Sob comando de Bolsonaro, este é o terrível futuro da Amazônia (segundo ele mesmo)
Por Miguel Kramer, em 10.10.2018
No mesmo dia em que o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas fez um apelo marcante por uma ação urgente, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) se tornou o mais votado na primeira rodada das eleições presidenciais no Brasil, definindo um segundo turno contra Fernando Haddad (PT).
Essa é possivelmente uma triste ironia: Bolsonaro já deu diversas declarações que indicam que não é um bom amigo do meio-ambiente.
Frequentemente comparado a Donald Trump, presidente dos EUA, tais paralelos podem ser vistos no histórico de visões racistas, misóginas e homofóbicas, na doutrina econômica protecionista – Bolsonaro adotou nesta eleição, por exemplo, uma promessa de acabar com o comércio de banana com o Equador para proteger os produtores brasileiros – e, ao que tudo indica, na negação da mudança climática.
O sucesso eleitoral dessa figura divisora deixa o Brasil em um ponto de virada crucial. Dentre as diferentes consequências políticas de um governo sob o comando de Bolsonaro, quais seriam as para o meio ambiente?
Acordo de Paris
Apesar da campanha de Bolsonaro ser baseada tanto na personalidade quanto na política, é possível encontrar algumas promessas relevantes, que não representam boas notícias.
Por exemplo, Bolsonaro disse anteriormente que, se eleito, poderia retirar o Brasil do Acordo de Paris que combate a mudança climática, argumentando que o aquecimento global nada mais é do que “fábula de efeito estufa”.
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