Autor Tópico: Ferro e Aço  (Lida 390 vezes)

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Ferro e Aço
« Online: 30 de Maio de 2019, 14:30:45 »
O ferro e os aços tem enorme importância em vários aspectos da civilização humana, como por exemplo, na história, na política, na economia, na ciência, e em diversos ramos da tecnologia (objetos domésticos, bens de consumo duráveis, construção civil, armas, bens de capital, etc). Por isso, está sendo criado um tópico para colocar informações, em geral, relacionadas ao ferro e aos aços.
« Última modificação: 30 de Maio de 2019, 15:17:58 por JJ »

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Re:Ferro e Aço
« Resposta #1 Online: 30 de Maio de 2019, 14:31:22 »
Aço


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Fases das ligas à base de ferro
Austenita (ferro-γ rígido)
Bainita
Martensita
Cementita (carbeto de ferro; Fe3C)
Ledeburita (austenita + cementita (eutética); 4,3% de carbono)
Ferrita (Ferro-α, Ferro-δ; brando)
Perlita (88% ferrita, 12% cementita)
Esferoidita
Tipos de aço
Ferro-carbono (menos de 2,1% de carbono)
Aço inoxidável (liga com crômio)
Aço ARBL (Alta Resistência e Baixa Liga)
Aço rápido (muito rídigo; tratado no calor)
Outros materiais à base de ferro
Ferro fundido (>2,1% de carbono)
Ferro forjado (<0,15% de carbono)
Ferro dúctil
vde

Ponte de aço.

Cabos de aço.

O aço é uma liga metálica formada essencialmente por ferro e carbono, com percentagens deste último variando entre 0,008 e 2,11%. Distingue-se do ferro fundido, que também é uma liga de ferro e carbono, mas com teor de carbono acima de 2,11%.[1] O carbono é um material muito usado nas ligas de ferro, porém varia com o uso de outros elementos como: magnésio, cromo, vanádio e tungstênio.[2] O carbono e outros elementos químicos agem com o agente de resistência, prevenindo o deslocamento em que um átomo de ferro em uma estrutura cristalina passa para outro. A diferença fundamental entre ambos é que o aço, pela sua ductibilidade, é facilmente deformável por forja, laminação e extrusão, enquanto que uma peça em ferro fundido é muito frágil.

O aço pode ser classificado da seguinte maneira:

Quantidade de carbono em porcentagem;
Composição química;
Quanto à constituição microestrutura;
Quanto à sua aplicação.

[...]


https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7o
« Última modificação: 30 de Maio de 2019, 15:21:16 por JJ »

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Re:Ferro e Aço
« Resposta #2 Online: 30 de Maio de 2019, 14:33:48 »
Siderúrgicas ensaiam alta de preços do aço

Jornal do Commercio - RJ
 
12/08/2009

Natalia Gómez

 Da Agência Estado
 
 Depois de amargar consecutivas quedas de preços desde o acirramento da crise internacional, a indústria siderúrgica começa a reverter esta tendência. Além de reduzir os descontos que eram concedidos, o setor já fala na possibilidade de praticar aumentos de preço até o fim do ano. Segundo fontes do mercado e distribuidores de aço, a Usiminas elevou o preço da chapa grossa em 10% neste mês, depois de reduzir o preço do produto em 35% neste ano, e deve ser seguida por outras empresas.
 
 A tendência se sustenta principalmente na recuperação do preço do aço no exterior, que deve proteger as siderúrgicas brasileiras da concorrência dos importados. Do lado da demanda interna, a retomada ainda é tímida e seria insuficiente para justificar aumentos, embora os estoques estejam voltando aos níveis usuais.
 
 Desde o início do ano, os preços dos aços planos caíram em média 22,9% no mercado interno. No mercado externo, o preço da bobina a quente, usada como referência, chegou a US$ 430 em junho, menos da metade dos US$ 1,2 mil registrados no auge do mercado, em meados de 2008. Agora, os preços chegaram a US$ 580 por tonelada no exterior, impulsionados pela recuperação gradual da economia, não apenas na Ásia mas também em países da Europa e nos Estados Unidos, onde a indústria está passando por um processo de recomposição de estoques.
 
 sghsghsgsg. A volta das alíquotas de importação do aço, definida pelo governo brasileiro em junho, também ajuda a deixar as usinas brasileiras em uma situação mais confortável em relação ao aço importado e abre uma janela para o reajuste. O aço importado passou a ser taxado entre 12% e 14% por decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex). "O ambiente necessário para aumentos de preço no Brasil está criado", disse o analista do Santander, Felipe Reis. Ele destacou que a alta do frete nos últimos quatro meses contribui para tirar a competitividade das importações, apesar da apreciação do câmbio.
 
 Segundo uma fonte do setor que não quis ter seu nome revelado, as siderúrgicas estão diminuindo o volume de vendas feitas com descontos à medida que os estoques da cadeia são reduzidos. "As usinas têm retirado os descontos gradualmente", disse a fonte. Os estoques dos distribuidores de aço voltaram ao nível equivalente a três meses de consumo, depois de chegar a seis meses, o que tem dado maior tranquilidade às empresas. Procurada pela reportagem para comentar a alta de 10% da chapa grossa, produto usado para tubos de óleo e gás e pela indústria naval, a Usiminas não confirmou nem negou a informação. Por meio de nota, a empresa disse apenas que preserva a "competitividade no preço do aço com flexibilidade para negociar, considerando as demandas e especificidades de cada cliente."
 
 De acordo com Christiano da Cunha Freire, presidente da Frefer, segunda maior distribuidora independente de aço do Brasil, o mercado espera uma alta de cerca de 10% no preço dos aços planos para os próximos meses. Este tipo de produto é usado pela indústria automotiva e pela linha branca. "Esta retomada não está ocorrendo por recuperação da demanda, mas pela oferta mais escassa de aço no mercado externo", disse.
 
 Durante o primeiro semestre, a siderurgia global operou com apenas metade da sua capacidade produtiva para conter o excesso de oferta no mercado. Várias destas usinas anunciaram o religamento de altos-fornos nas últimas semanas, inclusive no Brasil, como é o caso da Gerdau, da CSN e da Usiminas, mas a produção ainda está muito inferior a registrada no ano passado.
 
 Os dados mais recentes sobre a produção mundial de aço, divulgados pela Worldsteel Association (Associação Mundial do Aço) em 20 de julho, apontam que no primeiro semestre de 2009 a produção foi 21,3% inferior a igual período do ano passado, passando de 698,195 milhões de toneladas para 549,262 milhões de toneladas. Em junho, houve uma recuperação de 4% em comparação com maio. A China apresentou um crescimento de 6,3%, enquanto Estados Unidos e União Europeia cresceram 3% e 3,5%, respectivamente.
 
 O aquecimento internacional começou a interferir no planejamento de distribuidores brasileiros, como a Açometal, distribuidora de aços especiais, que está apostando na alta dos preços internos. "Tenho comprado o que posso ainda com o preço antigo, com a certeza de que vai subir", disse o diretor geral André Dias. No caso dos aços especiais, que contêm outros metais, como o níquel, os preços também tendem a ser pressionados pelas cotações destes insumos, que também estão em alta. Atualmente, o níquel está cotado a US$ 20 mil por tonelada, mais de duas vezes superior aos US$ 9,5 mil por tonelada registrados em março.
 
 Em relatório divulgado na semana passada, o banco Goldman Sachs informou que o preço do aço plano no Brasil deve subir de 5% a 10% em setembro. A instituição financeira, que obteve esta informação com fontes das usinas e da distribuição, disse que a alta em setembro ocorre muito mais cedo do que o esperado. "Nossos modelos previam uma alta de 5% no segundo trimestre de 2010", disse. Segundo o relatório, o aumento deve ocorrer em bobinas a quente, bobinas a frio e chapas grossas. "Acreditamos que é uma questão de tempo para vermos reajustes de preço em galvanizados e folhas de flandres", informou o banco.
 
 Segundo Reis, do Santander, o prêmio do aço nacional em comparação com o produto importado é de cerca de 25%. Enquanto a bobina a quente custa US$ 920 por tonelada no Brasil, o mesmo produto importado custa US$ 730, incluindo todos os custos de importação. Em junho, quando os preços externos estavam deprimidos, o prêmio do produto nacional chegou a mais de 45%. Para o analista, este diferencial deve voltar a subir e pode se sustentar próximo dos 30%.
 
 viés de alta. A tendência de alta não foi confirmada pelas empresas, que divulgaram seus balanços trimestrais nos últimos dias, mas tanto a CSN quanto a Usiminas previram estabilidade para o preço do aço, "com viés de alta". De acordo com o diretor comercial da CSN, Luiz Fernando Martinez, existem sinais de retomada na demanda interna, mas a companhia está cautelosa. "É preciso ter certeza absoluta de que os fundamentos estão robustos. Caso contrário, vamos jogar água fria na sopa e ficaria difícil conter as importações", afirmou, em teleconferência com analistas. Segundo Martinez, a empresa pretende analisar aumentos de preço caso a caso com cada cliente.
 
 O presidente da Usiminas, Marco Antônio Castello Branco, também previu estabilidade com viés de alta para o segundo semestre. O executivo disse a analistas que as cotações no mercado interno tendem a ser beneficiadas pela recuperação do aço no mercado internacional. No segundo trimestre, os preços do aço vendido pela Usiminas caíram, em média, 14% no mercado interno e 35% no mercado externo, de acordo com a companhia. Segundo a siderúrgica, os estoques dos seus clientes já voltaram aos níveis normais e, em alguns casos, estão mais baixos que o ideal, o que deve gerar novas encomendas.
 
Siderurgia

http://inda.org.br/exibeclip.php?perfil=4568

https://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/5679-siderurgicas-ensaiam-alta-de-precos-lideradas-por-usiminas

« Última modificação: 30 de Maio de 2019, 15:26:12 por JJ »

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Re:Ferro e Aço
« Resposta #3 Online: 30 de Maio de 2019, 14:35:12 »
Após aumento das siderúrgicas, prêmio do aço será positivo em até 4%, diz Inda

EC Estadão Conteúdo

postado em 19/03/2019 18:03


O presidente executivo do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro, afirmou que, após os aumentos dos preços a serem adotados pelas siderúrgicas até início de abril, o prêmio do aço brasileiro ante o material internacional deve chegar aos 4%, frente a um prêmio negativo atualmente entre 7% e 8%.

Loureiro disse que a primeira a atualizar os preços vai ser a CSN, com validade a partir do próximo dia 23. A empresa elevará em 15% a bobina quente (bq), 13% para a bobina fria (bf) e 10% o zincado.

Enquanto isso, Loureiro disse que a Gerdau fará ajuste de 10,5% na chapa grossa, 14,5% na bobina quente a partir do dia primeiro de abril. Para a mesma data, a Arcellor elevará em 12,5% a bq, 10% a bf e 8,5% o zincado. Já a Usiminas, também no início de abril, elevará em 10% a chapa grossa, bf e bq e em 15% o zincado.

"Com esse aumento, você teria prêmio de um digito baixo (até 4%). Se esse preço lá fora subir como estão falando, vamos ter de novo um premio negativo", disse Loureiro.

Segundo ele, caso o preço volte a subir entre US$ 40 e US$ 50, "o prêmio voltará a ficar no zero a zero". "Isso (a projeção de alta) que está dando essa tranquilidade para as usinas saírem com esse aumento de preço", explicou.

Loureiro afirmou ainda que houve um crescimento no preço no mercado externo, mas que foi sustentado pelos maiores preços do carvão e do minério, o que manteve estável o spread do setor. "Eventualmente os analistas estão prevendo que a gente tenha um aumento um pouco maior de preços lá fora", disse, destacando a tendência e alta.

Acordo Brasil-México

O presidente executivo do Inda avaliou que o acordo do Brasil e México para o livre-comércio de veículos e autopeças, em uma primeira avaliação, não deve afetar o setor de aço. "Em tese não deve comprometer", disse. E justificou: "Ao olhar os números do ano passado, vemos que havia uma cota que não estava sendo cumprida de troca".

Com validade a partir desta terça, o acordo prevê que montadoras instaladas nos dois países poderão exportar e importar produtos automotivos sem qualquer barreira comercial. Até então, o acordo entre as duas partes previa apenas cotas isentas de impostos.

Loureiro argumentou, entretanto, que o Inda está esperando uma manifestação do setor automotivo sobre o tema. "Em princípio não temos como fazer uma análise profunda desse assunto", disse.

Segundo Loureiro, o que afeta o setor do aço é a produção, não a entrada dos veículos e peças em si. "O preço do (carro do) México é mais alto. Se você exportar carros de valor mais baixo e importar os de valor mais elevado você pode até ter um equilíbrio", comentou, destacando novamente o estado embrionário dos debates.


https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2019/03/19/internas_economia,1039299/apos-aumento-das-siderurgicas-premio-do-aco-sera-positivo-em-ate-4.shtml


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Re:Ferro e Aço
« Resposta #4 Online: 30 de Maio de 2019, 14:42:36 »
Siderurgia


8/01/2018 às 18h05min - Atualizada em 18/01/2018 às 18h05min

Minas deve seguir líder na produção de aço no Brasil


Investimentos em pesquisas colaboram com o bom resultado da indústria siderúrgica no Estado

ADREANA OLIVEIRA | EDITORA


Minas Gerais lidera o ranking dos produtores de laminados e semi-acabados para venda / Foto: Acervo IABR


Não é por acaso que um dos personagens mais famosos e fortes dos quadrinhos tenha ganhado o apelido de Homem de Aço. Criado por Joe Shuster (1914-1992) e Jerry Siegel (1914-1996), o eterno Super-Homem representa o indestrutível, o bem, o sem fronteiras. Se, na ficção, nosso herói corre o mundo na luta contra o mal, na realidade, o aço, presente na história da humanidade há mais de 4 mil anos, segue ligado diretamente ao desenvolvimento dos países onde é produzido.

Você pode nem perceber, mas consome, em média, 88kg de produtos siderúrgicos por ano, segundo dados consolidados de 2016 do Instituto Aço Brasil (IABr), instituição criada em 1963 e com sede no Rio de Janeiro que acompanha tudo referente à indústria brasileira de aço. Entre janeiro e novembro de 2017 foram produzidos 31,5 milhões de toneladas de aço no País, 9,1% a mais do que no mesmo período do ano anterior, segundo o IABr. Minas Gerais ocupa o primeiro lugar na produção de laminados e semiacabados para venda (29,9%) e o segundo lugar na produção de aço bruto (30,8%), pouco atrás do Rio de Janeiro (30,9%[VMP1] [U2] [U3] ). Ao todo, de janeiro a novembro do ano passado, Minas produziu mais de 18,5 milhões de toneladas do metal.
 
Entre as 30 usinas em atividade no Brasil, a mineira Usiminas, fundada em 1956 em Coronel Fabriciano, hoje é líder no mercado nacional de aços planos e um dos maiores complexos siderúrgicos da América Latina. Está presente em seis estados e atua em toda a cadeia siderúrgica – da extração do minério, passando pela produção de aço até sua transformação em produtos e bens de capital customizados para o mercado. Possui, hoje, o maior e mais inovador centro de pesquisa e desenvolvimento em siderurgia latino-americana.

Ivan de Castro, gerente de pesquisa e desenvolvimento de produtos da Usiminas, afirma que a qualidade do produto é o que mais conta na hora da aplicação em qualquer setor. Além disso, é material 100% reciclável, amigo do meio ambiente. “Percebemos uma grande evolução no setor automobilístico, por exemplo, no que diz respeito à redução no consumo de combustível e poluição. Com o incremento do aço de alta resistência, diminuímos o peso dos veículos, o que está ligado diretamente à redução do consumo de combustível e da poluição”, explicou.

Castro afirma que as pesquisas são fundamentais para a disponibilização e aplicação de novos produtos cada vez mais duráveis e confiáveis. Em um país como o Brasil, com grandes reservas de petróleo, deve ser constante o aprimoramento nos tubos que são mergulhados em grandes profundidades, utilizados no transporte para as plataformas em alto-mar. “Esses tubos ficam em um ambiente agressivo e precisam ter uma resistência elevada para evitar a corrosão”, disse o gerente. O aço segue presente até a chegada do combustível às bombas nos postos espalhados pelo País.

As pesquisas como as realizadas por Castro e equipe na Usiminas chegam da mesma forma a grandes navios, pontes, linhas férreas e a toda a construção civil, como em nossas casas, nas panelas em aço inoxidável ou em um puxador de gaveta. Para os adeptos de body piercing, por exemplo, o aço cirúrgico é um dos mais procurados na hora de colocar um adorno. Resumindo: o aço faz a economia do mundo girar. E o mais importante: de forma sustentável.

Segundo informações do IABr, o aço figura entre os materiais mais recicláveis e reciclados do mundo. O setor estimula a coleta e recicla o aço contido nos produtos no fim da vida útil, empregando-o na fabricação de novos produtos siderúrgicos, sem nenhuma perda de qualidade. Sendo assim, a produção de aço a partir de sucata reduz o consumo de matérias-primas não renováveis, economiza energia e evita a necessidade de ocupação de áreas para o descarte de produtos em obsolescência. Em 2016, o setor investiu R$ 1,1 bilhão em investimentos em projetos de proteção ambiental.
 
ENTRE BISTURIS E GUITARRAS

Outro setor no qual a presença do aço é constante é o hospitalar. O cirurgião plástico uberlandense Francisco Naves utiliza diariamente materiais cirúrgicos confeccionados em aço, como pinças, tesouras e bisturis. “Ele também faz parte da constituição de mesas cirúrgicas, focos e fios cirúrgicos usados na amarra óssea”, comentou o cirurgião. Para ele, o que faz do aço algo tão confiável é a durabilidade aliada à economia. “Também não é demasiadamente pesado e pode ser esterilizado com facilidade. Mas, talvez, a grande vantagem seria o preço, pois outros materiais, como o ouro e o titânio, são mais caros”, afirmou.

A destreza necessária com as mãos no trabalho como cirurgião, no caso de Naves, se junta a um outro talento: o musical. Guitarrista e admirador do bom e velho rock and roll, mesmo nos momentos de lazer, o aço está inserido em outro patamar: nas cordas das guitarras. E o aço é um dos grandes condutores da música, por sua presença em dezenas de instrumentos, em equipamentos que a fazem chegar aos nossos ouvidos e em tudo que envolve uma turnê.


https://diariodeuberlandia.com.br/noticia/15244/minas-deve-seguir-lider-na-producao-de-aco-no-brasil

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Re:Ferro e Aço
« Resposta #5 Online: 30 de Maio de 2019, 15:48:06 »

Processo Siderúrgico


A fronteira entre o ferro e o aço foi definida na Revolução Industrial, com a invenção de fornos que permitiam não só corrigir as impurezas do ferro, como adicionar-lhes propriedades como resistência ao desgaste, ao impacto, à corrosão, etc. Por causa dessas propriedades e do seu baixo custo o aço passou a representar cerca de 90% de todos os metais consumidos pela civilização industrial.


Basicamente, o aço é uma liga de ferro e carbono. O ferro é encontrado em toda crosta terrestre, fortemente associado ao oxigênio e à sílica. O minério de ferro é um óxido de ferro, misturado com areia fina.

O carbono é também relativamente abundante na natureza e pode ser encontrado sob diversas formas. Na siderurgia, usa-se carvão mineral, e em alguns casos, o carvão vegetal.

O carvão exerce duplo papel na fabricação do aço. Como combustível, permite alcançar altas temperaturas (cerca de 1.500º Celsius) necessárias à fusão do minério. Como redutor, associa-se ao oxigênio que se desprende do minério com a alta temperatura, deixando livre o ferro. O processo de remoção do oxigênio do ferro para ligar-se ao carbono chama-se redução e ocorre dentro de um equipamento chamado alto forno.

Antes de serem levados ao alto forno, o minério e o carvão são previamente preparados para melhoria do rendimento e economia do processo. O minério é transformado em pelotas e o carvão é destilado, para obtenção do coque, dele se obtendo ainda subprodutos carboquímicos.

No processo de redução, o ferro se liquefaz e é chamado de ferro gusa ou ferro de primeira fusão. Impurezas como calcário, sílica etc. formam a escória, que é matéria-prima para a fabricação de cimento.

A etapa seguinte do processo é o refino. O ferro gusa é levado para a aciaria, ainda em estado líquido, para ser transformado em aço, mediante queima de impurezas e adições. O refino do aço se faz em fornos a oxigênio ou elétricos.

Finalmente, a terceira fase clássica do processo de fabricação do aço é a laminação. O aço, em processo de solidificação, é deformado mecanicamente e transformado em produtos siderúrgicos utilizados pela indústria de transformação, como chapas grossas e finas, bobinas, vergalhões, arames, perfilados, barras etc.

Com a evolução da tecnologia, as fases de redução, refino e laminação estão sendo reduzidas no tempo, assegurando maior velocidade na produção.


http://www.acobrasil.org.br/site2015/processo.html

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Re:Ferro e Aço
« Resposta #6 Online: 30 de Maio de 2019, 16:14:34 »



Gusa


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


O gusa é o produto imediato da redução do minério de ferro pelo coque ou carvão e calcário num alto forno. O gusa normalmente contém até 5% de carbono, o que faz com que seja um material quebradiço e sem grande uso direto.

Geralmente nos processos industriais, o ferro gusa é considerado como uma liga de ferro e carbono, contendo de 2,11 a 5,00 % de carbono e outros elementos ditos residuais, como silício, manganês, fósforo e enxofre.

O gusa é vertido diretamente a partir do cadinho do alto forno para contentores para formar lingotes, ou usado diretamente no estado líquido em aciarias ou fundições. Os lingotes são então usados para produzir ferro fundido e aço, ao extrair-se o carbono em excesso.

Na Europa, o processo só se tornou comum a partir do século XIV.

O Brasil se destaca como o maior produtor mundial de ferro gusa a partir de carvão vegetal.[carece de fontes] Minas Gerais é o Estado com maior número de produtores, destacando as cidades de Ipatinga, Itaúna, Sete Lagoas, Pitangui, Bom Despacho e Divinópolis como principais polos produtores.[carece de fontes]

Produção

Normalmente, o aço é fabricado a partir de oxigênio e óxido de ferro, na aciaria. Retirado o excesso de carbono, silício e fósforo, através de processos relativamente fáceis, resta a retirada do enxofre (dessulfuração), que é mais complicada [1]. o aço carbono é formado por uma pequena percentagem de ligas de carbono, e tem uma estrutura cristalina cúbica de corpo centrado (ccc).

Inovações

A busca de eficiência no processo de dessulfuração do ferro gusa resultou em novos procedimentos e inovações em equipamentos, que aumentaram significativamente a qualidade final do aço e reduziram o consumo de energia, além de transformar um resíduo tóxico em material inerte. As conquistas são da equipe de pesquisa do Laboratório Interdisciplinar de Eletroquímica e Cerâmica da Universidade Federal de São Carlos (LIEC-UFSCar), em parceria com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A CSN atualmente produz 4,5 milhões de toneladas anuais de aço e já está operacionalizando as inovações.

Os processos atuais usam óxido de cálcio e carbonato de cálcio que reagem com o enxôfre, formando sulfeto de cálcio. Como a retirada do enxôfre não é muito eficiente, o aço chega a um padrão de qualidade 4 ou 5, numa escala de um a dez. "Acrescentamos carbeto de cálcio (conhecido como carbureto) e borra de alumínio (alumínio metálico), um resíduo da fabricação de alumínio, tóxico para as plantas", conta Elson Longo, da UFSCar, coordenador da pesquisa. "O alumínio eleva a temperatura do banho e melhora a dessulfuração, convertendo-se, ainda, de alumínio metálico em óxido de alumínio, que deixa de ser tóxico". Em seguida, é adicionada uma liga de magnésio e alumínio, ambos metálicos, e o resultado é um aço que chega a 10, na escala de qualidade.

As injeções dos elementos dessulfurizadores são feitas no carro torpedo — espécie de "esteira" na qual se faz o transporte do ferro gusa do alto forno para o conversor — de modo que não foi necessário fazer grande reformas na siderúrgica. O custo deste aço nobre, mesmo assim, é mais alto, porém a equipe também pensou num sistema de silos, que permite fabricar aço "a la carte", com o padrão de qualidade (e preço) definido pelos compradores.

À adaptação no sistema de fabricação, eles acrescentaram também uma modificação no revestimento do carro torpedo, que ganhou uma camada interna de cerâmica altamente refratária e uma tampa, com as quais deixou de perder calor — cerca de 40°C — em seu curto trajeto. Tais medidas, em conjunto, resultaram numa economia de energia de 17%. Para os altos fornos, que usam carvão coque ou mesmo carvão vegetal, isso também significa uma redução nas emissões de gases do efeito estufa...


https://pt.wikipedia.org/wiki/Gusa
« Última modificação: 30 de Maio de 2019, 16:17:20 por JJ »

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Re:Ferro e Aço
« Resposta #7 Online: 30 de Maio de 2019, 16:32:03 »
Tributação de ICMS sobre ferro e aço em Minas Gerais:

As alíquotas são ou de 12% ou 18%  (a consulta é de 2010, mas esse tipo de alíquota não costuma alterar).


ICMS - ALÍQUOTA - FERROS, AÇOS E MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO - ORIENTAÇÃO DA RECEITA ESTADUAL – MEF17782 – LEST MG

 

 

Consulta nº     :   088/2010

PTA nº            :   16.000317438-26

Consulente     :   Comercial Ferronorte Comércio Indústria e Serviços Ltda.

Origem             :   Montes Claros - MG

 

E M E N T A

 

                ICMS - ALÍQUOTA - FERROS, AÇOS E MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO - A alíquota de 12% (doze por cento) de que trata a subalínea “b.12”, inciso I, art. 42 do RICMS/2002, somente poderá ser utilizada se atendidas as condições de a operação ser promovida por estabelecimento industrial, bem como de a mercadoria estar relacionada na Parte 6, Anexo XII do mesmo Regulamento.

 

                EXPOSIÇÃO

                A Consulente tem como atividade principal o comércio varejista de ferragens e ferramentas (CNAE 4744/0-01) e, como atividade secundária, a fabricação de produtos de trefilados de metal padronizados (CNAE 2592/6-01). Adota o sistema de débito e crédito como regime de apuração do ICMS e promove suas saídas utilizando-se de nota e cupom fiscal.

                Cita o item 12 da Resolução nº 3.166/2001 para expressar o entendimento de que o crédito presumido concedido pelo Estado do Ceará aplica-se somente nas saídas promovidas por estabelecimento atacadista cearense.

                Aduz que alguns estabelecimentos revendem os produtos classificados como “laminados” (cantoneiras, barras chata, redondas, quadradas, vigas “I”, “U” e ferro “T”) utilizando, nas operações internas, a alíquota de 12% (doze por cento) prevista na subalínea “b.12”, inciso I, art. 42 do RICMS/2002, conforme notas fiscais anexadas ao PTA.

                Descreve outros produtos para os quais entende ser aplicável a alíquota de 12% (doze por cento) bem como a redução de base de cálculo e, com dúvidas sobre o tratamento tributário das mercadorias que comercializa e sobre o aproveitamento de crédito do ICMS nas aquisições em operações interestaduais, formula a presente consulta.

 

                CONSULTA

                1. Considerando o disposto no item 12 da Resolução nº 3.166/2001, está correto o aproveitamento de crédito calculado à alíquota de 12% (doze por cento) nas operações de aquisição de mercadorias junto à indústria (CNAE 2431/8-00) localizada no Estado do Ceará, visto que o crédito presumido citado no dispositivo alcança somente o estabelecimento atacadista?

                2. A alíquota a ser utilizada nas operações internas com as mercadorias classificadas nas posições 7214.91.00, 7214.91.10, 7214.99.10 e 7216.21.00 da NCM/SH será de 12% (doze por cento), conforme previsto na subalínea “b.12”, inciso I, art. 42 do RICMS/2002? Essa mesma redução também se aplica no cálculo da substituição tributária?

                3. Aplica-se a alíquota de 18% (dezoito por cento) e a redução de base de cálculo de 33,33% (trinta e três inteiros e trinta e três centésimos por cento), prevista no Anexo IV do RICMS/2002, nas operações de saída de produtos classificados nas posições 7306.60.00 e 7306.61.00 da NCM/SH e identificados na TIPI como “perfil de aço retangular ou quadrado”?

                4. Aplica-se a alíquota interna de 18% (dezoito por cento) nas operações com os produtos tubos de aço ou eletrodutos classificados nas posições 7306.30.00 e 7306.90.90, identificados na TIPI como “tubos e perfis”, ou a alíquota de 12% (doze por cento) para os produtos classificados na posição 7306 da NCM/SH, conforme previsto na subalínea “b.31”, inciso I, art. 42 do RICMS/2002?

                5. Na venda de tubos, metalons e outros produtos com substituição tributária para indústria e serralheria, pode-se destacar o ICMS proporcional no campo “Informações Adicionais” da nota fiscal e posteriormente pedir a restituição do valor destacado? A recuperação do valor está correta?

                6. Qual o procedimento a ser utilizado na venda de telhas de fabricação própria, sujeitas ao regime de substituição tributária, para consumidor final e para revenda?

 

                RESPOSTA

                1. Inicialmente, importante destacar que é vedada a apropriação de crédito do ICMS nas entradas, decorrentes de operações interestaduais, de mercadoria cujos remetentes estejam beneficiados com incentivos fiscais concedidos em desacordo com a legislação de regência do imposto.

                A Resolução nº 3.166/2001 tem caráter meramente informativo e exemplificativo no que se refere à vedação de crédito do ICMS. Assim, independentemente de sua edição, os créditos relativos a qualquer benefício fiscal concedido em desacordo com a Constituição da Republica de 1988, art. 155, § 2º, inciso XII, alínea “g”; bem como a Lei Complementar nº 24/1975, art. 1º, a Lei Estadual nº 6.763/1975, art. 28, § 5º, e o RICMS/2002, art. 62, § 1º, deverá ser desconsiderado pela Consulente.

                Relativamente à operações mencionadas pela Consulente, vale informar que o Decreto nº 27.941/2004, do Estado do Ceará, que concedia o benefício citado no item 12 da Resolução nº 3.166/2001, foi revogado pelo Decreto nº 29.560/2008. Desse modo, as disposições contidas no referido item 12 deverão ser observadas até o dia 27.11.2008, em relação às operações promovidas por atacadistas.

                Por outro lado, relativamente às operações interestaduais realizadas por estabelecimentos industriais daquele Estado não alcançadas pelo benefício fiscal em comento, em face da regra da não-cumulatividade, a Consulente poderá apropriar, a título de crédito, do valor do ICMS relativo à operação própria do fornecedor, corretamente destacado na nota fiscal, observado o disposto no art. 66 do RICMS/2002, para compensá-lo com o valor do imposto devido, desde que vinculado a operações tributadas pelo imposto nas operações próprias que promover.

                2. A alíquota de 12% (doze por cento) de que trata a subalínea “b.12”, inciso I, art. 42 do RICMS/2002, somente poderá ser utilizada nas operações internas com ferros, aços e materiais de construção se atendidas as condições de a operação ser promovida por estabelecimento industrial e a mercadoria estar relacionada na Parte 6, Anexo XII do mesmo Regulamento.

                Nas demais hipóteses deverá ser aplicada a alíquota de 18% (dezoito por  cento), conforme previsto na alínea “e”, inciso I, art. 42 do RICMS/2002, inclusive para o cálculo do imposto devido por substituição tributária, se for o caso.

                Saliente-se que nas operações com o produto classificado na subposição 7214.91.10 da NBM/SH citado pela Consulente deverá ser aplicada a alíquota de 18% (dezoito por cento), tendo em vista que tal classificação não se encontra relacionada na Parte 6, Anexo XII do RICMS/2002.

                3. A redução de base de cálculo prevista no item 9, Parte 1, Anexo IV do RICMS/2002 alcança todas as saídas internas de perfis de aço, à exceção das operações promovidas por estabelecimento industrial tributadas à alíquota de 12% (doze por cento), conforme prevê o subitem 9.2, observadas as condições da subalínea “b.46” do artigo 42 mencionado.

                4. A alíquota de 12% (doze por cento) somente pode ser aplicada nas operações com produtos que estejam corretamente classificados nas posições 3917 e 7307 ou nas subposições 7306.30.00, 7306.90.10 e 7306.90.90 da NCM/SH e, cumulativamente, possam ser caracterizados como eletrodutos ou acessório de eletrodutos, conforme disposto na subalínea “b.12”, inciso I, art. 42 do RICMS/2002.

                Ressalte-se que, nos termos da subalínea “b.46” do mesmo artigo 42, as operações com tubos de aço classificados nas posições 7304, 7305 e 7306 da NBM/SH, destinado a irrigação rural ou a empresa de construção civil, promovidas por estabelecimento industrial, também estão alcançadas pela alíquota de 12% (doze por cento), situação que não parece se amoldar nas hipóteses descritas pela Consulente.

                Nos demais casos, a alíquota será de 18% (dezoito por cento) conforme previsto na alínea “e”, inciso I, art. 42 do RICMS/2002.

                5. Nos termos do item 14.13 da Lei Complementar nº 116/2003, os serviços de carpintaria e serralheria tomados por consumidor final não são tributados pelo ICMS. Desta forma, nas remessas de mercadorias adquiridas pela Consulente sob o regime de substituição tributária e destinadas a esses estabelecimentos não há falar em restituição do valor do ICMS/ST.

                Por outro lado, no caso de aquisição pela Consulente de produto alcançado pela substituição tributária e destinado a estabelecimento industrial, o adquirente poderá creditar-se do valor corretamente informado no documento fiscal, nos termos que dispõe o § 8º, art. 66 do RICMS/2002. Novamente não há falar em restituição do ICMS/ST, por inaplicável o disposto no art. 23, Anexo XV do mesmo Regulamento.

                Para a hipótese ora tratada, ou seja, saída de mercadoria com o ICMS/ST retido, ainda que para estabelecimento industrial, a Consulente deverá observar, por ocasião da emissão do documento fiscal, o disposto no art. 37, Parte 1, Anexo XV do RICMS/2002.

                No entanto, em relação aos produtos fabricados pela Consulente alcançados pela substituição tributária e destinados a estabelecimento industrial, contribuinte do ICMS, para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem, aplica-se o inciso IV c/c § 2º, ambos do art. 18, Parte 1, Anexo XV do RICMS/2002, verificando-se, nesse caso, hipótese de inaplicabilidade da substituição tributária. No documento fiscal respectivo deverá ser destacado o imposto devido pela sua operação própria.

                6, A Consulente, nas operações em que for sujeito passivo por substituição tributária, deverá reter e recolher o ICMS devido nas operações subseqüentes, a serem realizadas pelos atacadistas e varejistas adquirentes, bem como recolher o ICMS devido pelas próprias operações que promover e, inclusive, cumprir as obrigações acessórias pertinentes à operação que realizar, nos termos dos arts. 32 a 36, Parte 1, Anexo XV do RICMS/2002.

                Na hipótese em que a Consulente realizar venda de mercadoria de sua fabricação diretamente a consumidor final, não se aplica o regime de substituição tributária, posto que não se configura a realização do fato gerador presumido, ou seja, não há uma posterior operação de saída.

                Por fim sugere-se a leitura da Orientação Tributária DOLT/SUTRI nº 001/2007 e das Consultas de Contribuinte nºs 093/2006, 287/2009 e 03/2010, disponíveis do endereço eletrônico da SEF/MG (www.fazenda.mg.gov.br).

                DOT/DOLT/SUTRI/SEF, 3 de maio de 2010.


http://www.etecnico.com.br/paginas/mef17782.htm

Offline JJ

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Re:Ferro e Aço
« Resposta #8 Online: 30 de Maio de 2019, 17:17:47 »
Propriedades necessárias para o aço-ferramenta

Dureza, resistência, tenacidade, temperabilidade, usinabilidade e tamanho de grão são algumas delas

Por CIMM  14/02/2011






O aço-ferramenta - Aço próprio para fazer ferramentas - terá propriedades diferentes de acordo com as necessidades das peças que irá usinar. Entre suas características estão a dureza à temperatura ambiente, resistência ao desgaste, tenacidade, resistência mecânica, temperabilidade, dureza a quente, usinabilidade e tamanho de grão.

A dureza da ferramenta deve ser superior à da peça sobre a qual vai exercer sua ação de corte, usinagem ou conformação. A dureza depende essencialmente do teor de carbono, exceto nos aços com elevados teores de elementos de liga. Para a maioria das ferramentas, como as de corte e estampagem profunda, usa-se a máxima dureza possível. Em outros casos, entretanto, como nas matrizes para deformação a quente, ou nas ferramentas de percussão, esta característica não é requisito essencial, portanto, nessas aplicações as durezas ficam abaixo das máximas que podem ser obtidas.

Como o desgaste pode ocasionar falhas durante a operação da ferramenta, provocando ruptura ou perda de qualidade do produto final manufaturado, sua resitência é muito importante. Há, aparentemente, um grande número de fatores que afetam o desgaste: a composição do aço (que determina o tipo e a composição dos carbonetos), a suscetibilidade do aço em endurecer por tratamento superficial e resistência mecânica do aço.

O carbono é o elemento de maior influência no desgaste. Contudo, nos aços altamente ligados, os elementos de liga podem influir, devido à dureza e à distribuição dos carbonetos que se formam. Entre os fatores externos ao material que afetam o desgaste, pode-se ainda citar: o tipo de lubrificante em serviço, o tipo de operação, o calor gerado durante a operação, etc.

Na resistência ao desgaste por abrasão se tem um grande atrito entre a ferramenta e o material trabalhado. Ou seja, uma superfície rugosa e dura, ou uma superfície mole contendo partículas duras, desliza sobre uma superfície mais mole e ocasiona uma série de ranhuras nesta superfície.

A tenacidade é a capacidade de absorver energia sem ruptura, em geral uma característica desejável para ferramentas e matrizes. Uma confusão comum ao termo tenacidade é achar que um material tenaz é também um material duro.

Entre os fatores que afetam a tenacidade do aço estão: tensões internas (geradas por têmpera drástica, por reaquecimento muito rápido dos aços temperados ou por retificação inadequada); encruamento; granulação grosseira; dureza excessivamente alta; segregação anormal; teor de elementos de liga. Este último exige maiores temperaturas de revenido e, em consequência, contribui para maior tenacidade, pela diminuição das tensões internas.

Uma elevada resistência mecânica é indispensável para o aço-ferramenta, visto que devem ter capacidade de suportar esforços sem o aparecimento de falhas ou deformações permanentes. É exigido altos valores tanto para o limite de resistência como para o limite de escoamento.

Para garantir maior uniformidade de características mecânicas em secções elevadas é necessário para os aços-ferramenta uma maior penetração de dureza durante a têmpera. Nos aços-carbono comuns, é difícil alcançar alta profundidade de endurecimento, sobretudo em seções superiores a 25 mm. Por isso se adiciona pequenas quantidades de elementos de liga que resultarão em durezas elevadas no núcleo. De forma geral, o aumento do teor de elementos de liga favorece a redução da diferença de dureza entre a superfície e o centro.

A dureza a quente é uma característica fundamental para ferramentas e matrizes utilizadas em altas temperaturas, ou que pelas condições de trabalho gerem muito calor. Esta propriedade mantém alta dureza em temperaturas elevadas (da ordem de 600°C para os aços rápidos). Também é desejável que esses aços tenham alta resistência ao desgaste nestas temperaturas, mantendo simultaneamente as formas e as dimensões das ferramentas e matrizes. A composição química do aço, ou seja, os elementos de liga, são diretamente responsáveis por essas propriedades.

A usinabilidade é o grau de facilidade de corte do material. Esta característica depende do estado metalúrgico da peça, da dureza, das propriedades mecânicas do material, de sua composição química, das operações anteriores efetuadas sobre o material, e do eventual encruamento. Depende ainda das condições de usinagem, características da ferramenta, condições de refrigeração e tipos de trabalhos executados pela ferramenta (operação empregada, corte contínuo ou intermitente, condições de entrada e saída da ferramenta). O aumento do teor de elementos de liga em um material reduz a usinabilidade.

Quanto ao tamanho do grão, geralmente é preferível um pequeno, ou granulação fina, pois esta microestrutura é associada com características mecânicas superiores.

Observando as principais características de um aço-ferramenta é possível adquirir ferramentas específicas de acordo com o material a ser usinado. O que é essencial para a realização do trabalho.

Confira mais informações no material didático sobre Aços-ferramenta.


https://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/7715-propriedades-necessarias-para-o-aco-ferramenta#at_pco=cfd-1.0

Offline JJ

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Re:Ferro e Aço
« Resposta #9 Online: 31 de Maio de 2019, 08:39:34 »
Para quem gosta de fazer experimentos práticos de ciência e tecnologia  seguem algumas dicas sobre fundição de ferro em casa  (só para quem mora em casa e tem quintal, ou  tem chácara ou sítio, não tente fazer isso em um apartamento    :hihi:    ):



Sou novo no fórum e na área mecânica, o que eu precisaria para criar um forno de fundição de ferro?


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Re:Projeto de fundiçao de ferro
« Resposta #1 Online: 11 de Julho de 2011, 10:36 »
Amigo, sou metalúrgico já a alguns anos e posso te dizer que essa não é uma empreitada das mais fáceis, pois dependendo do volume de material que você precisa fundir, o investimento em um forno para ferro fundido não é pequeno. Se você não tem experiência na área, sugiro você tentar fazer uma visita em uma empresa do ramo.


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Re:Projeto de fundiçao de ferro
« Resposta #2 Online: 11 de Julho de 2011, 12:40 »
Na verdade, o investimento dependerá do tipo de liga, tipo de peças e quantidade de peças que você quer produzir... Se for para pequenos volumes de peças sem muita responsabilidade você pode fundir em cadinhos ou em fornos de chama direta (EASA, se não me engano) - ambos relativamente baratos.
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Re:Projeto de fundiçao de ferro
« Resposta #3 Online: 11 de Julho de 2011, 12:49 »
Obrigado pela ajuda !
 - Eu queria a fundiçao pois,  queria projetar os moldes e ja ter o lugar para fundir .
 mais vi que eh complicado começar rs
obrigado pela informaçao
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Re:Projeto de fundiçao de ferro
« Resposta #4 Online: 15 de Julho de 2011, 15:07 »
Moro numa região com muitas fundições de ferro e aluminio, se precisar posso te passar alguns endereços, estou no nororeste fluminense.
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Re:Projeto de fundiçao de ferro
« Resposta #5 Online: 15 de Julho de 2011, 17:02 »
Um forninho HM para fusão de metais por chama pode ser relativamente barato e fácil de fazer.



Para fundir ferro pode-se usar o mesmo sistema usado para fusão de alumínio (cadinho) ou a chama direta sobre o metal (melhor rendimento térmico); como o ferro necessita de temperaturas maiores para fundir o sucesso da empreitada depende mais do designer do forno do que qualquer outro fator.

O combustível pode vir de diversas fontes; gás, óleo mineral, óleo queimado, óleo de cozinha, carvão mineral, carvão vegetal...
Pra começar o projeto, a ventoinha é fundamental; ela que vai determinar os outros parâmetros; muito dos insucessos ocorre por uma ventoinha subdimensionada. Quanto mais potente a ventoinha maior poderá ser o tamanho do forno e a quantidade de material que pode ser fundido em cada corrida.

O projeto em si é muito simples, uma casca externa para facilitar a moldagem, refratário, ventoinha e dutos de ar/combustível. Na antiguidade alguns fornos eram apenas cavidades num barranco e as ventoinhas eram foles de peles de animais com acionamento muscular.

Um caso de sucesso pode ser visto aqui:

http://www.backyardmetalcasting.com/ironcasting01.html

Uma frase interessante no site:
"And I quickly realized that these people were uneducated in this field. Had I listened to them and the many "armchair experts" this iron casting and many of my future achievments would not be possible for me. So the lesson here is SCREW THOSE... uh, I mean... Don't give up on your goals!"

Mais informações, outro projetos:

http://www.backyardmetalcasting.com/index.html


« Última modificação: 15 de Julho de 2011, 17:25 por marc0martim ECM »
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Re:Projeto de fundiçao de ferro
« Resposta #6 Online: 16 de Julho de 2011, 10:02 »
Caro E
Seria muito interessante tvisitar uma fundição, mesmo pequena antes de entrar nessa empreitada.
è uma empreitada cara e perigosissima. principalmente para quem não tem experiencia nenhuma.

 

Derreter aluminio, latão qualquer cadinho de ferro vc. derrete, mas ferro precisa ter revestimento refratario, ter equipamento EPI.~, avental , luva, polainas capacete, oculos.
DEFINITIVAMENTE NÃO É PARA AMADORES.

Derreter ferro é como fazer polvora, mistura os ingredientes e ta pronto, o problema é o manuseio.
Trabalhei mais de 3 decadas numa fundição de ferro e vi tantos acidentes que até arrepia tentar fazer uma fundião de FERRO no fundo do quntal.

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Re:Projeto de fundiçao de ferro
« Resposta #7 Online: 16 de Julho de 2011, 11:00 »

Concordo em parte com o comentário anterior, envolve riscos, como tudo na vida; alias viver causa a morte.
Já vi muitos acidentes terríveis nas estradas, nem por isso deixo de viajar quando necessário ou quando desejo.

Santos Dumont tb era amador quando voou pela primeira vez, nunca teria realizado nada se essa condição lhe impedisse.

Presumo que todos aqui são responsáveis.
Construir um forninho para fusão de metais não é nenhuma novidade nesse fórum, alguns colegas (marinheiros de primeira viagem, né mulapreta) já construíram e presumo que a satisfação da realização compensou plenamente os seus esforços.

Quanto ao preço, é muito relativo, construir qualquer coisa pode ser caro, uma CNC bem simples por exemplo, pode custar muito mais que um forninho HM vai do bolso de cada um.

Abraços
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Re:Projeto de fundiçao de ferro
« Resposta #8 Online: 16 de Julho de 2011, 11:43 »
Um projeto interessante (dá pra usar até na mesa da cozinha)
O preço é irrisório, um tijolo e uma fonte de gás:

Weekend Project: Micro Forge


Com alguma criatividade e um secador de cabelo vitaminado até daria para fazer uma micro fundição de ferro.

Melting iron   




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Re:Projeto de fundiçao de ferro
« Resposta #9 Online: 16 de Julho de 2011, 12:30 »
A maneira mais fácil e rápida de fundir ferro (ou qualquer metal) em pequenas quantidades (algumas gramas ou até poucos quilos) é com o uso de Termite, não precisa nem do forno, basta apenas um vaso refratário.

Obs: Se for fazer em casa (requer um quintal) exige mais cuidados que operar um forno e só pode ser feito em pequenas quantidades, uma vez dado a ignição, a reação só vai parar depois de consumir todos os reagentes.

A Termite usada para a fusão do ferro atinge mais de 2000 graus; é uma mistura de 1 parte de alumínio em pó com 2 partes de vermelhão (óxido de ferro).

Modo de usar:
Coloque a termite no recipiente (preferencialmente um cadinho), acenda e basta esperar a reação amainar para usar o ferro fundido.

THERMITE   


Solda de trilhos com aço fundido por termite (processo completo)

Solda de Trilhos em Guaratinguetá SP   


A ignição do termite pode ser muito difícil principalmente se os pós na mistura não for de grana muito fina; nesse caso, para iniciar a reação pode-se usar o magnésio.



https://www.guiacnc.com.br/projetos-dos-usuarios-guia-cnc/projeto-de-fundicao-de-ferro/
« Última modificação: 31 de Maio de 2019, 08:46:21 por JJ »

Offline JJ

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Re:Ferro e Aço
« Resposta #10 Online: 03 de Junho de 2019, 22:09:52 »

Nanometais serão usados na fabricação de automóveis


Materiais super resistentes e mais leves aumentam segurança

Por Inovação Tecnológica  23/08/2011




Um carro que sai da fábrica hoje usa nada menos do que 193 tipos diferentes de aço. Os aços para a fabricação de cada peça - da lataria às esferas dos rolamentos - vêm sendo cuidadosamente otimizado ao longo dos anos.


Alguns tiveram que ficar mais fortes, para atender às exigências crescentes das normas de segurança. Outros tiveram que ficar o mais leve possível, para ajudar a diminuir o consumo de combustível. Com o advento da nanotecnologia, começam agora a entrar em cena os nanometais, metais super fortes, super resistentes e super leves, prometendo tornar os carros simultaneamente ainda mais leves e mais seguros.


Nanometais


Os nanometais são formados por grânulos metálicos muito pequenos - de 10 a 1.000 nanômetros - dependendo da utilização. Quanto menores são os grânulos, mais forte o metal se torna. Por exemplo, um metal pode se tornar duas vezes mais forte se seus grânulos individuais se tornarem quatro vezes menores.

No aço e no alumínio, os cientistas já conseguiram romper a barreira dos 1.000 nanômetros em situações práticas, em nível de processo industrial. Mas então começaram a surgir os problemas. O metal fica cada vez mais forte, mas também amolece rapidamente se a temperatura subir. Isso tem impedido o uso dos nanometais em automóveis e outras aplicações industriais.


Dupla fronteira


O pesquisador Tianbo Yu, trabalhando na Universidade de Riso, na Dinamarca, resolveu deixar de lado um pouco os grânulos e prestar mais atenção nas interfaces entre os grânulos. Ele verificou que, quanto menores ficam os grânulos, mais fácil fica para eles se moverem dentro da estrutura cristalina, o que explica o amolecimento, mesmo a temperaturas relativamente baixas para cada metal.


Mas então veio o melhor: Yu descobriu não apenas que os grânulos podem ser "travados", como também verificou que a solução para o problema é tecnologicamente viável em termos industriais, abrindo o caminho para o uso dos nanometais pela indústria automobilística. A solução está na criação de uma espécie de interface dupla entre os grânulos, que evita que uns "escorreguem" nos outros. Essa interface pode ser criada durante o processo de fabricação das micro e nano-partículas que entrarão na composição do nanometal.


A universidade requereu a patente para a descoberta e anunciou negociações com uma empresa dinamarquesa, cujo nome não foi divulgado, para o desenvolvimento das primeiras amostras de nanoalumínio super-resistente.


https://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/8301-nanometais-serao-usados-na-fabricacao-de-automoveis
« Última modificação: 04 de Junho de 2019, 08:52:11 por JJ »

Offline Fernando Silva

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Re:Ferro e Aço
« Resposta #11 Online: 04 de Junho de 2019, 07:17:22 »
Civilizações que desenvolveram a tecnologia do ferro e do aço dominaram as que ainda estavam na do bronze ou do pau e pedra.

Offline Geotecton

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Re:Ferro e Aço
« Resposta #12 Online: 04 de Junho de 2019, 08:31:23 »
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Caro JJ.

Eu recomendo que você edite o material de outros autores que você transcreve.

Vide o trecho que eu destaquei de sua postagem. Não tem nenhuma relação com o tema.
Foto USGS

Offline JJ

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Re:Ferro e Aço
« Resposta #13 Online: 04 de Junho de 2019, 08:53:51 »
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[...]

Caro JJ.

Eu recomendo que você edite o material de outros autores que você transcreve.

Vide o trecho que eu destaquei de sua postagem. Não tem nenhuma relação com o tema.


Ok.   :ok:     Editado.



 

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