Ela trata a França (uma nação) como se fosse um ser.
Estamos mais habituados a que se inventem classes sociais das mais diversas e tratem cada uma delas como seres nos debates (os burgueses, os proletários, os camponeses...) ... O mesmo para gerações (jovens vs velhos); trabalhadores ativos vs aposentados; nas posições religiosas (ateus, islamitas, cristãos, budistas); nos adeptos de clubes; opções políticas (direita vs esquerda... os conservadores; os socialistas; os comunistas,...).
Ainda ontem num debate aqui, lá veio um comentador de serviço referir o que chamou de "povo de esquerda" como um ser. Aliás, nos debates fala-se de direita e de esquerda como se fossem a comadre Maria e a comadre Manuela ... Eu já critiquei estas simplificações (fulanizações)..., mas, se os "outros" podem fazê-lo, então os nacionalistas também podem jogar o mesmo jogo da mistificação/fulanização... Ou há moralidade ou comem todos (como por aqui se diz)... Ou apenas se reconhece o ser indivíduo ou passa a "valer tudo".
