Autor Tópico: o dogama da desigualdade, testes de QI  (Lida 993 vezes)

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Offline Al

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o dogama da desigualdade, testes de QI
« Online: 14 de Janeiro de 2006, 11:40:12 »
O dogma da desigualdade
por Thomas Sowell em 12 de janeiro de 2006

Resumo: Não precisamos brigar com os resultados dos testes de QI, e sim lutar para mudar a realidade que eles refletem.

© 2006 MidiaSemMascara.org


Esta é mesmo a era dos dogmas, quando se trata de diferenças entre grupos. Alguns negam, cegamente, que diferenças de desempenho intergrupos são algo além de “estereótipos”, “percepções”, ou discriminação.


Do outro lado do espectro, o dogma é que diferenças mentais, especialmente – tanto entre indivíduos quanto entre grupos – são inatas, estão nos genes. As reações contra essa visão são tão fortes em alguns lugares que podem se tornar um caso de Justiça Federal aplicar testes de QI em crianças negras.


Essas visões opostas sobrevivem há séculos. No século XVIII, Adam Smith disse que as diferenças entre os portuários e os filósofos eram devidas à educação e sugeriu que havia menos diferença entre os homens que entre os cães.


Do outro lado, um estudioso islâmico do século X observou que os europeus ficavam mais brancos quanto mais ao norte se ia e, também, que “quanto mais ao norte eles viviam, mais estúpidos, grossos e brutos eles eram”. Mas, quais foram os fatos a partir do século X?


Desde a antiguidade, a Europa Mediterrânea – especialmente o extremo leste – foi muito mais avançada que o norte da Europa, em tecnologia, organização, alfabetização e todas as coisas que fazem uma sociedade mais avançada. O fato de que tudo isso mudou nos séculos posteriores não significa que esse estudioso do século X não estava correto, no que ele dizia, quando ele dizia. No mínimo, ele estava lá e nós não.


Infelizmente, os fatos têm tido um papel secundário na maior parte da discussão sobre as diferenças entre grupos, raças, nações e civilizações – tanto entre os que defendem a igualdade inata quanto entre os que defendem a desigualdade inata.


No início do século XX, muitos crentes na desigualdade inata apresentaram o que parecia ser um argumento logicamente sólido de que nosso QI nacional corria perigo de um declínio a longo prazo, uma vez que as pessoas com baixo QI, usualmente, tinham mais filhos que os de alto QI. Os movimentos pela eugenia e pelo controle de natalidade procuraram contrabalançar essa tendência propondo reduzir o número de crianças nascidas de pessoas com baixo QI.


A solidez lógica desse argumento tornou-se sua maior vulnerabilidade quando confrontado com dados reais. Uma ampla pesquisa conduzida pelo Professor James R. Flynn, um americano expatriado em Nova Zelândia, mostrou que, de fato, as nações têm aumentado substancialmente seus desempenhos em testes mentais ao longo dos anos.


Isso nunca deveria ter ocorrido se os testes de QI medissem habilidades inatas, predeterminadas pelos genes. Mesmo assim, o trabalho do Professor Flynn, amplamente reconhecido entre os estudiosos, revelou muitos países em que gerações inteiras respondiam maior número de questões certas nos testes de QI que seus pais e avós.


Pelo fato dos testes de QI terem, por definição, um escore médio de 100, os padrões mudam continuamente. Em outras palavras, se a pessoa média responde corretamente 42 questões num teste de QI, então 42 respostas corretas serão computadas como um QI de 100.


Uma geração mais tarde, se a pessoa média responde corretamente 53 questões no mesmo teste, então 53 respostas corretas serão definidas como um QI de 100. O que isso significa é que não havia nada para indicar como os resultados dos testes de QI estariam se aprimorando, até que o Professor Flynn voltou e consultou os resultados brutos dos escores e descobriu o quanto eles haviam aumentado ao longo de gerações.


Já é tempo de reconhecer os fatos como fatos, quaisquer que sejam nossas filosofias divergentes ou nossas esperanças. A preponderância da evidência é que os europeus do Norte não eram, nem de perto, tão avançados quanto os do Sul no século X. Se existissem então testes de QI, os norte-europeus ficariam, indubitavelmente, num pobre segundo lugar.


Quando testes reais de QI foram desenvolvidos e aplicados no início do século XX nos EUA, os imigrantes do Norte da Europa tiveram melhor desempenho que os do Sul, cujos QI’s eram similares aos dos negros americanos. Não precisamos brigar com os resultados. Precisamos mudar a realidade que os testes medem.




Publicado por Townhall


Tradução Antônio Emílio Angueth de Araújo

Offline Alenônimo

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Re.: o dogama da desigualdade, testes de QI
« Resposta #1 Online: 14 de Janeiro de 2006, 16:55:02 »
Interessante o artigo.

Mas a questão é que o QI humano é algo sempre variável. Se uma pessoa está em plena forma acadêmica, ela tira bons resultados num teste de QI pois está com a cabeça já “esquentada” e pode fazer os testes com maior desenvoltura. Já uma pessoa que nunca estudou, e não está acostumada a raciocinar, tira resultados menores nos testes de QI.

Não há diferenças de QI entre raças ou entre civilizações. Ela está é na capacidade de raciocínio individual de cada pessoa. Ela sobe com “exercícios mentais” assim como sobe a massa muscular de um fisiculturista.

Já fiz inúmeros testes de QI desses de internet, cujo resultado não é lá muito confiável, mas nunca tirei nada menos que 120. Quando eu fiz os psicotécnicos do Tiro de Guerra e da Carta de Habilitação, me disseram que tive um resultado bem acima da média.

O que ocorre é que estou sempre tentando desafiar a minha mente a raciocinar melhor. Quem não tem esse trabalho – mesmo que por falta de oportunidade – tira notas menores. É simples.
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Offline uiliníli

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Re: Re.: o dogama da desigualdade, testes de QI
« Resposta #2 Online: 14 de Janeiro de 2006, 18:00:41 »
Citação de: Alenônimo
Quando eu fiz os psicotécnicos do Tiro de Guerra e da Carta de Habilitação, me disseram que tive um resultado bem acima da média.


Engraçado que quando fazem os teste a sério os psicólogos não gostam muito de dar o resultado. Quando eu fiz umas consultas o psico me aplicou um teste, mas só disse que estava bem acima da média, não quis dar o valor.

Acho que só nos testes dos exibidos da Mensa eles dão o valor exato, mas é porque esses caras pensam que o QI é compensa o pênis :twisted:  :lol:

Offline Rodion

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Re.: o dogama da desigualdade, testes de QI
« Resposta #3 Online: 14 de Janeiro de 2006, 23:42:38 »
cara, mensa... como podem pessoas tão inteligentes ficarem nessa egolatria medíocre?
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

blue pill

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Re: Re.: o dogama da desigualdade, testes de QI
« Resposta #4 Online: 15 de Janeiro de 2006, 15:13:21 »
Citação de: Alenônimo

O que ocorre é que estou sempre tentando desafiar a minha mente a raciocinar melhor. Quem não tem esse trabalho – mesmo que por falta de oportunidade – tira notas menores. É simples.


eu fazia isso no ginasio...
uma epoca encanei em multiplicaçao por 9...
ficava imaginando numero depois multiplicava por 9 o mais rapido que conseguiia..

blue pill

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Re.: o dogama da desigualdade, testes de QI
« Resposta #5 Online: 15 de Janeiro de 2006, 15:14:29 »
com o 7 fodia.. nao tem um metodo muito rapido pra chegar no resultado da multiplicaçao por 7

Offline uiliníli

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Re: Re.: o dogama da desigualdade, testes de QI
« Resposta #6 Online: 15 de Janeiro de 2006, 16:06:08 »
Citação de: blue pill
com o 7 fodia.. nao tem um metodo muito rapido pra chegar no resultado da multiplicaçao por 7


Multiplique seu número por 6 e depois some o mesmo número! Oito vezes sete? É oito vezes seis mais oito, ou seja, 56.

Offline 3libras

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Re.: o dogama da desigualdade, testes de QI
« Resposta #7 Online: 15 de Janeiro de 2006, 23:48:19 »
acho mais rápido multiplicar por 5 e somar o dobro.
34 x 7 = 34x5 + 34x2 = 170 + 68 = 238

ou então dividir por 2, andar com a virgula e somar com o dobro do numero
34 x 7 = (34/2)10 + 34x2 = 17x10 + 68 = 238

abraços.
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Offline uiliníli

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Re.: o dogama da desigualdade, testes de QI
« Resposta #8 Online: 16 de Janeiro de 2006, 11:12:12 »
Também é uma boa.

Offline John

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Re: o dogama da desigualdade, testes de QI
« Resposta #9 Online: 01 de Março de 2006, 17:29:53 »
o teste de QI nao e preciso. tente fazer o teste num dia e 1 semana depois faça o mesmo teste. o resultado geralmente muda. o humor da pessoa tambem interfere
1 ano passa rápido, mas 1 dia é uma eternidade
(John)

 

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