A meu ver, isso ainda se explicaria mais facilmente com a teoria de cordas. Ora, o que mais depõe a favor de teoria de cordas do que "emaranhamento"? "Emaranhamento" de partículas pontuais, unidimensionais? Não faz sentido geométrico algum. A não-localidade inerente ao emaranhamento quântico (e a fenômenos relacionados, como vibrações, telecinésia, telepatia, premonição, materialização, reencarnação, metamorfoses corporais, etc) é algo que só pode ser satisfatoriamente explicado com a linearidade fundamental das partículas.
Isso também explicaria mais adequadamente as peculiaridades do ectoplasma, na maior parte do tempo, armazenado em dimensões ocultas. Onde talvez se ocultem justamente da faixa de luz visível, num processo de "expulsão", meio como polos magnéticos iguais se repelem. As fendas interdimensionais são análogas aos buraquinhos na grade de proteção do microondas, largas demais para as microondas passarem, assim o tecido ectoplasmático fica a salvo.
Me parece provável que algo similar ainda explique trivialmente o mistério da matéria escura: se há dimensões extras que não interagem com a luz, então decorre naturalmente disso que haverá uma quantidade de massa escura/invisível.
A esterilização não necessariamente refuta essas perspectivas, já que ela pode estar também esterilizando organismos que se abriguem nessas dimensões exóticas, organismos que o conhecimento popular veio a identificar como "demônios" e outros seres desdenhados como "folclóricos"/"mitológicos".