Autor Tópico: Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas  (Lida 5207 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #50 Online: 31 de Julho de 2017, 12:00:58 »
Se a tecnologia evoluir a ponto de ser "máquinas que nos sustentam absolutamente", de fato haverá a questão de como manter as pessoas de alguma maneira produtivas, fazendo algo que se julgue ainda valioso, mesmo que não seja um valor comercial, [...]
 


Qual o sentido que você pensou para: “ manter as pessoas de alguma maneira produtivas” ?

Eu não sei em qual sentido você pensou quando escreveu tal frase,  mas, mesmo atualmente pessoas  podem fazer trabalhos  sem que o objetivo seja o de ganhar dinheiro, e que produzem alguma coisa.  E tais trabalhos  são  nomeados como passatempos, hobbies,  trabalhos voluntários, etc.




"A mente vazia é a oficina do diabo"

A necessidade de se sustentar deve ser o primeiro fator servindo de estímulo para a pessoa ser produtiva (inclundo não ser destrutiva), e já não é o suficiente para motivar a todos, mesmo não havendo sustento universal grátis.

Os estados cybercomunistas moto-perpetuóides precisarão criar uma escassez artificial do sustento, ou outras formas de punição e recompensa, a fim de recompensar as pessoas por atividades que se considere pró-sociais, mesmo que não literalmente sejam a produção do sustento.

De certa forma poderia criar a oportunidade para se ter apenas "mercados" justamente das coisas que se considera mais humanamente valiosas, mas que têm baixo valor de mercado, como filosofia.

Offline JJ

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #51 Online: 08 de Janeiro de 2018, 09:11:26 »

BOEING PLANEJA VOO DE AVIÃO CIVIL AUTÔNOMO PARA 2019


Fabricante inicia estudo de viabilidade sobre aeronave com tripulação reduzida ou mesmo sem pilotos para voos comerciais


THIAGO VINHOLES — 9 DE JUNHO DE 2017


A Boeing planeja testar a tecnologia dos controles autônomos no jato 787 a partir de 2019 (Divulgação)


A Boeing planeja testar em voo uma aeronave civil de comando autônomo nos próximos dois anos, apontou Mike Sinnett, vice-presidente da divisão de aviões comerciais da empresa norte-americana, ao Aviation Week. Segundo o executivo, o objetivo é provar se aeronaves com tripulações reduzidas, um único piloto ou mesmo nenhum podem ser aproveitadas em voos com passageiros com os mesmos níveis de segurança e integridade de um avião tripulado.


O estudo, divulgado pela primeira vez, já está em andamento nos laboratórios da Boeing em Moses Lake, em Washington, com testes terrestres de uma aeronave modificada para operações autônomas de taxiamento e também com um simulador de voo adaptado.


Sinnet também confirmou que em 2018 serão iniciados os primeiros ensaios de voo controlados por inteligência artificial, utilizando dois monomotores Cessna Caravan adaptados. Já para o ano seguinte, a fabricante planeja levar o controle autônomo para o jato 787.


A iniciativa da Boeing surge em meio a uma série de empreendimentos sobre veículos autônomos terrestres, aéreos e marítimos. A própria fabricante já testou esse conceito em submarinos e pequenas aeronaves. A unidade da empresa responsável por esses trabalho tem até um nome sugestivo: “Phantom Works” (“Projetos Fastasmas”).


Outro nome conhecido da aviação envolvido nesse tipo de projeto é a DARPA, a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos EUA. O grupo estuda o programa ALAS (Sistema de Cockpit Automatizado), uma espécie de robô programado para entender e manusear os comandos de uma aeronave. O sistema já foi testado com sucesso voo, atuando como um “co-piloto eletrônico”.


O co-piloto robô da DARPA pode ser instalado em diferentes aviões (Divulgação)


“Esta não é uma tentativa de tirar pilotos do cockpit. Esta é uma pesquisa para garantir que o sistema autônomo mantenha o mesmo nível de segurança e integridade que temos hoje “, diz Sinnett.


A principal motivação do projeto é a preocupação de que o crescimento anual de 4,8% no tráfego aéreo mundial ultrapassará a capacidade da infra-estrutura de treinamento atual para fornecer os cerca de 1,5 milhão de pilotos que serão necessários nos próximos 20 anos.


O vice-presidente da Boeing ainda comentou sobre a questão que pode tornar essa situação ainda mais crítica, no caso da mobilidade aérea urbana realmente avançar nesse mesmo período como é previsto.


“Será que teremos todos os pilotos disponíveis para operar todas essas aeronaves menores? Deve haver uma transição entre o aviador qualificado operando a aeronave de forma tática e um sistema que opera o veículo de forma autônoma. A questão é se podemos fazer isso com o mesmo nível de segurança e integridade que temos hoje”, contou Sinnett.


O executivo da Boeing diz que muitas das tecnologias individuais para permitir operações autônomas já existem, mas “não as arquiteturas gerais da infraestrutura da aviação”, diz ele. “Elas ainda não são suficientes para acomodar os níveis generalizados de operações autônomas nos mesmos níveis de segurança e integridade. Então, nosso trabalho é entender onde estão as lacunas e, em seguida, juntar planos de pesquisa que nos ajudem a preencher essas necessidades. É o que estamos fazendo agora “.


O estudo também está avaliando se o caminho para as operações autônomas pode ser abordado em uma série de etapas. Os passos possíveis podem incluir a redução do número de tripulações que atualmente voam em operações de maior alcance. “Outro passo ao longo do caminho pode ser passar de dois pilotos durante o voo cruzeiro para apenas um”, diz Sinnett.


Na visão da Boeing, os principais desafios tecnológicos para operações terrestres autônomas com aeronaves incluem as fases de taxiamento e decolagem. Já durante o voo, as principais tarefas são a otimização da viagem e planos de contingência. “Deverão ser tomadas decisões sobre as aeronaves que hoje são realizadas por humanos”, completou o executivo.


Veja mais: Robô co-piloto é testado com sucesso nos EUA


https://airway.uol.com.br/boeing-planeja-voo-de-aviao-civil-autonomo-para-2019/



Offline JJ

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #52 Online: 08 de Janeiro de 2018, 18:18:05 »
Desde 2010:


Empresas querem avião sem co-piloto

Fabricantes de aviões, como a Embraer, estudam a substituição do segundo piloto dos aparelhos por computadores, para cortar custos


         
Gerald Traufetter, da Der Spiegel,

10 Setembro 2010 | 22h30

Caros demais, pesados demais e desnecessários: a fabricante brasileira de aviões Embraer tem baixa consideração pelos copilotos. Assim, a companhia pretende agora substituí-los por um computador.


Quando se trata dos sistemas encontrados em jatos de passageiros, raramente há apenas um deles. Por exemplo, há três indicadores de velocidade do ar e até cinco computadores de voo. Tem tudo a ver com redundância: se um dispositivo falhar, outro entra em ação.


O mesmo vale para pilotos. E, para que a comida estragada não coloque piloto e copiloto fora de ação ao mesmo tempo, existe uma regra básica na cabine: jamais escolha a mesma opção de cardápio. Mas, se as ideias de um punhado de engenheiros se tornarem realidade, a redundância na cabine poderá estar com os dias contados em breve - e os copilotos poderão desaparecer dentro de 10 a 15 anos.


Luiz Sérgio Chiessi, vice-presidente de inteligência do mercado de aviões da Embraer, a terceira maior fabricante mundial de aviões comerciais, diz: "Acreditamos que é tecnicamente possível." E o Flight International, o respeitado semanário aeroespacial britânico, concluiu que a Embraer é "a primeira fabricante a sair da toca sobre a questão de tripulações com um só piloto".


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Com isso, a Embraer está desafiando o último tabu remanescente na cabine. Agora que operadores de rádio, navegadores e engenheiros de voo tombaram, vítimas de medidas de redução de despesas, o braço direito do piloto também poderá desaparecer. Até agora, as companhias aéreas fizeram investigações apenas discretas sobre a possibilidade de ter cabines com um só piloto. Mesmo a Airbus, a fabricante europeia de aviões, estaria fazendo pesquisas sobre o assunto.


Custo menor.


Com tantas pressões para reduzir custos, as companhias são atraídas pela perspectiva de reduzir o número de empregados tão bem remunerados. De mais a mais, a rápida expansão do setor também ameaça provocar uma escassez de pilotos. Por exemplo, nos próximos 20 anos, a fabricante americana Boeing prevê que serão necessários 448 mil novos pilotos.


Pouco depois de a Embraer fazer seu bombástico anúncio, o Thales Group, um dos principais fabricantes mundiais de instrumentos de aviação, anunciou que também estuda a ideia de uma cabine com um único piloto. "Evidentemente, a resposta conveniente é: 'Esqueçam, isso jamais acontecerá", disse Joseph Huysseune, diretor de inovação para aviões comerciais da Thales ao Flight International. "Mas, olhando para um horizonte distante, temos ideias inteligentes nessa direção."


A companhia francesa está tocando um projeto chamado "Cockpit 3.0", que envolve automatizar os instrumentos de um avião o suficiente para permitir que um único piloto o comande.


Para muitos críticos, isso parece presunção. No entendimento deles, no futuro previsível, o estado da tecnologia não será capaz de proporcionar o grau necessário de credibilidade. "O avião teria de ser capaz de pousar sozinho se o único piloto na cabine ficar incapacitado", diz Dieter Reisinger, diretor da Associação Austríaca de Testes de Voo, baseada em Viena. Ou, então, o avião teria de saber como chegar ao próximo aeroporto sozinho, acrescenta Reisinger, ou os instrumentos poderiam ter de ser operados remotamente do solo, "como um aeromodelo".


Controle


Em função dessas cobranças, Embraer e Thales estão se concentrando numa arquitetura completamente nova do controle de tráfego aéreo atualmente em desenvolvimento nos EUA e na Europa. Ela inclui conexões de satélite de alto desempenho entre o avião e controladores de solo, além de uma determinação de posição extremamente precisa.

Hoje, os aviões já podem pousar automaticamente em pistas com a ajuda de feixes de luz como guia. Mas os pilotos ainda monitoram o processo todo. Numa situação de emergência - como quando ocorre um forte vento cruzado ou um outro avião bloqueando a pista - eles podem interferir e assumir o controle do avião a qualquer momento.


"Há milhares de situações que um ser humano pode controlar criativamente", diz Holger Duda, do Instituto de Sistemas de Voo em Braunschweig, parte do Centro Aeroespacial Alemão. Mas, para obter aprovação das autoridades de aviação, acrescenta, um fabricante teria de provar que os computadores tomariam as decisões acertadas em todas essas situações. E isso, acredita Duda, é "virtualmente impossível".


Mas é grande a tentação de reduzir pela metade a tripulação na cabine.Funcionários da Thales especulam que o processo poderia começar com aviões de carga, em vez dos grandes aviões de passageiros.


E a Embraer, por sua parte, está concentrada nos jatos executivos. Os menores desses - incluindo seus modelos Phenom 100 e 300 - já foram aprovados para apenas um piloto. A companhia já foi capaz de reduzir a carga de trabalho de um piloto nesses aviões, por exemplo, com a lista de verificação de procedimentos. "Se você pegar a lista de verificação de um avião convencional", diz Chiessi, da Embraer, "para cada 10 itens que encontrar, há apenas um ou dois no Phenom"./ TRADUÇÃO DE CELSO M. PACIORNIK


http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,empresas-querem-aviao-sem-co-piloto,34917e



Offline JJ

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #53 Online: 09 de Janeiro de 2018, 10:09:46 »
De 2013:


8.05.2013 às 00h04 > Atualizado em 7.05.2013 às 22h24

Supermercado testa funcionar sem caixas e gera polêmica

Sistema pode baixar preços e reduzir espera em filas, mas cortará empregos


Rio -  Os preços nos supermercados podem ficar mais em conta com o uso de novo sistema nas lojas. Em fase de testes no Paraná, no Sul do país, os caixas automatizados que dispensam trabalho de operadores estão em alta e agradam empresários que pretendem gastar menos com mão de obra — situação que deve se refletir de maneira positiva no preço.


“Supermercados trabalham com margem de lucro que favorece a entrada de capital, assim, se os empresários gastam menos com funcionários, podem fazer com que os preços fiquem mais acessíveis para o consumidor”, explica Aylton Fornari, presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio (Asserj).

Ao longo deste ano, a novidade chegará a São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Nesses caixas, o cliente registra cada produto pelo código de barras e em seguida o coloca na sacola, que fica apoiada sobre uma balança para verificar se o peso corresponde ao do item, para evitar furtos.


Câmeras também são usadas para reforçar a segurança. Sozinho, o próprio consumidor faz o pagamento com cartão de crédito ou débito.


Apesar do otimismo de empresários e de possível redução nos preços, caso a moda pegue no Brasil, o Sindicato dos Comerciários do Rio prevê desemprego entre os operadores. “Automação de sistemas é prejudicial para o trabalhador porque substitui a mão de obra humana”, argumenta Otton Roma, presidente do sindicato, ao defender a necessidade dos operadores nos caixas de supermercados.


Estados Unidos têm sistema


No Brasil, a estimativa é diminuir de 20% a 30% o tempo de espera no caixa. Além disso, no espaço de dois caixas comuns podem ser instalados quatro deste tipo.

Erika Depa, que há quatro anos mora nos Estados Unidos, aprova o sistema. “Aqui, eles estão em todo lugar e, nos mercados, posso pagar tudo e ir para casa sem a ajuda de ninguém. Assim, as filas praticamente não existem”, reforça.

A novidade é uma aposta do setor supermercadista para diminuir as filas. “O uso dos caixas não é determinado pela idade do cliente, mas pela pressa na hora de fazer as compras”, afirma Fernando Yamada, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Reportagem de Bruno Dutra e Pedro Carvalho, do iG São Paulo


http://odia.ig.com.br/portal/economia/supermercado-testa-funcionar-sem-caixas-e-gera-pol%C3%AAmica-1.579495




Offline JJ

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #54 Online: 09 de Janeiro de 2018, 10:10:18 »
De 2015:

Rede de supermercados inaugura caixa inteligente em Belo Horizonte

Autoatendimento segue tendência das lojas no exterior, com registro e pagamento em cartões de até 15 produtos

LE Luciane Evans

postado em 25/07/2015 06:00 / atualizado em 25/07/2015 08:00

Andira Araújo testou inovação, levando só 1 minuto e 15 segundos na operação (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)


Comum nos Estados Unidos e em países europeus, o modelo de caixa em que o próprio consumidor registra e paga seus produtos chegou a Belo Horizonte. A rede Supermercados BH instalou quatro caixas de autoatendimento para quem comprar até 15 produtos e pagar com cartões de crédito e débito ou o BH Mais, oferecido pela empresa. As máquinas estão instaladas na loja recém-inaugurada no centro de compras Center Minas, no Bairro União, na Região Nordeste de BH. Segundo a empresa, a novidade não substitui operadores de caixas nos demais caixas. O novo sistema tem proteção contra fraudes e, além de ler o código de barras dos produtos, é capaz de pesar alimentos. O custo do equipamento não foi divulgado, mas de acordo com o BH equivale a trêz vezes mais na comparação com os gastos com os caixas convencionais.

Disputando a atenção da clientela do Supermercados BH, no Center Minas, os quatro caixas, que recebem o nome de ‘self checkout’, na expressão inglesa, têm atraido curiosos e os consumidores já habituados aos sistemas digitais. “Muitos chegam a comemorar quando usam o serviço, uma vez que já o viram em outros países. Os jovens já nem usam os outros caixas, chegam e já pagam tudo direto aqui”, comenta o gerente da unidade, Erivelton Pulqueiro. Segundo ele, o maior ganho do cliente é a agilidade, combinada à praticidade do sistema.

A empresária Andiara Araújo usou o caixa inteligente ontem pela primeira vez e pagou suas compras em 1 minuto e 15 segundos. “Muitas vezes você vai a um supemercado para uma compra rápida e básica e acaba enfrentando uma fila enorme. Eu mesma, uma vez, desisti das compras por causa da espera no atendimento. Com o self checkout é tudo muito rápido e simples de fazer”, avaliou. O hipermercado disponibiliza uma funcionária para ajudar os clientes com dificuldades de operar o equipamento.Continua depois da publicidade



O modelo funciona assim: o cliente clica na tela do caixa automático e já começa a passar o código de barras dos produtos em um leitor tridimensional. À medida que o produto vai sendo registrado, o consumidor precisa colocá-lo dentro da sacola, que fica presa a um suporte ao lado da máquina e que funciona como balança. “Nisso o sistema é inteligente. Ele só da continuidade ao registro dos produtos caso eles forem colocados na sacola. Assim, a máquina confere se o peso da mercadoria corresponde ao produto que foi registrado”, explica o gerente da loja. Dessa forma, se uma pessoa registrar uma lata de cerveja, mas puser na sacola um desodorante, o sistema sofrerá travamento.


https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2015/07/25/internas_economia,672067/rede-de-supermercados-inaugura-caixa-inteligente-em-belo-horizonte.shtml



Offline Jack Carver

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #55 Online: 12 de Junho de 2018, 20:46:43 »
<a href="https://www.youtube.com/v/0kFL3d18Tv0" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/0kFL3d18Tv0</a>
 :ok:
O Brasil é um país de sabotadores profissionais.

“Dêem-me controle sobre o dinheiro de uma nação e não me importa quem faz as suas leis. - Mayer Amschel Rothschild

Offline EuSouOqueSou

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #56 Online: 16 de Junho de 2018, 09:51:17 »
<a href="https://www.youtube.com/v/0kFL3d18Tv0" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/0kFL3d18Tv0</a>
 :ok:

 :demente:
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline EuSouOqueSou

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #57 Online: 16 de Junho de 2018, 09:55:37 »
IA modelada para navegação espacial desenvolve representação similar a grade de células em mamíferos usadas para a mesma função.

Citar

AI mimics brain codes for navigation

An artificial-intelligence technique called deep learning has now been used to model spatial navigation. The system develops a representation of space similar to that of the grid cells found in the mammalian brain.
https://www.nature.com/articles/d41586-018-04992-7?utm_source=fbk_nr&utm_medium=social&utm_campaign=NNPnature
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline JJ

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #58 Online: 09 de Julho de 2018, 13:38:16 »
Funcionários do McDonald’s já estão começando a sumir


Rede de fast food aumentou a aposta em unidades de autoatendimento. A cada quadrimestre, McDonald's planeja incluir 1.000 lojas no formato

Por Mariana Fonseca

access_time 9 jun 2018, 12h04 - Publicado em 9 jun 2018, 12h02


Funcionários do McDonald’s: 3 mil restaurantes estadunidenses do McDonald’s já estão com a tecnologia (Germano Lüders/EXAME)


São Paulo – O mundo em que os robôs acabarão com empregos operacionais está cada vez mais próximo. Se antes a ameaça estava apenas nas indústrias e seus maquinários, agora até os atendentes do McDonald’s correm o risco de desaparecer.


A rede de fast food está apostando, ao menos internacionalmente, em um formato de atendimento que dispensa a necessidade de funcionários e faz os próprios consumidores se atenderem, seja por meio de painéis ou por seus próprios smartphones.


O objetivo, segundo a própria rede, é “construir um McDonald’s melhor”. Primeiro, é uma forma de modernizar o negócio e adaptá-lo aos novos hábitos dos comedores de sanduíches e batatinhas – o que melhora os resultados da rede. “Descobrimos que, quando as pessoas ponderam mais tempo, selecionam mais itens”, contou o CEO Steve Easterbrook ao veículo americano CNBC. “Há uma leve alta do nosso tíquete médio”. Além de, claro, poupar custos trabalhistas.


O McDonald’s planeja mudar 1.000 lojas para receber a tecnologia a cada quadrimestre pelos próximos dois anos. Regiões como Austrália, Canadá e Reino Unido já estão completamente integradas com o autoatendimento em painéis e pedidos feitos no smartphone. Alemanha e França estão perto de entrar para esse time.


Veja também

Loja do McDonald’s nos Estados Unidos


PMEO que o McDonald’s tem a ensinar a quem quer expandir um negócioquery_builder 24 fev 2018 - 08h02


Segundo o veículo The Street, 3 mil restaurantes estadunidenses do McDonald’s já estão com a tecnologia. Metade das lojas terão o autoatendimento até o fim deste ano. O McDonald’s possui 20 milhões de usuários cadastrados em seu aplicativo de pedidos e 20 mil restaurantes apresentam a opção de pagamento pelos smartphones. Ao todo, será um investimento de 2,4 bilhões de dólares (cerca de 9 bilhões de reais, na cotação atual) nessa modernização e na abertura de mais 1.000 restaurantes.


Easterbrook reitera, porém, que outras formas de fazer o pedido não deixarão de existir, como o velho atendimento presencial e a passagem pelo drive-thru. Nos Estados Unidos, a rede também aposta na entrega por delivery. “Você pode pagar e customizar seu pedido de diferentes maneiras. Acho que estamos adicionando mais escolhas e variedades”. Muitos funcionários nos balcões do McDonald’s não vão esperar para ver.


https://exame.abril.com.br/negocios/funcionarios-do-mcdonalds-ja-estao-comecando-a-sumir/

Offline -Huxley-

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #59 Online: 06 de Fevereiro de 2019, 01:42:08 »

Offline JJ

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #60 Online: 20 de Agosto de 2019, 13:35:19 »
Por que empresários como Bill Gates defendem a cobrança de impostos sobre robôs

18 junho 2019


Robô humanoide Sophia participa de conferências e já ganhou até cidadania saudita


"A automação prejudicou as cidades industriais. Nesses lugares, o número de novos matrimônios está caindo, o crime está aumentando, há um crescimento nas mortes relacionadas a drogas, álcool e nos suicídios", diz Carl Frey.

O pesquisador da Universidade de Oxford pinta um cenário deprimente do que já foi o coração da indústria dos Estados Unidos, uma região conhecida como "Rust Belt" ("cinturão da ferrugem"), que engloba cidades como Flint, Detroit e Cleveland, consideradas em um passado não tão longínquo as pontas de lança do crescimento da economia americana.


Frey diz que os trabalhadores desses municípios estão perdendo a guerra pelo emprego para os robôs, que se espalharam pelas linhas de montagem e têm, cada vez mais, substituído a mão de obra humana.

O impacto do avanço da tecnologia sobre o mercado de trabalho e a possibilidade de desemprego em massa como consequência da expansão da automação nas fábricas e no setor de serviços tem levado políticos e empresários como o cofundador da Microsoft Bill Gates a defender que o Estado intervenha para evitar o pior.

Quais os argumentos contra e a favor nesse debate?


Duplo impacto sobre as contas públicas

Trabalhadores sem emprego não pagam os impostos que incidem sobre a folha e, em muitos países, também têm direito a receber benefícios como seguro desemprego. Ou seja, têm peso duplo sobre as finanças públicas.

Nos EUA, para se ter ideia, 48% da arrecadação federal vem da cobrança de impostos sobre a renda e 35%, de contribuições sociais. Apenas 9% vêm da tributação de pessoa jurídica.

É por isso que, para compensar a perda de receita decorrente do desemprego estrutural causado pela maior automação da indústria americana, muitos especialistas defendem a criação de um "imposto sobre robôs".

Os dois lados do avanço tecnológico

Se, historicamente, o avanço da ciência e da tecnologia deu origem a ganhos de produtividade que elevaram os salários e tornou mais fáceis serviços pesados nas fábricas e nas residências, ele também contribuiu para o desaparecimento de funções que passaram a ser desempenhadas pelas máquinas.

A primeira Revolução Industrial, por exemplo, permitiu que a humanidade dependesse menos da energia da tração animal. Já a segunda consistiu no uso massivo de eletricidade e da produção em larga escala. A era dos computadores, por sua vez, proporcionou a difusão mais rápida da informação e possibilitou a adoção de ferramentas mais eficientes pelas empresas.

A quarta Revolução Industrial - associada à inteligência artificial e a robótica - tem potencial para transformar completamente os sistemas de produção, de gestão e governança das organizações.

O escopo, a velocidade e a intensidade das mudanças não têm precedentes na História.

Efeitos adversos
Segundo os cálculos de Frey, em 2013, quase 50% dos postos de trabalho nos Estados Unidos estariam em risco nos 30 anos seguintes devido ao avanço da robótica e da inteligência artificial.

Essas seriam vagas perdidas não apenas da indústria, mas também no setor de serviços, em posições que vão de escriturários a motoristas de caminhão.

"Nós ainda não sentimos os efeitos adversos da automação, assim como já observamos os impactos negativos da globalização, por exemplo. Motoristas de caminhão não podem ser terceirizados na China, mas podem ser automatizados", disse o especialista no programa Business Daily, da BBC World Service.

Um imposto "sobre robôs" poderia eventualmente driblar esses efeitos negativos?

Da ideia à prática


Dois anos atrás, o bilionário e cofundador da Microsoft Bill Gates comentou, em entrevista para o site Quartz, sobre a ideia de se tributar a automação.

"Certamente haverá algum tipo de imposto relacionado à automação. Hoje, um trabalhador que receba, digamos, US$ 50 mil em uma fábrica, paga impostos sobre a renda, paga contribuição social, essas coisas. Se um robô começa a desempenhar a mesma função, seria natural se pensar que ele seria tributado em um patamar semelhante", afirmou o empresário.

O bilionário da tecnologia Elon Musk também já se manifestou a favor do imposto, sob o argumento de que os recursos poderiam ser canalizados para a Saúde e Educação ou mesmo garantir uma renda mínima para todos os cidadãos.


https://www.bbc.com/portuguese/geral-48668181


Casa feita por robôs: como a tecnologia pode mudar a construção civil

« Última modificação: 20 de Agosto de 2019, 13:41:51 por JJ »

Offline JJ

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #61 Online: 20 de Agosto de 2019, 13:47:20 »


Cobrar impostos sobre a automação (e IA)  certamente diminuiria  o incentivo para  implementar  a automação e a IA,  este não me parece o caminho mais adequado. 

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #62 Online: 20 de Agosto de 2019, 15:31:27 »
O certo é ter direitos trabalhistas para as máquinas. Elas não podem ser escravizadas. Se elas tiverem seus direitos respeitados, então os humanos voltam a ser competitivos.

Offline -Huxley-

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #63 Online: 20 de Agosto de 2019, 16:34:12 »


Cobrar impostos sobre a automação (e IA)  certamente diminuiria  o incentivo para  implementar  a automação e a IA,  este não me parece o caminho mais adequado. 

Fazer os trabalhadores da construção civil trabalharem de colheres invés de pás seria muito mais prático. Involução tecnológica já.

Offline Sergiomgbr

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #64 Online: 20 de Agosto de 2019, 17:09:08 »
O certo é taxar impostos pelo QI da pessoa, quanto mais inteligente, mais impostos. Se a pessoa inteligente não tiver dinheiro trabalha em comunas, em algum Kolkhose.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Gigaview

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #65 Online: 20 de Agosto de 2019, 22:31:39 »
O certo é ter direitos trabalhistas para as máquinas. Elas não podem ser escravizadas. Se elas tiverem seus direitos respeitados, então os humanos voltam a ser competitivos.

Exato. Inclusive, deveria ter um sistema de previdência para elas. Ao invés de "morrer"  num ferro velho, com uma aposentadoria poderiam se reciclar com reformas e upgrades para desempenhar outras funções na sociedade com dignidade.

A não observância desses direitos maquinários básicos poderá se constituir como fundamento para uma vingança futura conforme preconizada pela ficção científica. Depois não adianta reclamar.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Fabrício

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #66 Online: 21 de Agosto de 2019, 08:39:30 »
O certo é ter direitos trabalhistas para as máquinas. Elas não podem ser escravizadas. Se elas tiverem seus direitos respeitados, então os humanos voltam a ser competitivos.

Exato. Inclusive, deveria ter um sistema de previdência para elas. Ao invés de "morrer"  num ferro velho, com uma aposentadoria poderiam se reciclar com reformas e upgrades para desempenhar outras funções na sociedade com dignidade.

A não observância desses direitos maquinários básicos poderá se constituir como fundamento para uma vingança futura conforme preconizada pela ficção científica. Depois não adianta reclamar.

É primordial instituirmos uma rede de apoio para as máquinas, afinal elas também são seres humanos. Já estão em pauta o Bolsa-óleo, auxílio parafuso e a criação do SUS (Sistema Único de Sucata). Nada mais justo para quem deu uma vida útil pela sociedade.
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Offline Gigaview

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #67 Online: 21 de Agosto de 2019, 12:59:25 »
O certo é ter direitos trabalhistas para as máquinas. Elas não podem ser escravizadas. Se elas tiverem seus direitos respeitados, então os humanos voltam a ser competitivos.

Exato. Inclusive, deveria ter um sistema de previdência para elas. Ao invés de "morrer"  num ferro velho, com uma aposentadoria poderiam se reciclar com reformas e upgrades para desempenhar outras funções na sociedade com dignidade.

A não observância desses direitos maquinários básicos poderá se constituir como fundamento para uma vingança futura conforme preconizada pela ficção científica. Depois não adianta reclamar.

É primordial instituirmos uma rede de apoio para as máquinas, afinal elas também são seres humanos. Já estão em pauta o Bolsa-óleo, auxílio parafuso e a criação do SUS (Sistema Único de Sucata). Nada mais justo para quem deu uma vida útil pela sociedade.

E por que não um ministério de redes neurais/deep learning para zelar pela formação básica e educação sem balburdia da robótica e evitar que caiam nas mãos da influência nefasta do tecnomarxismo cultural?
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

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Offline Sergiomgbr

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #68 Online: 21 de Agosto de 2019, 13:02:20 »
Deep learning como não tem sentido denotativo prático só faz lembrar algo como uma dedada profunda...
« Última modificação: 21 de Agosto de 2019, 13:54:00 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline JJ

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #69 Online: 21 de Agosto de 2019, 13:49:14 »


Estamos vivendo na era das máquinas.



Hoje em dia, a inteligência artificial nos traz novas oportunidades e inovações na forma como o marketing digital, as vendas e o suporte ao cliente são tratados.

O cenário digital em que estamos inseridos atualmente tornou as jornadas de compra mais acessíveis, mas ao mesmo tempo, cada vez mais complexas. Hoje em dia, temos como escolher um produto ou serviço entre milhares de opções disponíveis, e para facilitar esse processo, somos impactados diariamente com produtos que já demonstramos interesse anteriormente.

De acordo com pesquisa da Janrain & Harris Interactive, 74% dos consumidores online ficam frustrados quando encontram conteúdos irrelevantes no website em que estão navegando, e dados divulgados pela Infosys descobriu que 86% dos consumidores consideram a personalização um diferencial para suas decisões de compra. Ou seja, quando uma marca consegue atingir exatamente a audiência certa, a abordagem ao cliente será muito menos invasiva e muito mais assertiva, podendo gerar maior quantidade de conversões.

Para que esse trabalho seja possível, é essencial que a marca obtenha dados sobre seus clientes e potenciais clientes. Todas essas informações são encontradas com base no que um usuário já comprou ou visitou na internet, e graças às tecnologias da inteligência artificial, esses dados são muito mais precisos.

E é aí que entra o deep learning e a sua importância!

Deep Learning, de maneira geral, é uma inteligência artificial que utiliza algoritmos simulando o cérebro humano. Esses algoritmos usam redes neurais para aprenderem determinada tarefa, e essas redes neurais consistem em neurônios interconectados que processam dados tanto no cérebro humano quanto nos computadores.

Em outras palavras, a tecnologia de deep learning tem como função descobrir os hábitos de navegação de um usuário na internet logo após algumas visitas à um website. Dessa maneira, uma empresa consegue entender as preferências e necessidades dos seus leads com precisão, personalizando a experiência do consumidor e impactando ele apenas com conteúdos que serão relevantes.

 

MAS COMO O DEEP LEARNING FUNCIONA?
Seus algoritmos simulam a forma de pensar de um cérebro humano, e conseguem aprender sem qualquer interferência de uma pessoa. A máquina possui a capacidade de analisar e produzir decisões lógicas e confiáveis, e diferente de mecanismos tradicionais que possuem uma capacidade de interpretação limitada, o sistema consegue cruzar inúmeras informações e variáveis.

Vamos imaginar, por exemplo, que somos uma concessionária de automóveis online, e queremos utilizar o Real-Time Bidding (RTB) como mecanismo para comprar espaço publicitário para nosso produto em outros sites – para fins de retargeting. O RTB é um processo automatizado que ocorre em um curto espaço de tempo de menos de 100 milissegundos. Quando um usuário visita um site, um anunciante é alertado e uma série de ações determina se ele deve ou não exibir um anúncio. Veja na imagem abaixo:

 


Fonte: Hubspot/Periscopix




Deep Learning: a importância da automação para o seu negócio

Por Equipe Reamp Publicado no dia 19 de fevereiro de 2018

NO RTB, usamos o software para decidir se queremos oferecer um determinado anúncio – ele tomará uma decisão ao prever a probabilidade de o visitante do site comprar um dos nossos produtos. Isso é chamado de “pretensão de compra”, ou “buyer propensity”.

Nesse caso, usaremos o deep learning para fazer essa previsão. Isso significa que nosso software RTB usará uma rede neural para prever a pretensão de compra de um usuário.

 


Fonte: Hubspot

 

A rede neural dentro do nosso software RTB consiste em neurônios e as conexões entre eles. Na imagem acima, possui apenas um punhado de neurônios. Na realidade, uma rede neural digital tem milhares – ou até mesmo milhões – de neurônios e conexões.

Neste cenário, queremos descobrir se um certo visitante do site provavelmente comprará um carro, e se devemos pagar um anúncio para chamar a sua atenção. O resultado dependerá muito dos interesses e ações do visitante dentro do site.

Para prever a pretensão de compra, primeiro devemos escolher vários “recursos” que são fundamentais para definirem o comportamento digital de uma pessoa. No nosso exemplo, esses recursos consistirão em qual das seguintes quatro páginas da web foram visitadas: Preços; configurador de carro; especificações; financiamento.

Essas características irão influenciar o resultado da rede neural, e, essencialmente, a conclusão do processo. Ela pode ter um dos dois valores:

O visitante do site pode estar interessado no produto ou “pronto para comprar”. Conclusão: devemos exibir um anúncio;
O visitante do site não está interessado no produto, ou “não está pronto”. Conclusão: Não devemos exibir um anúncio.
 

COMO FUNCIONA A REDE NEURAL
Vamos olhar mais de perto:

 


Fonte: Hubspot

 

Para cada entrada, usamos “0” ou “1”.

“1” significa que o usuário visitou a página. Os neurônios no meio adicionarão os valores de seus neurônios conectados utilizando pesos – ou, mais simplesmente, definem a importância de cada página visitada.

O processo continua da esquerda para a direita, até chegar aos neurônios “de saída” – que significa que o usuário está “pronto para comprar” ou “não está pronto”. Quanto maior o valor da saída, maior a probabilidade dela estar correta – ou mais precisamente a rede prediz o comportamento do usuário.

Neste exemplo, um visitante do site examinou as páginas de Preços e Configurador de Automóveis, mas pulou Especificações e Financiamento. Usando o sistema numérico acima, obtemos uma “pontuação” de 0,7, o que significa que existe uma chance de 70% de que este usuário esteja “pronto para comprar” o nosso produto.

Então, se olharmos para a fórmula original, a pontuação indica a conclusão de que devemos comprar o posicionamento do anúncio RTB para este usuário.

 

TREINAMENTO DA REDE NEURAL
Agora que sabemos como funciona uma rede neural, vamos dar uma olhada em como garantir que nossos neurônios de saída sejam calculados corretamente, para que a melhor decisão seja tomada. O desafio é encontrar os fatores corretos de “peso” para todas as conexões dentro da rede neural, razão pela qual ela precisa ser treinada.

Nesse contexto, “treinamento” significa que alimentamos os dados da rede neural de vários visitantes do site – coisas como recursos do visitante (quais usuários visitaram a página), bem como indicadores de suas eventuais decisões de compra.

A rede neural processa todos esses dados, ajustando os pesos de cada neurônio até que a rede neural faça cálculos apropriados para cada pessoa, dentro dos dados de treinamento. Uma vez que esse passo é realizado, os pesos são fixos, a rede neural pode prever mais precisamente o resultado para novos visitantes do site.

 

O FUTURO DO DEEP LEARNING – DEMOCRATIZAÇÃO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
A IA está rapidamente encontrando seu caminho nas ferramentas de marketing que utilizamos diariamente. Ela pode ajudar com a configuração de campanhas publicitárias, e-mails personalizados, criação de chatbots, otimização na pontuação de leads, categorização e escalação de problemas de clientes e pode, realmente, ajuda-los com qualquer coisa que exija processamento de dados.

O deep learning pode ser aplicado em qualquer área de marketing digital, desde que você tenha uma quantidade suficiente de dados de “treinamento”. O desafio é, tipicamente, extrair dados de suas várias ferramentas de marketing – e é aí que as plataformas de integração de dados serão cruciais na conexão dos silos de dados quando você começar a experimentar experiências profundas de IA.

 

O futuro: inteligência artificial… que constrói uma nova inteligência artificial

O Google explica que o processo de concepção de redes neurais geralmente leva uma quantidade significativa de tempo para desenvolvimento e experimentação, porque todas as camadas da rede neural precisam ser criadas por pessoas. É por isso que o Google inventou o AutoML: inteligência artificial que pode criar novos e melhores algoritmos IA.

Imagine o que esse tipo de tecnologia pode trazer para algo como a automação de marketing, por exemplo. A IA será capaz de criar algoritmos adicionais e personalizados que aprenderão e otimização automaticamente as campanhas de criação.

Embora o deep learning possa parecer complicado, é um processo que, na maioria das vezes, se resume a matemática. As redes neurais “aprendem” de uma maneira semelhante aos humanos: ao visualizar muitos exemplos e descobrir pontos em comum entre eles.

Uma vez que a rede neural é treinada, ela pode realizar tarefas complexas e um certo nível de raciocínio. O deep learning e a IA podem ser integrados em muitos aspectos do marketing digital e automação de vendas.


DEEP LEARNING E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL TRAZEM BENEFÍCIOS PARA EMPRESAS
Já existem diversos cases que podemos ter acesso em relação ao sucesso do deep learning no marketing. A Baidu, por exemplo, registrou recentemente seus resultados financeiros referentes ao último semestre de 2017, com um lucro acima do esperado (US$ 3,72 bilhões no quarto semestre, um aumento de 29% em relação ao mesmo período de 2016).

O resultado positivo da companhia chinesa, que agora têm planos para ampliar seu alcance com a iQiyi e superar seus clientes, deve-se, também, pelo aumento nos seus investimentos em veículos com direção autônoma.

Por isso, é importante que os profissionais – não só de marketing, como de todas as outras áreas -, estejam atentos e aproveitem a tecnologia da inteligência artificial e todos os benefícios que ela pode trazer, ajudando a identificar oportunidades e coloca-las em prática mais facilmente. O processo de Deep Learning, por meio dos algoritmos de aprendizado, tem a capacidade não apenas de descobrir os hábitos dos usuários conforme as páginas que navegam na web, como também ajuda a prever qual tipo de solução essas pessoas necessitam.


https://www.reamp.com.br/blog/2018/02/deep-learning-importancia-da-automacao-para-o-seu-negocio/



Offline JJ

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #70 Online: 21 de Agosto de 2019, 13:58:41 »


Quando eu vejo gente criando espantalhos contra a  automação, e contra a ideia de que os seres humanos possam se ver livres de trabalho que tenha objetivo de ganhar  um meio de troca para trocar por outros produtos (ou serviços)  fico com a impressão de que tais pessoas gostam  de uma  ideologia  semelhante  a ideologia da igreja católica, a qual de certa forma vê o sofrimento  (dos outros, não de seus poderosos integrantes) como uma virtude  necessária para alcançar um ganho.   E isto me lembra sadismo e hipocrisia.


 8-)
« Última modificação: 21 de Agosto de 2019, 14:00:49 por JJ »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Deep Learning nos ensinará a lição de nossas vidas: trabalho é para as máquinas
« Resposta #71 Online: 21 de Agosto de 2019, 19:23:47 »
O certo é ter direitos trabalhistas para as máquinas. Elas não podem ser escravizadas. Se elas tiverem seus direitos respeitados, então os humanos voltam a ser competitivos.

Exato. Inclusive, deveria ter um sistema de previdência para elas. Ao invés de "morrer"  num ferro velho, com uma aposentadoria poderiam se reciclar com reformas e upgrades para desempenhar outras funções na sociedade com dignidade.

A não observância desses direitos maquinários básicos poderá se constituir como fundamento para uma vingança futura conforme preconizada pela ficção científica. Depois não adianta reclamar.

É primordial instituirmos uma rede de apoio para as máquinas, afinal elas também são seres humanos. Já estão em pauta o Bolsa-óleo, auxílio parafuso e a criação do SUS (Sistema Único de Sucata). Nada mais justo para quem deu uma vida útil pela sociedade.

As máquinas hoje ainda vivem sob condições análogas às da escravidão ou no máximo aurora da revolução industrial.

<a href="https://www.youtube.com/v/0VgxAnZKM14" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/0VgxAnZKM14</a>


Uma "revolução francesa" vinda delas possivelmente fará um estrago muito maior do que a humana. As máquinas nos superam em tudo.



<a href="https://www.youtube.com/v/W0_DPi0PmF0" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/W0_DPi0PmF0</a>


 

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