O que eu me considero não tem muito a ver com em quem votei, provavelmente na Marina (foi candidata?), se não nulo mesmo no primeiro turno, e certamente nulo, no segundo turno. Faço por falta de opção, tentar evitar o pior.
Por volta dos anos 2000 eu ainda era mais "comunista"/mortadela e então votei na primeira eleição que Lula venceu, mesmo. Depois disso não votei mais no PT. Acho que o mais próximo de voto com alguma consonância razoável foi no Cristovam Buarque, mas ao menos hoje o acho meio esquerdista demais (acho que ele próprio se rotula como marxista), embora eu mesmo não me veja exatamente como "direitista"; moral/culturalmente não sou conservador, e economicamente não acho que programas sociais são necessariamente compra de votos e/ou dar dinheiro para vagabundo viver como marajá.
Essas são minhas impressões gerais do que resume o pensamento/discurso de direita, muito embora gradualmente tenha parecido haver uma maior aceitação de coisas como bolsa-família como não inerente e irremediavelmente ruins, e até mesmo alguma amenização no conservadorismo (como no discurso do MBL), algumas vezes parecendo quase que apenas nominal/superficial, como resposta a não-identificação com posições mais "radicais"/histéricas de esquerdistas/progressistas, embora preservem de fato alguns elementos (como a perspectiva pró-vida).
Nos testes em padrão internacional de orientação política, eu fico como centro-esquerda. Na calibração brasileira, pelo teste da revista Veja, acho que centro-direita/fascista.