Pink Floyd é uma instituição do Rock.
Gosto de todos os álbuns da banda, a excessão do Momentary Lapse of Reason-1987.
O Division Bell-1994 é um disco ok, mas perde completamente a importância comparado a totens como A Piper at the Gates of Dawn-1967, Saucerful of Secrets-1968, Ummagumma-1969, Atom Heart Mother-1970, Meddle-1971, Dark Side of The Moon-1973, Wish You Were Here-1975, Animals-1977 e The Wall-1979. Esses albuns são monumentos que dispensam comentários, falam por si só.
Mas existem também alguns álbuns negligenciados por uma grande parcela dos fans do Pink Floyd, mas que são excelentes, diria tão bons quanto seus irmãos mais famosos: More-1969, Obscured by Clouds-1972. Quem ouvir esses discos encontrará um Pink Floyd bastante diferente, num meio termo instável entre a psicodelia pura sessentista e o space-rock megalomaníaco setentista, mas com belíssimas faixas acústicas, outras remetendo ao blues.
Outro album bastante injustiçado é o Final Cut-1981. O ponto forte do disco está nas letras do Waters, e o disco já não contava com o tecladista Richard Wright, ausência que pode ser sentida em muitas faixas. Mas conta com belas melodias, principalmente nas faixas onde Gilmour teve maior liberdade para interferir no projeto do Waters, que foi originalmente concebido para ser um disco solo. Eu gosto bastante do álbum, mas não para qualquer momento.
Existem também alguns petardos de pouca divulgação, como o disco ao vivo com ainda contando com Barrett, Tonight Let's All Make Love In London-1967, que conta apenas com duas faixas: Interstellar Overdrive, numa chapante versão de 16 minutos e Nick's Boogie, uma interessante faixa que não é encontrada em nenhum album de estúdio da banda. Outro disco pouquíssimo comentado é a trilha do filme Zabrinsky Point-1970, em grande parte executada pelo Floyd, e que segue a mesma linha das duas outras trilhas sonoras, Obscured by Clouds e More.
Também existem compilações dos primeiros singles muito boas, eu recomendo Apples and Oranges e Relics. A primeira só com músicas da era Barrett.