Autor Tópico: livro negro do comunismo e o regime militar por roberto camp  (Lida 1480 vezes)

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livro negro do comunismo e o regime militar por roberto camp
« Online: 14 de Janeiro de 2006, 12:13:52 »
livro negro do comunismo e o regime militar
Texto corrigido e atualizado em 16 de Abril de 2005
 

 
 
 
Esta página é um resumo do artigo “o livro negro do comunismo”, de Roberto Campos. O artigo esclarece a violência do comunismo no mundo. Esclarece também os motivos da ditadura militar (“anos de chumbo”) ocorrido no Brasil e em outros países do Terceiro Mundo na época da Guerra Fria. O artigo original, de Roberto Campos, publicado pela Folha de S. Paulo em 19/04/98, começa assim:

"Le livre noir du communisme" (Edições Robert Laffont, Paris, 1997), escrito por seis historiadores europeus, com acesso a arquivos soviéticos recém-abertos, é uma espécie de enciclopédia da violência do comunismo. O chamado "socialismo real" foi uma tragédia de dimensões planetárias, superior em abrangência e intensidade ao nazismo e ao fascismo.

Ao contrário das ditaduras latino-americanas, a violência comunista se tornou um instrumento político-ideológico fazendo parte da rotina de governo. Essa sistematização do terror não é rara na história humana, temos exemplos na Revolução Francesa do século XVIII; no extermínio de judeus pelos nazistas; na inquisição da Igreja Católica, que durante séculos queimava os corpos para purificar as almas.

De acordo com "Le livre noir du communisme" o comunismo superou todos esses casos e foi sem dúvida o experimento mais sangrento de toda a história humana.

O comunismo produziu quase 100 milhões de vítimas, em vários continentes, raças e culturas, indicando que a violência comunista não foi mera aberração da psique eslava, mas, sim, algo diabolicamente inerente à engenharia social marxista, que, querendo reformar o homem pela força, transforma os dissidentes primeiro em inimigos e, depois, em vítimas.

Os números do comunismo estão assim classificados por ordem de grandeza: China (65 milhões de mortos); União Soviética (20 milhões); Coréia do Norte (2 milhões); Camboja (2 milhões); África (1,7 milhão, distribuído entre Etiópia, Angola e Moçambique); Afeganistão (1,5 milhão); Vietnã (1 milhão); Leste Europeu (1 milhão); América Latina (150 mil entre Cuba, Nicarágua e Peru); movimento comunista internacional e partidos comunistas no poder (10 mil).

O comunismo fabricou três dos maiores carniceiros da espécie humana - Lênin, Stálin e Mao Tse-tung. Lênin foi o iniciador do terror soviético. Enquanto os czares russos em quase um século (1825 a 1917) executaram 3.747 pessoas, Lênin superou esse recorde em apenas quatro meses, após a revolução de outubro de 1917.

Fidel Castro é o campeão absoluto da "exclusão social", pois 2,2 milhões de pessoas, 20% da população de Cuba, tiveram que fugir durante o regime comunista. Fidel criou uma nova espécie de refugiado, os "balseros", (fugiam de Cuba em balsas improvisadas), milhares dos quais naufragaram antes de alcançarem a liberdade.

A Guerra Fria alcançou seu apogeu nos anos 60 e 70. Nessa época alguns países do Terceiro Mundo deram início aos “anos de chumbo” (ditadura militar) para não caírem nas mãos dos comunistas. Houve intervenções militares no Brasil e na Bolívia em 1964, na Argentina em 1966, no Peru em 1968, no Equador em 1972, e no Uruguai em 1973.

Fenômeno idêntico ocorreu em outros continentes. Os militares coreanos subiram ao governo em 1961 e adquiriram poderes ditatoriais em 1973. Houve golpes militares na Indonésia em 1965, na Grécia em 1967 e, nesse mesmo ano, o presidente Marcos impunha a lei marcial nas Filipinas, e Indira Gandhi declarava um "regime de emergência". Em Taiwan e Cingapura houve autoritarismo civil sob um partido dominante, como medida preventiva.

Por mais lamentáveis que sejam, as violências e torturas denunciadas no Brasil, no período da ditadura militar, tornam-se insignificantes perto das brutalidades do comunismo cubano, minudenciadas no "Livre noir".

O regime comunista de Fidel Castro fuzilou entre 15 mil e 17 mil pessoas (sendo 10 mil só na década de 60), o número de mortos e desaparecidos no Brasil, entre 1964 e 1979, seria em torno de 288 segundo a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal; e de 224 casos comprovados segundo a Comissão de Mortos e Desaparecidos do Ministério da Justiça. Portanto, os males causados pela ditadura militar brasileira perdem de longe para os males causados pelo “socialismo real” cubano.

Em 1978, quando em nosso Congresso já se discutia a "Lei da Anistia", havia em Cuba entre 15 mil e 20 mil prisioneiros políticos, número que declinou para cerca de 12 mil em 1986. Em 1997, 38 anos depois da Revolução, ainda havia, segundo a Anistia Internacional, entre 980 e 2.500 prisioneiros políticos na ilha. Em matéria de prisões e torturas, a tecnologia cubana era altamente sofisticada, havendo, inclusive, tortura "merdácea", pela imersão de prisioneiros na merda.

Não houve prisões brasileiras comparáveis a La Cabaña (onde ainda em 1982 houve 100 fuzilamentos). Estranhamente, artistas e intelectuais que denunciavam a tortura brasileira, visitam Cuba e chegam a tecer homenagens a Fidel e a seu algoz-adjunto, Che Guevara.

Causa-me infinda perplexidade a "angelização" de Fidel e a "satanização" de Pinochet por parte de algumas pessoas. Pinochet foi ditador por 17 anos; Fidel está no poder há 39 anos. Pinochet promoveu a abertura econômica e iniciou a redemocratização do país, retirando-se após ser derrotado em plebiscito e em eleições democráticas como senador vitalício. Fidel Castro considera uma obscenidade a alternância no poder, preferindo submeter a nação cubana à miséria e à fome, para se manter ditador. Pinochet deixou a economia chilena numa trajetória de crescimento sustentado de 6,5% ao ano. Em termos de violência, o número de mortos e desaparecidos no Chile foi estimado em 3.000, enquanto Fidel fuzilou 17 mil!

Em suma, Pinochet submeteu-se à democracia e tem bom senso em economia. Fidel é um PhD em tirania e um analfabeto em economia. O "Livre noir" nos dá uma idéia da bestialidade de que escapamos se triunfassem, no Brasil, os radicais de esquerda. Lembremo-nos que, em 1963, Luiz Carlos Prestes declarava que: "nós, os comunistas, já estamos no governo, mas não ainda no poder".

Parece-me ingenuidade histórica imaginar que, na ausência da revolução militar de 1964, o Brasil manteria sua normalidade democrática. A verdade é que Jango Goulart não planejara sua sucessão, gerando suspeitas de continuísmo. E estava exposto a ventos de radicalização de duas origens: a radicalização sindical, que levaria à hiperinflação, e a radicalização ideológica, pregada por Brizola e Arraes, que podia resultar em guerra civil.

É sumamente melancólico - porém não irrealista - admitir-se que, nos anos 60, este grande país não tinha senão duas miseráveis opções: "anos de chumbo" ou "rios de sangue"....

O artigo completo pode ser visto no site: http://pensadoresbrasileiros.home.comcast.net/RobertoCampos/
 
Outras explicações no site: http://www.lepanto.com.br/EstComunis.html -   (Frente Universitária Lepanto)



http://www.renascebrasil.com.br/campos/comunismo.htm

Offline Leandro

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Re: livro negro do comunismo e o regime militar por roberto camp
« Resposta #1 Online: 15 de Fevereiro de 2006, 21:45:04 »
É inegavel o estrago feito pelos regimes socialisas e comunistas mundo a fora, porem,defender os regimes militares como fez Roberto Campos é defender um crime tão grande como o dos primeiros.
a Revolução cultural na China, os expurgos na União Sovietica são um exemplo do não deve ser feito.
porem os vôos da morte na Argentina Os mortos do araguaia, as vitimas do regime chileno, os milhares de torturados e presos em quase toda A.L. tambem não foram a resposta ideal ao regime Socialista.

Offline Rodion

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Re: livro negro do comunismo e o regime militar por roberto camp
« Resposta #2 Online: 16 de Fevereiro de 2006, 16:03:53 »
mortos do araguaia não merecem lamento algum. oh, déspotas militares, atiraram nos guerrilheiros somente porque, vejam só, estes se insurgiram contra o estado, armados!


. . . o governo militar cometeu alguns crimes, claro. sujeitos presos a troco de nada, essa história todo mundo conhece. mas não vamos imaginar que todos os adversários do regime militar brasileiro eram pro-democracia, hein?

tenho sérias dúvidas se o regime militar não foi mesmo necessário. o poder de subversão da kgb era muito grande. se a 'esquerda' já dispõe de toda essa hegemonia cultural construída nos anos de chumbo, imaginem se de chumbo não fossem.
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Offline Leandro

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Re: livro negro do comunismo e o regime militar por roberto camp
« Resposta #3 Online: 16 de Fevereiro de 2006, 22:00:33 »
tenho duvida se as pessoas q. participaram da luta armada se insurgiram contra o Estado ou contra grupos q. se apoderaram do estado. por outro lado o crime se encontra na forma como a maioria das pessoas foram mortas e torturadas. As prisões na mairia das vezes não eram ilegais porque os proprios militares faziam as leis q. eram submetidas ha um congresso previamente depurado pelos mesmos.
provavelmente muitos dos q. morreram não eram pródemocracia, fato q. não justifica suas mortes.
tanto os regimes ditos comunistas ou socialistas como as ditadurascapitalistas doperiodo usarm de meios maquiavelicos para estabelecer sua hegemonia.
tambem é inegavel o atraso  tecnologico e financeiro q. herdamos do periodo militar, de forma q. este periodo não foi outra coisa se não um verdadeiro retrocesso para o pais. professores e pesquisadores foram presos ou deportados, escritores censurados, não poderiamos ter esta conversa se estivessemos em 64.
esta é a posição q. defendo

Rhyan

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Re: livro negro do comunismo e o regime militar por roberto camp
« Resposta #4 Online: 17 de Fevereiro de 2006, 08:11:22 »
E o que vcs acham das alegações que dizem que os EUA ajudaram a Ditadura brasileira?

Offline Leandro

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Re: livro negro do comunismo e o regime militar por roberto camp
« Resposta #5 Online: 17 de Fevereiro de 2006, 19:50:37 »
 acreditoq. ninguem consiga negar a participação do gov. dos EUA em todas as ditaduras da A.L.
este apoio se deu de varias formas, apoio tecnico, financeiro etc.
isto de deve principalmente pela polarização entre EUA e URSS iniciada pós 2ª G.M. a guerra fria tem seu auuge justamente no periodo destas ditaduras.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: livro negro do comunismo e o regime militar por roberto camp
« Resposta #6 Online: 23 de Outubro de 2008, 01:46:44 »
E ainda tem gente que defende regimes como o de Cuba e etc. Fidel no governo dos outros é refresco. Bem, ao menos agora eles estão finalmente podendo ter panelas de pressão, e outras burguesices mais.


Gostaria de saber mais sobre as perspectivas sobre os países que adotaram regimes militares preventivamente em se tornarem mesmo comunistas nos moldes de China e Cuba.

 

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