Sugiro dar uma lida nas pesquisas de Scott Atran sobre o tema. É mais específico sobre extremismo muçulmano, mas talvez permita alguma generalização.
Um resumo extremo da coisa seria uma "vontade de fazer diferença" típica da juventude, não diferente da presente em não-extremistas, apenas incidentalmente combinada a "oferta" de uma ideologia extremista em suas esferas sociais.
De certa forma não é fundamentalmente diferente de uma explicação a "adoção ao vegetarianismo", "adoção ao corintianismo", "adoção ao catolicismo", só que as práticas defendidas pelo ismo que fazem sucesso em converter a pessoa são elas mesmas mais extremas, mas a conversão é essencialmente a mesma.
Talvez essa "explicação" seja estatística demais, e possa haver fatores que façam com que certas pessoas sejam mais suscetíveis, mas isso deve ser mais especulativo, ao mesmo tempo em que superestima a "inlavabilidade cerebral" das pessoas.
(Ironicamente, é argumentavel que muitas vezes o que se chama de "lavagem cerebral" não é, e que práticas de tentar revertê-la é que realmente são)