Pelo que sei, a Justiça costuma tratar esses casos de acordo com aquele modelo "a mulher não trabalha e é "do lar", de forma que deve ficar com as crianças e ainda, como não recebe salário, receber pensão do ex-marido".
Salvo raras exceções, é isso que eu vejo, mesmo que a mulher também trabalhe. Parece que, quando "há empate", a criança fica com a mulher. Parece que, para o homem conseguir a guarda, ele tem tanto que provar que a mulher tem algum problema sério (tipo violência contra as crianças, vício de drogas) quanto que ele não tem nenhum desses problemas sérios, e, mesmo assim, se a mulher "se tratar", ou "se desintoxicar", não duvido nada que possa retirar a guarda do ex-marido...
Jamais ouvi falar, em toda a minha vida, de um homem que eu conheça ter ficado com a guarda dos filhos. Era sempre "só sábado"...
Onde estão os "direitos iguais"? Ninguém sabe, ninguém viu...