Autor Tópico: Aposta de Pascal  (Lida 4774 vezes)

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Offline Südenbauer

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Aposta de Pascal
« Online: 09 de Novembro de 2005, 18:19:34 »
“Se papai Noel existe, e acreditamos nele, no natal ele entrará pela nossa chaminé para colocar presentes debaixo da árvore. Se papai Noel existe, e não acreditamos nele, ficamos sem presentes. Se papai Noel não existe, e acreditamos nele, nada perdemos. Se papai Noel não existe, e não acreditamos nele, nada ganhamos. Portanto, a opção mais vantajosa é acreditarmos no papai Noel. ”


H. L. Mencken

Offline Buckaroo Banzai

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Re.: Aposta de Pascal
« Resposta #1 Online: 09 de Novembro de 2005, 19:00:45 »
:lol:

muito boa!

Outra coisa é que ninguém faz a aposta de pascal escolhendo a religião do melhor céu, do pior (ou melhor) inferno , ou que seja mais fácil ir para o céu ou deixar de ir para o inferno... geralmente é a dos pais mesmo.... acho que as mudanças de religião geralmente não são por esse motivo. "ah, eu virei muçulmano porque quando morrer quero ter 76,3 virgens para mim. Se eu não acreditasse no islam, não ganharia isso [...]".

Offline Agnostic

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Re.: Aposta de Pascal
« Resposta #2 Online: 10 de Novembro de 2005, 16:32:12 »
Outra coisa é que pessoalmente eu não consigo entender a crença como uma simples questão de escolha. Não depende simplesmente da minha vontade passar a acreditar que Jeová existe, por exemplo, e que vou viver eternamente no prometido "céu". Eu não conseguiria acreditar honestamente em Jeová apenas porque há uma ameaça de inferno para os infiéis e aliás, nem que o já tão terrível inferno fosse mil vezes ainda pior, mesmo assim eu não conseguiria crer honestamente na existência dele.

Eu comparo isso como um maníaco andarilho que me aponta uma arma na cabeça e me diz: "diga que eu sou o Bill Gates, senão eu te mato!"
Who cares?

Offline Kid

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Re: Re.: Aposta de Pascal
« Resposta #3 Online: 29 de Novembro de 2005, 18:47:23 »
Citação de: Agnostic
Outra coisa é que pessoalmente eu não consigo entender a crença como uma simples questão de escolha. Não depende simplesmente da minha vontade passar a acreditar que Jeová existe, por exemplo, e que vou viver eternamente no prometido "céu". Eu não conseguiria acreditar honestamente em Jeová apenas porque há uma ameaça de inferno para os infiéis e aliás, nem que o já tão terrível inferno fosse mil vezes ainda pior, mesmo assim eu não conseguiria crer honestamente na existência dele.

Eu comparo isso como um maníaco andarilho que me aponta uma arma na cabeça e me diz: "diga que eu sou o Bill Gates, senão eu te mato!"


Pronto, você descreveu exatamente o que eu digo pros proselitistas que vêm me converter. Crença não é uma questão de escolha, eu acreditarei naquilo que me convencer.

O conceito de Deus simplesmente não me convence.

Offline Vexille

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Re.: Aposta de Pascal
« Resposta #4 Online: 29 de Novembro de 2005, 21:17:28 »
Como já disse o profeta, Deus é o Papai Noel para adultos.

Offline 3libras

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Re.: Aposta de Pascal
« Resposta #5 Online: 29 de Novembro de 2005, 23:10:14 »
mas a pergunta que fica é: será que pascal perdeu ou ganhou a maldita aposta?
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Nigh†mare

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Re: Re.: Aposta de Pascal
« Resposta #6 Online: 30 de Novembro de 2005, 03:20:51 »
Citação de: 3libras
mas a pergunta que fica é: será que pascal perdeu ou ganhou a maldita aposta?

Pergunte a Chico Xavier  :P

Offline Hendrik Van Dingenen

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Re.: Aposta de Pascal
« Resposta #7 Online: 30 de Novembro de 2005, 12:33:03 »
Se bem me lembro do texto que há [ou havia, não sei mais] na STR, a Aposta de Pascal é meio que um tiro no escuro. A Aposta já começa com uma aposta que a aposta existe, será paga de tal e tal maneira e deve seguir tais e tais regras, quando na verdade, apelando para o princípio de incerteza em que ela se fundamenta, não podemos saber quais as formas de ganhar ou perder. A Aposta pode ser uma aposta errada, os possíveis ganhos que ela prega serem, na verdade, terríveis perdas e as perdas ou não-ganhos, serem ganhos.

Assim, uma crença em Papai Noel e comportamentos exemplares não apenas podem dar em presentes ou em nada. Também pode ser que o ser tenha uma idéia bem diferente do que seja "bom comportamento" e, portanto, não nos traga "bons presentes", mas sim, "maus presentes".

[]'s

Hendrik
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Offline Siegfried

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Re: Aposta de Pascal
« Resposta #8 Online: 19 de Fevereiro de 2006, 23:57:44 »
"Se papai Noel não existe, e acreditamos nele, nada perdemos"

Se temos uma existência limitada em mais ou menos 65 anos, e o Universo oferece oportunidades infinitas, como é possível nada perder quando dedicamos vida e tempo numa aposta fantasiosa?
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Offline Luis Dantas

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Re: Aposta de Pascal
« Resposta #9 Online: 20 de Fevereiro de 2006, 03:29:53 »
É como disse o Hendrik.  A Aposta de Pascal tem pouco ou nenhuma utilidade prática, porque depende de muitas (e ousadas) suposições iniciais.  Pode ser refutada de várias formas e em vários níveis diferentes.

Não deveria nem ser levantada por quem quer que fosse.  Teologicamente, é de uma miséria que dói.  De um ponto de vista cético é ainda pior.
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The stanza uttered by a teacher is reborn in the scholar who repeats the word

Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline VideoMaker

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Re: Aposta de Pascal
« Resposta #10 Online: 11 de Abril de 2006, 18:04:31 »
  “invisível dragão unicórnio cor-de-rosa na garagem “, tática de falsa comparação

 

Uso típico : “ Claro que não posso provar que Deus, espíritos, ovnis, fenômenos paranormais ou realidades metafísicas não existem, mas também não me podem provar que um dragão unicórnio cor-de-rosa invisível também não existe.”

 

     A comparação que é usada neste argumento cético é notoriamente comum, porém, com severas falhas e incongruências. È mais uma táctica de menosprezar do que um argumento lógico e razoável. Usada quando os céticos são desafiados a negar uma afirmação paranormal, eles afirmam algo como : “Claro que não posso provar que Deus, espíritos, ovnis, fenômenos paranormais ou realidades metafísicas não existem, mas também não me podem provar que um dragão unicórnio cor-de-rosa invisível também não existe.” .Variações similares este tipo de afirmação são, por exemplo “mas também não me podes provar que não existe um dragão na minha garagem” e “ também não me podes provar que pequenos gremlins verdes andam a roubar moedas dos meus bolsos”, etc. A premissa por detrás deste argumento é a de que se a afirmação é improvável, então está na mesma categoria do que inventado ou ficcionado. Contudo, é um argumento completamente espantalho porque redefine de uma forma falsa os termos de uma posição de oposição, tornando mais fácil o ataque, usando falsas comparações. Um exame simples prova-o.

 

1) O maior problema deste argumento é a realidade que as pessoas realmente viveram não é a mesma que os céticos deliberadamente satirizam! Comparar as duas é redutor e ilógico. Uma vez que os céticos nunca viram o dragão unicórnio cor-de-rosa, inventa algo que todos sabem não existir para diminuir algo em que não acreditam mas que quem afirma crê. Compará-los seria comparar a minha experiência de visitar um país no estrangeiro a uma história inventada como o Peter Pan ou o Mágico de Oz. Simplesmente não faz qualquer sentido, nem mesmo que eu tivesse uma percepção errada da minha experiência. Não só seria sem sentido, mas também redutor e insensível.

 

2) O que uma pessoa sinceramente crê NÃO é o mesmo quando uma pessoa deliberadamente inventa. Uma vez que os céticos que usam este argumento não acreditam em unicórnios cor-de-rosa invisíveis, não tem sentido e é inconsistente compará-lo com pessoas que genuinamente crêem e vivem determinada experiência, como Deus, espíritos ou percepção extra-sensorial. Claro que só porque uma pessoa crê genuinamente não significa que seja verdade, mas comparar uma pessoa honesta a uma fraude deliberada não é uma comparação válida.

 

3) Se tal como as experiências paranormais, psíquicas, religiosas e espirituais, existissem milhões de pessoas inteligentes e credíveis que afirmasses ter visto ou estado com unicórnios cor-de-rosa invisíveis ou com dragões na garagem, então a comparação tinha algum mérito. Mas não existem, por isso esta comparação não tem mérito.

 

4) A diferença significativa entre viver Deus, o divino ou o místico e o exemplo inventado do unicórnio é que embora existam milhares de pessoas honestas, sãs e inteligentes que tiveram a primeira experiência que mais tarde revelaram efeitos que alteraram as suas vidas, o mesmo não pode ser dito sobre os unicórnios cor-de-rosa invisíveis.

 

5) Só porque algo é improvável não a põe automaticamente na mesma categoria de tudo o resto que é improvável. Por exemplo, não posso provar o que é que comi ontem ao jantar ou que pensei. Sem testemunhas, eu não posso provar que vi televisão ou a minha pontuação no vídeo game. Mas tal não significa que essa situação esteja na mesma categoria de todas as histórias inventadas nos livros de ficção da livraria.

 

A conclusão é a de que embora seja verdade que ninguém pode fazer prova de o unicórnio não existe, as provas para provar Deus, espíritos e fenômenos psíquicos, embora na sua maior parte anedóticas, são muito mais vastas, mais relevantes e mais sinceras do que afirmar a existência de unicórnios e outros exemplo inventados deliberadamente pelos céticos.

É pretensão habitual do cético ver melhor que os demais.

Offline Guinevere

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Re: Aposta de Pascal
« Resposta #11 Online: 11 de Abril de 2006, 18:52:46 »
Esse texto seria mais útil se fosse direto ao assunto ao invés de gritar "isso não tem lógica! isso não tem lógica! " a cada 3 frases. E aqui é uma crente falando.

Offline Carlos Capuchinho

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Re: Aposta de Pascal
« Resposta #12 Online: 11 de Abril de 2006, 19:30:48 »
E disse deus: Crê em mim ou Papai Noel não te trará presentes no Natal.   ;P
« Última modificação: 11 de Abril de 2006, 19:32:41 por café-com-leite »
“A idéia de que Deus é um gigante barbudo de pele branca sentado no céu é ridícula. Mas se, com esse conceito, você se referir a um conjunto de leis físicas que regem o Universo, então claramente existe um Deus. Só que Ele é emocionalmente frustrante: afinal, não faz muito sentido rezar para a lei da gravidade!”
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Offline Barata Tenno

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Re: Aposta de Pascal
« Resposta #13 Online: 12 de Abril de 2006, 07:57:39 »
E se em vez de dragão cor de rosa a gente usasse duendes?Será que ele ia parar com esse chilique?
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Herf

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Re: Aposta de Pascal
« Resposta #14 Online: 12 de Abril de 2006, 09:07:16 »
Mas e se o deus de verdade for, digamos, o famoso unicórnio cor-de-rosa, então quando você morrer o unicórnio vai lhe punir severamente por ter passado a vida inteira crendo (apostando) no deus errado hehehe.

Offline L. Duran

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Re: Aposta de Pascal
« Resposta #15 Online: 12 de Abril de 2006, 10:12:49 »
A conclusão é a de que embora seja verdade que ninguém pode fazer prova de o unicórnio não existe, as provas para provar Deus, espíritos e fenômenos psíquicos, embora na sua maior parte anedóticas, são muito mais vastas, mais relevantes e mais sinceras do que afirmar a existência de unicórnios e outros exemplo inventados deliberadamente pelos céticos.


Tirando toda as falácias e indo direto ao ponto:

Quem tem que provar que existe é você!
Eu não tenho que provar que algo não existe, até porque não fará a menor diferença na minha vida.

O problema são as sua provas:
Você assumiu que são anedóticas, essas não têm a menor importância.

Quanto a vastidão e relevância, mostre-as! Sem sofismas ou anedotas.
E não venha com o papo de que os espíritos falaram, porque vai ter que mostrar as vastas provas da existência de espíritos também.

E sinceridade não conta. Um esquizofrênico também é sincero quando descreve o que vê.




"O mundo necessita de todos os tipos de mente trabalhando juntas." - Temple Grandin

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Offline VideoMaker

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Re: Aposta de Pascal
« Resposta #16 Online: 13 de Abril de 2006, 19:12:35 »
E se em vez de dragão cor de rosa a gente usasse duendes?Será que ele ia parar com esse chilique?


Se dragão cor de rosa e duendes não são iguais para vc ... o que se pode fazer !
É pretensão habitual do cético ver melhor que os demais.

Offline VideoMaker

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Re: Aposta de Pascal
« Resposta #17 Online: 13 de Abril de 2006, 19:16:56 »
A conclusão é a de que embora seja verdade que ninguém pode fazer prova de o unicórnio não existe, as provas para provar Deus, espíritos e fenômenos psíquicos, embora na sua maior parte anedóticas, são muito mais vastas, mais relevantes e mais sinceras do que afirmar a existência de unicórnios e outros exemplo inventados deliberadamente pelos céticos.


Tirando toda as falácias e indo direto ao ponto:

Quem tem que provar que existe é você!
Eu não tenho que provar que algo não existe, até porque não fará a menor diferença na minha vida.

O problema são as sua provas:
Você assumiu que são anedóticas, essas não têm a menor importância.

Quanto a vastidão e relevância, mostre-as! Sem sofismas ou anedotas.
E não venha com o papo de que os espíritos falaram, porque vai ter que mostrar as vastas provas da existência de espíritos também.

E sinceridade não conta. Um esquizofrênico também é sincero quando descreve o que vê.








Argumento 1 : “É irracional acreditar em algo que não tenha sido provado”
 

Esta é a principal filosofia por detrás da maior parte dos argumentos céticos. Como o dr. Melvin Morse, pediatra de Seattle e autor especializado em experiências de quase-morte em crianças diz:

 

“A noção de que é racional “acreditar apenas naquilo que foi provado” foi distorcida de alguma forma em “é irracional acreditar em qualquer coisa que não tenha sido provada” .(Vide “ Conversas com Deus”)

 

Provar por meios céticos significa provar pelo método científico, que consideram ser o único método confiável. Há vários problemas com este argumento:

 

1) Em primeiro lugar, só porque algo ainda não foi provado e afirmado no campo da ciência não significa que não exista ou que não é verdade. Se assim fosse, então nada existiria até ser provado e descoberto. Bactérias e germes nunca teriam causado doenças até terem sido descobertos e provados, o tabaco não causaria câncer até ser provado, o planeta Plutão não existiria até ser descoberto, etc. Mas toda a gente sabe que não é assim. Por exemplo, quando a acupuntura foi introduzida no ocidente, céticos e certos cientistas afirmaram que não tinha nenhum fundamento e só tinha resultados devido ao efeito placebo, porque não compreendiam como funcionava. Tal refletiu a forma de pensar falsa dos céticos de que aquilo que eles não compreendem tem de ser superstição ou sorte. Contudo, praticantes e crentes sabiam o contrário e foram reconhecidos por extensos estudos que foram feitos para mostrar que de fato a acupuntura trata várias doenças e obtém resultados que o efeito placebo não tem. Uma extensa lista de estudos de pesquisa podem ser encontrados no website Med Lab. De fato, a AMA (Associação Médica Americana) já declarou a Acupuntura como um tratamento eficaz, provando que os céticos estavam errados. A questão é que a acupuntura resultava antes de ser provado, não depois.

 

2) Só porque algo ainda não foi provado cientificamente não significa que não foi provado a algumas pessoas. Pontos de vista provados não ditam toda a realidade. Muitos tipos de fenômenos paranormais foram provados em primeira mão a quem os testemunhou ou os experimentou. Por exemplo, embora em todos os casos de experiência quase-morte não provem que existe vida depois da morte (por enquanto), aqueles que a viveram afirmam que a experiência de separação do corpo e do espírito é a sua prova de vida depois da morte, assim como andar de carro é a prova de que o carro existe, e não temem mais a morte. Aqueles que têm experiências “fora-do-corpo” fazem o mesmo tipo de afirmações e não precisam de provas ou de convencer alguém disso. Estas afirmações também são suportadas pelo fato de em muitos casos documentados o sujeito podia ouvir conversas ou ver coisas noutros quartos, que foram mais tarde confirmados e cuja verificação revelou uma notável acuidade. Quem somos nós para dizer que eles estão errados só porque não tivemos a mesma experiência? Seria o mesmo que dizer que só porque nunca fui ao Japão, alguém que afirma ter ido está enganado ou iludido. O mesmo se aplica a testemunhas que afirma ter visto fantasmas, ovnis, raptos alienígenas, Pé Grande, etc. Essas aparições ou encontros vão do obscuro e distante até ao claro como cristal ou preto no branco, fazendo-os muito mais difícil de os desacreditar.

 

3) Muitas pesquisas experimentais e estudos conduzidos pelo método científico TÊM dado resultados positivos. Por exemplo, experiências em micro-psicocinese feitas pelo Dr. Robert Rahn e Brenda Dunn feitas nos laboratórios de engenharia de Princeton para Pesquisa de Anomalias (PEAR) usando geradores de máquinas aleatórios para medir sujeitos com influencia de psicocinese, obtiveram resultados consistentes em 20 anos. São experiências feitas sob controles e procedimentos científicos, até de acordo com o proeminente cético Ray Hyman, que investigou as experiências de Priceton em pessoas e concordou em afirmar que não encontrava falhas na metodologia. Os pequenos mas consistentes resultados alcançados pelo PEAR ao longo de 20 anos são calculados contra uma probabilidade de acaso de 1 em 1035. Igualmente, as experiências de Ganzfeld sobre telepatia feitas no princípio dos anos 70 também repetiram o sucesso, com receptores controlados fazendo uma média de 38 a 45% comparado com uma probabilidade de 25% (ver argumento #17). As probabilidades de tal acorrer ao acaso são menos de 1 num bilião. Mais recentemente, experiências controladas envolvendo a acuidade de 4 proeminentes médiuns foram feitas pelo dr. Gary Schwartz do Laboratório de Energia Humana da Universidade do Arizona (ver argumento 16). Estes médiuns alcançaram uma acuidade entre 70 e 90%, mesmo quando numa experiência eles não foram autorizados a fazer qualquer pergunta ou sequer ver os responsáveis. Os céticos continuam a ignorar repetidamente estes fatos! (ver edição de Janeiro de 2001 do Jounal of Society of Pshychical Research). Uma lista de estudos que feita sobre os resultados pode ser encontrada no livro de Dean Randin: O Universo Consciente: A Verdade Científicados Fenômenos Psíquicos. Muitos pesquisadores dirão que tais estudos provam que telepatia e micro-psicocinese existem,pelo menos, a um nível micro. Os céticos, claro, dirão que os resultados desses testes demonstraram resultados impossíveis e que não foram feitos sob condições devidamente controladas, ou que o desejo velado dos pesquisadores em obter resultados levou-os a alterar os resultados. Mas tal reflete a preferência e a negação à priori dos fatos por parte dos céticos, daquilo que não faz parte das suas crenças. Se não é lógico negar fatos que não suportam as suas crenças, é mais lógico atualizar as nossas crenças tendo em conta os fatos. Mesmo assim, novas descobertas científicas tendem a passar primeiro por fases antes de serem aceites (ver o último parágrado do argumento 8).

 

4) Só porque algo é irracional para os céticos não significa de que é irracional para os outros que acreditam que é real. Céticos e cientistas materialistas não têm o monopólio do pensamento racional. Muitas pessoas racionais, intelectuais e inteligentes acreditam em Deus, dimensões espirituais ou que existem mais do que a realidade de um mundo material. O sistema cético de pensamento racional não é uma ditadura pela qual existem em sua conformidade. Tal pode ser facilmente comprovado por todas as coisa em que os céticos estiveram errados antes, como voar, leis da física, mecânica quântica, lulas gigantes, etc, provando a sua falibilidade.

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Offline Alenônimo

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Re: Aposta de Pascal
« Resposta #18 Online: 13 de Abril de 2006, 23:54:13 »
Argumento 1 : “É irracional acreditar em algo que não tenha sido provado”

Esta é a principal filosofia por detrás da maior parte dos argumentos céticos. Como o dr. Melvin Morse, pediatra de Seattle e autor especializado em experiências de quase-morte em crianças diz:

“A noção de que é racional “acreditar apenas naquilo que foi provado” foi distorcida de alguma forma em “é irracional acreditar em qualquer coisa que não tenha sido provada” .(Vide “ Conversas com Deus”)

Olha… os métodos científicos não deixam dúvidas quanto a veracidade de informações. E se deixam, por qualquer motivo que seja, isso não é levado em conta como se fosse realidade.

A sua relutância em acreditar nos métodos científicos chega a me impressionar. Será que não percebe que se algo não é aceito pelos cientistas, o que está errado é na alegação e não nos cientistas?

Provar por meios céticos significa provar pelo método científico, que consideram ser o único método confiável. Há vários problemas com este argumento:

1) Em primeiro lugar, só porque algo ainda não foi provado e afirmado no campo da ciência não significa que não exista ou que não é verdade. Se assim fosse, então nada existiria até ser provado e descoberto. Bactérias e germes nunca teriam causado doenças até terem sido descobertos e provados, o tabaco não causaria câncer até ser provado, o planeta Plutão não existiria até ser descoberto, etc. Mas toda a gente sabe que não é assim. Por exemplo, quando a acupuntura foi introduzida no ocidente, céticos e certos cientistas afirmaram que não tinha nenhum fundamento e só tinha resultados devido ao efeito placebo, porque não compreendiam como funcionava. Tal refletiu a forma de pensar falsa dos céticos de que aquilo que eles não compreendem tem de ser superstição ou sorte. Contudo, praticantes e crentes sabiam o contrário e foram reconhecidos por extensos estudos que foram feitos para mostrar que de fato a acupuntura trata várias doenças e obtém resultados que o efeito placebo não tem. Uma extensa lista de estudos de pesquisa podem ser encontrados no website Med Lab. De fato, a AMA (Associação Médica Americana) já declarou a Acupuntura como um tratamento eficaz, provando que os céticos estavam errados. A questão é que a acupuntura resultava antes de ser provado, não depois.

Diga algo que eu não sei agora…

Isso não é um problema. Isso é como as coisas funcionam. Os cientistas não sabem tudo sobre o universo e estão sempre descobrindo alguma coisa. O que não se pode fazer de jeito nenhum é acreditar que algo é definitivamente verdade antes de ser provado cientificamente, quando ainda é uma teoria proposta.

As bactérias mesmo. Os cientistas quando não as conheciam, diziam que elas podiam ser inúmeras outras coisas, como até mesmo demônios, mas não propagavam isso como sendo um fato. Assim como nenhuma teoria acerca do surgimento do universo não é tida como verdade absoluta. Só se acredita que o Big Bang é mais provável pelo simples fato das observações estarem de acordo com a teoria. Se descobrirem algo fundamentalmente diferente, a teoria será modificada ou descartada. Nâo verá cientistas dizendo “Não! Ainda está certa! É uma questão de interpretação!!!” se isso acontecer.

2) Só porque algo ainda não foi provado cientificamente não significa que não foi provado a algumas pessoas. Pontos de vista provados não ditam toda a realidade. Muitos tipos de fenômenos paranormais foram provados em primeira mão a quem os testemunhou ou os experimentou. Por exemplo, embora em todos os casos de experiência quase-morte não provem que existe vida depois da morte (por enquanto), aqueles que a viveram afirmam que a experiência de separação do corpo e do espírito é a sua prova de vida depois da morte, assim como andar de carro é a prova de que o carro existe, e não temem mais a morte. Aqueles que têm experiências “fora-do-corpo” fazem o mesmo tipo de afirmações e não precisam de provas ou de convencer alguém disso. Estas afirmações também são suportadas pelo fato de em muitos casos documentados o sujeito podia ouvir conversas ou ver coisas noutros quartos, que foram mais tarde confirmados e cuja verificação revelou uma notável acuidade. Quem somos nós para dizer que eles estão errados só porque não tivemos a mesma experiência? Seria o mesmo que dizer que só porque nunca fui ao Japão, alguém que afirma ter ido está enganado ou iludido. O mesmo se aplica a testemunhas que afirma ter visto fantasmas, ovnis, raptos alienígenas, Pé Grande, etc. Essas aparições ou encontros vão do obscuro e distante até ao claro como cristal ou preto no branco, fazendo-os muito mais difícil de os desacreditar.

Aqui está outro problema. A realidade como nós conhecemos é mutável devido à subjetividade de nossos cérebros. Quando você desconhece um fato verdadeiro, não significa que ele é falso. Mas quando você acredita que um fato seja verdadeiro, é necessário utilizar-se de recursos para saber se ele é mesmo verdadeiro ou se é alguma coisa diferente que lhe passou desapercebido. Para isso existe o método científico.

Como exemplo, quero que pense nas pessoas loucas que enxergam ou ouvem coisas que não existem. Devido a um defeito no cérebro, elas não conseguem “enxergar” a realidade plenamente. Pensou? Agora tenha em mente que o cérebro é um órgão humano sujeito a falhas, assim como o estômago está sujeito à úlceras ou a asias. Como ter certeza de que aquilo que você viu é real ou não se você pode ter tido um lapso minúsculo e até imperceptível pra você mesmo?

3) Muitas pesquisas experimentais e estudos conduzidos pelo método científico TÊM dado resultados positivos. Por exemplo, experiências em micro-psicocinese feitas pelo Dr. Robert Rahn e Brenda Dunn feitas nos laboratórios de engenharia de Princeton para Pesquisa de Anomalias (PEAR) usando geradores de máquinas aleatórios para medir sujeitos com influencia de psicocinese, obtiveram resultados consistentes em 20 anos. São experiências feitas sob controles e procedimentos científicos, até de acordo com o proeminente cético Ray Hyman, que investigou as experiências de Priceton em pessoas e concordou em afirmar que não encontrava falhas na metodologia. Os pequenos mas consistentes resultados alcançados pelo PEAR ao longo de 20 anos são calculados contra uma probabilidade de acaso de 1 em 1035. Igualmente, as experiências de Ganzfeld sobre telepatia feitas no princípio dos anos 70 também repetiram o sucesso, com receptores controlados fazendo uma média de 38 a 45% comparado com uma probabilidade de 25% (ver argumento #17). As probabilidades de tal acorrer ao acaso são menos de 1 num bilião. Mais recentemente, experiências controladas envolvendo a acuidade de 4 proeminentes médiuns foram feitas pelo dr. Gary Schwartz do Laboratório de Energia Humana da Universidade do Arizona (ver argumento 16). Estes médiuns alcançaram uma acuidade entre 70 e 90%, mesmo quando numa experiência eles não foram autorizados a fazer qualquer pergunta ou sequer ver os responsáveis. Os céticos continuam a ignorar repetidamente estes fatos! (ver edição de Janeiro de 2001 do Jounal of Society of Pshychical Research). Uma lista de estudos que feita sobre os resultados pode ser encontrada no livro de Dean Randin: O Universo Consciente: A Verdade Científicados Fenômenos Psíquicos. Muitos pesquisadores dirão que tais estudos provam que telepatia e micro-psicocinese existem,pelo menos, a um nível micro. Os céticos, claro, dirão que os resultados desses testes demonstraram resultados impossíveis e que não foram feitos sob condições devidamente controladas, ou que o desejo velado dos pesquisadores em obter resultados levou-os a alterar os resultados. Mas tal reflete a preferência e a negação à priori dos fatos por parte dos céticos, daquilo que não faz parte das suas crenças. Se não é lógico negar fatos que não suportam as suas crenças, é mais lógico atualizar as nossas crenças tendo em conta os fatos. Mesmo assim, novas descobertas científicas tendem a passar primeiro por fases antes de serem aceites (ver o último parágrado do argumento 8).

Nâo tenho acesso aos dados. Não soube de nada e, se isso fosse verdade, estaria estampado em qualquer jornal do mundo, como o Folha de São Paulo ou o Estadão. São dados, digamos, impressionamtes demais para ficarem parados.

Ou seja, sou cético quanto ao que você afirma acima.

4) Só porque algo é irracional para os céticos não significa de que é irracional para os outros que acreditam que é real. Céticos e cientistas materialistas não têm o monopólio do pensamento racional. Muitas pessoas racionais, intelectuais e inteligentes acreditam em Deus, dimensões espirituais ou que existem mais do que a realidade de um mundo material. O sistema cético de pensamento racional não é uma ditadura pela qual existem em sua conformidade. Tal pode ser facilmente comprovado por todas as coisa em que os céticos estiveram errados antes, como voar, leis da física, mecânica quântica, lulas gigantes, etc, provando a sua falibilidade.

Aqui está tudo errado. Céticismo não mede o nível intelectual ou capacidade de raciocínio das pessoas. Ceticismo usa de ferramentas infalíveis para se detectar a veracidade de informações. Ceticismo é o extremo oposto de crença. Assim como existem crentes idiotas, podem existir céticos idiotas. Assim como existem crentes inteligentes, existem céticos inteligentes. A diferença é que, para o cético, a realidade é mais importante do que a vontade de que algo seja real. Para o cético, ou algo é real, ou não é. Essa parte é bem simples. Se algo deixa dúvidas se é real ou não, é tido como provável, mas não é assumido como real.

Vai lá Videomaker! Chama os médiuns para fazermos algumas experiências de presença de espíritos. Chame espíritos para fazer pequenas viagens entre os cômodos de um laboratório, pegando dados de um lado e levando para o médium do outro. Com isso poderemos provar se os espíritos existem ou não e, se ficar provado que sim, poderemos revolucionar a ciência moderna! Você pode ficar rico! (e gastar com você ou com a caridade, como preferir).
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Aposta de Pascal
« Resposta #19 Online: 14 de Abril de 2006, 01:10:35 »
Sabe o que é mais misterioso sobre a aposta de Pascal? Como um cara tão inteligente quanto Pascal propõe uma aposta ridícula dessas?

Offline Luis Dantas

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Re: Aposta de Pascal
« Resposta #20 Online: 14 de Abril de 2006, 03:23:43 »
Sabe o que é mais misterioso sobre a aposta de Pascal? Como um cara tão inteligente quanto Pascal propõe uma aposta ridícula dessas?

Ele era inteligente, mas pelo visto tinha dificuldades emocionais.  Acredito que não conseguia estar muito em paz diante dos questionamentos sobre a divindade.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Barata Tenno

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Re: Aposta de Pascal
« Resposta #21 Online: 14 de Abril de 2006, 07:29:54 »
E se em vez de dragão cor de rosa a gente usasse duendes?Será que ele ia parar com esse chilique?


Se dragão cor de rosa e duendes não são iguais para vc ... o que se pode fazer !

tem gente que jura de pé junto que ja viu duende, assim como os espiritas afirmam ver o Gasparzinho.Tudo farinha do mesmo saco......
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Offline VideoMaker

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Re: Aposta de Pascal
« Resposta #22 Online: 14 de Abril de 2006, 16:53:12 »
Sabe o que é mais misterioso sobre a aposta de Pascal? Como um cara tão inteligente quanto Pascal propõe uma aposta ridícula dessas?


 Dante , obrigado pelo topico !!!!!
É pretensão habitual do cético ver melhor que os demais.

Offline VideoMaker

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Re: Aposta de Pascal
« Resposta #23 Online: 14 de Abril de 2006, 16:55:36 »
E se em vez de dragão cor de rosa a gente usasse duendes?Será que ele ia parar com esse chilique?


Se dragão cor de rosa e duendes não são iguais para vc ... o que se pode fazer !

tem gente que jura de pé junto que ja viu duende, assim como os espiritas afirmam ver o Gasparzinho.Tudo farinha do mesmo saco......



 Realmente Duendes tem uma relevancia na vida das pessoas tanto quanto ... sabedoria cetica!
É pretensão habitual do cético ver melhor que os demais.

Offline Oceanos

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Re: Aposta de Pascal
« Resposta #24 Online: 14 de Abril de 2006, 16:56:56 »
O que é "sabedoria cética"? O.o

 

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