O ácido fólico é a forma artificial da vitamina B9, não é encontrado na natureza, mas que o corpo pode metabolizar através de enzimas específicas em folato, que é encontrado em verduras, fígado , etc...Os benefícios da ingestão do folato são inquestionáveis e existem evidências documentadas que vão do rejuvenescimento celular à prevenção do câncer. Por outro lado, a ingestão do ácido fólico é polêmica. Uma parte da população não é capaz de metabolizar o ácido fólico para transforma-lo em folato, e existem suspeitas de que o excesso de ácido fólico no corpo pode causar câncer apesar dele ser uma vitamina hidrosolúvel que não é acumulada no corpo e capaz de ser eliminada na urina.
Alguns países possuem leis que obrigam a inclusão do ácido fólico ou sua forma natural (metilfolato) como suplemento nutricional de alguns produtos industrializados, como a farinha de trigo para combater a anemia. Mulheres grávidas são normalmente medicadas com alta dosagem de ácido fólico (5mg/dia) no início da gravidez para evitar a anencefalia fetal apesar da necessidade individual diária recomendada ser de apenas de cerca de 0,4 mg/dia. Suplementos vitamínicos podem conter até 15 mg/cápsula que devem ser tomadas diariamente. Uma xícara de sucrilhos contém ácido fólico suficiente para atender 37% da necessidade individual diária.
Com quem está a verdade?
O ácido fólico causa câncer? Pesquisa recente indica que a ingestão do ácido fólico aumenta o risco de câncer e acelera o processo de metástase. A inclusão obrigatória do ácido fólico como suplemento nutricional no entanto é regulada por leis em muitos países.
Mais uma manobra da industria farmacêutica para promover a ingestão da forma natural do ácido fólico (metilfolato)?
Informações Gerais - Wikipedia:
O ácido fólico, folacina, ácido pteroil-L-glutâmico ou Vitamina B9, é uma vitamina hidrossolúvel pertencente ao complexo B para a formação de proteínas estruturais e hemoglobina.
Benefícios
O ácido fólico é efetivo no tratamento de certas anemias;
Pode manter espermatozoides saudáveis;
É um dos componentes indispensáveis para uma gravidez saudável;
Reduz risco de mal de Alzheimer;
Pode ajudar a evitar doenças cardíacas e derrame;
Pode ajudar a evitar a anencefalia dos fetos na gravidez;
Ajuda a controlar a hipertensão;
Queda de cabelo e unhas.
Melhora os níveis de insulina no sangue.
Reduz perdas auditivas em idosos.
Encontrado em vísceras de animais, verduras de folha verde, legumes, frutos secos, grãos integrais e levedura de cerveja. Ele se perde nos alimentos conservados em temperatura ambiente e durante o cozimento. Ao contrário de outras vitaminas hidrossolúveis, é armazenado no fígado e sua ingestão diária não é necessária. Sua insuficiência nos seres humanos é muito rara.
No Brasil, há uma lei que determina que a farinha de trigo seja enriquecida com ferro e ácido fólico (e produtos derivados, como o pão) para diminuir a ocorrência de anemia principalmente em crianças.
Se a mulher tem ácido fólico suficiente durante a gravidez, essa vitamina pode prevenir defeitos de nascença no cérebro e na coluna vertebral do bebê, como a espinha bífida, pois o ácido fólico participa na formação do tubo neural no feto.
Sinais e sintomas de níveis anormais do nutriente
Hipovitaminose: anemias, anorexia, apatia, distúrbios digestivos, cansaço, dores de cabeça, problemas de crescimento, insônia, dificuldade de memorização, aflição das pernas e fraqueza.
Hipervitaminose: euforia, excitação e hiperatividade.
A fórmula molecular do ácido fólico é C19H19N7O6.
Prevenção na gravidez
O ácido fólico atua na prevenção de anomalias congênitas no primeiro trimestre da gestação. Ele é recomendado na prevenção primária da ocorrência de defeitos do fechamento do tubo neural, que entre os dias 18 e 26 do período embrionário transforma-se na espinha. Defeitos do tubo neural são malformações que ocorrem no início do desenvolvimento fetal, sendo os principais: anencefalia e espinha bífida. A dose diária recomendada é de 600 mcg (conforme recomendação da ANVISA), no período de no mínimo um mês antes da concepção até três meses ou 12 semanas de gravidez (1º trimestre).
O principal problema desta prevenção reside no fato de cerca de metade das gestações não serem planejadas e, assim, quando as mulheres descobrem que estão grávidas já é tarde para se fazer a suplementação com o ácido fólico. Por este motivo o principal foco é que as mulheres em idade reprodutiva tenham uma alimentação balanceada que contenha alimentos ricos em ácido fólico. As principais fontes deste nutriente são as vísceras, o feijão e os vegetais de folhas verdes como o espinafre, aspargo e o brócolis, além de abacate, abóbora, carne de vaca, carne de porco, cenoura, couve, fígado, laranja, leite, maçã, milho, ovo e queijo.