Autor Tópico: Re: Aposta de Pascal  (Lida 2599 vezes)

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Offline VideoMaker

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Re: Aposta de Pascal
« Online: 13 de Janeiro de 2006, 15:12:42 »
Por Por Winston Wu


 O “invisível dragão unicórnio cor-de-rosa na garagem “, tática de falsa comparação

 

Uso típico : “ Claro que não posso provar que Deus, espíritos, ovnis, fenômenos paranormais ou realidades metafísicas não existem, mas também não me podem provar que um dragão unicórnio cor-de-rosa invisível também não existe.”

 

     A comparação que é usada neste argumento cético é notoriamente comum, porém, com severas falhas e incongruências. È mais uma táctica de menosprezar do que um argumento lógico e razoável. Usada quando os céticos são desafiados a negar uma afirmação paranormal, eles afirmam algo como : “Claro que não posso provar que Deus, espíritos, ovnis, fenômenos paranormais ou realidades metafísicas não existem, mas também não me podem provar que um dragão unicórnio cor-de-rosa invisível também não existe.” .Variações similares este tipo de afirmação são, por exemplo “mas também não me podes provar que não existe um dragão na minha garagem” e “ também não me podes provar que pequenos gremlins verdes andam a roubar moedas dos meus bolsos”, etc. A premissa por detrás deste argumento é a de que se a afirmação é improvável, então está na mesma categoria do que inventado ou ficcionado. Contudo, é um argumento completamente espantalho porque redefine de uma forma falsa os termos de uma posição de oposição, tornando mais fácil o ataque, usando falsas comparações. Um exame simples prova-o.

 

1) O maior problema deste argumento é a realidade que as pessoas realmente viveram não é a mesma que os céticos deliberadamente satirizam! Comparar as duas é redutor e ilógico. Uma vez que os céticos nunca viram o dragão unicórnio cor-de-rosa, inventa algo que todos sabem não existir para diminuir algo em que não acreditam mas que quem afirma crê. Compará-los seria comparar a minha experiência de visitar um país no estrangeiro a uma história inventada como o Peter Pan ou o Mágico de Oz. Simplesmente não faz qualquer sentido, nem mesmo que eu tivesse uma percepção errada da minha experiência. Não só seria sem sentido, mas também redutor e insensível.

 

2) O que uma pessoa sinceramente crê NÃO é o mesmo quando uma pessoa deliberadamente inventa. Uma vez que os céticos que usam este argumento não acreditam em unicórnios cor-de-rosa invisíveis, não tem sentido e é inconsistente compará-lo com pessoas que genuinamente crêem e vivem determinada experiência, como Deus, espíritos ou percepção extra-sensorial. Claro que só porque uma pessoa crê genuinamente não significa que seja verdade, mas comparar uma pessoa honesta a uma fraude deliberada não é uma comparação válida.

 

3) Se tal como as experiências paranormais, psíquicas, religiosas e espirituais, existissem milhões de pessoas inteligentes e credíveis que afirmasses ter visto ou estado com unicórnios cor-de-rosa invisíveis ou com dragões na garagem, então a comparação tinha algum mérito. Mas não existem, por isso esta comparação não tem mérito.

 

4) A diferença significativa entre viver Deus, o divino ou o místico e o exemplo inventado do unicórnio é que embora existam milhares de pessoas honestas, sãs e inteligentes que tiveram a primeira experiência que mais tarde revelaram efeitos que alteraram as suas vidas, o mesmo não pode ser dito sobre os unicórnios cor-de-rosa invisíveis.

 

5) Só porque algo é improvável não a põe automaticamente na mesma categoria de tudo o resto que é improvável. Por exemplo, não posso provar o que é que comi ontem ao jantar ou que pensei. Sem testemunhas, eu não posso provar que vi televisão ou a minha pontuação no vídeo game. Mas tal não significa que essa situação esteja na mesma categoria de todas as histórias inventadas nos livros de ficção da livraria.

 

A conclusão é a de que embora seja verdade que ninguém pode fazer prova de o unicórnio não existe, as provas para provar Deus, espíritos e fenômenos psíquicos, embora na sua maior parte anedóticas, são muito mais vastas, mais relevantes e mais sinceras do que afirmar a existência de unicórnios e outros exemplo inventados deliberadamente pelos céticos.
É pretensão habitual do cético ver melhor que os demais.

Offline uiliníli

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Re.: Aposta de Pascal
« Resposta #1 Online: 13 de Janeiro de 2006, 16:41:55 »
Videomaker, eu acho que este texto deveria ser posto em um tópico novo para não fugir do tema original deste tópico, que é a aposta de Pascal, mesmo o Hendrik tendo colocado Papai Noel na história.

Agora, quanto ao texto em questão:

A invocação ao dragão invisível na garagem vem do livro de Carl Sagan "O Mundo Assombrado pelos Demônios" e nada mais é do que uma alegoria para ilustrar como os teístas, pseudocientistas e/ou místicos invertem o ônus da prova quando tratam do sobrenatural. Quando alguém afirma que existem fantasmas assombrando a sua mansão, não se espera que quem duvida seja obrigado a provar que essa afirmação é falsa, pois em ciência a obrigação de demonstrar a veracidade, isto é, o ônus da prova, é de quem faz a alegação.

Voltando ao dragão, na alegoria de Sagan, uma pessoa de muito boa vontade vai até a tal garagem e não vê nenhum dragão, ao que seu amigo lhe responde que o dragão é invisível. O cético então sugere espalhar farinha pelo chão da garagem para eles poderem ver as pegadas do dragão enquanto anda, mas o seu amigo diz que isso não vai adiantar, pois o dragão flutua. E por aí vai, com o cético sugerindo mais e mais experimentos e o crédulo inventando mais e mais motivos para o teste não funcionar, e eis que temos um dragão invisível, flutuante, incorpóreo, atérmico... (igualzinho a Deus, espíritos, demônios...)

A pergunta que não quer calar é como o dono da garagem sabe que há um dragão lá se ele é indetectável por todos os métodos experimentais propostos? É por esse motivo que a responsabilidade de provar a existência do dragão é dele, e não do cético; é o equivalente científico a se perguntar "Como você sabe que há um dragão em sua garagem?"

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Uso típico : “ Claro que não posso provar que Deus, espíritos, ovnis, fenômenos paranormais ou realidades metafísicas não existem, mas também não me podem provar que um dragão unicórnio cor-de-rosa invisível também não existe.”


Dentro desse uso o argumento é perfeito. Geralmente ele terá sido empregado para responder a uma afirmação de que o cético não pode provar que o X não existe: é claro que ele não pode provar, ele não sabe como o teísta sabe que X existe! Se soubesse ele também acreditaria em X.

Ao comparar X com algo que obviamente foi inventado pelo cético na hora, digamos, um abacaxi voador laranja invisível que dança ula e solta raios laser pela coroa, ele não está dizendo que X é necessariamente inventado, mas que tem provas tão concretas quanto o abacaxi voador invisível.

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1) O maior problema deste argumento é a realidade que as pessoas realmente viveram não é a mesma que os céticos deliberadamente satirizam!


Aí está a questão! Como o cético pode saber se os crentes realmente viveram tal experiência? Achar que viveu uma experiência não é a mesma coisa que tê-la vivido de fato. Pessoas mentem, se enganam e não raro confundem sonhos ou fantasias com a realidade.

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2) O que uma pessoa sinceramente crê NÃO é o mesmo quando uma pessoa deliberadamente inventa. Uma vez que os céticos que usam este argumento não acreditam em unicórnios cor-de-rosa invisíveis, não tem sentido e é inconsistente compará-lo com pessoas que genuinamente crêem e vivem determinada experiência, como Deus, espíritos ou percepção extra-sensorial. Claro que só porque uma pessoa crê genuinamente não significa que seja verdade, mas comparar uma pessoa honesta a uma fraude deliberada não é uma comparação válida.


O objetivo não é fazer uma comparação válida, pelo contrário, o objetivo é fazer uma comparação ridícula para que o interlocutor possa descobrir sozinho onde está o seu próprio erro.

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3) Se tal como as experiências paranormais, psíquicas, religiosas e espirituais, existissem milhões de pessoas inteligentes e credíveis que afirmasses ter visto ou estado com unicórnios cor-de-rosa invisíveis ou com dragões na garagem, então a comparação tinha algum mérito. Mas não existem, por isso esta comparação não tem mérito.


Não é porque um bilhão de moscas comem cocô que você vai ter que experimentar também. Este argumento é uma falácia ad numerum. Sem contar que existem centenas ou até milhares de religiões diferentes no mundo com pessoas inteligentes e credíveis que crêem sinceramente em seus preceitos, portanto já que não podem estar todos certos ao mesmo tempo só uma crença sincera não vale nada.

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4) A diferença significativa entre viver Deus, o divino ou o místico e o exemplo inventado do unicórnio é que embora existam milhares de pessoas honestas, sãs e inteligentes que tiveram a primeira experiência que mais tarde revelaram efeitos que alteraram as suas vidas, o mesmo não pode ser dito sobre os unicórnios cor-de-rosa invisíveis.


Essas tais experiências com Deus são extremamente subjetivas, a pessoa a interpreta como quiser. O que os céticos exigem são experiências objetivas e concretas que possam ser experimentadas por gente de qualquer cultura e de qualquer religião.

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5) Só porque algo é improvável não a põe automaticamente na mesma categoria de tudo o resto que é improvável. Por exemplo, não posso provar o que é que comi ontem ao jantar ou que pensei. Sem testemunhas, eu não posso provar que vi televisão ou a minha pontuação no vídeo game. Mas tal não significa que essa situação esteja na mesma categoria de todas as histórias inventadas nos livros de ficção da livraria.


Essas aí são triviais. Mas até hoje ninguém demonstrou que religião, misticismo e psi deveriam estar fora da prateleira de ficção.

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A conclusão é a de que embora seja verdade que ninguém pode fazer prova de o unicórnio não existe, as provas para provar Deus, espíritos e fenômenos psíquicos, embora na sua maior parte anedóticas, são muito mais vastas, mais relevantes e mais sinceras do que afirmar a existência de unicórnios e outros exemplo inventados deliberadamente pelos céticos.


Não é porque não acreditamos sinceramente no Unicórnio Rosa Invisível que ele não existe  :roll:

Offline Alenônimo

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Re.: O “invisível dragão unicórnio cor-de-rosa na garagem “,
« Resposta #2 Online: 13 de Janeiro de 2006, 20:12:32 »
OK, eu criei o novo tópico a partir da mensagem do VideoMaker.
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Offline Alenônimo

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Re.: O “invisível dragão unicórnio cor-de-rosa na garagem “,
« Resposta #3 Online: 13 de Janeiro de 2006, 20:23:51 »
Vou comentar o texto em poucas palavras:

O autor do texto tenta mostrar que o argumento cético do Dragão Invisível é ridículo. O erro está que o argumento cético do Dragáo Invisível é mesmo ridículo!

Ele serve justamente para mostrar que não se pode provar que não existem uma infinidade de coisas, inventadas ou acreditadas, e que por isso quem tem que provar o que fala é quem afirma. Tanto quem afirma que Deus existe quanto quem afirma que o Abacaxi Voador Dançarino de Ula-ula com Raios Laser do Gabriel existe é quem deve provar.

O autor tenta insinuar que uma evidência anedótica sincera é algo que deve ser levado em conta e que uma invenção cética deliberada não. Isso é um apelo ao sentimentalismo. Nenhuma evidência anedótica é capaz de provar coisa alguma, então é errado tentar usá-las para convencer alguém.

PS: Gabriel, essa do Abacaxi foi muito engraçada. Só ateu mesmo para ter esse tipo de criatividade… :hihi:
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Offline uiliníli

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Re: Re.: O “invisível dragão unicórnio cor-de-rosa na garage
« Resposta #4 Online: 13 de Janeiro de 2006, 20:33:30 »
Citação de: Alenônimo

PS: Gabriel, essa do Abacaxi foi muito engraçada. Só ateu mesmo para ter esse tipo de criatividade… :hihi:


É a prática  :lol:

Offline VideoMaker

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Re: Re.: Aposta de Pascal
« Resposta #5 Online: 16 de Janeiro de 2006, 12:59:09 »
Gabriel o texto APENAS tenta demonstrar que fantasiar com o
 improvavel e o absurdo não serve como comparação.
 Colocar no mesmo bojo duendes e espiritos é absurdo , pois o
 primeiro não teria NENHUMA significancia para o mundo , não
 se prestaria a nada , a não ser aos escritores de estorias infantis.
 Já o segundo , teria sim uma função logica e demonstravel , mesmo
 que vc discorde , são coisas com fundamentos diferentes.
 O primeiro é uma invenção sem sentido , para provar que o segundo
 quem tem sentido , pode não existir !
 Se vc poder me convencer que o papai noel tem alguma relevancia para
 a existencia e sobrevivencia da humanidade , talvez eu me convença.

 na paz.
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Offline uiliníli

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Re: Re.: Aposta de Pascal
« Resposta #6 Online: 16 de Janeiro de 2006, 13:33:33 »
Citação de: videomaker
Gabriel o texto APENAS tenta demonstrar que fantasiar com o
 improvavel e o absurdo não serve como comparação.


Tenta, mas na minha opinião não consegue.

Citar
Colocar no mesmo bojo duendes e espiritos é absurdo , pois o
 primeiro não teria NENHUMA significancia para o mundo , não
 se prestaria a nada , a não ser aos escritores de estorias infantis.


Isso porque você já acredita neles. Você teria a mesma reação se os duendes fossem comparados com o panteão hindu? E se eu comparar os espíritos em que você acredita com as divindades de alguma tribo atrasada, a comparação passará a ter fundamento?

E outra coisa é que muita gente acredita ou já acreditou sinceramente em duendes, que são personagens da sabedoria popular irlandesa. E mesmo que isso não fosse fato, acreditar em um produto da ficção com toda a sinceridade não faz dele menos ficcional.

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Já o segundo , teria sim uma função logica e demonstravel ,


Demonstrável? Onde, cadê provas? Se é demonstrável eu quero saber onde estão as demonstrações.

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mesmo
 que vc discorde , são coisas com fundamentos diferentes.


Começou mal essa frase. "Mesmo que você discorde" para mim soa como "É e pronto". Você não me convenceu.

Citar
O primeiro é uma invenção sem sentido , para provar que o segundo
 quem tem sentido , pode não existir !


Unicórnios não são invenções sem sentido. É um simples cavalinho com chifre, não existe porque os cavalos sem chifre se viram muito bem e não há nenhuma pressão evolucionária para isso. Mas se eu mostrasse para um extraterrestre que não conhece muito sobre a Terra a foto de um de um unicórnio ele não veria nada de bizarro e ilógico nele.

Já deuses são invenções sem sentido, são seres ultra-complexos que desafiam a Teoria da Evolução, desafiam a Termodinâmica (primeira e segunda leis) e que têm características e planos que desafiam a lógica.

Citar
Se vc poder me convencer que o papai noel tem alguma relevancia para
 a existencia e sobrevivencia da humanidade , talvez eu me convença.

 na paz.


Ter relevância e sentido não faz de uma entidade mitológica algo mais ou menos real. Tenho certeza de que Alá e a sua lei islâmica bem como os deuses hindus com suas complexas exigências referentes à organização das castas têm relevância e sentido para seus fiéis. Nem por isso podemos dizer que todas as figuras imaginadas pela mente humana são reais. Não é porque alguém resolve ou não acreditar no meu Amendoim-Lagarto com Calcinha na Cabeça Onipotente que ele será menos ficcional, e o mesmo vale para seus deuses.

Offline VideoMaker

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Re: Re.: Aposta de Pascal
« Resposta #7 Online: 16 de Janeiro de 2006, 18:59:38 »
Ter relevância e sentido não faz de uma entidade mitológica algo mais ou menos real. Tenho certeza de que Alá e a sua lei islâmica bem como os deuses hindus com suas complexas exigências referentes à organização das castas têm relevância e sentido para seus fiéis. Nem por isso podemos dizer que todas as figuras imaginadas pela mente humana são reais. Não é porque alguém resolve ou não acreditar no meu Amendoim-Lagarto com Calcinha na Cabeça Onipotente que ele será menos ficcional, e o mesmo vale para seus deuses.[/quote]




 Se tomarmos como realidade que espiritos não são verdades provaveis ,
 vc teria razão.
 Parece esse ser o X da questão !
 Então vamos começar assim :
 Qual a explicação para os fenomenos mediunicos , onde o medium avança
 na intimidade de quem lhe pergunta e tem ele respostas extraordinarias?

Ter relevância e sentido não faz de uma entidade mitológica algo mais ou menos real.

 Se tem relevancia e faz sentido não é mitologica !


na paz.
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Offline Zibss

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O “invisível dragão unicórnio cor-de-rosa na garagem “, táti
« Resposta #8 Online: 16 de Janeiro de 2006, 19:04:10 »

Offline VideoMaker

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Re: Re.: Aposta de Pascal
« Resposta #9 Online: 16 de Janeiro de 2006, 19:04:24 »
Unicórnios não são invenções sem sentido. É um simples cavalinho com chifre, não existe porque os cavalos sem chifre se viram muito bem e não há nenhuma pressão evolucionária para isso. Mas se eu mostrasse para um extraterrestre que não conhece muito sobre a Terra a foto de um de um unicórnio ele não veria nada de bizarro e ilógico nele.


Se algo absurdo para vc esta assim tão distante , o que posso fazer ?
Acho que vc só quis ironizar ou bater o pé e dizer qualquer coisa , mas
nunca aceiter o absurdo de tal ser .
Acrditei muito nessas coisas tinah uns 8 anos , adorava o sitio !
na paz.
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Offline VideoMaker

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O “invisível dragão unicórnio cor-de-rosa na garagem “, táti
« Resposta #10 Online: 16 de Janeiro de 2006, 19:07:28 »
Citação de: Mr.Hammond
LEITURA  A FRIO.



Negativo !
 Leitura a frio é preciso dicas , nomes completos e datas estão fora dessa
 possibilidade !
 E não chuta Bulhões!
:no:
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Offline VideoMaker

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Re: Re.: O “invisível dragão unicórnio cor-de-rosa na garage
« Resposta #11 Online: 16 de Janeiro de 2006, 19:14:46 »

 Nada Disso ! , ele apenas diz que inventar absurdos para desacreditar
 algo que pode ter sentido não é valido !
 Não existem razões para abacaxi voar , logo nenhum vou!
 Sei que vc esta viciado nesse argumento , mas o camarada ai prova
  que vc esta equivocado.

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Offline Alenônimo

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Re.: O “invisível dragão unicórnio cor-de-rosa na garagem “,
« Resposta #12 Online: 16 de Janeiro de 2006, 19:15:34 »
VideoMaker, que tal ao invés de usarmos o exemplo do Unicórnio Invisível, usarmos o exemplo da Mitologia Grega? Zeus, Atena, Hades, etc? Essa mitologia já foi uma grande religião e o povo que acreditou nela levava tudo a sério.

Se eu te disser que considero Deus e Zeus no mesmo patamar de probabilidade, você entenderia o que a gente está tentando dizer agora? Se a gente disser que consideramos sua crença uma Mitologia, você entenderia?
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Offline uiliníli

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Re: Re.: Aposta de Pascal
« Resposta #13 Online: 16 de Janeiro de 2006, 19:29:48 »
Citação de: videomaker

 Se tomarmos como realidade que espiritos não são verdades provaveis ,
 vc teria razão.
 Parece esse ser o X da questão !
 Então vamos começar assim :
 Qual a explicação para os fenomenos mediunicos , onde o medium avança
 na intimidade de quem lhe pergunta e tem ele respostas extraordinarias?


Além da leitura fria, já citada, a auto sugestão das pessoas enfrentando a dor da perda as faz querer ser enganadas.

Citar

Se tem relevancia e faz sentido não é mitologica !
 na paz.


Por que não? A mitologia é criada de antemão justamente para satisfazer as condições de serem relevantes e darem sentido.

Offline Comandante

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Re.: O “invisível dragão unicórnio cor-de-rosa na garagem “,
« Resposta #14 Online: 01 de Fevereiro de 2006, 21:46:27 »
Esse argumento tem se monstrado mais é um conjunto de falácias que tenta se livrar do discurso cético quando em confronto com argumentações espiritualisticas.

Do pondo de vista do crente, realmente o irônico discurso cético deve ser mesmo irritante.... por se tratar de fenômenos inventados, contra sentimentos sinceros. E a questão gira toda em torno disso.

Mas como ja foi dito, a posição cética citada tão somente tenta mostrar que a proximidade com a verdade, tanto dos argumentos crentes quanto as ironias céticas.... são "nenhumamente" idênticas. :lol:

O que acontece é que com isso o cético tenta demonstrar os pontos fracos do argumento, e não que tais coisas simplesmente não existem. Mas o crente sempre entende como uma evasão de suas preciosas convicções.

Abraço
Comandante
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Offline uiliníli

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Re.: O “invisível dragão unicórnio cor-de-rosa na garagem “,
« Resposta #15 Online: 01 de Fevereiro de 2006, 21:53:54 »
Bem vindo, Comandante! Você postava na STR, não é?

Offline Rodion

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Re.: O “invisível dragão unicórnio cor-de-rosa na garagem “,
« Resposta #16 Online: 01 de Fevereiro de 2006, 21:55:55 »
sim. cmdte. euclides ...
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Offline Comandante

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Re.: O “invisível dragão unicórnio cor-de-rosa na garagem “,
« Resposta #17 Online: 01 de Fevereiro de 2006, 22:12:40 »
Ola pessoal  
Vcs ainda lembram de mim :)

Desculpem, cheguei meio direto sem nem comprimentar direito. Fazia um tempo que não postava praticamente em mais forum algum, depois de ficar órfão da STR.

Grande abraço a todos aí  :tchau:
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Offline Nina

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Re: Re.: O “invisível dragão unicórnio cor-de-rosa na garage
« Resposta #18 Online: 02 de Fevereiro de 2006, 00:40:01 »
Citação de: Comandante
Ola pessoal  
Vcs ainda lembram de mim :)

Desculpem, cheguei meio direto sem nem comprimentar direito. Fazia um tempo que não postava praticamente em mais forum algum, depois de ficar órfão da STR.

Grande abraço a todos aí  :tchau:


Oi Comandante!!! Seja bem-vindo!

Fale oi neste tópico aqui, pro pessoal poder te dar as boas!



 :wink:
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Comandante

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Re.: O “invisível dragão unicórnio cor-de-rosa na garagem “,
« Resposta #19 Online: 02 de Fevereiro de 2006, 07:35:51 »
Oi Nina...

To indo
 :)
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Re.: Aposta de Pascal
« Resposta #20 Online: 02 de Fevereiro de 2006, 08:56:42 »
Citação de: videomaker
Gabriel o texto APENAS tenta demonstrar que fantasiar com o
 improvavel e o absurdo não serve como comparação.
 Colocar no mesmo bojo duendes e espiritos é absurdo , pois o
 primeiro não teria NENHUMA significancia para o mundo , não
 se prestaria a nada , a não ser aos escritores de estorias infantis.
 Já o segundo , teria sim uma função logica e demonstravel , mesmo
 que vc discorde , são coisas com fundamentos diferentes.


OU

 colocar fantasmas e duendes no mesmo saco é um absurdo, porque o primeiro, fantasmas, não tem NENHUMA significância para o mundo, não se prestaria a nada, a não ser os escritores de estórias de terror.
Já o segundo , teria sim uma função logica e demonstravel , mesmo
 que vc discorde , são coisas com fundamentos diferentes.


Citação de: videomaker

 O primeiro é uma invenção sem sentido , para provar que o segundo
 quem tem sentido , pode não existir !
 Se vc poder me convencer que o papai noel tem alguma relevancia para
 a existencia e sobrevivencia da humanidade , talvez eu me convença.

 na paz.

Uma coisa não serve para provar que a outra não existe. Duendes não são provados como inexistentes por fantasmas não existirem, ou lobisomens, ou vice-versa, e assim por diante.

O ponto é que as coisas precisam ser provadas, e esse tipo de coisas tem todas igual nível de comprovação, mesmo que uma seja absurda, e outra seja mais tradicionalmente acreditada, e mais intuitivamente aceitável.

Propor que algo tem "relevância para a existência e sobrevivência da humanidade", não quer dizer nada. Invento que por exemplo, existe a "energia urgônica", que é de imprescindível relevância para a existência da humanidade/universo. Ela não passa a existir só por isso. E pode-se inventar também "papéis" relevantes para duendes, e outras coisas.

Além disso, um besouro qualquer no meio da floresta tropical asiática. Que relevância tem para a existência e sobrevivência da humanidade? Nenhuma. No entanto existem mais espécies de besouros do que qualquer outra coisa.

As coisas simplesmente não existem ou deixam de existir conforme fossem relevantes para a gente.

Offline Buckaroo Banzai

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Re.: O “invisível dragão unicórnio cor-de-rosa na
« Resposta #21 Online: 02 de Fevereiro de 2006, 09:18:35 »
quanto ao problema de comparações com o "ridículo

E se o espiritismo for comparado com algo mais parecido, que igualmente "resolva" todas as suas evidências, talvez até ficando mais de acordo com a realidade conhecida, e ainda se isentando de ter que sustentar qualquer eventual charlatanisse?


resumo:  em vez de existirem "fantasmas" que são conscientes, a sobrevivência "imaterial" ou num suporte material desconhecido, há uma forma apenas de telepatia desconhecida, e essa informação telepática pode sobreviver à morte. Talvez até de forma "concentrada" o suficiente para que alguém possa saber muito sobre uma pessoa, se por acaso absorver o seu "campo de memória".

Umas pessoas tem mais desenvolvida a capacidade de absorver esses tais campos que outras. Isso explicaria a mediunidade. Os médiuns apenas achariam estarem possuídos por fantasmas por que a memória do indivíduo vivo ficou bagunçada, mas não foi uma "outra consciência" que tomou posse do corpo, embora a consciência viva, fisiológica, fique convencida de que é isso, que está viva novamente, em um corpo que não é o dele, de quando viveu.

Aquelas coisas de habilidades/gostos de nascença e etc não significariam reencarnação, mas simples absorção precoce de alguma informação desse campo energético que flui, até talvez deixando rastros e acúmulos e coisas assim.

Um biólogo propôs uma idéia parecida certa vez, Rupert Sheldrake. Chamam-se campos morfogenéticos, estou adaptando a idéia para explicar os supostos fenômenos espíritas, que, apesar de estarem sendo considerados "reais" em aparência, as explicações espíritas estão todas enganadas.

Agora não vai poder dizer que é uma comparação ridícula, e ao mesmo tempo, não é uma idéia que pessoalmente você irá aceitar - já que não tem tudo que gosta no espiritismo. Mas as duas estão praticamente no mesmo patamar de comprovação.

 

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