O forista Donatello é este administrador da página citada, e se não me engano está sendo ou foi processado por caracterizá-las como "fraude," não sei se ganhou ou perdeu o processo ou o que.
Acho que o problema é "fraude," embora hiperbolicamente poder significar algo como "besteira grotesca que surpreende ser defendida com alguém com formação acadêmica/curso ginasial," tem mais literalmente o sentido de algo deliberadamente construído para enganar, o que não seria necessariamente o caso.
A "lógica" da atribuição parece ser como, "bem, elas morreram no fim das contas por que estavam bêbadas, mas o alcoolismo é uma forma de escape do indivíduo às pressões da sociedade, e os indivíduos LGBTetc, negros, e mulheres, sofrem maiores microagressões da sociedade, e então tem um risco elevado de alcoolismo como válvula de escape, logo, pode-se atribuir o alcoolismo destes a LGBTfobia."
Embora essa associação de risco seja mesmo verdadeira, a generalização me parece simplesmente "porca," fica num nível próximo de se considerar todo homicídio e suicídio como produto do capitalismo, fazendo vínculo tanto de homicídio em latrocínio como resultado do capitalismo não empregar a todos, como pressões das pessoas, valores capitalidas de cônjuges como propriedade, etc.
O problema é que apesar da ridículo, alguém pode realmente pensar assim, e isso descaracterizaria a "fraude" (mentira, intenção de falsificar resultados), é apenas má-ciência ou pseudo-ciência.
Agora, dificultar desnecessariamente o acesso aos dados é realmente algo que deve poder dar algum embasamento menos controverso à acusação de fraude com todas as letras. Não me ocorre imediatamente alguma possível desculpa razoável para isso. Mas talvez algo no sentido de anonimato/privacidade das vítimas e familiares faça disso prática comum em casos suficientemente análogos (com mortos).