Progressistas são sinônimos de "liberais" nesses gráficos e tabelas, então não são tão autoritários quanto conservadores.
De qualquer forma, eu mesmo suponho que haja uma espécie de manifestação/possível verificação da "teoria da ferradura" conforme se expandir mais à "esquerda", ainda que talvez os questionários para se inferir isso tenham que se adequar às diferentes expressões de um mesmo conjunto de atitudes morais, apenas "aplicadas" a diferentes valores.
Formas não tradicionais de autoridade, santidade, e tribalismo/grupismo. "Autoridades" sendo não necessariamente as legais, mas aderência ao pensamento de líderes orgânicos de movimentos sociais, ou autores/opinadores famosos, por exemplo; "santidade"/pureza também relacionada a isso, e algumas vezes até a algo mais próximo de algumas concepções mais tradicionais (como o
feminismo "sexualmente negativista"); e também a fidelidade ao grupo, que pode ainda ter também manifestações mais próximas às do lado oposto do espectro, com algumas modificações (misandria e racismo direcionado a brancos, até mesmo incluindo segregacionismo).
Acho que quando Haidt começou com essas pesquisas talvez essas coisas fossem mais numericamente desprezíveis que são hoje, mas ainda assim talvez pudessem ser talvez capturadas em algum grau com questionários adequados.
Acho que sem se pensar nessa hipótese de "ferradura" a tendência é ter a todos esses que tendem ao autoritarianismo na esquerda contarem ou como moderados (ironicamente), ou simplesmente "desaparecerem" e contarem apenas como liberais.