O ano é 2023. Passaram-se quatro anos desde que Bolsonaro foi eleito presidente do Brasil em 2018.
Faça um resumo dos principais acontecimentos relacionados ao governo e sociedade de cada ano ou semestre desde então.
A eleição de Bolsonaro foi marcada por grandes comemorações e grandes protestos, combinação que levou a alguns episódios de violência. Na internet, pessoas da esquerda já falam imediatamente de impeachment, sobre como a violência policial que sofreram é apenas amostra do que está por vir, e muitos começam a falar em luta armada. Em resposta, direitistas, eleitores de Bolsonaro, apontam para estas expressões como razão para justificar medidas provisórias que aumentem a repressão e atenção policial a grupos terroristas de esquerda, e mesmo precauções para tentativas de golpe parlamentar/judiciário de um establishment marxista/globalista que ainda representa uma ameaça a ser extirpada.
O ritual de posse de Bolsonaro é novamente marcado por protestos e comemorações, com episódios de violência e vandalismo, apesar de maior presença policial planejada para o evento. Mas dessa vez são uma maioria de Bolsonaristas a vaiar Michel Temer, pedindo pelo fuzilamento imediato do traidor comunista, em alguns gritos de guerra, placas e faixas.
No decorrer do primeiro semestre, muita atenção é dada pela mídia e pelas pessoas na internet a uma série de medidas provisórias acusadas de terem caráter opressivo, como re-institucionalização de educação moral e cívica nas escolas, agora incorporando religiosidade, e a proibição de transexuais e homossexuais nas forças armadas, refletindo Trump. Comemoração eufórica de um lado, e críticas severas de outros, em especial dos grandes veículos de imprensa, acusados de instrumentos marxistas de subversão por populares.
Enquanto que a esquerda vai gradualmente se acalma, em especial na redução de manifestações de rua, cresce algum descontentamento de eleitores de Bolsonaro, ante a continuidade da presença do mesmo establishment, acusado de marxista. Uma minoria vocal de direitistas acusa ao próprio Bolsonaro de ser também marxista, e clamam por intervenção militar, seja ela nacional ou americana.
Em meio a isso tudo, pouca mudança política e econômica é efetivada. Ao meio do segundo semestre, atacado por todos os lados e muito restrito por Bolsonaro, Paulo Guedes resigna seu cargo de ministro da fazenda. Assume em seu lugar, Ciro Gomes, que já havia manifestado essa disposição. Direitistas críticos a Bolsonaro aumentam o volume, lembrando que Paulo Guedes já havia manifestado opinião positiva não apenas sobre Ciro Gomes, como também sobre Lula.
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Queiram continuar e ponderar alternativas desde o começo. Talvez seja mais simples pensar em algo menos analítico, mais resumido, como "bullet points" para cada semestre ou ano, e depois preencher alguns detalhes, não sei.
Primeiro semestre- manifestações de esquerda e contra-manifestações de direita se tornam cada vez mais violentas
- esquerdistas na internet falam cada vez mais sobre a necessidade de uma resistência armada para restaurar a democracia e implementar políticas que tragam justiça social
- direitistas na internet urgem sobre a necessidade de ação policial no combate e prevenção aos grupos terroristas marxistas
- alguns pedem o fechamento do congresso, acusado de marxista, a fim de poder dar prosseguimento às pautas de economia e segurança, que "poderiam dar novamente ao Brasil uma taxa de crescimento de mais de 10% ao ano, como no regime militar"
- imobilizado e criticado por todos os lados, Paulo Guedes resigna como ministro da fazenda, e em seu lugar assume Ciro Gomes
- a entrada de Ciro Gomes no governo ameniza as críticas vindas da esquerda, mas desaponta ainda mais a direita, e aumenta o número daqueles que clamam por intervenção militar
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Acho que esse segundo formato deve ser mais enxuto e mais simples de desenvolver. Novamente, escolham o formato que acharem mais fácil e façam suas pré-retrospectivas.