De qualquer forma, supondo que seja mesmo a Atlântida, que o relato de Platão é histórico e que Heródoto acertou na localização conforme descrito em seus mapas, não há porque esperar vestígios dessa "civilização" no local. A estória conta que Atlântida foi destruída, varrida do mapa por um cataclisma. A geologia do local pode alimentar a fantasia que os depósitos sedimentares acumulados indicam que todas as evidências foram arrastadas em direção ao Atlântico e se encontram soterradas, inacessíveis, talvez em decorrência de um tsunami diluviano, ocultas como um dragão na garagem. A idade dos sedimentos reforça a coincidência cronológica com os relatos sumérios, bíblicos, indianos, etc sobre a ocorrência de um dilúvio universal na época. Os poucos sobreviventes que escaparam subiram o Rio Nilo (que nasce lá perto) em direção à Turquia onde fundaram Gobekli Tepe para ensinar os locais a domesticar o trigo selvagem e estimular a formação de rebanhos. Tendo a missão cumprida, voltaram até o Delta do Nilo para se transformarem em egípcios depois de centenas de gerações cuja memória original foi perdida no incêndio da Biblioteca de Alexandria ou mantida oculta até hoje pelos Illuminati.