas.


Legal :twisted: . O mundo vai acabar e vou me preucupar em colocar ouro no meu barco :hihi:  :roll:

Agora, pelo que to vendo a lenda do diluvio cristão, é derivado do mito babilonico (ou vice versa, mas acredito que o babilonico seja o predecessor mesmo). Se alguem puder, poderia citar outros casos que a igreja pegou lendas de outras religiões?


Por isso que citei essa aqui.

É MUITO igual a do catolicismo.
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Offline Perseus

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Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #22 Online: 21 de Setembro de 2005, 23:15:14 »
É engraçado usarem este argumento de que como existem vários mitos sobre um acontecimento, este mito deve ser real...


Um exemplo de como isso é um absurdo, além de uma puta de uma ingenuidade, é uma estória comum a praticamente todas as mitologias, com algumas poucas exceções (super mega resumidamente) de uma mulher que é picada por uma cobra venenosa no seio, que amamenta o filho no seio envenenado, causando a morte do bebe e posteriormente a morte da mãe, de tristeza. Assim os dois morreram, e viraram grandes árvores, normalmente de Guaraná.

Portanto, de fato, em um passado remoto, uma mãe e um filho morreram e se transformaram em uma árvore?

Ridiculo não?
O mesmo se aplica a este argumento dos mitos diluvianos: É ridículo.


Pra quem tiver curiosidade, essa estorinha aparece no livro de Mario de Andrade - Macunaíma. (tive de ler esse livro abelhudo para a fuvest ano passado..)
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Offline Euzébio

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Re: Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #23 Online: 22 de Setembro de 2005, 08:33:08 »
Citação de: Perseus
É engraçado usarem este argumento de que como existem vários mitos sobre um acontecimento, este mito deve ser real...


O curioso é que nações que JAMAIS se encontraram, JAMAIS souberam da existência de uma e de outra, espalhadas pelos mais distantes rincões do mundo e sem contato cultural ALGUM tenham algumas mitologias em comum. Seria o mesmo que chegarmos no polo norte e encontrarmos uma escola de samba entre os esquimós! É RIDÍCULO imaginar que uma coincidência tão escandalosa seja apenas uma ... coincidência.

 :roll:

Eu até concordo quando se diz que o tal dilúvio possa ter sido apenas uma grande enchente localizada. Mas há de se convir de que tem que ser uma senhora enchente, daquelas devastadoras mesmo, de forma a ficar marcada para sempre na lembrança dos povos.
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Offline Südenbauer

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Re.: Mitos de Dilúvio
« Resposta #24 Online: 22 de Setembro de 2005, 12:16:24 »
Existem outras diversas características comuns em todas as sociedades. Isso pode ser explicado por uma mescla de características inatas humanas com o ambiente em que vive.

Jared Diamond e Steven Pinker são boas leituras para entender do que estou falando.

 

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