Autor Tópico: Pré-retrospectivas do governo Bolsonaro  (Lida 353 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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Pré-retrospectivas do governo Bolsonaro
« Online: 09 de Junho de 2018, 17:44:27 »
O ano é 2023. Passaram-se quatro anos desde que Bolsonaro foi eleito presidente do Brasil em 2018.

Faça um resumo dos principais acontecimentos relacionados ao governo e sociedade de cada ano ou semestre desde então.




A eleição de Bolsonaro foi marcada por grandes comemorações e grandes protestos, combinação que levou a alguns episódios de violência. Na internet, pessoas da esquerda já falam imediatamente de impeachment, sobre como a violência policial que sofreram é apenas amostra do que está por vir, e muitos começam a falar em luta armada. Em resposta, direitistas, eleitores de Bolsonaro, apontam para estas expressões como razão para justificar medidas provisórias que aumentem a repressão e atenção policial a grupos terroristas de esquerda, e mesmo precauções para tentativas de golpe parlamentar/judiciário de um establishment marxista/globalista que ainda representa uma ameaça a ser extirpada.

O ritual de posse de Bolsonaro é novamente marcado por protestos e comemorações, com episódios de violência e vandalismo, apesar de maior presença policial planejada para o evento. Mas dessa vez são uma maioria de Bolsonaristas a vaiar Michel Temer, pedindo pelo fuzilamento imediato do traidor comunista, em alguns gritos de guerra, placas e faixas.

No decorrer do primeiro semestre, muita atenção é dada pela mídia e pelas pessoas na internet a uma série de medidas provisórias acusadas de terem caráter opressivo, como re-institucionalização de educação moral e cívica nas escolas, agora incorporando religiosidade, e a proibição de transexuais e homossexuais nas forças armadas, refletindo Trump. Comemoração eufórica de um lado, e críticas severas de outros, em especial dos grandes veículos de imprensa, acusados de instrumentos marxistas de subversão por populares.

Enquanto que a esquerda vai gradualmente se acalma, em especial na redução de manifestações de rua, cresce algum descontentamento de eleitores de Bolsonaro, ante a continuidade da presença do mesmo establishment, acusado de marxista. Uma minoria vocal de direitistas acusa ao próprio Bolsonaro de ser também marxista, e clamam por intervenção militar, seja ela nacional ou americana.

Em meio a isso tudo, pouca mudança política e econômica é efetivada. Ao meio do segundo semestre, atacado por todos os lados e muito restrito por Bolsonaro, Paulo Guedes resigna seu cargo de ministro da fazenda. Assume em seu lugar, Ciro Gomes, que já havia manifestado essa disposição. Direitistas críticos a Bolsonaro aumentam o volume, lembrando que Paulo Guedes já havia manifestado opinião positiva não apenas sobre Ciro Gomes, como também sobre Lula.

[...]






Queiram continuar e ponderar alternativas desde o começo. Talvez seja mais simples pensar em algo menos analítico, mais resumido, como "bullet points" para cada semestre ou ano, e depois preencher alguns detalhes, não sei.

Primeiro semestre
  • manifestações de esquerda e contra-manifestações de direita se tornam cada vez mais violentas
  • esquerdistas na internet falam cada vez mais sobre a necessidade de uma resistência armada para restaurar a democracia e implementar políticas que tragam justiça social
  • direitistas na internet urgem sobre a necessidade de ação policial no combate e prevenção aos grupos terroristas marxistas
  • alguns pedem o fechamento do congresso, acusado de marxista, a fim de poder dar prosseguimento às pautas de economia e segurança, que "poderiam dar novamente ao Brasil uma taxa de crescimento de mais de 10% ao ano, como no regime militar"
  • imobilizado e criticado por todos os lados, Paulo Guedes resigna como ministro da fazenda, e em seu lugar assume Ciro Gomes
  • a entrada de Ciro Gomes no governo ameniza as críticas vindas da esquerda, mas desaponta ainda mais a direita, e aumenta o número daqueles que clamam por intervenção militar
  • ...



Acho que esse segundo formato deve ser mais enxuto e mais simples de desenvolver. Novamente, escolham o formato que acharem mais fácil e façam suas pré-retrospectivas.

Offline Gauss

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Re:Pré-retrospectivas do governo Bolsonaro
« Resposta #1 Online: 09 de Junho de 2018, 18:26:58 »
Primeiro Semestre
*Bolsonaro eleva Carlos Alberto Brilhante Ustra e Enéas Carneiro a Heróis da Pátria, em projeto surpresa mandado ao senado pelo seu filho, o ex-deputado e agora senador Eduardo Bolsonaro.
*Bolsonaro distribui medalhas a milicos e policiais aleatórios.
*General aleatório é nomeado ministro da educação. Professores promovem greve geral.
*Outro general aleatório é nomeado ministro da defesa.
*Outro general aleatório é nomeado ministro da justiça.
*Especialista do PSOL vai nos principais jornais do Grupo Globo falar das políticas retrógradas de Bolsonaro nas áreas de segurança pública e educação.
*Bolsonaro barra proposta de privatização da Petrobrás, Caixa Econômica Federal e mais 5 estatais propostas por Paulo Guedes: "Algumas áreas são estratégicas para a soberania nacional, tá ok?", diz Bolsonaro.
*Proposta de Paulo Guedes para a previdência é barrada. As políticas de Guedes para austeridade fiscal são mal vistas por todos. Paulo Guedes pede demissão do cargo.
*PMDB entra no governo Bolsonaro após a demissão de Guedes. Parte da direita se revolta devido a alianças com o estabilishment. Outra parte relativiza a aliança, dizendo que é um mal necessário para a manutenção do poder para continuar a reimplantação da moral no povo brasileiro.

...
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

 

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