Autor Tópico: A supremacia militar perdida dos EUA  (Lida 530 vezes)

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Offline Peter Joseph

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A supremacia militar perdida dos EUA
« Online: 10 de Setembro de 2018, 18:24:21 »
Alguém que entenda de tecnologia militar aí pode me dizer algo a respeito disto?

Texto ==>> https://www.resistir.info/jf/martyanov_resenha_09set18.html
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Offline Peter Joseph

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Re:A supremacia militar perdida dos EUA
« Resposta #1 Online: 10 de Setembro de 2018, 18:27:36 »
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Isto já é absolutamente falso – mas os neocons não podem entender isso porque são ignorantes em assuntos militares. É um paradoxo que os mais belicosos deles sejam civis que nunca sequer fizeram o serviço militar, nem tem cultura tecnológica e histórica para entender as questões da paz e da guerra, as suas implicações e ramificações. A maioria da corja, que permeia tanto o Partido Democrata como o Republicano, só tem conhecimento de questões militares através de alguns Power Points assistidos em workshops. O autor refere-se mesmo ao "muito perigoso declínio das faculdades cognitivas americanas" (sic).

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O livro de Martyanov levanta problemas de fundo, que vão desde o sistema de ensino nos Estados Unidos até à deficiência congénita de muitos sistemas de armas concebidos pelo país (exemplos: o novo caça F-35 e os destroyers da classe Zumwalt, cada um dos quais custa US$4,4 mil milhões).

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Os Estados Unidos não precisam conceber e produzir bons sistemas de armas porque a sua existência não está nem nunca esteve ameaçada. Por isso a questão do armamento transformou-se num gigantesco negócio para os oligopólios que o dominam. O próprio sistema de aquisição de armas (procurement), prestando-se a toda classe de corrupção, reflecte isso.

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Excepto em 1814, no episódio em que a tropa britânica pôs Washington a ferro e fogo e incendiou a Casa Branca (retirando-se a seguir), os EUA nunca foram atacados no seu território. Por isso as suas costas podem permanecer indefesas, nunca houve ameaças de desembarques anfíbios. Esse facto histórico explica em parte a (in)cultura estratégica da sua elite, inclusive a financeira.

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A ausência de cultura estratégica da elite do poder nos EUA remonta a décadas. Exemplo disso foi a opção monstruosamente dispendiosa pelos porta-aviões, que são mamarrachos imprestáveis para qualquer guerra moderna – servem só para intimidar ou agredir países fracos. Esta opção estratégica foi tomada em detrimento da opção mais moderna e menos custosa dos mísseis, desenvolvida pela URSS e agora pela Rússia.
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Offline Geotecton

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Re:A supremacia militar perdida dos EUA
« Resposta #2 Online: 10 de Setembro de 2018, 18:30:46 »
Alguém que entenda de tecnologia militar aí pode me dizer algo a respeito disto?

Texto ==>> https://www.resistir.info/jf/martyanov_resenha_09set18.html

Posso resumir em uma só palavra: bullshit.

Assim que tiver tempo, explicarei o porquê.

Mas lendo o texto se percebe que se está diante de pessoas que são ou ideologicamente submissas ou pagas pela Rússia, incluindo o mito de que um avião de contra-medidas eletrônicas teria 'cegado' um destroyer do EUA em 2016.
« Última modificação: 10 de Setembro de 2018, 21:42:29 por Geotecton »
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Re:A supremacia militar perdida dos EUA
« Resposta #3 Online: 10 de Setembro de 2018, 18:35:53 »
E quero acrescentar uma informação. A Rússia está começando a construir o seu primeiro 'super porta-aviões', da classe Shtorm.

Por aí você já se percebe o quão ridícula é a análise.
Foto USGS

Offline Peter Joseph

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Re:A supremacia militar perdida dos EUA
« Resposta #4 Online: 10 de Setembro de 2018, 18:56:54 »
E quero acrescentar uma informação. A Rússia está começando a construir o seu primeiro 'super porta-aviões', da classe Shtorm.

Por aí você já se percebe o quão ridícula é a análise.

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"Olhemos alguns exemplos de utilização de porta-aviões pelos americanos. Iraque, ano de 2003. Os americanos tinham problemas de acessibilidade a partir das bases aéreas, e cinco porta-aviões foram utilizados na fase inicial da operação. Em 2014, combatendo contra o Daesh (o grupo terrorista proibido na Rússia e nos outros países), os americanos transferiram em um dia o porta-aviões George Bush, e durante 50 dias atacaram apenas a partir de bordo deste navio. Podemos usar o porta-aviões se, por exemplo, a base aérea em Hmeymim estiver inacessível. Neste caso, um porta-aviões grande seria indispensável. Ele poderia substituir o grupo de aviões que se baseia em Hmeymim", concluiu Oleg Ponomarenko.

https://br.sputniknews.com/defesa/201704278260590-russia-constroi-porta-avioes/

Acho que no texto inicial o autor defende a inutilidade de porta aviões em enfrentamentos entre grandes potências. Ele até diz no texto que porta aviões só tem eficiência sendo usados contra países fracos e subdesenvolvidos. Talvez eles também queiram assediar um ou outro país subdesenvolvido ::)
« Última modificação: 10 de Setembro de 2018, 19:00:28 por Peter Joseph »
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