Bruno, é isso mesmo.
Leia, melhor dizendo, tente ler "O Alienista", "Memórias Póstumas de Brás Cubas" (já os li)... Os caras não conseguem empolgar... A questão do realismo não me é importante, acho que a expressão mais adequada seria "verossimilhança" ou "plausibilidade"... Falta a seus enredos um pouco de "diga-me algo novo ou interessante" e a seus personagens falta muito de "humanidade" e de "eu me identifico com esse cara" ou "essa moça me faz lembrar daquela mulher".
"O Alienista", por exemplo, um "doutor" que endoidece uma cidade inteira... Não há reflexos humanos nos personagens... Parece que o autor sequer se colocou no lugar de algum personagem... Os personagens dele quando pensam, pensam sempre na mesma linguagem nada coloquial, da prostituta ao professor, já reparou?
Sem falar em quando o cara se propõe a descrever minuciosamente, por páginas e páginas, um objeto que jamais será citado novamente e que não tem qualquer importância para a história...´Os caras são assim, de Machado de Assis a Eça de Queirós.