Autor Tópico: Chile  (Lida 480 vezes)

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Offline JJ

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Chile
« Online: 19 de Outubro de 2016, 09:58:58 »


Tópico para informações sobre o nosso vizinho (não limítrofe, mas próximo) da América do Sul.  Economia, política, cultura, história, turismo e o que mais houver sobre o Chile.


Offline JJ

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Re:Chile
« Resposta #1 Online: 19 de Outubro de 2016, 10:00:00 »
E para começar uma informação curiosa  sobre navegação e comércio, sobre a qual eu não tinha a menor ideia de que ocorria:



CNI pede fim de 'duopólio' em frete  26/08/2016 07:06



A Confederação Nacional da Indústria (CNI) quer que o governo do presidente em exercício Michel Temer denuncie o tratado, assinado em 1974, com o Chile, que praticamente criou um duopólio na rota marítima entre os dois países. Apenas duas empresas operam no transporte entre Brasil e Chile, ambas subsidiárias dos grupos alemães Hamburg Sud e Hapag Lloyd: a Aliança, de bandeira brasileira e a CSAV, chilena.


Segundo a CNI, há apenas oito navios para atender os 3.685 exportadores e 1.149 importadores brasileiros, sem contar os empresários chilenos. O duopólio aumenta o frete entre 20% e 40%, de acordo a confederação. Afeta principalmente o agronegócio e setores industriais como automotivo, máquinas e equipamentos, cerâmica, papel e celulose e cosméticos.


O Chile é o sétimo mercado das exportações brasileiras de bens básicos, semimanufaturados e manufaturados. Em 2015, a corrente de comércio foi de US$ 7,5 bilhões, mas já chegou a US$ 10 bilhões em 2008.


De acordo com a CNI, o frete pode ser até 40% mais alto do que em rotas mais longas, como Brasil-Equador ou Brasil-Peru, nas quais a concorrência é livre. O preço da milha náutica entre o Brasil e o Chile é 30% mais alto do que a milha náutica entre Brasil e a China. Isso ocorre, diz a CNI, porque o Convênio de Transporte Marítimo entre Brasil e Chile, assinado há mais de 40 anos, só permite que navios de bandeira brasileira ou chilena façam o transporte de carga nesse trajeto. A CNI pede que o tratado seja rediscutido.


Temporário


A confederação defende a denúncia do acordo, que foi feito para ser temporário. O texto do tratado tem prazo de cinco anos, prorrogado caso as partes não se manifestem, o que ocorreu nos últimos 40 anos. Na avaliação da indústria, a denúncia não apresenta insegurança jurídica, pois é cláusula integrante do tratado.


"O acordo foi criado para fomentar a indústria nascente de transporte marítimo. Passados mais de 40 anos, a proteção artificial das frotas nacionais não surtiu efeito. Não desenvolveu essa indústria nem aumentou a capacidade de transporte. Em um momento em que a indústria busca incessantemente ampliar sua competitividade, fatos como esse oneram o frete, um dos componentes mais importantes no custo da exportação", diz o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi.


"Com a denúncia, o Brasil manda uma mensagem forte de que muda as regras no meio do jogo", discorda o diretor-superintendente da Aliança Navegação e Logística e da Hamburg Süd no Brasil, Julian Thomas. Segundo ele, o grupo investiu US$ 700 milhões na cabotagem brasileira e na reconfiguração da frota com a certeza de que o acordo valeria por mais cinco anos, pelo menos.

Thomas diz que o fim do tratado vai aumentar o prazo de entrega das mercadorias entre os dois países, que hoje é de 12 dias, entre Santos e San Antonio. Se a rota for feita por Cartagena, na Colômbia, o prazo aumenta para 33 dias. "Se denunciar o acordo, o Brasil deixa de ser competitivo na comparação com a China, que vai conseguir enviar as mercadorias para a costa oeste da América do Sul em tempo menor", afirmou.


Para a CNI, porém, a restrição na oferta de navios obriga o setor produtivo brasileiro a conviver com fretes elevados ou mesmo proibitivos justamente em um período em que há uma redução mundial do custo do transporte marítimo, por causa da superoferta de navios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/economia/20160826/cni-pede-fim-duopolio-frete/407379

Offline JJ

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Re:Chile
« Resposta #2 Online: 19 de Outubro de 2016, 10:08:51 »
Achei agora esta notícia mais recente sobre essa questão:



28/09/2016 19h48 - Atualizado em 28/09/2016 19h59

Brasil pretende encerrar acordo marítimo com o Chile

Ministro José Serra diz que país denunciará contrato ao governo chileno.
Acordo, de 1974, restringe participação de navios na rota Brasil-Chile.

Filipe Matoso e Luciana Amaral
Do G1, em Brasília



O ministro das Relações Exteriores, José Serra, informou nesta quarta-feira (28) que o Brasil denunciará junto ao governo do Chile o acordo marítimo firmado entre os dois países em 1974. Na avaliação dele, o acordo "encarece as tarifas enormemente e não provoca nenhum desenvolvimento" para a marinha mercante.


Na prática, explicou o subsecretário-geral de Assuntos Econômicos do Itamaraty, Carlos Cosendey, a denúncia mostra ao Chile que o Brasil pretende encerrar o acordo.



Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o acordo prevê, entre outros pontos, que o transporte marítimo das mercadorias entre os dois países deve ser feito  obrigatoriamente por navios de bandeira brasileira ou chilena. Exportadores reclamam que a restrição reduz a concorrência e encarece o transporte na rota.


"Tem alguns trabalhos nossos e da CNI [Confederação Nacional da Indústria] a respeito do acordo [...] e fato é que ele encarece as tarifas enormemente e não provoca nenhum desenvolvimento especial para a marinha mercante do Brasil. Vamos denunciar o acordo junto ao governo do Chile", disse Serra nesta quarta, após participar de reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex), no Palácio do Planalto, na qual também estava o presidente da República, Michel Temer.
Serra informou ainda que caberá ao Ministério dos Transportes elaborar os argumentos que serão apresentados ao Chile para por fim ao acordo.


Nesta terça (27), a CNI divulgou um comunicado à imprensa para defender o fim do acordo. Na avaliação da entidade, com o tratado, se estabeleceu um "duopólio" no setor porque somente duas empresas operam na rota, com oito navios.


A entidade diz ainda que o acordo deve ser encerrado porque os exportadores brasileiros "sofrem" com "fretes elevados, ausência de navios e falta de ofertas em horários adequados."


http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/09/brasil-pretende-encerrar-acordo-maritimo-com-o-chile.html


Offline JJ

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Re:Chile
« Resposta #3 Online: 19 de Outubro de 2016, 10:11:34 »

O José Serra está se mostrando um bom ministro das relações exteriores.   :ok:

Offline MarceliNNNN

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Re:Chile
« Resposta #4 Online: 19 de Outubro de 2016, 10:39:29 »
Acabar com o monopólio dos Correios ninguém quer  |(

Offline JJ

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Re:Chile
« Resposta #5 Online: 19 de Outubro de 2016, 10:39:55 »
ECONOMIA DO CHILE


Indicadores econômicos



O Chile, ao contrário de outras grandes economias da América Latina, conseguiu se manter economicamente estável. No entanto, após anos de crescimento constante, o Chile sofreu uma acentuada desaceleração de sua economia em 2015, devido à queda dos preços internacionais do cobre, uma vez que é o primeiro exportador mundial de cobre. Devido à queda da demanda nos principais mercados emergentes, as expectativas de crescimento são moderadas para 2016 (2,5%). As perspectivas para 2017-2020 são, no entanto,  mais promissoras, com um crescimento esperado de cerca de 4%. Ainda assim, esta taxa continua a ser relativamente fraca em comparação com os anos de “boom” das matérias primas.


Em 2016, o déficit fiscal deverá diminuir apenas ligeiramente, uma vez que os preços do cobre permanecem baixos. O Chile continua se beneficiando de uma notação de risco de crédito de nível A, graças a seus baixos índices de dívida pública, a uma política macroeconômica sólida, e ao acesso a amplas reservas e fundos soberanos, avaliados, pela última vez, em novembro de 2015, em 22 bilhões de dólares. Os baixos preços do petróleo vão ajudar a manter o déficit em conta corrente controlável, e a inflação deverá diminuir, ficando na faixa dos 2 - 4%. O peso permanece vulnerável a novos surtos de volatilidade cambial dos mercados emergentes, mas esta incerteza é contrabalançada por fundamentos macroeconômicos sólidos, um déficit em conta corrente controlável e reservas abundantes.


Apesar de ser considerado como um modelo de transparência política e financeira na América Latina, o país foi abalado por significativos escândalos de corrupção relativos ao financiamento ilegal de campanhas eleitorais. Com uma baixa taxa de apoio (24% em novembro de 2015), a Presidente irá por certo enfrentar grandes obstáculos para implementar as reformas constitucionais, fiscais e de educação que faziam parte do seu programa eleitoral: a reforma tributária, em particular, devia gerar 8,3 bilhões de dólares (3% do PIB do país), para financiar a reforma do ensino e reduzir as desigualdades sociais. Se prevê que o déficit público do Chile chegue a 2,0% do PIB, e a dívida permaneça contida em 20% do PIB, um dos menores quocientes entre os países da OCDE.


Como consequência da crise económica, a taxa de desemprego no Chile subiu de 6,6% em 2015 para 7% atualmente. A pobreza ainda atinge perto de 15% da população e as desigualdades permanecem fortes (é um dos países mais desiguais da OCDE). Reduzir as desigualdades de renda e diminuir sua dependência em relação às exportações de cobre representam, a longo prazo, os principais desafios económicos do Chile. Para alcançar esses resultados, o Chile tem investido fortemente nas energias renováveis, que deverão representar 20% da produção de energia até 2020.


Indicadores de crescimento           2012     2013   2014   2015   2016 (e)
PIB (bilhões de USD)                265,13    276,66   258,02   240,04   240,31
PIB                                                5,5              4,3   1,9              2,3   2,5
(crescimento anual em %, preço constante)
PIB per capita (USD)                  15.198     15.691e   14.480e   13.331   13.207
Saldo do Balanço de Pagamentos    -0,1      -1,1     -1,5           -3,0e   -2,0
(em % do PIB)
Dívida Pública (em % do PIB)            12,0   12,8     15,1     18,1   20,0
Índice de inflação (%)                          3,0   1,9            4,4      4,4     3,7
Taxa de desemprego                       6,4   5,9            6,4      6,6   7,0
(% da população economicamente ativa)
Balanço das transações correntes     -9,63   -10,13   -2,99   -1,79e   -3,95
(bilhões de USD)   
Balanço das transações correntes        -3,6  -3,7   -1,2   -0,7   -1,6
(em % do PIB)


Fonte: IMF – World Economic Outlook Database 2016
Nota: (e) Dado estimativo

Principais setores econômicos


A economia do Chile é dominada pelos setores industrial e de serviços. Os dois setores representam mais de 96% do PIB. A importância do setor de serviços tem aumentado nos últimos dois anos. As principais atividades econômicas chilenas são a exploração mineira (cobre, carbono e nitrato), os produtos manufaturados (processamento agroalimentar, produtos químicos, madeira) e a agricultura (pesca, vinhas e frutas).


O setor agrícola representa 3,3% do PIB, o setor industrial mais de 35% e o de serviços 61,5%. Cerca de 9% da população trabalha no setor agrícola, 24% na indústria e 67% nos serviços. O turismo está em crescimento: o país acolheu 3,5 milhões de visitantes em 2014. A queda do preço do petróleo impulsionou o Chile a investir em energias renováveis, que deverão representar 20% da produção de energia em 2020.




Os três principais desafios da economia chilena são: superar sua dependência tradicional em relação ao preço do cobre (a produção de cobre representa 50% das exportações do país); desenvolver uma produção de alimentos autossuficiente (atualmente, a produção agrícola cobre menos de metade das necessidades internas); e aumentar sua produtividade, especialmente no setor da mineração.




A agricultura e a pecuária constituem as principais atividades praticadas no centro e no sul do país. A exportação de frutas e de legumes alcançou níveis históricos devido a uma estratégia deliberada de conquista dos mercados estrangeiros na Europa, na América do Norte e na Ásia, implementada nos anos de 1990. O Chile aproveita de sua situação no hemisfério Sul para oferecer frutas que estão fora da estação nos países do hemisfério Norte.

 
https://pt.portal.santandertrade.com/analise-os-mercados/chile/economia?&actualiser_id_banque=oui&id_banque=7&memoriser_choix=memoriser 







« Última modificação: 19 de Outubro de 2016, 10:45:07 por JJ »

Offline Gaúcho

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Re:Chile
« Resposta #6 Online: 19 de Outubro de 2016, 10:47:43 »

O José Serra está se mostrando um bom ministro das relações exteriores.   :ok:

Talvez não dure muito.

Citar
EXCLUSIVO: CODINOME "VIZINHO"

Investigadores da Lava Jato revelaram mais um codinome da planilha da Odebrecht.

“Vizinho” é José Serra.

Ele foi vizinho, muito tempo atrás, de Pedro Novis, presidente da empreiteira.

http://www.oantagonista.com/posts/exclusivo-codinome-vizinho
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Lorentz

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Re:Chile
« Resposta #7 Online: 19 de Outubro de 2016, 10:52:44 »

O José Serra está se mostrando um bom ministro das relações exteriores.   :ok:

Talvez não dure muito.

Citar
EXCLUSIVO: CODINOME "VIZINHO"

Investigadores da Lava Jato revelaram mais um codinome da planilha da Odebrecht.

“Vizinho” é José Serra.

Ele foi vizinho, muito tempo atrás, de Pedro Novis, presidente da empreiteira.

http://www.oantagonista.com/posts/exclusivo-codinome-vizinho

Não precisa durar muito. Se ficar até 2018 está bom.

Se o Lula não foi preso até agora, imagina o Temer, Serra, Aécio e cia.
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline JJ

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Re:Chile
« Resposta #8 Online: 19 de Outubro de 2016, 11:24:51 »


Argentinos fazem fila de 15 km para comprar muito mais barato no Chile


Mais de 27.000 pessoas cruzaram a fronteira no fim de semana para fugir da inflação que dispara os preços

FEDERICO RIVAS MOLINA

Buenos Aires 11 OUT 2016 - 16:52   BRT


Motoristas esperam para atravessar a fronteira com o Chile.


Este feriado na Argentina (que adiantou o 12 de outubro para emendar com o fim de semana) transformou num inferno a passagem Los Libertadores, um longo túnel que atravessa o trecho da Cordilheira dos Andes que separa a província de Mendoza do Chile. A travessia de mais de 27.000 habitantes de Mendoza desde a sexta-feira em cerca de 7.500 carros provocou uma fila de 15 quilômetros do lado argentino e demoras de até oito horas, para um procedimento que não costuma superar 30 minutos. As autoridades esperam que nesta segunda-feira seja ainda pior, já que a aduana aumentou os controles para evitar a entrada de produtos não declarados. A ânsia de viajar para o Chile se repete todo fim de semana e tem a ver com a inflação e os preços cada vez mais absurdos que os argentinos pagam em seu país. Como os valores de roupa, eletrônicos e utensílios domésticos chegam a ser três vezes mais baixos do lado chileno, milhares de pessoas aceitam esperar horas na fila.


Cada argentino pode entrar sem pagar imposto com produtos no valor de até 150 dólares (75 dólares para os menores de 16 anos). A cifra pode somar entre os integrantes da família. Uma família de dois adultos e duas crianças, por exemplo, pode entrar com 450 dólares. Os que superam essa cifra pagam multa. A AFIP (Receita Federal argentina) já arrecadou 60 milhões de pesos (cerca de 12,5 milhões de reais) desde janeiro. Segundo suas cifras, oito de cada 10 carros que voltam do Chile superam a franquia, mas só quatro declaram voluntariamente o excesso. Os controles aduaneiros ficaram então mais rigorosos e as demoras, muito mais prolongadas. O costume de cruzar para o lado chileno, sobretudo dos habitantes de Mendoza, teve repercussões no comércio da província, com uma queda de 8,25% em setembro, segundo a Federação Econômica Mendoza.


A foto dos carros em fila na estrada que avança entre as montanhas até o túnel Cristo Redentor é uma constante, mas os três dias festivos de outubro aumentaram o problema. A Argentina é o país mais caro da América Latina em dólares, e seus habitantes não hesitam em sair de suas fronteiras para economizar em suas compras. Muitos cruzam da província de Misiones ao lado Paraguaio para abastecer o carro. Outros viajam da província de Santa Cruz para o Chile a fim de comprar pneus novos. A vantagem para quem sai de Mendoza é a proximidade de Santiago. Uma estrada asfaltada de 210 quilômetros separa a cidade, a quarta mais populosa da Argentina, do túnel fronteiriço Cristo Redentor. De lá, o turista terá outros 160 quilômetros até a capital chilena.


Tudo é tão caro na Argentina que os cidadãos, acostumados a lidar com mil crises, procuram fórmulas para driblar mais essa. Certo é que reduzir a inflação é a principal batalha econômica do presidente Mauricio Macri. O Governo registrou 2% de aumento do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) em julho e 0,2% em agosto, mas admitiu que a queda do último mês se deveu a uma decisão da Corte Suprema que anulou aumentos de até 1.000% nas tarifas de gás. As estimativas de consultorias privadas indicam que o IPC argentino de 2016 será superior a 40%, o segundo mais alto da América Latina (atrás da Venezuela) e um dos mais altos do mundo.



http://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/10/internacional/1476123604_147462.html



« Última modificação: 19 de Outubro de 2016, 11:35:56 por JJ »

 

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