Autor Tópico: Reformas efetivas, e viabilidade democrática/popular  (Lida 585 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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Reformas efetivas, e viabilidade democrática/popular
« Online: 11 de Setembro de 2018, 16:19:01 »
Citação de: idéias radicais
<a href="https://www.youtube.com/v/kSfaZwmHwy0" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/kSfaZwmHwy0</a>

O peso argentino despencou 39 pesos por dólar, Macri já pede arrego no arrego que pediu para o FMI, a inflação dispara e pode ser que não vimos o pior ainda. A esquerda brasileira sai correndo para culpar isso no liberalismo, mas não é por aí.

O fato é que Macri não resolveu o déficit da Argentina. Na verdade chegou a bater um déficit maior do que a Cristina Kirchner. Também não parou de imprimir moeda. Muito menos simplificou o ambiente empreendedor no país, e para botar o último prego no caixão, aumentou impostos.

É só mais um soça.


É argumentado que as reformas necessárias para apenas não adiar temporariamente um desabamento tendem a ser extremamente impopulares.

Isso torna inescapável a necessidade de um regime autoritário para efetivamente impor tais reformas, ou é possível não depender da "conscientização"/homogeneização ideológica, e se ter reformas suficientemente funcionais, mesmo que com "juros"/conseqüências de longo prazo mais duradouras (aliviando condições de curto prazo?), porém não comprometedoras?

Ou seja, sem um Bolsonaro /Mourão/F.A. plenamente fiéis a Guedes e passando por cima do congresso, necas de pitibiriba?

Algum intermediário, como por interesse próprio dos principais agentes, a la "mensalão", seria possível? Sem configurar corrupção?



A dicotomia é verdadeira, ou é argumentável que, mesmo tirando apenas o aspecto de aceitação popular, um processo mais brusco possa comprometer "órgãos vitais", sendo necessário um procedimento mais gradativo?

Offline Gauss

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Re:Reformas efetivas, e viabilidade democrática/popular
« Resposta #1 Online: 11 de Setembro de 2018, 17:07:09 »
É um argumento forte.

Pinochet fez as reformas a mão de ferro. Sem Pinochet, a previdência chilena jamais teria sido privatizada? As reformas de corte de gastos não teriam surtido tanto efeito, sendo a curto prazo revogadas? A inflação não teria sido controlada? O IDH não teria aumentado? Para a realidade do Chile na época, temo que a resposta seja sim.


Mas na Nova Zelândia, um governo de esquerda fez as reformas liberais democraticamente nos anos 1980, então creio depende de cada país.

Somos mais próximos do Chile do que da Nova Zelândia culturalmente, portanto, temo que para a nossa realidade, a resposta seja a mesma...
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline -Huxley-

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Re:Reformas efetivas, e viabilidade democrática/popular
« Resposta #2 Online: 11 de Setembro de 2018, 22:43:07 »
Reformas econômicas impopulares não conseguem ser feitas na democracia? No âmbito das reformas previdenciárias nos países emergentes feitas entre 1981 e 2005 em 26 países, por exemplo, já houve quem desmentiu tal tese. Isso já foi tema de um trabalho de recopilação e reflexão acerca das reformas previdenciárias ao redor do mundo, feita pelo Banco Mundial em 2005, em que Robert Holzmann e Richard Hinz sintetizaram os dilemas envolvidos para os líderes políticos dos países emergentes. Inspirado nele, no capítulo 7 intitulado "Reformas previdenciárias pelo mundo" do livro Reforma da Previdência, o economista Fábio Giambiagi mostrou o que países como o Brasil podem aprender com a experiência acumulada ao longo do processo de reformas nos mais diversos países do mundo: 1. reformas tomam tempo; 2. gradualismo é fundamental; 3. campanhas institucionais são críticas; 4. o debate deve ser intergeracional. Sobre o item 2, um fator especialmente crítico, percebeu-se que "as reformas que politicamente foram mais bem-sucedidas e tiveram um menor dissenso foram aquelas que definiram um prazo de carência - ou seja, estabeleceram que as mudanças não seriam de aplicação imediata - e espaçaram os efeitos da reforma ao longo de muitos anos a partir de sua aprovação".

Num âmbito econômico mais abrangente, pode-se mencionar que a Suécia e outros países nórdicos vivenciaram uma grave recessão com o fim da Guerra Fria, por volta de 1990, à qual responderam com uma política de austeridade fiscal, que os protegeram efetivamente da grave crise financeira que ocorreria cerca de duas décadas depois (a amostra não inclui a Islândia).

No que se refere à história das origens da prosperidade, James Robinson e Daron Acemoglu, no livro Por que as nações fracassam, contestam a tese de associação entre regimes autoritários e crescimento econômico sustentável. Segundo os autores, instituições políticas autoritárias são erigidas para proteger os interesses de uma elite econômica e restringir a participação política a um seleto grupo de atores. Embora breves surtos de crescimento sejam possíveis na vigência de instituições extrativistas, o desenvolvimento só seria sustentável na presença de instituições econômicas democráticas e inclusivas. No que se refere a um exame meu dessa tese, uma confirmação dela seria que existem atualmente zero nações desenvolvidas que são ditaduras - e zero nações que tiveram a maior parte de sua caminhada até onde chegaram através de regimes autoritários. Uma possível contestação dessa tese seria o milagre econômico da China (1978-) e a sua possível chegada ao Primeiro Mundo daqui a alguns anos. Os dois autores do livro que mencionei chegam a apostar que o desenvolvimento da China eventualmente será solapado por conta de suas instituições políticas extrativistas. De qualquer forma, o caso do milagre chinês tem similar. A Índia mostra um exemplo de país com crescimento econômico em ritmo chinês no longo prazo e em ambiente de democracia.
« Última modificação: 12 de Setembro de 2018, 14:25:32 por -Huxley- »

Offline Entropia

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Re:Reformas efetivas, e viabilidade democrática/popular
« Resposta #3 Online: 13 de Setembro de 2018, 07:04:49 »
Reformas econômicas impopulares não conseguem ser feitas na democracia? No âmbito das reformas previdenciárias nos países emergentes feitas entre 1981 e 2005 em 26 países, por exemplo, já houve quem desmentiu tal tese. Isso já foi tema de um trabalho de recopilação e reflexão acerca das reformas previdenciárias ao redor do mundo, feita pelo Banco Mundial em 2005, em que Robert Holzmann e Richard Hinz sintetizaram os dilemas envolvidos para os líderes políticos dos países emergentes. Inspirado nele, no capítulo 7 intitulado "Reformas previdenciárias pelo mundo" do livro Reforma da Previdência, o economista Fábio Giambiagi mostrou o que países como o Brasil podem aprender com a experiência acumulada ao longo do processo de reformas nos mais diversos países do mundo: 1. reformas tomam tempo; 2. gradualismo é fundamental; 3. campanhas institucionais são críticas; 4. o debate deve ser intergeracional. Sobre o item 2, um fator especialmente crítico, percebeu-se que "as reformas que politicamente foram mais bem-sucedidas e tiveram um menor dissenso foram aquelas que definiram um prazo de carência - ou seja, estabeleceram que as mudanças não seriam de aplicação imediata - e espaçaram os efeitos da reforma ao longo de muitos anos.

Gradualismo não foi exatamente no que o macri estava apostando?

Offline -Huxley-

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Re:Reformas efetivas, e viabilidade democrática/popular
« Resposta #4 Online: 13 de Setembro de 2018, 09:02:47 »
Reformas econômicas impopulares não conseguem ser feitas na democracia? No âmbito das reformas previdenciárias nos países emergentes feitas entre 1981 e 2005 em 26 países, por exemplo, já houve quem desmentiu tal tese. Isso já foi tema de um trabalho de recopilação e reflexão acerca das reformas previdenciárias ao redor do mundo, feita pelo Banco Mundial em 2005, em que Robert Holzmann e Richard Hinz sintetizaram os dilemas envolvidos para os líderes políticos dos países emergentes. Inspirado nele, no capítulo 7 intitulado "Reformas previdenciárias pelo mundo" do livro Reforma da Previdência, o economista Fábio Giambiagi mostrou o que países como o Brasil podem aprender com a experiência acumulada ao longo do processo de reformas nos mais diversos países do mundo: 1. reformas tomam tempo; 2. gradualismo é fundamental; 3. campanhas institucionais são críticas; 4. o debate deve ser intergeracional. Sobre o item 2, um fator especialmente crítico, percebeu-se que "as reformas que politicamente foram mais bem-sucedidas e tiveram um menor dissenso foram aquelas que definiram um prazo de carência - ou seja, estabeleceram que as mudanças não seriam de aplicação imediata - e espaçaram os efeitos da reforma ao longo de muitos anos.

Gradualismo não foi exatamente no que o macri estava apostando?

É difícil conceber uma cura para Síndrome do Niágara em países institucionalmente capengas. Nela, as pessoas não decidem conscientemente para onde querem ir, apenas seguem o fluxo das gratificações imediatas, e como resultado, sentem que perderam o controle e permanecem nesse estado até o dia em que o barulho da água as desperta, e descobrem que estão a 2 metros da cachoeira do Niágara, num barco sem remos. Quase certamente vão cair. Dizer que ditaduras dariam remos nessas situações ignora o histórico de resultados econômicos de longo prazo dos regimes autoritários, como já mencionaram Robinson e Acemoglu. A saída nesses casos dificilmente se dá com melhoria sem que a coisa piore antes, tal como no caso do processo de cura da inflação alta do Brasil nos anos 1980/1990.

Mas isso não muda o raciocínio do post. No estudo que mencionei, foi dito que a reforma previdenciária argentina foi feita em 1994 e a situação macroeconômica lá estaria ainda pior se ela não tivesse sido feita.

Ademais, deve-se lembrar que a capacidade de sair rapidamente de situações econômicas graves não é estática, como mostra o exemplo dos países nórdicos que citei no post anterior.
« Última modificação: 13 de Setembro de 2018, 09:09:10 por -Huxley- »

Offline JJ

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Re:Reformas efetivas, e viabilidade democrática/popular
« Resposta #5 Online: 31 de Janeiro de 2019, 09:57:08 »
O peso argentino despencou 39 pesos por dólar, Macri já pede arrego no arrego que pediu para o FMI, a inflação dispara e pode ser que não vimos o pior ainda. A esquerda brasileira sai correndo para culpar isso no liberalismo, mas não é por aí.

O fato é que Macri não resolveu o déficit da Argentina. Na verdade chegou a bater um déficit maior do que a Cristina Kirchner. Também não parou de imprimir moeda. Muito menos simplificou o ambiente empreendedor no país, e para botar o último prego no caixão, aumentou impostos.

É só mais um soça.


É argumentado que as reformas necessárias para apenas não adiar temporariamente um desabamento tendem a ser extremamente impopulares.

Isso torna inescapável a necessidade de um regime autoritário para efetivamente impor tais reformas, ou é possível não depender da "conscientização"/homogeneização ideológica, e se ter reformas suficientemente funcionais, mesmo que com "juros"/conseqüências de longo prazo mais duradouras (aliviando condições de curto prazo?), porém não comprometedoras?

Ou seja, sem um Bolsonaro /Mourão/F.A. plenamente fiéis a Guedes e passando por cima do congresso, necas de pitibiriba?

Algum intermediário, como por interesse próprio dos principais agentes, a la "mensalão", seria possível? Sem configurar corrupção?

A dicotomia é verdadeira, ou é argumentável que, mesmo tirando apenas o aspecto de aceitação popular, um processo mais brusco possa comprometer "órgãos vitais", sendo necessário um procedimento mais gradativo?



Estou tendendo fortemente a considerar que sem um período de regime mais forte, que imponha medidas liberais na economia,  é muito improvável que se escape de armadilhas e travas populistas e  corporativistas. 




« Última modificação: 31 de Janeiro de 2019, 10:24:51 por JJ »

Offline JJ

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Re:Reformas efetivas, e viabilidade democrática/popular
« Resposta #6 Online: 31 de Janeiro de 2019, 10:03:44 »
Talvez até seja possível conscientizar uma maioria da população brasileira de que + governo / + Estado não é a o melhor  caminho para resolver os problemas da maioria dos indivíduos (e para prosperidade econômica sólida), entretanto isto demanda muito tempo e muitos recursos, e por isso tal convencimento pode não chegar a tempo de evitar que o povo democraticamente escolha  mais um populista socialista estatista estúpido  para jogar o país novamente no caminho do desastre econômico socialista estatista.


 :no:
« Última modificação: 31 de Janeiro de 2019, 10:07:48 por JJ »

Offline JJ

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Re:Reformas efetivas, e viabilidade democrática/popular
« Resposta #7 Online: 05 de Fevereiro de 2019, 08:37:56 »



Num regime e ambiente  coletivista,  estatista  e  populista  que  existe no Brasil  não é possível fazer as reformas liberais econômicas  necessárias para se ter um sustentável e robusto crescimento econômico.


É necessário um executivo forte atuando durante pelo menos uns 18 anos para que tais reformas liberais econômicas profundas possam ser feitas.



Offline JJ

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Re:Reformas efetivas, e viabilidade democrática/popular
« Resposta #8 Online: 05 de Fevereiro de 2019, 08:43:36 »

É uma grande ilusão acreditar que com um alto  judiciário  corrupto e estatista, com uma constituição coletivista e estatista, com um congresso corrupto, coletivista, estatista e populista,   possam ser implementadas as reformas necessárias para solidamente destravar a economia.


Isto não é possível.


 

Offline JJ

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Re:Reformas efetivas, e viabilidade democrática/popular
« Resposta #9 Online: 13 de Fevereiro de 2019, 10:26:17 »
Citação de: idéias radicais

O peso argentino despencou 39 pesos por dólar, Macri já pede arrego no arrego que pediu para o FMI, a inflação dispara e pode ser que não vimos o pior ainda. A esquerda brasileira sai correndo para culpar isso no liberalismo, mas não é por aí.

O fato é que Macri não resolveu o déficit da Argentina. Na verdade chegou a bater um déficit maior do que a Cristina Kirchner. Também não parou de imprimir moeda. Muito menos simplificou o ambiente empreendedor no país, e para botar o último prego no caixão, aumentou impostos.

É só mais um soça.


É argumentado que as reformas necessárias para apenas não adiar temporariamente um desabamento tendem a ser extremamente impopulares.

Isso torna inescapável a necessidade de um regime autoritário para efetivamente impor tais reformas, ou é possível não depender da "conscientização"/homogeneização ideológica, e se ter reformas suficientemente funcionais, mesmo que com "juros"/conseqüências de longo prazo mais duradouras (aliviando condições de curto prazo?), porém não comprometedoras?

Ou seja, sem um Bolsonaro /Mourão/F.A. plenamente fiéis a Guedes e passando por cima do congresso, necas de pitibiriba?

Algum intermediário, como por interesse próprio dos principais agentes, a la "mensalão", seria possível? Sem configurar corrupção?



A dicotomia é verdadeira, ou é argumentável que, mesmo tirando apenas o aspecto de aceitação popular, um processo mais brusco possa comprometer "órgãos vitais", sendo necessário um procedimento mais gradativo?


Para que haja rapidez,  eficiência e eficácia na implantação de reformas fortemente liberais é realmente inescapável a necessidade de um regime autoritário para efetivamente impor tais reformas.

Dentro de um regime onde o povo, em sua maioria muito economicamente ignorante,  escolhe  “representantes”  populistas e/ou corporativistas, estatistas  e/ou corruptos, de quatro em quatro anos, somados a um monte de lideranças populistas, estatistas, e/ou corruptas, e/ou corporativistas e/ou socialistóides,  isto é praticamente impossível de ser feito.

E acrescente-se ao povo ignorante, que em sua maioria escolhe populistas, estatistas,  e/ou corporativistas e/ou corruptos, uma Constituição Federal  inchada, estatista, esquerdista/socialistóide,  anti livre mercado, e corporativista. 

Temos, então, uma bom conjunto de obstáculos que praticamente tornam impossíveis a implantação de um Estado muito reduzido ou mínimo, sem que haja um governo forte e fortemente interessado em implantar um liberalismo econômico forte.



« Última modificação: 13 de Fevereiro de 2019, 10:37:51 por JJ »

Offline JJ

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Re:Reformas efetivas, e viabilidade democrática/popular
« Resposta #10 Online: 12 de Março de 2019, 10:44:40 »
Reformas econômicas impopulares não conseguem ser feitas na democracia?



Reformas econômicas profundas e bastante liberais conseguem ser feitas na democracia brasileira ?   É quase impossível.  Ou ,  é extremamente difícil  e exigiria décadas de divulgação eficiente e eficaz de ideias econômicas liberais, e tal divulgação exigiria várias centenas de milhões de dólares investidos.


Algo como uns  30 anos e pelo menos uns  36000 milhões de dólares de investimentos (no período), ou até mais.


« Última modificação: 12 de Março de 2019, 11:26:02 por JJ »

Offline JJ

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Re:Reformas efetivas, e viabilidade democrática/popular
« Resposta #11 Online: 12 de Março de 2019, 10:55:12 »


Na verdade ainda estou achando pouca a estimativa de 100 milhões de dólares por mês para tornar as ideias liberais econômicas  populares (num período de 30 anos),  uma cifra que me parece mais realista seria 2400 milhões de dólares por ano.


« Última modificação: 12 de Março de 2019, 11:26:50 por JJ »

 

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