"Civilizadamente defensável", "igualitariamente defensável", "humanitariamente defensável", talvez fossem melhores termos, já que você poderia argumentar, racionalmente, que se você tem poder físico sobre um pessoa ou grupo de pessoas, logo elas lhe pertencem, tal como a capacidade de manter animais capturados configura a propriedade desses animais.
É plenamente racional; sob a mira de um rifle, mesmo dado todo o direito de argumentação (por concessão daqueles com rifles), alguém cuja auto-propriedade seja contestada, não está em condições de provar o contrário, a menos que admita como prova razoável de sua auto-propriedade o cenário de tentar fugir e ser então executado -- deixando então de existir como propriedade alheia. (Exceto como propriedade de um cadáver.)
É algo que poderia ser levantado inclusive por aquele que clama o outro como propriedade, ainda que talvez sob a argumentação de que, mesmo que em última instância a auto-propriedade seja sempre do indivíduo, a auto-propriedade não confere inerentemente a toda liberdade que ele esperava ter, podendo ser reduzida a ponto do indivíduo ser, para todos efeitos, se quiser se manter vivo, propriedade alheia.
"Observe. Você, tente fugir." BLAM! "Quod erat demonstrandum."