Argumento 1 : “É irracional acreditar em algo que não tenha sido provado”
Esta é a principal filosofia por detrás da maior parte dos argumentos céticos. Como o dr. Melvin Morse, pediatra de Seattle e autor especializado em experiências de quase-morte em crianças diz:
“A noção de que é racional “acreditar apenas naquilo que foi provado” foi distorcida de alguma forma em “é irracional acreditar em qualquer coisa que não tenha sido provada” .(Vide “ Conversas com Deus”)
Olha… os métodos científicos não deixam dúvidas quanto a veracidade de informações. E se deixam, por qualquer motivo que seja, isso não é levado em conta como se fosse realidade.
A sua relutância em acreditar nos métodos científicos chega a me impressionar. Será que não percebe que se algo não é aceito pelos cientistas, o que está errado é na alegação e não nos cientistas?
Provar por meios céticos significa provar pelo método científico, que consideram ser o único método confiável. Há vários problemas com este argumento:
1) Em primeiro lugar, só porque algo ainda não foi provado e afirmado no campo da ciência não significa que não exista ou que não é verdade. Se assim fosse, então nada existiria até ser provado e descoberto. Bactérias e germes nunca teriam causado doenças até terem sido descobertos e provados, o tabaco não causaria câncer até ser provado, o planeta Plutão não existiria até ser descoberto, etc. Mas toda a gente sabe que não é assim. Por exemplo, quando a acupuntura foi introduzida no ocidente, céticos e certos cientistas afirmaram que não tinha nenhum fundamento e só tinha resultados devido ao efeito placebo, porque não compreendiam como funcionava. Tal refletiu a forma de pensar falsa dos céticos de que aquilo que eles não compreendem tem de ser superstição ou sorte. Contudo, praticantes e crentes sabiam o contrário e foram reconhecidos por extensos estudos que foram feitos para mostrar que de fato a acupuntura trata várias doenças e obtém resultados que o efeito placebo não tem. Uma extensa lista de estudos de pesquisa podem ser encontrados no website Med Lab. De fato, a AMA (Associação Médica Americana) já declarou a Acupuntura como um tratamento eficaz, provando que os céticos estavam errados. A questão é que a acupuntura resultava antes de ser provado, não depois.
Diga algo que eu não sei agora…
Isso não é um problema. Isso é como as coisas funcionam. Os cientistas não sabem tudo sobre o universo e estão sempre descobrindo alguma coisa. O que não se pode fazer de jeito nenhum é acreditar que algo é definitivamente verdade
antes de ser provado cientificamente, quando ainda é uma teoria proposta.
As bactérias mesmo. Os cientistas quando não as conheciam, diziam que elas podiam ser inúmeras outras coisas, como até mesmo demônios, mas não propagavam isso como sendo um fato. Assim como nenhuma teoria acerca do surgimento do universo não é tida como verdade absoluta. Só se acredita que o Big Bang é mais provável pelo simples fato das observações estarem de acordo com a teoria. Se descobrirem algo fundamentalmente diferente, a teoria será modificada ou descartada. Nâo verá cientistas dizendo “Não! Ainda está certa! É uma questão de interpretação!!!” se isso acontecer.
2) Só porque algo ainda não foi provado cientificamente não significa que não foi provado a algumas pessoas. Pontos de vista provados não ditam toda a realidade. Muitos tipos de fenômenos paranormais foram provados em primeira mão a quem os testemunhou ou os experimentou. Por exemplo, embora em todos os casos de experiência quase-morte não provem que existe vida depois da morte (por enquanto), aqueles que a viveram afirmam que a experiência de separação do corpo e do espírito é a sua prova de vida depois da morte, assim como andar de carro é a prova de que o carro existe, e não temem mais a morte. Aqueles que têm experiências “fora-do-corpo” fazem o mesmo tipo de afirmações e não precisam de provas ou de convencer alguém disso. Estas afirmações também são suportadas pelo fato de em muitos casos documentados o sujeito podia ouvir conversas ou ver coisas noutros quartos, que foram mais tarde confirmados e cuja verificação revelou uma notável acuidade. Quem somos nós para dizer que eles estão errados só porque não tivemos a mesma experiência? Seria o mesmo que dizer que só porque nunca fui ao Japão, alguém que afirma ter ido está enganado ou iludido. O mesmo se aplica a testemunhas que afirma ter visto fantasmas, ovnis, raptos alienígenas, Pé Grande, etc. Essas aparições ou encontros vão do obscuro e distante até ao claro como cristal ou preto no branco, fazendo-os muito mais difícil de os desacreditar.
Aqui está outro problema. A realidade como nós conhecemos é mutável devido à subjetividade de nossos cérebros. Quando você desconhece um fato verdadeiro, não significa que ele é falso. Mas quando você acredita que um fato seja verdadeiro, é necessário utilizar-se de recursos para saber se ele é mesmo verdadeiro ou se é alguma coisa diferente que lhe passou desapercebido. Para isso existe o método científico.
Como exemplo, quero que pense nas pessoas loucas que enxergam ou ouvem coisas que não existem. Devido a um defeito no cérebro, elas não conseguem “enxergar” a realidade plenamente. Pensou? Agora tenha em mente que o cérebro é um órgão humano sujeito a falhas, assim como o estômago está sujeito à úlceras ou a asias. Como ter certeza de que aquilo que você viu é real ou não se você pode ter tido um lapso minúsculo e até imperceptível pra você mesmo?
3) Muitas pesquisas experimentais e estudos conduzidos pelo método científico TÊM dado resultados positivos. Por exemplo, experiências em micro-psicocinese feitas pelo Dr. Robert Rahn e Brenda Dunn feitas nos laboratórios de engenharia de Princeton para Pesquisa de Anomalias (PEAR) usando geradores de máquinas aleatórios para medir sujeitos com influencia de psicocinese, obtiveram resultados consistentes em 20 anos. São experiências feitas sob controles e procedimentos científicos, até de acordo com o proeminente cético Ray Hyman, que investigou as experiências de Priceton em pessoas e concordou em afirmar que não encontrava falhas na metodologia. Os pequenos mas consistentes resultados alcançados pelo PEAR ao longo de 20 anos são calculados contra uma probabilidade de acaso de 1 em 1035. Igualmente, as experiências de Ganzfeld sobre telepatia feitas no princípio dos anos 70 também repetiram o sucesso, com receptores controlados fazendo uma média de 38 a 45% comparado com uma probabilidade de 25% (ver argumento #17). As probabilidades de tal acorrer ao acaso são menos de 1 num bilião. Mais recentemente, experiências controladas envolvendo a acuidade de 4 proeminentes médiuns foram feitas pelo dr. Gary Schwartz do Laboratório de Energia Humana da Universidade do Arizona (ver argumento 16). Estes médiuns alcançaram uma acuidade entre 70 e 90%, mesmo quando numa experiência eles não foram autorizados a fazer qualquer pergunta ou sequer ver os responsáveis. Os céticos continuam a ignorar repetidamente estes fatos! (ver edição de Janeiro de 2001 do Jounal of Society of Pshychical Research). Uma lista de estudos que feita sobre os resultados pode ser encontrada no livro de Dean Randin: O Universo Consciente: A Verdade Científicados Fenômenos Psíquicos. Muitos pesquisadores dirão que tais estudos provam que telepatia e micro-psicocinese existem,pelo menos, a um nível micro. Os céticos, claro, dirão que os resultados desses testes demonstraram resultados impossíveis e que não foram feitos sob condições devidamente controladas, ou que o desejo velado dos pesquisadores em obter resultados levou-os a alterar os resultados. Mas tal reflete a preferência e a negação à priori dos fatos por parte dos céticos, daquilo que não faz parte das suas crenças. Se não é lógico negar fatos que não suportam as suas crenças, é mais lógico atualizar as nossas crenças tendo em conta os fatos. Mesmo assim, novas descobertas científicas tendem a passar primeiro por fases antes de serem aceites (ver o último parágrado do argumento 8).
Nâo tenho acesso aos dados. Não soube de nada e, se isso fosse verdade, estaria estampado em qualquer jornal do mundo, como o Folha de São Paulo ou o Estadão. São dados, digamos, impressionamtes demais para ficarem parados.
Ou seja, sou cético quanto ao que você afirma acima.
4) Só porque algo é irracional para os céticos não significa de que é irracional para os outros que acreditam que é real. Céticos e cientistas materialistas não têm o monopólio do pensamento racional. Muitas pessoas racionais, intelectuais e inteligentes acreditam em Deus, dimensões espirituais ou que existem mais do que a realidade de um mundo material. O sistema cético de pensamento racional não é uma ditadura pela qual existem em sua conformidade. Tal pode ser facilmente comprovado por todas as coisa em que os céticos estiveram errados antes, como voar, leis da física, mecânica quântica, lulas gigantes, etc, provando a sua falibilidade.
Aqui está tudo errado. Céticismo não mede o nível intelectual ou capacidade de raciocínio das pessoas. Ceticismo usa de ferramentas infalíveis para se detectar a veracidade de informações. Ceticismo é o extremo oposto de
crença. Assim como existem crentes idiotas, podem existir céticos idiotas. Assim como existem crentes inteligentes, existem céticos inteligentes. A diferença é que, para o cético, a realidade é mais importante do que a vontade de que algo seja real. Para o cético, ou algo é real, ou não é. Essa parte é bem simples. Se algo deixa dúvidas se é real ou não, é tido como
provável, mas não é assumido como real.
Vai lá Videomaker! Chama os médiuns para fazermos algumas experiências de presença de espíritos. Chame espíritos para fazer pequenas viagens entre os cômodos de um laboratório, pegando dados de um lado e levando para o médium do outro. Com isso poderemos provar se os espíritos existem ou não e, se ficar provado que sim, poderemos revolucionar a ciência moderna! Você pode ficar rico! (e gastar com você ou com a caridade, como preferir).