Autor Tópico: Índia  (Lida 547 vezes)

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Offline EuSouOqueSou

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Índia
« Online: 27 de Agosto de 2017, 01:41:55 »
Já tem tópico sobre a China, Coreia do Norte, EUA, achei que um sobre a Índia seria interessante pra diversificar um pouco, afinal é uma das grandes potências economicas da ásia, densamente populoso, reduto de alguns gênios da matemática, tem um programa aeroespacial decente, mas ironicamente ainda parece um país com um povo da idade media.

Começando com essa notícia trágica e controversa:

Citar
Protesto após condenação de guru indiano por estupro deixa mortos e feridos

Mais de 15 mil soldados foram mobilizados para conter os manifestantes, que incendiaram edifícios públicos, agrediram policiais e jornalistas e danificaram veículos. Pelo menos 28 pessoas morreram nos combates.

Pelo menos 28 pessoas morreram e mais de 250 ficaram feridas após milhares de seguidores do controverso guru Gurmeet Ram Rahim Singh irem às ruas de Panchkula protestar contra a condenação do homem pelo crime de estupro. De acordo com a Associated Press, 1.000 seguidores do homem foram presos.
O tribunal da localidade de Panchkula, no estado de Haryana (norte), decidiu nesta sexta-feira (25) que Singh é culpado pela acusação de estuprar uma menina de 15 anos. A sentença do caso só será tornada pública na próxima segunda-feira (28)

...
http://g1.globo.com/mundo/noticia/multidao-protesta-apos-guru-indiano-ser-condenado-por-estupro.ghtml

Povo doido.
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline André Luiz

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Re:Índia
« Resposta #1 Online: 27 de Agosto de 2017, 10:04:56 »
Tem lugares lá que a galera se reúne pra cagar junto a céu aberto, bater papo, fechar negócios, rever os amigos....

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Índia
« Resposta #2 Online: 27 de Agosto de 2017, 10:38:17 »
Religião é atraso de vida em qualquer lugar do mundo.

Os caras têm um programa espacial ao mesmo tempo em que têm templos para deuses representados por ratos e macacos.




Offline JJ

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Re:Índia
« Resposta #3 Online: 27 de Agosto de 2017, 10:42:15 »
Já tem tópico sobre a China, Coreia do Norte, EUA, achei que um sobre a Índia seria interessante pra diversificar um pouco, afinal é uma das grandes potências economicas da ásia, densamente populoso, reduto de alguns gênios da matemática, tem um programa aeroespacial decente, mas ironicamente ainda parece um país com um povo da idade media.



A Índia é um país com grandes contrastes. E é um país cada vez mais importante no cenário internacional.



Offline JJ

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Re:Índia
« Resposta #4 Online: 27 de Agosto de 2017, 10:42:40 »

Índia: Contrastes da grande economia emergente 


Cláudio Mendonça 22/03/200609h02




As duas estrelas do crescimento econômico mundial da última década brilham no continente asiático: a China e a Índia.

São dois gigantes territoriais e populacionais. A China é o terceiro país do mundo em extensão territorial e o primeiro em população. A Índia é o sétimo em extensão e o segundo em população.

Outra semelhança é que os dois países adaptaram as suas economias de forma particular às novas características da economia mundial globalizada
(http://noticias.uol.com.br/licaodecasa/materias/medio/geografia/ult1701u20.jhtm) e não seguiram fielmente os princípios do neoliberalismo
(http://noticias.uol.com.br/licaodecasa/materias/medio/geografia/neoliberalismo.jhtm)

Mas entre essas civilizações existem mais diferenças do que semelhanças. São diferenças históricas, religiosas e culturais milenares. Do ponto de vista político a Índia, diferentemente da China, é uma democracia. A maior democracia do mundo Estados e territórios da República da Índia


O modelo indiano de crescimento


Foi a partir de 1991 que a Índia promoveu alterações significativas em seu modelo de crescimento econômico, na mesma época em que o Brasil deu os primeiros passos para inserir-se na economia globalizada.

O governo indiano realizou amplas reformas econômicas e abriu o país à entrada de grandes investimentos diretos estrangeiros (IDE) associados à indústria nacional e estatal. Nos setores estratégicos relacionados à indústria de base, à extração mineral, à geração de energia, ao refino de petróleo e mesmo à indústria automobilística (Maruti e Tata), garantiu a presença do Estado como acionista majoritário.

Mais ainda, a indústria bélica e de extração de petróleo são monopólios estatais. No entanto, existe uma série de problemas em relação a estes setores tradicionais da indústria indiana. Muitos trabalham no limite, com equipamentos obsoletos e necessitam de maiores investimentos para se tornarem mais eficientes.


Última década

Mas não foi nestes setores mais tradicionais que a Índia conquistou destaque na economia mundial, na última década. Ao sul do território, na cidade de Bangalore, foi formado um grande tecnopólo ligado à produção de software. Nele estão instalados importantes universidades e centros de pesquisa: o centro de estudos tecnológicos, a Universidade de Bangalore, a Organização de Pesquisa Espacial Indiana, o Instituto Indiano de Administração, o Instituto Indiano de Ciências, o Instituto de Pesquisas Raman, o Instituto Nacional de Estudos Avançados, o centro Jawaharial Nehru para a Pesquisa Científica Avançada, entre outros.

Não é pouca coisa para uma única cidade. Bangalore é uma espécie de Vale do Silício indiano e conta com profissionais de alta qualificação em grande quantidade, trabalhando por salários bem inferiores que os de profissionais de outros grandes tecnopólos espalhados pelo mundo.
Outro setor de destaque na Índia são os call centers (centrais telefônicas que prestam serviços de atendimento à clientes, telemarketing, suporte técnico para grandes empresas multinacionais), a serviço principalmente de grandes empresas norte-americanas.


A terceirização destes serviços empresariais feitas à longa distância tornou-se possível não só devido às novas tecnologias de comunicação, mas também, devido ao fato de que uma parcela significativa da população domina o idioma inglês, herança do domínio colonial britânico.


Mazelas sociais

A Índia tem 1,1 bilhão de habitantes e cresce em torno de 1,6% ao ano. Mais de 17 milhões de pessoas anualmente são incorporadas ao país. As projeções de crescimento demográfico indicam que, em três décadas, haverá mais indianos no mundo do que chineses.

Apesar da grande população e o seu grande potencial de mercado terem, também, sido fatores de atração de volumosos investimentos estrangeiros, a maioria da população está à margem das grandes conquistas econômicas que surpreenderam o mundo na última década.

Os contrastes sociais na Índia são gritantes. O crescimento das grandes metrópoles como Nova Délhi, Mumbai, Calcutá, Madras fez com que se ampliassem o número de favelas e de sem tetos que perambulam e dormem pelas ruas das grandes cidades.


Outra questão social grave pode ser verificada pela diminuição do número de mulheres no conjunto da população indiana. No último censo (2001) foi registrada a proporção de 927 mulheres para cada grupo de 1.000 homens. De fato existe uma preferência pelo filho homem. As mulheres são vistas como encargo econômico, principalmente no momento que estão em idade de se casar.


A família da noiva, segundo a tradição, é obrigada a pagar dote que pode representar parte do patrimônio acumulado durante anos de trabalho ou a realizar pagamentos regulares ao marido ou à sua família.


Assim, são várias as denuncias de infanticídio feminino logo após o parto, praticado pela própria família, ou torturas cometidas pelo marido ou membros de sua família como ameaça à não contribuição regular dos parentes da esposa. Essa tradição criminosa, embora passível de condenação legal - desde 1961 é proibida a exigência do dote -, ocorre por todo o território e nas diferentes castas.


O sistema de castas

A segregação da população indiana é social e religiosa. Ocorre no nascimento, no matrimônio e na vida profissional. Ela se baseia no sistema de castas. Apesar da extinção legal deste sistema em 1947, com a Independência
(http://noticias.uol.com.br/licaodecasa/materias/medio/historia/geral/ult1704u82.jhtm)

elas permanecem embutidas nos valores e no cotidiano da sociedade indiana. Na sua estrutura básica o sistema é formado originalmente por quatro castas. As mais poderosas são os brâmanes (sacerdotes e nobres), os xátrias (guerreiros) que controlam as principais empresas, a mídia e o poder político. Em seguida vêm os vaixás (comerciantes) e os sudras (trabalhadores braçais). Cada casta tem suas próprias normas e vive rigorosamente separada em relação às outras. O casamento só pode ocorrer no interior da mesma casta, assim como simples atividades como compartilhar da refeição numa mesma mesa.
Abaixo destas castas principais estão os dalits (considerados párias, impuros ou intocáveis) que exercem os piores trabalhos e são tratados de forma subumana. Eles têm menor acesso à educação, não fazem parte do sistema de amparo social e não podem freqüentar os templos religiosos.

Recentemente os dalits têm reagido a este sistema de discriminação. Da mesma forma a comunidade internacional e associações de direitos humanos começaram a questionar se o sistema de casta é uma tradição milenar e religiosa, ou uma forma de racismo e instrumento de manutenção dos privilégios das castas superiores.

No âmbito religioso, existe uma tensão entre as comunidades hindus e muçulmanas - os principais grupos religiosos do país. Originária de cerca de cinco séculos atrás, quando invasores árabes se espalharam pela Índia, a divisão religiosa também foi responsável pela separação de partes do país que se tornaram Estados independentes: Paquistão e Bangladesh



https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/india-contrastes-da-grande-economia-emergente.htm




Offline Spencer

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Re:Índia
« Resposta #5 Online: 27 de Agosto de 2017, 10:51:39 »
 O Budismo que surgiu e floresceu rapidamente na India, por volta de 1200 tinha quase desaparecido deste país, mas conseguiu grande número de adeptos no Ceilão, Burma, Tibete, Tailândia, China e Japão. Menos de 1% da população atual   de 1,324 bilhão (2016) é Budista, enquanto no Japão 74% da população segue o Budismo.

Offline André Luiz

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Re:Índia
« Resposta #6 Online: 27 de Agosto de 2017, 11:51:02 »
Fiquei sabendo que o sistema de castas é coisa do interiorzão, tipo história de lobisomem em Minas.

Parece que o presidente ou o primeiro ministro é um
 "intocável"

Offline Gauss

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Re:Índia
« Resposta #7 Online: 28 de Agosto de 2017, 22:22:34 »
Fiquei sabendo que o sistema de castas é coisa do interiorzão, tipo história de lobisomem em Minas.

Parece que o presidente ou o primeiro ministro é um
 "intocável"
Aquela novela da Globo foi até criticada por isso pelo que li uma vez. Passou a impressão que isso é relevante.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Gauss

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Re:Índia
« Resposta #8 Online: 28 de Agosto de 2017, 22:23:30 »
Religião é atraso de vida em qualquer lugar do mundo.

Os caras têm um programa espacial ao mesmo tempo em que têm templos para deuses representados por ratos e macacos.
E um avançado programa nuclear, com bombas...
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline JJ

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Re:Índia
« Resposta #9 Online: 02 de Maio de 2019, 09:18:22 »



Comedores de ratos: comunidade pobre da India sobrevive como pode


Bihar é uma das comunidades mais miseráveis do país, onde ainda prevalece o discriminatório sistema de castas



O rato sobe pelo braço de Phekan Manjhi, que luta até conseguir matar, com um pedaço de pau, o roedor. Para os "comedores de ratos" da Índia, uma das comunidades mais pobres do país, a refeição em breve será servida.

A morte do animal provoca gritos de comemoração das pessoas reunidas diante da cabana em que o idoso mora.

Em poucos minutos, Manjhi coloca o rato para assar entre folhas secas.


"Todos aqui gostam e sabem como preparar", afirma.

Phekan Manjhi é membro da comunidade dos "musahars", de quase 2,5 milhões de pessoas, concentradas no norte da Índia, sobretudo no estado de Bihar, na fronteira com o Nepal.
É uma das comunidades mais pobres da Índia, onde o sistema de castas permanece em vigor, apesar da proibição oficial da discriminação.

"São os mais pobres entre os pobres, poucas vezes ouvem falar dos programas do governo e poucas vezes têm acesso a eles", explica a assistente social Sudha Varghese, que trabalha há três décadas com eles.

Nesta comunidade, "a próxima refeição é uma luta a cada dia e doenças como a lepra são uma realidade com a qual devem viver".

Uma vez assado, Phekan despedaça o rato com as mãos e coloca os pedaços em uma tigela, ao lado de azeite, mostarda e sal.

Em poucos segundos, vários homens e meninos, parcialmente nus, devoram a refeição.


"Ficamos em casa o dia todo sem fazer nada. Alguns dias conseguimos trabalho no campo, em outros ficamos com fome ou caçamos ratos e comemos com os poucos grãos que temos", afirma Rakesh Manjhi, de 28 anos.

A comunidade teve um momento de orgulho quando um de seus integrantes, Jitan Ram Manjhi, se tornou em 2014 o chefe do Executivo de Bihar, um dos estados mais populosos da Índia.
Os "musahars" consideram os nove meses de mandato de Manjhi um grande sucesso da comunidade.

"Somente a educação pode mudar nossas vidas e o futuro", afirmou Jitan Ram Manjhi à AFP.

Quando era criança, ele protegia os rebanhos de um rico proprietário de terras para o qual seus pais trabalhavam, no campo.

"Eram como servos, recebiam um quilo de grão por cada dia de trabalho.

Mesmo hoje, as coisas pouco mudaram".   

O ministro de Assuntos Sociais de Bihar, Ramesh Rishidev, afirma que a situação dos "musahars" melhorou relativamente nas últimas décadas. Se continuam comendo ratos, diz, é mais por "hábitos alimentares" do que por necessidade.


De fato, os ratos não constituem a base de sua alimentação.

"Os mais velhos continuam comendo ratos porque para eles é como qualquer alimento. As gerações mais jovens não comem rato", explica Rishidev.

Os "musahars" estão no centro de vários programas do governo que, geralmente, não são aplicados. As iniciativas privadas continuam mais eficazes. J.K. Sinha, um ex-policial, abriu um internato para jovens "musahars" há 10 anos. O estabelecimento tinha quatro alunos no início e agora recebe 430.

Antes de abordar o programa escolar, o instituto dedica um mês a ensinar aos novatos as normas básicas de higiene, como utilizar os banheiros ou lavar as mãos.

J.K. Sinha descobriu as condições de vida dos "musahars" em uma operação policial há 40 anos.

"Estavam em uma pequena cabana com porcos. Era chocante. Desumano. Não esquecerei nunca".



https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2017/12/07/interna_internacional,922811/comedores-de-ratos-comunidade-pobre-da-india-sobrevive-como-pode.shtml

Offline JJ

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Re:Índia
« Resposta #10 Online: 02 de Maio de 2019, 09:24:43 »
ANSA Brasil > Mundo



Índia concentra 1/3 da pobreza extrema mundial


A informação foi divulgada por um relatório da ONU



(ANSA) - Um terço da população mundial que se encontra em condições de pobreza extrema vive na Índia, segundo apontou relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentado ontem, 16, em Nova Déli.


 Apesar dos progressos dos últimos 20 anos no país, cerca de 400 milhões de indianos vivem com menos de US$1 por dia, o que representa a linha de miséria estabelecida pelas organizações internacionais.


 No relatório, dedicado aos Objetivos do Milênio fixados pela ONU, emerge também que a Índia possui a maior taxa de mortalidade infantil do mundo, com 1,4 milhões de crianças mortas em 2012 antes de atingir os cinco anos de idade.

 Em relação à pobreza, o país obteve progressos, mas ainda insuficientes. O percentual de pobreza na Índia caiu de 49,9% em 1994 para 42% em 2005 e 32,7% em 2012. Mas na China, outro gigante asiático, o percentual da população que vive sob o limite de subsistência é de 12% (60% em 1990 e 16% em 2005).


 "Não devemos estar orgulhosos com aqui que fizemos, mas do desafio que temos adiante e estou segura de que haverá melhorar no próximo relatório", afirmou a ministra, afirmou a ministra de Assuntos das Minorias


indiana, Najma Heptulla. (ANSA)



http://ansabrasil.com.br/brasil/noticias/mundo/noticias/2014/07/17/India-concentra-1-3-pobreza-extrema-mundial_7931633.html



 

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