Atualmente vários alimentos são enriquecidos com os chamados ômega 3 (ácido linoléico) e ômega 6 (ácido linolênico), ácidos graxos essenciais (por não serem sintetizados pelo organismo, sendo necessário obtê-los pela alimentação) e que juntamente com outros ácidos graxos insaturados (que contém duplas ligações entre carbonos - no caso do ômega 3, a dupla ligação está entre o carbono 3 (gama) e 4), estão associados à redução do chamado colesterol ruim e a outros processos metabólicos.
Assim, embora o óleo de prímula possa ser rico nestes ácidos graxos insaturados, não acho que se deva dar tanta importância ou mesmo recomendar consumo, uma vez que, mesmo sendo ligeiramente associado a fatores benéficos, não deixa de fazer parte dos triglicérides, que também devem ser controlados no organismo. Ou seja, uma alimentação balanceada, preferindo-se usar óleos vegetais poliinsaturados e de preferência contendo ácidos linoléico e linolênico, bem como as principais vitaminas lipossolúveis, como A e E, são suficientes para ter o efeito benéfico destes. Nada indica que o uso aumentado tenha algum poder maior de prevenção.
Ainda, enquanto não se mapeia e identifica todos os genes ligados a estas doenças, conhecendo-se seus modos de operação, estudos que não relacionam as variáveis genéticas tendem a ser incompletos.