Autor Tópico: A psicologia sob a otica do MP  (Lida 2934 vezes)

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Offline Zibs

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A psicologia sob a otica do MP
« Online: 28 de Setembro de 2005, 15:46:24 »
AI VAI PARTE DE UMA AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROMOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL CONTRA A UNIÃO E O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA:

"IV - DOS FATOS

Nos autos da representação n.º 1.16.000.001383/2003-79, formulada por Lívia Regina de Figueiredo ao MPF, constatou-se que, há várias décadas, os testes psicológicos são utilizados no Brasil sem a devida comprovação de sua validade e precisão, ou seja, de que prestem ao fim a que se destinam, auxiliar no diagnóstico de distúrbios de natureza comportamental.

É imperioso ressalvar que os testes psicológicos têm sido largamente utilizados como instrumentos de detecção de distúrbios mentais, finalidade para a qual são imprestáveis.

Em 25 de setembro de 2.002, a Revista ISTOÉ publicou uma matéria sobre a eficácia dos testes psicológicos usados no Brasil, cuja trecho, por ser pertinente, transcreve-se abaixo:

"É a primeira vez em mais de três décadas que os 160 testes psicológicos existentes no Brasil - alguns criados há 40 anos - serão submetidos a um controle de qualidade. Enquanto isso continuam a ser aplicados, sem passarem pelo crivo do Conselho ou Ministério da Saúde. 'Não podemos garantir que sejam eficazes', diz Furtado [à época Presidente do Conselho Federal de Psicologia]".

O controle a qual a reportagem se refere foi criado por meio da Resolução CFP n.º 25/2001, de 30 de novembro de 2001, ( esta Resolução foi alterada pela Resolução 02 de 2003 - ou ) do Conselho Federal de Psicologia, visando regulamentar a elaboração, comercialização e o uso dos testes psicológicos, porém, conforme será demonstrado, o CFP não detém competência para normatizar questões de saúde pública, como a presente, embora venha – ILEGALMENTE – se utilizando da norma em questão para analisar e aprovar os referidos testes.

Os testes psicológicos são um dos instrumentos de que o psicólogo se utiliza com o objetivo de fazer o diagnóstico e, a partir dele poder fazer o prognóstico . Essa previsão encontra-se no art. 13, da Lei n.º 4.119/62, que dispõe sobre os cursos de formação em Psicologia e regulamenta a profissão de Psicólogo.

Não bastasse o fato de ser um dos meios de se fazer o diagnóstico, os testes psicológicos, como é de conhecimento público, são utilizados de forma ampla em vários segmentos da sociedade, tais como: relações do trabalho, educação, clínica, de trânsito, jurídica, de esporte, processos de adoção, vítimas e testemunhas ameaçadas, entre outras, sempre voltados para a análise da saúde mental das pessoas. Daí a necessidade de serem submetidos a rigoroso controle e fiscalização por parte do Estado, a fim de verificar se preenchem condições mínimas de validade e precisão.

Apesar das evidências de que se trata de um produto que envolve risco para a saúde pública, o Ministério da Saúde, durante décadas, tem se mantido omisso em relação a questão.

Uma grave constatação derivada das investigações foi a de que as Editoras que publicam testes psicológicos assumiram o controle da qualidade dos mesmos (conforme documentos acostados aos autos), usurpando um papel cuja execução é exclusiva do Estado.

É o que se depreende da informação publicada em 20/10/2003 no site da Editora Vetor, conforme abaixo se transcreve:

"Fundada em setembro de 1966 com o objetivo específico de publicar novos testes psicológicos no Brasil, a Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda., vem cumprindo fielmente os objetivos para os quais foi idealizada.

Prestigiou incondicionalmente o autor psicólogo brasileiro, publicando seus testes, estimulando através de apoio e participação novas pesquisas em várias partes do país, participando de Congressos e patrocinando eventos nas universidades.

Ainda que não seja atribuição de uma Editora assumiu com os seus autores a realização de pesquisas em todo o território nacional sobre os produtos que edita, procurando mantê-los atualizados". (grifamos)

Tamanho empenho decorre do fato de que, para as editoras, os testes psicológicos não passam de mais um produto comercial, não sendo razoável supor que elas tenham isenção o suficiente para conduzir pesquisas sobre os mesmos. Isso as impede de ter uma atuação imparcial acerca do quanto um determinado teste realiza a medição daquilo para o qual foi idealizado. "Trata-se de um lucrativo segmento do mercado editorial", conforme publicou a Revista ISTO É, na reportagem já mencionada.

Em outro texto publicado pela Editora Vetor, no mesmo site e data acima mencionados, fica muito clara a omissão do Poder Público em fiscalizar a validade e precisão dos testes psicológicos, dando margem a que as editoras assumissem este mister:

"Departamento de Pesquisa e Estatística - Este Departamento tem por objetivo dar padrões estatísticos para todos os testes editados pela Vetor. Recebido o material original, depois de examinado e aprovado, é feita uma primeira edição para efeitos de experimentação na população a que se destina. À (sic) partir daí, são sugeridas ao autor as modificações necessárias até que o teste atinja sua forma ideal".

Afora a constatação de que as editoras invadiram competência do Ministério da Saúde, ao assumirem o “controle” da eficácia de testes psicológico, constatou-se igualmente que elas também invadiram competência atribuída ao Comitê de Ética em Pequisa, do Conselho Nacional de Saúde (competência do CNS ).

Com efeito, ao realizar-se "uma primeira edição [dos novos testes] para efeitos de experimentação na população", nada mais estavam fazendo, as editoras, do que experiências envolvendo o ser humano, a teor do que dispõe o item III.2 da Resolução n.º 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, que trata de diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos:

"III.2 Todo procedimento de qualquer natureza envolvendo o ser humano, cuja aceitação não esteja ainda consagrada na literatura científica, será considerado como pesquisa e, portanto, deverá obedecer às diretrizes da presente Resolução. Os procedimentos referidos incluem entre outros, os de natureza instrumental, ambiental, nutricional, educacional, sociológica, econômica, física, psíquica ou biológica, sejam eles farmacológicos, clínicos ou cirúrgicos e de finalidades preventiva, diagnóstica ou terapêutica".

Todo esse descontrole vinha ocorrendo sob a vigência da já aludida Resolução CFP n.º 25/2001, do Conselho Federal de Psicologia, que apesar de não ter competência para o ato, teve a pretensão de regulamentar a elaboração, a comercialização e o uso dos testes psicológicos.

Prova cabal do total descontrole que permeia a criação, aplicação e controle dos testes psicológicos pode ser, de forma cristalina, vista nos presentes autos. Ao passo em que a controvérsia cingia-se à aplicação dos testes psicológicos no concurso para a Polícia Federal, respondeu a Instituição responsável pelas provas, o que segue:

“Os editais de concursos públicos são feitos com fundamento nas leis que dispõem sobre os cargos em questão, não sendo obrigados a cumprir resoluções de órgãos de classe, como entende o representante, Todavia, os testes aplicados são aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), CONFORME DETERMINAM AS Resoluções nºs 25/2001 e 01/2002 do CFP.” (fl. 123 do ICP 1.16.1000.001383/2003-79).

Tal resposta, ofetada em 29 de agosto de 2002, dá a entender que, embora desnecessária, teria havido aprovação dos testes pelo CFP.

Concordamos parcialmente com a instituição.

Realmente, é desnecessário o controle pelo referido Conselho, por tudo que temos sustentado já que seria atribuição do Ministério da Saúde, mas, ainda aí, há outra inverdade. Vejamos a resposta do Conselho Federal de Psicologia ofertada em 17 de outubro de 2002, dois meses após, portanto:

“(...) temos a informar inicialmente que ainda não foram concluídas as etapas previstas na Resolução do CFP Nº 25/2001, referentes ao processo de avaliação dos testes editados no Brasil e que, por essa razão, não existe ato deste Conselho Federal aprovando ou reprovando quaisquer desses instrumentos.” (grifamos).

O descalabro é total !!!!!!!!

Inexiste controle do poder público, condição essencial e legal para a validade e garantia mínima de eficácia dos testes. Por outro lado, as instituições argumentavam com o controle do CFP, o que jamais havia ocorrido e assim deveria continuar, já que não lhe compete tal atribuição. Todavia, como já informado, recentemente o CFP tem-se proposto a controlar tais testes, também razão de ser desta ação.

Dando continuidade a instrução do feito, o MPF requisitou ao Senhor Ministro de Estado da Saúde, entre outras, as seguintes informações:

"a)Se o Ministério da Saúde regulamenta o registro, validação e fiscalização dos testes psicológicos;

b)(...) se os testes psicológicos seriam também objeto de pesquisa envolvendo seres humanos, a merecer os cuidados deste Ministério;"

O Ministério da Saúde encaminhou documento elaborado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Conselho Nacional de Saúde, a qual prestou os seguintes esclarecimentos:

"2. A Res. CNS 196/96 trata de diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos, portanto abrange pesquisas da área de psicologia, que podem incluir validação de testes psicológicos que ainda não tenham comprovação científica de sua aplicabilidade"

Informando, ainda, na mesma ocasião, o teor do art. 1º da Resolução n.º 011, de 20 de novembro de 1997, do Conselho Federal de Psicologia que estabelece o seguinte:

" Art. 1º - Todo psicólogo que esteja desenvolvendo pesquisa em métodos ou técnicas não reconhecidas no campo da Psicologia, deverá ter protocolo de pesquisa aprovado por Comitê e Ética em Pesquisa reconhecido pelo Conselho Nacional de Saúde, conforme Resolução CNS 196/96 ou legislação que venha a substituí-la".

De acordo com o acima preceituado, a incompetência do CFP para validar testes psicológicos resta evidente, já que tais testes envolvem pesquisas com seres humanos e, assim, devem ter o protocolo de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa.

Mesmo tendo ciência da necessidade de aprovação dos testes psicológicos pelo Comitê de Ética em Pesquisa, o CFP usurpou a competência do Ministério da Saúde para editar a Resolução CFP n.º 25/2001, que, assim, não surte nenhum efeito, como aliás, afirmou o CESPE no trecho já colacionado a esta inicial, que abaixo novamente reproduzimos:

"Os editais de concursos públicos são feitos com fundamento nas leis que dispõem sobre os cargos em questão, não sendo obrigados a cumprir resoluções de órgãos de classe (...)"
A verdade, em sua essencia, se manifesta sob diferentes roupagens.Sabedoria é comunica-la usando-se da veste do seu interlocutor.

Offline Zibs

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Re.: A psicologia sob a otica do MP
« Resposta #1 Online: 28 de Setembro de 2005, 15:57:29 »
Minha opiniao pessoal: acredito que a psicologia, ao menos a empregada no Brasil, é puramente subjetiva - sem o menor criterio de qualidade em seus metodos de analise.Com efeito, enquanto continuar esta situacao escatologica, conceituo a mesma como pseudociencia.
A verdade, em sua essencia, se manifesta sob diferentes roupagens.Sabedoria é comunica-la usando-se da veste do seu interlocutor.

Offline Quasar

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Re.: A psicologia sob a otica do MP
« Resposta #2 Online: 29 de Setembro de 2005, 20:38:35 »
Interessante, tem algum link com mais detalhes sobre a ação?
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Offline Diego

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Re: Re.: A psicologia sob a otica do MP
« Resposta #3 Online: 29 de Setembro de 2005, 20:48:18 »
Citação de: zibs
Minha opiniao pessoal: acredito que a psicologia, ao menos a empregada no Brasil, é puramente subjetiva - sem o menor criterio de qualidade em seus metodos de analise.Com efeito, enquanto continuar esta situacao escatologica, conceituo a mesma como pseudociencia.


uma coisa é a psicologia em sí... outra são testes psicologicos...

A minha opinião pessoal é q a psicologia funciona.
(não omitindo o fato q meus pais são psicologos, e q minha imã e namorada estão cursando psicologia).
E pelo oq eu li, o texto fala sobre os testes psicologicos, e não sobre a profissão e a psicologia em si.

E esses testes de revista onde eles colocam "Descubra mais sobre vc", "Descubra sua personalidade" isso meus pais falam mesmo q são furada, e tb são contras.

Offline Agnostic

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Re: Re.: A psicologia sob a otica do MP
« Resposta #4 Online: 30 de Setembro de 2005, 15:45:33 »
Citação de: diego_uss
Citação de: zibs
Minha opiniao pessoal: acredito que a psicologia, ao menos a empregada no Brasil, é puramente subjetiva - sem o menor criterio de qualidade em seus metodos de analise.Com efeito, enquanto continuar esta situacao escatologica, conceituo a mesma como pseudociencia.


uma coisa é a psicologia em sí... outra são testes psicologicos...

A minha opinião pessoal é q a psicologia funciona.
(não omitindo o fato q meus pais são psicologos, e q minha imã e namorada estão cursando psicologia).
E pelo oq eu li, o texto fala sobre os testes psicologicos, e não sobre a profissão e a psicologia em si.

E esses testes de revista onde eles colocam "Descubra mais sobre vc", "Descubra sua personalidade" isso meus pais falam mesmo q são furada, e tb são contras.


Sem mencionar que existem N ramificações da psicologia, que variam desde a famigerada Psicanálise Freudiana até as mais modernas como a Comportamental-Cognitiva.

Colocar tudo no mesmo saco é no mínimo muita falta de conhecimento sobre o assunto. É o mesmo de dizer que a medicina é pseudociência devido à existência de algumas "furadas", como a homeopatia, por exemplo.

O MP está certíssimo em exigir maior regulamentação/fiscalização dos testes.
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Offline Pensador Amazonense

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A psicologia sob a otica do MP
« Resposta #5 Online: 30 de Setembro de 2005, 15:50:25 »
Olha, isso depende muito. Eu adoro aplicar testes em todos os que me rodeiam. A maioria dos testes que eu conheço funciona bastante. O próprio testado reconhece isso. Existem uns que são muito precisos. Um teste de personalidade (que eles chamam de teste vocacional) disponível no site do Guia do Estudante, da Abril, parece adivinhar a personalidade da pessoa que o faz. Essa é a sensação quase onipresente das pessoas que fazem o teste. A maioria se reconhece nos resultados, e, no máximo, contesta um ou dois pontos como não se aplicando inteiramente ao seu caso. É comum as pessoas fazerem comentários demonstrando sua admiração pelo acerto. E não apenas a própria pessoa se identifica com o resultado, como todos os seus colegas de trabalho concordam que o veredito é exato. Ou seja, tem testes que funcionam. E não são poucos, na minha opinião.

Offline Pensador Amazonense

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Re.: A psicologia sob a otica do MP
« Resposta #6 Online: 30 de Setembro de 2005, 15:53:30 »
O teste a que me referi se encontra neste endereço: http://guiadoestudante.abril.uol.com.br/aberto/tvo/index.shtml

Clique na opção 4: Quem sou eu?

Offline Felius

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Re.: A psicologia sob a otica do MP
« Resposta #7 Online: 30 de Setembro de 2005, 18:46:50 »
E se você tiver em duvida entre qual opção você escolhe.
Por exemplo:
Eu sigo muito meus instintos, mas meus instintos seguem a logica e são ateus. Eu não paro pensar antes de agir, e mesmo assim meus instintos normalmente se provam corretos. E por exemplo eu até escrevo dessa forma. Quando eu começo a escrever uma coisa não tenho a minima ideia do que vou escrever no total
Fora que esse mesmo instinto é frio e logico, ou furioso. Não costuma derivar muito fora da furia, raiva, emoções "ruins" e a frieza.
"The patient refused an autopsy."

Offline Marcelo Terra

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Re: Re.: A psicologia sob a otica do MP
« Resposta #8 Online: 30 de Setembro de 2005, 19:08:28 »
Citação de: Pensador Amazonense
O teste a que me referi se encontra neste endereço: http://guiadoestudante.abril.uol.com.br/aberto/tvo/index.shtml

Clique na opção 4: Quem sou eu?


Fiz todos os testes. Não gostei muito dos resultados. Àlguns foram vagos demais, outros passaram longe de como (acho que) sou. Tive dificuldades em várias questões ou por não haver opções que seriam minhas respostas sinceras à pergunta, ou por que a minha resposta se enquadrava entre as duas opções fornecidas, era um pouco de cada. Pra mim passou longe. Acho que sou um indivíduo complexo demais para testes psicológicos. :hihi:  :hihi:  :hihi:

Offline Vito

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Re.: A psicologia sob a otica do MP
« Resposta #9 Online: 30 de Setembro de 2005, 19:36:15 »
Teste do Vito

Introvertido, Perceptivo,Racional, Analítico

O que dá o melhor de si
Você quer utilizar seus conhecimentos técnicos e lógicos e lidar com questões concretas. Suas tarefas precisam ter um objetivo claro. Você prefere trabalhar ao ar livre, de modo independente, divertido e ativo.

Pontos fortes:
- Consegue organizar informações e sabe empregar bem os recursos disponíveis.
- É do tipo faça-você-mesmo e manipula ferramentas com maestria.

Pontos fracos:
- Não se comunica bem.
- Não tem paciência com teorias e conceitos abstratos.
- É imprevisível.

Profissões
# Administração
# Artes Cênicas
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# Ciências Biológicas
# Ciências Econômicas
# Design Gráfico
# Educação Física
# Engenharia Aeronáutica
# Engenharia Civil
# Engenharia da Computação
# Engenharia de Telecomunicações
# Engenharia Eletrônica
# Engenharia Mecânica
# Fisioterapia

Hum. Sou eu!  :P

Offline Agnostic

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Re: Re.: A psicologia sob a otica do MP
« Resposta #10 Online: 30 de Setembro de 2005, 20:25:51 »
Citação de: Pensador Amazonense
O teste a que me referi se encontra neste endereço: http://guiadoestudante.abril.uol.com.br/aberto/tvo/index.shtml

Clique na opção 4: Quem sou eu?


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Introvertido, Perceptivo,Racional, Analítico

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Você quer utilizar seus conhecimentos técnicos e lógicos e lidar com questões concretas. Suas tarefas precisam ter um objetivo claro. Você prefere trabalhar ao ar livre, de modo independente, divertido e ativo.

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- Consegue organizar informações e sabe empregar bem os recursos disponíveis.
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Pontos fracos:
- Não se comunica bem.
- Não tem paciência com teorias e conceitos abstratos.
- É imprevisível.


Razoavelmente correto até aqui.

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Entre essas apenas artes cênicas e ciências econômicas me animam. O resto me dá náuseas. :P
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Offline Luis Dantas

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Re.: A psicologia sob a otica do MP
« Resposta #11 Online: 30 de Setembro de 2005, 21:06:38 »
Introvertido, Perceptivo, Racional, Analítico





Cada coisa no seu lugar
Você gosta das áreas técnicas. Quer estar envolvido com um produto real, feito de maneira racional e eficiente. Quer ser independente e ter tempo para se concentrar. Os objetivos de seu trabalho têm de ser claros.

Pontos fortes:
- Adapta-se a rotinas e faz um trabalho preciso.
- Tem um enorme poder de concentração e pode trabalhar sozinho.

Pontos fracos:
- Não gosta de mudanças.
- Só aceita idéias novas se elas têm aplicações práticas.
- Pode ser inflexível.
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Biblioteconomia
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Todas as Engenharias, principalmente:

Engenharia Civil
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Farmácia
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Medicina
Medicina Veterinária
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Odontologia
Pedagogia


(Outro teste da mesma linha que fiz recentemente indicou que sou Introvertido e Racional, mas discordou nas duas outras dicotomias.  Mas a única que ficou realmente acentuada foi a de extroversão...)
Wiki experimental | http://luisdantas.zip.net
The stanza uttered by a teacher is reborn in the scholar who repeats the word

Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Zibs

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Re: Re.: A psicologia sob a otica do MP
« Resposta #12 Online: 30 de Setembro de 2005, 21:26:59 »
Citação de: Luis Dantas
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Cada coisa no seu lugar
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(Outro teste da mesma linha que fiz recentemente indicou que sou Introvertido e Racional, mas discordou nas duas outras dicotomias.  Mas a única que ficou realmente acentuada foi a de extroversão...)


Brilhante precisao na indicacao vocacional :roll: .Faltaram poucas profissoes regulamentadas.Quase nada generico, nao?No que difere do esoterismo????

Eu respondo: pouco...
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Offline Luis Dantas

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Re.: A psicologia sob a otica do MP
« Resposta #13 Online: 30 de Setembro de 2005, 21:35:58 »
De fato.  Mas a classificação de Myers-Briggs tem inspiração forte em Jung, e ele realmente era muito mistificador.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Zibs

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Re.: A psicologia sob a otica do MP
« Resposta #14 Online: 30 de Setembro de 2005, 21:40:12 »
Agora vamos as contradicoes e brilhantes especificacoes.

Citar
Adapta-se a rotinas...
Não gosta de mudanças


Porém, reparem:

Citar
Pode ser inflexível


Quer dizer, "pode" nao significa que "é".Alem de termo generico, dando margem a flexibilidade, ainda é termo obscuro, ja que nao diz c/ relacao a o que poderia ser a inflexibilidade.Pelo visto, nao é c/ relacao a escolha profissional, dado a quantidade das possibilidades elencadas.Em suma, se pode "tambem" ser flexivel, com efeito "pode" se adaptar ou nao a rotinas e gosta de mudancas - contradicao...

Citar
pode trabalhar sozinho


Novamente o pode, dando margem ao trabalho em equipe.

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Certo, percepcao pode remeter tanto à capacidade analitica/racional, como à intuicao, ou, ainda, sensibilidade emocional.Ou seja, engloba razao/emocao ao mesmo tempo.Q lindo!!!!
É a mesma maxima da astrologia: elogie sempre "para mais"!!!!

O introvertido, que seria algo mais especifico, e um defeito, pelo visto o teste errou :) .Ou, é auto-defesa do Luiz que nao quer admitir sua introversao :twisted: .

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racional, analitico


Dah, redundancia...
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Offline Agnostic

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Re.: A psicologia sob a otica do MP
« Resposta #15 Online: 30 de Setembro de 2005, 21:51:43 »
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Pontos fracos:
- Só aceita idéias novas se elas têm aplicações práticas.


Não entendo como isso poderia ser um ponto fraco, principalmente num ambiente de trabalho.
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Offline Zibs

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Re: Re.: A psicologia sob a otica do MP
« Resposta #16 Online: 30 de Setembro de 2005, 21:57:17 »
Citação de: Luis Dantas
De fato.  Mas a classificação de Myers-Briggs tem inspiração forte em Jung, e ele realmente era muito mistificador.


E como, se ainda o teste ficasse apenas numa das tres classifacoes genericas conhecidas - humanas, exatas, biomedicas -, vá lá.Mas simplesmente ele citou todas, kaukuauauauaua
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Offline Zibs

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Re: Re.: A psicologia sob a otica do MP
« Resposta #17 Online: 30 de Setembro de 2005, 21:58:32 »
Citação de: Agnostic
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Pontos fracos:
- Só aceita idéias novas se elas têm aplicações práticas.


Não entendo como isso poderia ser um ponto fraco, principalmente num ambiente de trabalho.


Tem razao, esta me escapou.Kuakakakakakaka.Enfim, sobrou algo ai que se aproveite?

Até que em terapia, atividade esta que considero de mero "aconselhamento", tudo bem.O duro é quando se é reprovado num emprego publico, apos passar por todas as fases, no chamado "psicotecnico".Eu tenho um monte de amigos que ja foram reprovados, e depois acabaram passando no exame.E nestas entrevistas de emprego entao?
É possivel analisar o perfil de uma pessoa em questao de minutos?
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Offline Snake

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Re.: A psicologia sob a otica do MP
« Resposta #18 Online: 30 de Setembro de 2005, 22:07:04 »
O resultado de todo mundo deu "Introvertido, Perceptivo, Racional, Analítico"?
Newton's Law of Gravitation:
What goes up must come down. But don't expect it to come down where you can find it. Murphy's Law applies to Newton's.

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Re.: A psicologia sob a otica do MP
« Resposta #19 Online: 30 de Setembro de 2005, 22:18:45 »
Introvertido, Perceptivo, Racional, Analítico

Cada coisa no seu lugar

Você gosta das áreas técnicas. Quer estar envolvido com um produto real, feito de maneira racional e eficiente. Quer ser independente e ter tempo para se concentrar. Os objetivos de seu trabalho têm de ser claros.

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Interessante a precisão dos resultados. Eu fico entre Agronomia, Direito, Engenharia e Medicina.  :D

Offline Rodion

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Re.: A psicologia sob a otica do MP
« Resposta #20 Online: 01 de Outubro de 2005, 10:13:26 »
não confio muito nesses testes, por uma razão simples; o resultado é baseado em como você vê a si mesmo....
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

 

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