estampagem ou "imprinting" é uma "desativação" de certos genes, dependendo de terem vindo do pai ou da mãe; ou seja, o pai desativa certos genes na sua gametogênese, e a mãe outros, ao menos em mamíferos.
As mães desativam genes que promovem o desenvolvimento, e os pais desativam genes que atrapalham o desenvolvimento. Isso tem a ver com ser mais vantajoso para o macho que a fêmea invista o máximo possível em cada indivíduo da prole, enquanto para a fêmea é mais vantajoso investir menos por indivíduo da prole e ter mais filhos de diferentes pais.
E isso vai progredindo conforme há maior competição de machos pelas fêmeas, quanto menos monógama for a espécie. Espécies com menos competição por fêmeas ficam mais "equilibradas".
Quando ocorre acasalamento entre espécies mais poligâmicas com menos poligâmicas, ocorrem então coisas como o "ligre", cruza de leão com tigresa:
que é o maior gato do mundo.
O cruzamento "inverso", do tigre com a leoa, por outro lado, resulta nos "tigrões", que são menores que as leoas e os tigres, e mais fracos, e até vivem menos.
Isso porque no primeiro caso há o leão está ativando genes que potencializam o desenvolvimento, "contra" a tigresa, que não evolui a "defesa" contra isso, já que a situação ecológica dos tigres é outra. No segundo, é o contrário, o tigre que não evoluiu a potencialização do desenvolvimento encontra uma "super-defesa" de contra genes "exploradores", e nasce um animal subdesenvolvido.
Alguém sabe se algo parecido ocorre com populações humanas? Ou dentro de uma espécie qualquer que não de cachorros, que não tenha variação tão grande de tamanho.....
Se por exemplo, filhos de pessoas de raças diferentes, que tradicionalmente difiram em no grau de monogamia, algumas vezes tem "vigor híbrido", e o "contrário", quando inverte-se o pai e a mãe.