Testemunho do Res sobre o encontro:
Senhores, peço desculpa antecipada se exagerar na zoação em alguma parte mas, como todos sabem, eu sou escroto.
A VIAGEM
Bem, eu fui o primeiro a chegar na rodoviária no ponto de encontro. O Samael foi o último a chegar. Embarcamos, e começou minha luta contra aquele leito do ônibus, eu morrendo de inveja dos altos roncos que o Cláudio estava tendo na poltrona da frente e não entendia como existiam pessoas que conseguiam dormir de lado naquela porra de leito. Não tirei um cochilo sequer até a parada de Itatiaia, onde desci pq o tédio da viagem acordado enquanto todos dormiam estava insuportável. A Eliane desceu depois, e quase na hora de partir desceu o Cláudio todo grogue. Avisei ao motorista que estava faltando um, e que iria busca-lo. Voltamos. E eu voltei a minha batalha contra a “cama”. Em toda viagem, se dormi uma hora e meia foi muito, tinha um sono tão leve que mal sabia se estava acordado ou dormindo alguns minutos antes. E foi assim e o resto da viagem.
A CHEGADA
Chegamos por volta de 5:15 da manhã em Sampa, tava um ventinho frio fdp. Tomamos café e o Cláudio queria, por que queria que tomássemos banho na rodoviária. Sua insistência era tamanha que chegamos a desconfiar que ele queria algo mais no banheiro. Acabou que ele foi sozinho, porque os demais cometeram o ledo engano de achar que tomariam um banho lá no condomínio do Café-com-leite. Como o Cláudio estava demorando, achamos que ele tinha encontrado alguém no banheiro e sofrido algum acidente como... deixar o sabonete cair. Como o Cláudio tem um jeito bem peculiar Rodrigo (Primeiro Cavaleiro), Samael e eu prevemos que nosso amigo voltaria elogiando o banho etc. Batata!!! Na mosca!!! Claudião chega e diz: “vocês não sabem o que estão perdendo o banho daqui é uma ma-ra-vi-lha...” A frase foi seguida de uma intensa gargalhada coletiva.
Quero deixar claro que a hipótese do sabonete não foi refutada.
INDO PARA CASA DO CAFÉ-COM-LEITE
Sem que soubéssemos a Eliane tinha marcado com Apod para nos levar até o local do encontro. Acho que ele chegou umas seis e meia. Fomos até o estacionamento pegar o apodmóvel, uma coisa que parece um pouco com um carro mas existem teorias alternativas. Apertando um pouco deu todo mundo, mas para frustração de alguns a Eliane não foi no colo de ninguém. Nem o Samael.
Bella se perdeu, paramos em n! postos de gasolina para pedir informação enquanto nosso biólogo-astrônomo-amador-que-faz-participações-no-Superpop-e-tem-voz-de-locutor-de-rádio favorito dizia o quanto odiava São Paulo.
Enfim, chegamos ao condomínio do Café e por sorte e papai aqui tinha levado os dados do Café... (ap, edifício...) Pq ninguém trouxe. (espaço para reflexão do leitor sobre o quanto eu sou foda...)
Apod foi buscas a Risk. A Eliane foi junto.
AS PESSOAS
Ale: O Alenônimo foi uma surpresa. Pensei que ele tinha fugido de algum desenho animado, um filme de sessão da tarde, seriado de domingo, sei lá. Sua pessoa me pareceu muito inverossímil. Me vinha a cabeça coisas como Smurfs, Ernest, e muitas outras. Foi o único forista que levou emotion, para os encontros, pois cada frase sua tinha uma careta/carinha associada. Só agora que caiu a ficha, que na verdade ao Alenônimo era o Mr Bean. O pior é que nem pedi autógrafo.
Pai do Ale: O cara é super bacana, ficou um bom tempo na churrasqueira e outro bom tempo dormindo no sofá (que inveja). Seria um prazer te-lo em outros encontros.
Mr. Crowley: Exatamente como no fórum. O cara parece que está no início da adolescência ainda e teve um caso mal explicado com o Samael. Demos boas gargalhadas e zoamos bastante.
Marta: Fiquei com medo da marta. Ela personificava todas as professoras que eu já tive. Todo hora que olhava pra ela lembrava de algo de alguma professora minha, a voz de uma, o cabelo de outra, a bunda de uma terceira... Não cheguei a bater muito papo com ela, mas ela pareceu ter uma personalidade fortíssima. Essa daí peita qualquer um.
Najma: Como prometido dei um beijo no Nariz dela. Para quem disse ia vomitar ela riu foi muito. Muito simpática e tb lamento não ter conversado mais com ela.
Aurélio: A decepção do encontro. A mesma decepção de quem procurava em mim um velho rabugento. O Aurélio é uma delicadeza só. Voz mansa, serena, não altera o timbre. Não altera a fisionomia. Nada a ver com o Hammond. Tão delicado que nem um moshe conseguiu fazer... Caiu no meu conceito.
Acauan: Que figura. O índio comedido do fórum dá lugar a um sacana de primeira linha. Os causos que ele conta com aquele sotaque tosco ficam hilários. Ele queria tirar o demônio de mim assim como do Fernando. Mas percebi que a única coisa que queria era me dar uns tapas na encenação.
Eliane: Apesar de já conhecer a Eliane, não conhecia a sua outra personalidade. A que emerge quando se tem sangue no álcool. A bebida a deixou bastante afetiva, tanto que ela não poupou abraços nem pra parede.
Cezar Teixeira: Esse cara ficou tão mal que você tinha que se esforçar pra deixar o dinheiro no bolso dele. Toda hora que eu olhava pra ele, ele estava sorrindo. Deve ter dado câimbra.
Diogo: Esse conseguiu beber sem dar muito vexame, acho que ficou com medo do Fayman.
Faymam: Parecia que saiu de um dos seus livros. Os dentes como que afiados, o semblante vampiresco... Não sei se ele bebe sangue mas que é chegado numa vodka isso é. Fayman, sem querer, acrescentou mais uma indagação a teólogos do mundo todo. Se Deus existe, como será O SACO DO CU DE DEUS??? É uma coisa que deixará muito crente insone.
Moisés: Mesma tosqueira do fórum. Acho que ele cheirou algo, o cara passou o encontro todo com o mesmo pique. Acho que ele falaria horas sobre o primeiro motorrrr. Pena que a gente não descobriu onde desligava o motorrr dele. Já liguei pra várias pizzarias perguntando se tinha o tal sabor “espanhola” que ele falou mas sem sucesso.
Zangari: O cara está longe de ter essa frieza que aparenta no fórum. Ele é muito legal. E aparentemente normal, coisa rara neste encontro. Pena que seja invejoso, depois que eu o humilhei com o truque de arrancar o polegar que ninguém faz idéia de como eu realizei, o nosso parapsicólogo-que-se-declara-não-teísta-ao-invés-de-ateu favorito queria me desmoralizar tentando fazer com que eu o patolasse. Mas, para isso você precisaria ser mágico não ilusionista.
Café-com-Leite: Gente fina. Agradeço muito por tudo. O espaço foi ótimo para o encontro, mas deveríamos colocar sua mulher (gente fina tb) para organizar desde o início, pq se demorassem mais 10 min a servir a comida eu juro que comeria a primeira criança (amaldiçoada ou não) que passasse na minha frente, obviamente, no sentido não sexual do termo.
Manda um abraço pra sua filha.
Apodman: O cara tava meio que no cio. Quando a Risk não estava por perto você tinha que dar um chega pra lá para ele não roçar na sua perna. Misturar Viagra com álcool dá nisso. Também foram interessantes as histórias que ele contou do Superpop, seus olhos brilhavam quando ele falava do Inri Cristo...Acho perderemos o Bella para este Jesus, ou seja lá o que for aquela porra que fica falando “O meu paaai..mas o meu paaai”. Lamentável.
Michele: A Michele whisky, digo Risk. Bem.. não tenho muito a falar sobre ela. Conversei quase nada com ela. Deve ter passado muito mal... pq ficou mó tempão no banheiro, inclusive necessitando da ajuda de alguém lá dentro. Tadinha.
Leonardo: O filho da Najma chegou todo paradão mas logo depois tava gargalhando que nem sua mãe. Disse-me que se tiver encontro ele quer ir. Talvez com a esperança de ganhar outro selinho de mulheres alcoolizadas.
Najma again: Bem eu não tinha escrito mais para Najma, pq fiquei com receio dela não gostar, já que ia falar que ela me lembrava uma bruxa (mas uma bruxa bonitinha) mas parece que ela não gostou de qualquer forma. Então... A Najma veio toda de preto com uma bota de salto enorme... Quando ela chegou com a Marta tb vestida de preto...xiiiii... os mais bebuns devem ter pensado que erraram de encontro e foram parar num congresso Wicca. Com aquele nariz, aquela roupa e aquela risada mais estridente que meu falsete em Painkiller....as criancinhas do prédio passavam com o cuzinho na mão. Tinham mais medo dela do que da minha cara de fome ao olhar para as mesmas ou do Fayman gritando “amaldiçoados”. E olha que do Fayman gritando até eu tinha medo.