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04/11/2005 - 10h21SP e Rio têm maiores perdas de participação no PIB brasileiro, diz IBGE PublicidadeJANAINA LAGEda Folha Online, no RioO resultado das Contas Regionais divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que os quatro Estados mais ricos do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul), que concentravam, em 1985, 66,3% do PIB (Produto Interno Bruto, soma dos bens e serviços produzidos no país), passaram a concentrar 61,5% em 2003. Essa é a mais baixa participação na série iniciada em 1985.São Paulo foi o Estado que mais contribuiu para esse resultado e teve em 2003 a participação no PIB mais baixa de toda a sua série, 31,8% --era de 32,6% em 2002.Em seguida aparece o Rio de Janeiro, cuja participação no PIB caiu de 12,6% para 12,2%. O resultado do Estado, entretanto, ainda é seu quarto melhor desde 1985.Se na região Sudeste houve queda na participação no PIB, o grupo de Estados ligado à agroindústria (formado por Pernambuco, Goiás, Pará, Espírito Santo, Ceará, Amazonas, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), além do Distrito Federal, foi, por sua vez, o que mais avançou.Segundo o IBGE, destacam-se todos os Estados da região Centro-Oeste, além do Estado do Amazonas, que ao longo da série alcançaram as maiores taxas de crescimento.Em relação a 2002, os Estados que tiveram os maiores ganhos de participação no PIB foram o Rio Grande do Sul, de 7,8% para 8,2%, e o Paraná, de 6,1% para 6,4%. As maiores perdas foram registradas em São Paulo e Rio de Janeiro.Entre as quatro maiores economias do país, o Rio Grande do Sul apresentou o melhor resultado. Além de registrar um crescimento de 21% na atividade agropecuária, o Estado teve bom desempenho nos setores industriais voltados para as máquinas e implementos agrícolas, ligados ao avanço da agropecuária. Os setores industriais que contribuíram para a expansão foram a indústria mecânica e material de transporte.Este resultado não deverá se repetir nas contas de 2005. Neste ano, o RS enfrentou forte queda da produção agrícola em razão da estiagem e o desempenho da indústria de máquinas e equipamentos destinados à agricultura sofreu forte queda em razão da revisão de projeções da colheita.Segundo o IBGE, São Paulo não cresceu em 2003. A indústria, que pesa 35% da economia paulista, ficou estável e a agropecuária, que pesa cerca de 8% teve queda de 0,5% em razão da retração do consumo. A agropecuária paulista só não teve um impacto maior por causa do bom desempenho da produção de cana-de-açúcar. O segundo produto de maior peso na agricultura do Estado, a laranja, teve queda de 10% em razão da redução da área plantada por conta de uma praga que rondava os laranjais paulistas.A indústria de transformação do Rio de Janeiro, que chegou a crescer 4,1% em 2002 após sete anos seguidos de queda, voltou a cair em 2003 e registrou queda de 3%. Além disso, a atividade de extração de petróleo teve o pior resultado desde 1993 e cresceu apenas 1,8%. Apesar do fraco desempenho de 2003, a atividade acumula desde 1994 um crescimento de 158%.Confira abaixo o ranking compelto da participação das unidades da federação no PIB em 2003:1º SPValor: R$ 494,814 bilhõesParticipação 2002 no PIB: 32,6%Participação 2003: 31,8%2º RJValor: R$ 190,384 bilhõesParticipação 2002: 12,6%Participação 2003: 12,2%3º MGValor: R$ 144,545 bilhõesParticipação 2002: 9,3Participação 2003: 9,3%4º RSValor: R$ 128,040 bilhõesParticipação 2002: 7,8%Participação 2003:8,2%5º PRValor: R$ 99,00 bilhõesParticipação 2002:6,1%Participação 2003: 6,4%6º BAValor: R$ 73,166 bilhõesParticipação 2002: 4,6%Participação 2003: 4,7%7º SCValor: R$ 62,214 bilhõesParticipação 2002: 3,9%Participação 2003: 4,0%8º PEValor: R$ 42,261 bilhõesParticipação 2002: 2,7%Participação 2003: 2,7%9º DFValor: R$ 37,753 bilhõesParticipação 2002: 2,7%Participação 2003: 2,4%10º GOValor: R$ 36,835 bilhõesParticipação 2002: 2,3%Participação 2003: 2,4%11º PAValor: R$ 29,215 bilhõesParticipação 2002: 1,9%Participação 2003: 1,9%12º ESValor: R$ 28,950 bilhõesParticipação 2002: 1,8%Participação 2003: 1,9%13º CEValor: R$ 28,425 bilhõesParticipação 2002: 1,8%Participação 2003: 1,8%14º AMValor: R$ 28,063 bilhõesParticipação 2002: 1,9%Participação 2003: 1,8%15º MTValor: R$ 22,615 bilhõesParticipação 2002: 1,3%Participação 2003: 1,5%16º MSValor: R$ 18,970 bilhõesParticipação 2002: 1,1%Participação 2003: 1,2%17º MAValor: R$ 13,984 bilhõesParticipação 2002: 0,8%Participação 2003: 0,9%18º PBValor: R$ 13,711 bilhõesParticipação 2002: 0,9%Participação 2003: 0,9%19º RNValor: R$ 13,696 bilhõesParticipação 2002: 0,9%Participação 2003: 0,9%20º SEValor: R$ 11,704 bilhõesParticipação 2002: 0,7%Participação 2003: 0,8%21º ALValor: R$ 10,326 bilhõesParticipação 2002: 0,7%Participação 2003: 0,7%22º ROValor: R$ 8,492 bilhõesParticipação 2002: 0,5%Participação 2003: 0,5%23º PIValor: R$ 7,325 bilhõesParticipação 2002: 0,5%Participação 2003: 0,5%24º TOValor: R$ 4,190 bilhõesParticipação 2002: 0,3%Participação 2003: 0,3%25º APValor: R$ 3,083 bilhõesParticipação 2002: 0,2%Participação 2003: 0,2%26º ACValor: R$ 2,716 bilhõesParticipação 2002: 0,2%Participação 2003: 0,2%27º RRValor: R$ 1,677 bilhõesParticipação 2002: 0,1%Participação 2003: 0,1%