Autor Tópico: Um certo Érico Veríssimo.  (Lida 2973 vezes)

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Offline n/a

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Um certo Érico Veríssimo.
« Online: 17 de Dezembro de 2005, 00:15:51 »

Offline Unsichtbar

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Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #1 Online: 17 de Dezembro de 2005, 16:18:01 »
:lol:
O primeiro livro adulto (não-infanto-juvenil) que li foi dele... 'Olhai os Lírios do Campo', mas o grande legado deixado a nós foi realmente a trilogia 'O Tempo e o Vento'...

Offline Südenbauer

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Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #2 Online: 18 de Dezembro de 2005, 17:33:10 »
:clap:


Offline Cara Estranho

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Re: Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #4 Online: 20 de Dezembro de 2005, 16:21:00 »
Citação de: Danniel
eu tinha uns 14 anos quando fui tentar ler "olhai...." ... achei chato demais, não consegui terminar...

Ufa! que alívio! Pensei que eu fosse a única pessoa do mundo a não ter gostado de algo de Érico Veríssimo...  Ele é unanimidade quando se fala de autores gaúchos, mas, embora não conheça muito desse assunto, acho que o maior escritor ― na verdade, dramaturgo ― que o Rio Grande do Sul já teve foi Qorpo Santo: as obras do cara tinham estrutura simples, mas eram criativas e polêmicas, cheias de incestos, prostituição, homossexualidade, pai do teatro absurdo... isso no século XIX! Li sobre ele pela primeira vez sobre ele numa matéria de jornal, aí comprei o único livro dele que publicam: Teatro Completo de Qorpo Santo, pela Iluminuras.
Meu maracatu pesa uma tonelada!

Offline uiliníli

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Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #5 Online: 20 de Dezembro de 2005, 16:58:09 »
Eu já acho que a maior obra do Érico foi o Luís Fernando  :D

Offline Felius

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Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #6 Online: 20 de Dezembro de 2005, 20:50:18 »
Olha eu pessoalmente acho que essa veneração da literatura brasileira exagerada. Todo mundo achando que os autores são otimos, etc, etc e tal mas pelo que da pra ver a maioria dos livros é chata que doi.

Os dois piores livros que ja li na minha vida:
Em primeiro indisputavelmente: A hora da estrela. Livrinho, chato, com uma história um quarto de boca (nem meia boca merece), enrolando até não dar mais, usando uma linguagem complicada pra se fazer passar por um livro bom.

Segundo, só não é primeiro por que existe Hora da estrela: Croma. Autor brasileiro, mas não considero literatura brasileira no conceito atual, que é uma tentativa muito falha de história de ficção cientifca, autor novato e desconhecido. Uma ideia de história estereotipada mas boa, mas ele pegou MUITO, MAS MUITO MESMO, TANTO QUE NÃO PODE SER EXPRESSADO EM PALAVRAS, no Deux ex Machine (se errei na ortografia desse por favor, não hesitem em me corrigir), e muita forçação de barra, com varios detalhes que poderiam ter sido melhores.
Só recomendo a leitura para quem quer criticar e evitar as falhas que ele deixa muito evidentes
"The patient refused an autopsy."

Offline n/a

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Re: Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #7 Online: 20 de Dezembro de 2005, 23:43:46 »
Citação de: Gabriel dCF
Eu já acho que a maior obra do Érico foi o Luís Fernando  :D


O Luís Fernando até que é bonzinho, mas a comparação com o pai é inevitável, coitado. Ele tem sorte e azar por ser filho do Érico: sorte pelo empurrão que isso pode ter sido na sua carreira como escritor, azar por estar sempre na sombra do gigante que foi seu pai.

Offline n/a

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Re: Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #8 Online: 20 de Dezembro de 2005, 23:47:49 »
Citação de: Felipe
Olha eu pessoalmente acho que essa veneração da literatura brasileira exagerada. Todo mundo achando que os autores são otimos, etc, etc e tal mas pelo que da pra ver a maioria dos livros é chata que doi.


Doeu foi em mim ao ler isso. Chato que doi são muitos dos livros estrangeiros, onde não dá pra indentificar quase nada da nossa realidade sem ser os humanos, que de início deveriam ter algumas semelhanças onde quer que seja. Torna-se uma artificialidade sem tamanho.

Mas claro, isso é só para uma parte deles. Ainda assim, gosto muito mais dos livros daqui.

Citar
Os dois piores livros que ja li na minha vida:
Em primeiro indisputavelmente: A hora da estrela. Livrinho, chato, com uma história um quarto de boca (nem meia boca merece), enrolando até não dar mais, usando uma linguagem complicada pra se fazer passar por um livro bom.


Eu adorei A Hora da Estrela. E não achei a linguagem complicada.

Citar
Segundo, só não é primeiro por que existe Hora da estrela: Croma. Autor brasileiro, mas não considero literatura brasileira no conceito atual, que é uma tentativa muito falha de história de ficção cientifca, autor novato e desconhecido. Uma ideia de história estereotipada mas boa, mas ele pegou MUITO, MAS MUITO MESMO, TANTO QUE NÃO PODE SER EXPRESSADO EM PALAVRAS, no Deux ex Machine (se errei na ortografia desse por favor, não hesitem em me corrigir), e muita forçação de barra, com varios detalhes que poderiam ter sido melhores.
Só recomendo a leitura para quem quer criticar e evitar as falhas que ele deixa muito evidentes


Esse eu não li.

Uma leitura que recomedo é "Solo de Clarineta", do Érico Veríssimo, um livro de memórias. Talvez começe, Felipe, a se indentificar mais com alguns escritores brasileiros. Ou não, talvez eu tenha gostado tanto pela minha proximidade materna e paterna pelas pequenas cidades no interior do Rio Grande, onde ele vive toda a infância e boa parte da adolescência.

Acho que o brasileiro cria, desde pequeno, uma imagem de "Machado de Assis, leitura complicada, livro chato". Isso sem nunca ter colocado o dedo numa obra dele! Não sei de onde tiram que esses livros, como Machado de Assis, são difíceis de ler.

Offline uiliníli

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Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #9 Online: 21 de Dezembro de 2005, 01:38:32 »
Citação de: Ricardo M
azar por estar sempre na sombra do gigante que foi seu pai.


O Érico Veríssimo é um grande escritor. Grande com G maiúsculo, vá lá, mas Gigante é Machado.

Offline Stéfano

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Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #10 Online: 21 de Dezembro de 2005, 01:46:54 »
Pôxa, "O Tempo e o Vento" é uma obra magnífica.
"Alternative and mainstream Medicine are not simply different methods of treating ilness. They are basically incompatible views of reality and how the material world works." Arnold S. Relman

Offline n/a

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Re: Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #11 Online: 21 de Dezembro de 2005, 01:48:20 »
Citação de: Gabriel dCF
Citação de: Ricardo M
azar por estar sempre na sombra do gigante que foi seu pai.


O Érico Veríssimo é um grande escritor. Grande com G maiúsculo, vá lá, mas Gigante é Machado.


Você leu "O Tempo e o Vento"? Se não, talvez ainda possa mudar de idéia e acreidtar que ele é tão Gigante quanto Machado.  :)

Offline uiliníli

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Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #12 Online: 21 de Dezembro de 2005, 01:54:35 »
Não sou eu quem digo, é crítica especializada. Os únicos autores brasileiros considerados realmente geniais por sua capacidade de capturara simultaneamente o aspecto social e psicológico da obra com perfeição são Machado de Assis, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa e só.

Não é para diminuir Érico Veríssimo, Jorge Amado, Aluísio de Azevedo, Clarice Lispector, Raquel de Queirós, etc. Todos eles são grandes autores, mas os três citados no parágrafo acima são os aclamados como grandes entre os grandes (não por mim, aliás, que não gosto de Guimarães Rosa, mesmo reconhecendo suas qualidades).

Offline Unsichtbar

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Re: Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #13 Online: 21 de Dezembro de 2005, 09:08:33 »
Citação de: cara estranho
Ufa! que alívio! Pensei que eu fosse a única pessoa do mundo a não ter gostado de algo de Érico Veríssimo...  Ele é unanimidade quando se fala de autores gaúchos, mas, embora não conheça muito desse assunto, acho que o maior escritor ― na verdade, dramaturgo ― que o Rio Grande do Sul já teve foi Qorpo Santo: as obras do cara tinham estrutura simples, mas eram criativas e polêmicas, cheias de incestos, prostituição, homossexualidade, pai do teatro absurdo... isso no século XIX! Li sobre ele pela primeira vez sobre ele numa matéria de jornal, aí comprei o único livro dele que publicam: Teatro Completo de Qorpo Santo, pela Iluminuras.


Érico Veríssimo é unanimidade por Retratar, o Surgimento e Consolidação da História de todo um Povo numa só obra que foi "O Tempo e o Vento". Ele conseguiu com personagens fictícios imersá-los no Contexto Histórico do Rio Grande do Sul de modo a abordar características intrísecas do Povo Gaúcho.
Ele narra a Saga da Família Cambará-Terra, desde o momento que a Região do Continente de São Pedro (após nossa ser Região passar a Domínio Português, com o Tratado de Madrid, o qual Espanha cedeu o domínio de toda esta região... o que desenrolou as Guerras Guaraníticas... onde se sobressaiu a figura do índio Sepé Tiaraju, que após virou Mártir... até este ano a Comunidade Indígina está comemorando este ano os 300 anos da morte de Sepé e desta História, minha cidade natal, Santo Ângelo, é anfitrião destas comemorações), como Brasil colônia... passando por Momentos Históricos da Revolução Farroupilha e consolidação da República. Foram quase 3 Séculos de História...

E sobre Qorpo Santo, já tinha lido alguma coisa a respeito mas não conheço... E uma curiosidade, é q o nome do Teatro Universitário da UFRGS é Qorpo Santo, e com respeito. Passou todos os dias por ele, fica do lado do meu prédio... O engraçado é q as vezes no Sábado pode-se escutar uns locos gritando e 'calibrando' a voz e outras bizarrices...  :lol: ... muito sinistro.

P.S.: Nunca li "O Tempo e o Vento" por completo... Parei exatamente na metade e acabei não tendo mais oportunidades de repegá-lo.

Offline Cara Estranho

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Re: Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #14 Online: 21 de Dezembro de 2005, 09:36:43 »
Citação de: Unsichtbar
Citação de: cara estranho
Ufa! que alívio! Pensei que eu fosse a única pessoa do mundo a não ter gostado de algo de Érico Veríssimo...  Ele é unanimidade quando se fala de autores gaúchos, mas, embora não conheça muito desse assunto, acho que o maior escritor ― na verdade, dramaturgo ― que o Rio Grande do Sul já teve foi Qorpo Santo: as obras do cara tinham estrutura simples, mas eram criativas e polêmicas, cheias de incestos, prostituição, homossexualidade, pai do teatro absurdo... isso no século XIX! Li sobre ele pela primeira vez sobre ele numa matéria de jornal, aí comprei o único livro dele que publicam: Teatro Completo de Qorpo Santo, pela Iluminuras.


Érico Veríssimo é unanimidade por Retratar, o Surgimento e Consolidação da História de todo um Povo numa só obra que foi "O Tempo e o Vento". Ele conseguiu com personagens fictícios imersá-los no Contexto Histórico do Rio Grande do Sul de modo a abordar características intrísecas do Povo Gaúcho.
Ele narra a Saga da Família Cambará-Terra, desde o momento que a Região do Continente de São Pedro (após nossa ser Região passar a Domínio Português, com o Tratado de Madrid, o qual Espanha cedeu o domínio de toda esta região... o que desenrolou as Guerras Guaraníticas... onde se sobressaiu a figura do índio Sepé Tiaraju, que após virou Mártir... até este ano a Comunidade Indígina está comemorando este ano os 300 anos da morte de Sepé e desta História, minha cidade natal, Santo Ângelo, é anfitrião destas comemorações), como Brasil colônia... passando por Momentos Históricos da Revolução Farroupilha e consolidação da República. Foram quase 3 Séculos de História...

Não duvido da importância dos escritos de Veríssimo, Unsichtbar! Mas isso não torna menos chatas as obras dele, na minha opinião...
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Offline Rodion

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Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #15 Online: 21 de Dezembro de 2005, 09:39:57 »
mas dizem as más línguas que veríssimo nunca viveu no campo pra poder falar dos gaúchos...
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Offline Rodion

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Re: Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #16 Online: 21 de Dezembro de 2005, 09:41:41 »
Citação de: Gabriel dCF
Não sou eu quem digo, é crítica especializada. Os únicos autores brasileiros considerados realmente geniais por sua capacidade de capturara simultaneamente o aspecto social e psicológico da obra com perfeição são Machado de Assis, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa e só.

Não é para diminuir Érico Veríssimo, Jorge Amado, Aluísio de Azevedo, Clarice Lispector, Raquel de Queirós, etc. Todos eles são grandes autores, mas os três citados no parágrafo acima são os aclamados como grandes entre os grandes (não por mim, aliás, que não gosto de Guimarães Rosa, mesmo reconhecendo suas qualidades).


pois eu não gosto de graciliano e nem 'reconheço suas qualidades'. essa classe acadêmica brasileira viaja demais.
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Offline Unsichtbar

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Re: Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #17 Online: 21 de Dezembro de 2005, 10:01:40 »
Citação de: bruno
mas dizem as más línguas que veríssimo nunca viveu no campo pra poder falar dos gaúchos...


Érico Veríssimo era guri de cidade...  :)  Mas nasceu no interior do RS, Cruz Alta... Mas deve ter convivido com outras pessoas de vida campera.

Offline Unsichtbar

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Re: Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #18 Online: 21 de Dezembro de 2005, 10:05:28 »
Citação de: cara estranho
Não duvido da importância dos escritos de Veríssimo, Unsichtbar! Mas isso não torna menos chatas as obras dele, na minha opinião...


É q isto já tem mais a ver com o exaltação q as coisas q falam do RS causam no Gaúchos... Uma exemplo q sempre cito é sucesso da campanha de Marketing da Cerveja Polar aqui no RS, com o seguinte slogan: "A melhor é daqui"... e propragandas nos veículos de comunicação com alto teor de apelação tradicionalista (aliada tb, é claro, na qualidade do produto...  :) )

Offline uiliníli

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Re: Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #19 Online: 21 de Dezembro de 2005, 10:27:03 »
Citação de: bruno

pois eu não gosto de graciliano e nem 'reconheço suas qualidades'. essa classe acadêmica brasileira viaja demais.


Realmente, opinião de acadêmico é uma opinão à parte...

Offline n/a

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Re: Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #20 Online: 21 de Dezembro de 2005, 10:44:36 »
Citação de: bruno
mas dizem as más línguas que veríssimo nunca viveu no campo pra poder falar dos gaúchos...


Ele era de Cruz Alta, cidade pequena onde passou infância e juventude, neto de estancieiros, conviveu com boa parte daqueles tipos que se tornaram seus personagens.

Ele diz que boa parte da inspiração de Rodrigo Cambará (o Capitão Rodrigo) veio de seu pai, inclusive.

Offline Unsichtbar

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Re: Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #21 Online: 21 de Dezembro de 2005, 11:30:09 »
Citação de: Ricardo M


Ele era de Cruz Alta, cidade pequena onde passou infância e juventude, neto de estancieiros, conviveu com boa parte daqueles tipos que se tornaram seus personagens.

Ele diz que boa parte da inspiração de Rodrigo Cambará (o Capitão Rodrigo) veio de seu pai, inclusive.

Citação de: Unsichtbar
Érico Veríssimo era guri de cidade...  Mas nasceu no interior do RS, Cruz Alta... Mas deve ter convivido com outras pessoas de vida campera.


Sim... Cruz Alta, cidade de ~70mil habitantes do Noroeste Gaúcho e emancipada em 1834. A pesar de relativamente grande e antiga, não alcançou grande Desenvolvimento Econômico em relação os Distritos desmembrados desta q agora são municípios independentes. Um exemplo disto é minha cidade, Santo Ângelo com ~75mil habitantes, alcançou emancipação de Cruz Alta em 1857.

Pra saber mais: http://www.cruzalta.rs.gov.br e http://www.santoangelo.rs.gov.br ( tem Fotos legais aqui)

Offline Diego

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Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #22 Online: 21 de Dezembro de 2005, 19:24:11 »
Ainda não li nada do Erico Verissino.
E acho machado de assis um porre... muito chato os livros deles.

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Re: Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #23 Online: 22 de Dezembro de 2005, 01:54:48 »
Citação de: Unsichtbar
Citação de: Ricardo M


Ele era de Cruz Alta, cidade pequena onde passou infância e juventude, neto de estancieiros, conviveu com boa parte daqueles tipos que se tornaram seus personagens.

Ele diz que boa parte da inspiração de Rodrigo Cambará (o Capitão Rodrigo) veio de seu pai, inclusive.

Citação de: Unsichtbar
Érico Veríssimo era guri de cidade...  Mas nasceu no interior do RS, Cruz Alta... Mas deve ter convivido com outras pessoas de vida campera.


Sim... Cruz Alta, cidade de ~70mil habitantes do Noroeste Gaúcho e emancipada em 1834. A pesar de relativamente, não alcançou grande Desenvolvimento Econômico em relação os Distritos desmembrados desta q agora são municípios independentes. Um exemplo disto é minha cidade, Santo Ângelo com ~75mil habitantes, alcançou emancipação de Cruz Alta em 1857.

Pra saber mais: http://www.cruzalta.rs.gov.br e http://www.santoangelo.rs.gov.br ( tem Fotos legais aqui)


Sim, mas na época dele de "piá", lá pelos indos de 1910, não deveria ter muito mais que 10 mil habitantes.

E para de fazer propaganda da sua terra, rapaz.  :P

Offline n/a

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Re.: Um certo Érico Veríssimo.
« Resposta #24 Online: 22 de Dezembro de 2005, 01:55:33 »
Ah, interessante: em "Solo de Clarineta" o Érico confirma a sua descrença em deuses.

 

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