Tópico: Lula apoia a ideia "Temer livre"

[JJ]

Desde quando  minions  raciocinam ?


Minions  xingam, cospem,  bufam,  mas raciocinar é algo que passa longe desses coisos

[Arcanjo Lúcifer]

É cômico,  noticiaram que o Vampirão se recusou a tomar banho de sol na PF.

[Euler1707]

Desde quando  minions  raciocinam ?


Minions  xingam, cospem,  bufam,  mas raciocinar é algo que passa longe desses coisos

Sim, JJ, todo mundo da Lava Jato é minion. Agora tudo faz sentido, inclusive as coisas sem sentido. Uma mente como a sua não deveria perder tempo num lugar como esses, você devia trabalhar em alguma rádio, como a Jovem Pan, onde você pode fazer esses comentários geniais e essas análises profundas da política brasileira como só você faz...

[JJ]

Ju  jus ídolos. 

[Euler1707]

Ju  jus ídolos.

Além de analista político, temos também um psicólogo aqui.

[Geotecton]

Deve ser o efeito de um sábado intenso.

[JJ]

Esse caminho fortalece a classe dos agentes estatais "nobres" do direito . Esse caminho dá fama e prestígio político para esses agentes estatais.  Esse caminho faz a população acreditar ainda mais no Estado e em Salvadores  (estatais)  da Pátria.

[JJ]

O  Estado  não tem que ser salvo.  O Estado tem que ser reduzido.

[JJ]

Isso é um grande tiro no pé para quem acredita que o melhor caminho é o caminho da redução do Estado.

[Geotecton]

Eu não acredito em nenhum agente estatal, muito menos nos 'salvadores' da pátria.

Mas no momento os inimigos maiores, dentro do estado, são os corruptos, sejam eles políticos, sejam funcionários de vários escalões, sejam juízes.

[Geotecton]

O  Estado  não tem que ser salvo.  O Estado tem que ser reduzido.

Concordo.

Mas a menos que exista uma ruptura abrupta com uma guerra civil, o caminho é o institucional.

[Euler1707]

O  Estado  não tem que ser salvo.  O Estado tem que ser reduzido.

Uma coisa não exclui a outra. Podemos "combater o estado" ao mesmo tempo que combatemos a corrupção. Na verdade, eu diria até que o combate à corrupção é algo necessário para "combatermos o estado", isto é, reduzir a "influência política" de certos agentes estatais na sociedade, não acha?

[JJ]

Só que esse tipo  de  ação joga bons holofotes sobre agentes estatais, e a  população, o povão,   passa a acreditar  e/ou fortalece a crença de que o caminho  para  a salvação  do país  passa justamente pelo fortalecimento desses tipos de agentes estatais. 


Esse é um caminho que  não  contribui  com  a necessária destruição da imagem do Estado. Muito pelo contrário,  ele  dá a esperança de que no Estado e com o Estado  é que virá a salvação.

[JJ]

Uma coisa não exclui a outra. Podemos "combater o estado" ao mesmo tempo que combatemos a corrupção. Na verdade, eu diria até que o combate à corrupção é algo necessário para "combatermos o estado", isto é, reduzir a "influência política" de certos agentes estatais na sociedade, não acha?

Necessariamente não exclui, mas enfraquece a ideia de redução do Estado.  Pois:


1) Enaltece e empodera (ainda mais do que já são) alguns tipos de agentes estatais;


2) Fortalece a crença do povão de que o  Estado,  o fortalecimento e empoderamento de seus agentes, é uma boa solução (ou mesmo a melhor solução), ao invés de que a melhor solução é uma grande redução do Estado, de modo a quase acabar com as oportunidades de vendas de facilidades.

[JJ]

Percebam que foi justamente  a grande corrupção do  Lula/PT que  alavancou as ideias liberais de reduzir o Estado. E que se surgir  agentes  estatais, que  sejam vistos como ídolos moralizadores e salvadores do Estado,  tal ideia  de redução enfraquece.  Pois, afinal de contas os próprios agentes estatais não são tão maus assim, e por isso o Estado (grande, forte)  tem salvação.  Basta termos bons, fortes e moralizadores  agentes estatais  no poder.


É  uma armadilha  ideológica para quem defende a redução drástica do Estado.

[Zero]

Pois, afinal de contas os próprios agentes estatais não são tão maus assim, e por isso o Estado (grande, forte)  tem salvação.  Basta termos bons, fortes e moralizadores  agentes estatais  no poder.

“Quanto maior é o poder do Estado, menor é o indivíduo”. - Gabriel Kanner

[Muad'Dib]

Pois, afinal de contas os próprios agentes estatais não são tão maus assim, e por isso o Estado (grande, forte)  tem salvação.  Basta termos bons, fortes e moralizadores  agentes estatais  no poder.

“Quanto maior é o poder do Estado, menor é o indivíduo”. - Gabriel Kanner

Existe o papel ideal do Estado. Um ponto (x,y) bem específico na função que faz o indivíduo ser pleno. À esquerda desse plano o indivídio perde espaço para o Estado, à direita desse ponto os indivíduos perdem espaço para alguns que consolidam mais poder do que deveriam e usam esse poder para consolidar mais poder.

É besteira e ingenuidade achar que diminuindo o Estado os indivíduos estabeleceriam um equilíbrio total de poder que faria todos terem capacidade de atingirem a plenitude de seu potencial.

A luta deveria ser por um Estado forte que tivesse como objeto uma função muito bem definida de ser um intermediário entre os cidadãos e levasse em consideração as diferenças das pessoas e a equidade entre elas.

Um mundo sem Estado seria um mundo onde uma minoria deteria o poder e determinaria como as pessoas deveriam viver. É trocar seis por meia duzia.

[JJ]

Um mundo sem Estado seria um mundo onde uma minoria deteria o poder e determinaria como as pessoas deveriam viver. É trocar seis por meia duzia.

Eu não defendo anarcocapitalismo.  Eu defendo um Estado reduzido, no caso um Estado reduzido a menos da metade do que é atualmente (em termos de carga tributária),  e a quase  Zero  em termos de regulamentação econômica.

[JJ]

“Quanto maior é o poder do Estado, menor é o indivíduo”. - Gabriel Kanner

Exatamente, quanto maior o poder dos agentes estatais, menor será o poder dos indivíduos comuns  (que não são agentes estatais, principalmente se não for um alto agente estatal).

[Pedro Reis]

Um mundo sem Estado seria um mundo onde uma minoria deteria o poder e determinaria como as pessoas deveriam viver. É trocar seis por meia duzia.

Existe um mundo sem Estado.

Quem quiser conhecer a primeira e plenamente funcional experiência anarcocapitalista, eu convido a visitar qualquer favela ou subúrbio do Rio de Janeiro.

[Pedro Reis]

É a pura verdade sem exagero nem licença poética.

Lembram do Libertário?

Tudo que ele já pregou aqui você pode ver na prática em um lugar como o Complexo do Alemão ou a CDD.

Segurança particular, extinção total dos impostos, ausência de qualquer regulamentação para o zoneamento urbano e a construção civil, empresas comerciais sem a burocracia de alvarás e licenças, transporte público não regulamentado (livre concorrência e jogo sem regras), não tem fiscal pra pegar propina, nem da vigilância sanitária. Liberação do consumo e comércio de drogas, da prostituição. Até ideias extravagantes que mesmo muitos ancaps consideram ridículas, como o arbitramento judiciário particular existe e funciona nestes lugares. Aliás, é o único Judiciário que existe.

Bora mudar pra lá?

[JJ]

Pelo que eu sei onde há milícias não existe livre mercado,  existe é um mercado controlado pela milícia local. 

[JJ]

De forma semelhante onde há controle por traficante também obviamente não há um livre mercado de drogas e sim um monopólio local.  E além disso de vez em quando a polícia do Estado oficial aparece e apreende mercadorias e prende, fere e mata pessoas.

[Pedro Reis]

Pelo que eu sei onde há milícias não existe livre mercado,  existe é um mercado controlado pela milícia local. 

De forma semelhante onde há controle por traficante também obviamente não há um livre mercado de drogas e sim um monopólio local.  E além disso de vez em quando a polícia do Estado oficial aparece e apreende mercadorias e prende, fere e mata pessoas.

As milícias se instalaram devido à ausência completa de Estado. Aí está o resultado da teoria posta em prática.

No Alemão, que é quase uma cidade, a polícia ficou anos sem entrar.  Assim como qualquer outro braço do Estado.

Por isso o lugar se desenvolveu tanto economicamente e se tornou um dos maiores IDHs da América Latina. Só perde pra Suíça e a Favela da Maré, outra experiência bem sucedida de anarcocapitalismo.

[JJ]

E um Estado reduzido que eu defendo não implica na ausência de polícia,  muito pelo contrário, implica numa polícia que faz o realmente necessário de acordo com uma lei que puna, de forma eficaz,  agressões a terceiros  (homicídios e  ferimentos),  e que garanta o direito à propriedade privada.  E mais umas poucas coisas nas quais de forma alguma a livre iniciativa possa fazer.